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Praticas Clinicas - Tallys Velasco

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Trabalho de 
Praticas Clinicas 
Supervisionadas 
 
 
 
 
Profa° Noemi Marchini 
Aluno: Tallys Eduardo Velasco Paixão 
RGM: 2349721-1 
3° A – Bacharelado – Manhã 
 
 
 
 
 
 
 
Fisioterapia 
 
Neste trabalho iremos abordar o tema da funcionalidade humana, buscando expor sua 
definição e objetivo, demonstrando todas as fases de evolução do desenvolvimento. 
Também iremos ver sobre a promoção de saúde, abordando os riscos de perdas 
funcionais, olhando a prevenção primaria, secundaria e terciaria buscando observar a 
relação com a qualidade de vida. 
Funcionalidade, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, 
incapacidade e Saúde (CIF), criado pela OMS, é um termo macro que designa os 
elementos corporais, funções , estrutura, atividades humanas e sua participação social, 
mostrando os aspectos positivos de interação dos indivíduos com a determinada condição 
de saúde e o contexto que ele se encaixa no que se diz a relação aos fatores pessoais e 
ambientais. 
A funcionalidade humana sofre uma influência direta na presença de doenças, em especial 
quando estamos tratando das crônicas, onde ocorre uma mudança provocada pela 
transição epidemiológica, também na presença de fatores contextuais prejudiciais, como 
barreiras ambientais de diversos aspectos, sendo físicas, geográficas, culturais, 
tecnologias e outras. 
A funcionalidade na infância, é um marco para o início da vida do humano, é nela onde 
temos uma ligação extremamente forte com a autonomia, procurando estimular a criança 
a desenvolver essa capacidade, estimulando seu potencial e interesses, evitando que a 
mesma tenha constantemente em sua visão, as limitações que podem ocorrer, tirando dela 
o foco das progressões que irá vir. 
Quando vamos relatar sobre a funcionalidade na fase adulta, temos um indivíduo que, se 
não possuir nenhuma patologia, terá sua funcionalidade máxima alcançada, onde sua 
dependência de outras pessoas é mínima, podendo ele ser auxiliador de pessoas menores 
que ainda não tenham conseguido sua individualidade total. 
O declínio da funcionalidade ocorre quando começamos uma transição da fase adulta para 
a fase idosa, a média de idade relacionada a esse declínio é em torno de 40 a 65 anos, 
nesta fase a saúde a condição atual de saúde do indivíduo irá definir como esse declínio 
ocorrera. Já após essa idade, ele se torna uma pessoa menos independente e autônomo, 
devido aos declínios que ocorreram pela idade, se tornando cada vez menos funcional. 
Quando falamos em promoção de saúde, segundo a carta de Ottawa (1986), é permitir 
que a comunidade seja capacitada para atuar na melhoria da qualidade de vida e saúde, 
participando desses processos que são direcionados em fatores físicos, sociais, políticos, 
econômicos e culturais, visando que a responsabilidade da promoção de saúde não está 
exclusivamente direcionada ao setor de saúde, e vai na direção de um estilo de vida 
saudável, querendo atingir um bem estar mundial. 
Essa promoção de saúde está subdividida em três níveis, sendo eles a prevenção primaria, 
secundaria e terciaria. Na prevenção primaria, será onde o indivíduo se encontra em boas 
condições, assim podemos trabalhar para promovermos a saúde e prevenir futuras perdas. 
Em segundo nível (secundaria), iremos trabalhar com um indivíduo já acometido por 
alguma patologia, onde o mesmo sofreu com essa doença, fazendo com que ele tenha 
perdas de funcionalidade, nesta fase iremos trabalhar para que reduza essas perdas e 
previna de novas que poderão vir. Na fase terciaria, é onde o indivíduo já se encontra 
debilitado por motivo da patologia, trabalhando com a funcionalidade máxima que ele 
possui, procurando uma redução nos riscos de morbidades que a doença irá manifestar. 
Ao entrarmos no assunto da qualidade de vida, sabemos que ela é ligada diretamente aos 
aspectos gerais do indivíduo, sendo biopsicossociais e econômicos. Ao atingirmos a fase 
idosa, começamos um declínio na qualidade de vida por apresentação de patologias que, 
apesar de atrapalhar efetivamente a qualidade de vida, pode não apresentar declínio na 
funcionalidade, doenças como pressão alta, diabetes, entre outras, possuem uma etiologia 
crônica, mas que não irá afetar a funcionalidade, permitindo que o indivíduo seja 
independente. 
Entretanto, quando falamos de funcionalidade e qualidade de vida, são proporcionalmente 
ligadas, uma pessoa com pouca funcionalidade consequentemente irá ter uma qualidade 
de vida afetada, tanto em questões físicas e econômicas, quanto a questões psicológicas. 
 
REFERÊNCIAS 
CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde: Classificação 
Detalhada com definições Todas as categorias com as suas definições, inclusões e 
exclusões. Genebra: Oms; 2003. 
Aciole GG, Batista LH. Saude em debate: Promoção da saúde e prevenção de 
incapacidades funcionais dos idosos na estratégia de saúde da família: a contribuição 
da fisioterapia. 37. ed. Rio de Janeiro: Revista do Centro de Saude Brasileiro de Estudos 
de Saude; 2012. 10 p. 
Moraes ENd. ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA: Processo de 
envelhecimento e bases da avaliação multidimensional do idoso. Rio de Janeiro: 
Fundação Oswaldo Cruz; 2009. 
Buss PM. O conceito de promoção da saúde e os determinantes sociais [internet]. Rio de 
Janeiro; 2010. [Acesso em: 10 nov. 2020]. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/o-
conceito-de-promo%C3%A7%C3%A3o-da-sa%C3%BAde-e-os-determinantes-sociais

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