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Metabolismo dos lipídeos

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Metabolismo dos Lipídeos
	Digestão e absorção lipídica. Principais lipídeos da dieta: triacilglicerol (>90%), ácidos graxos livres, fosfolipídeos, colesterol, vitaminas.
	Os lipídeos são absorvidos na maior parte como quilomícrons pela linfa. Menos de 5% dos lipídeos são excretados pelas fezes. Poucos são digeridos no estômago; são digeridos a monoglicerídeos e ácidos graxos pela lipase produzida pelo pâncreas. A bile auxilia neste processo.
	Nos recém-nascidos, a digestão dos lipídeos ocorre na língua e estômago. O principal local de digestão lipídica no adulto é o duodeno.
Lípase básica ou duodenal = atua em todos os tipos de lipídios = curta, média e longa = atua em todas as classes lipídicas
	Cadeia curta e média: absorvida pela boca e estômago – sistema porta hepático – fígado
	Cadeia longa: intestino delgado – digeridos – participação de sais biliares/bile – emulsificação. Atuação mais eficiente das lipases – quebra dos triacilgliceróis em ácidos graxos e glicerol.
	Dentro das células são resterificados – triacilgliceróis de novo – são incorporados com colesterol e apopoliproteínas = quilomícrons. 
Os quilomícrons movem-se pelo sistema linfático e pela corrente sanguínea para os tecidos periféricos – principalmente pelo muscular e adiposo. A lipase lipoproteica, ativada por apoC-2 nos capilares, converte triacilgliceróis presentes nos quilomícrons em ácidos graxos e glicerol – ácidos graxos entram nas células ou são armazenados no tecido adiposo.
Deficiência da digestão/absorção
Causas: deficiência de bile, insuficiência pancreática, atrofia da mucosa intestinal
Sintomas: hipoglicemia; esteatorreia (comum quando há remoção da vesícula biliar)
Tratamento: diminuir TAG(Longa); aumentar TAG (curta)/TAG(média) – como são absorvidos na boca e estômago, melhora a situação da digestão.
Os lipídeos são menos osmóticos, menor retenção de líquidos e maior retenção energética, por isso nosso corpo estoca lipídeos e não carboidratos em abundância. 
Em casos de oxidação completa:
	1 mol de glicose = 32 moléculas de ATP
	1 mol de ácidos graxos = 108 ATPs
Quando há necessidade energética há mobilização e não apenas estoque. Sinalizadores: glucagon e adrenalina sinalizam para a quebra dos lipídeos. Ligam-se a receptores nos adipócitos, ativa a sinalização via proteína G – AMPc – ativação da proteína quinase – estimula a lipase hormônio sensível que é uma triacilglicerol lipase em ácidos graxos livres e glicerol. 
O glicerol para a gliconeogênese, pois por ser um álcool hidrossolúvel, cai na circulação (sem necessidade de transportador) e segue para o fígado.
O destino dos AG é o tecido muscular, são hidrofóbicos e são transportados pela albumina, e no músculo sofrem beta-oxidação.
Beta-oxidação:
 - Oxidação (FAD)
 - Hidratação
 - Re-oxidação (NAD+)
 - Clivagem
As etapas de repetem n vezes, de acordo com o tamanho da cadeia carbonada do ac graxo.
4C=1; 6C=2; 8C=3.... 16C=7
Ativação dos AG: logo que entram na célula os AGs devem ser ativados com a ligação da coenzima A (derivados da vitamina B5) – a formação de éster com CoA é energeticamente custosa. Só é oxidado se estiver ligado a essa enzima.
Entrada dos AG na mitocôndria (principalmente os longos acima de 14C) – os de cadeia curta e média passam por difusão simples pela membrana, mas estão também ligados a essa coenzima. A carnitina é essencial para transportar pela membrana – troca a CoA pela carnitina pela carnitina-aciltransferase 1, liga-se a um transportador de membrana de mitocôndria e a partir daí consegue entrar para a matriz. A carnitinina será então removida do AG pela carnitina-aciltransferase 2, religa a coenzima A (houve uma troca apenas para entrar, o processo será revertido dentro da mitocôndria). 
OBS: Defeito na carnitina diminui a oxidação dos AG livres, levando a hipoglicemia, hipocetonemia e mioglobinúria. 
Suplementação só é necessária em casos de atividade física intensa, se for normal o corpo não precisa de tanto suplemento.
Produto: acetil CoA + 1 NAD + 1 FAD (FAN)
Os ácidos graxos de cadeia ímpar (maioria é par), encerra a última etapa com 3 carbonos, na forma de propionil CoA, que não entra diretamente no ciclo de Krebs, será então convertido na forma de succinil – CoA, (3 etapas que dependem de 2 coenzimas: biotina e da vitamina B12) que é um intermediário, podendo entrar no ciclo.
Problema na oxidação de AG com número ímpar de carbonos:
 - Acidoses: 
	- Propiônica (deficiência de B12 ou Biotina)
	- Metil-malônica (deficiência de B12)
Consequências: problemas no SNC e SNP – pois os ácidos são permeáveis a barreira hematoencefálica. 
Adrenoleucodistrofia: defici9encia de proteína adrenoleucodistrófica (ALDP), que está associada a oxidação de AG com cadeia muito longa – O REL a partir da alongasse aumenta essas cadeias, acima de 20C. Eles têm uma implicação importante na formação da bainha de mielina e são, portanto, fundamentais. O que excede a necessidade da produção da bainha é oxidado ou estocado, mas esses não entram diretamente na mitocôndria (não passam pelo transportador da carnitina), precisam passar pelos peroxissomos pela atuação das ALDP para que sejam desalongados, para então entrarem na mitocôndria do mesmo jeito. 
Pessoas com defeito nessa ALDP não conseguem degradar os AG de cadeia longa, que serão então armazenados, principalmente onde são necessários, na bainha de mielina. Seu estoque gera um problema autoimune, produzindo anticorpos contra a bainha de mielina, ocorrendo uma desmielinização (filme óleo de Lorenzo).
Síntese de corpos cetônicos: aumentos da sinalização do glucagon, aumentando a ativação das lipases hormônio-sensíveis. Toda vez que há desvio para os lipídeos, há aumento na acetil CoA, culminando na diminuição da glicose celular, com redução do ciclo de Krebs (por feedback -) – corpos cetônicos. Fígado realizou ajuste metabólico com a redução desse ciclo de Krebs, que então condensa na forma de corpos cetônicos (são ácidos) a partir de 3 reações, que forma acetoacetato, acetona, hidroxibutirato – eles são mais fluidos e permeáveis conseguindo sair da mitocôndria, evitando assim que o ciclo pare. Gera então a cetoacidose. 
 - Jejum
 - Dietas cetogênicas
 - Diabetes mellitus
Dietas cetogênicas precisam ser muito bem acompanhadas. Pois podem comprometer o sistema vascular - vasodilatação, diurese osmótica – desequilíbrio hidroeletrolítico – desidratação
 - Consequência: hipotensão e hipotermia
Síntese de ácidos graxos: lipogênese
Acontece quando há excesso de nutrientes metabólicos, excesso de energia alimentar.
A insulina ativa a biossíntese de ácidos graxos, são transportados para os adipócitos e também estimulados pela insulina são esterificados e acumulados na forma de triacilgliceróis.