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ANATOMIA CLÍNICA E FUNCIONAL DO TÓRAX CIRURGIA TORÁCICA Anatomia Clínica e Funcional do Tórax Definição de tórax O tórax corresponde a região superior do tronco entre o pescoço e o abdome Ele apresenta um esqueleto ósseo cartilagíneo articulado responsável pela proteção dos órgãos vitais, como o pulmão e coração Cirurgia Torácica Tórax É uma das regiões mais dinâmicas do corpo humano e abriga : coração Traquéia Pulmões esôfago grandes vasos a parede torácica diafragma e todas essas estruturas estão em permanente movimento Cirurgia Torácica Caixa Torácica 12 PARES DE COSTELAS E SUAS CARTILAGENS COSTAIS 12 VÉRTEBRAS TORÁCICAS Definição: Caixa torácica ou cavidade torácica é o espaço totalmente comprendido pela curvatura das costelas entre o osso esterno e a coluna vertebral. Constituindo-se num esqueleto osteocartilagíneo. No seu interior encontram-se os pulmões e o coração. É onde ocorre a chamada pequena circulação. Uma série de músculos, como o diafragma delimitando o tórax e o abdome, nas costas e no abdome e no tórax e o abdome, auxiliam na expansão e na contração da caixa torácica. Contribuem assim para o fenômeno da respiração. Cirurgia Torácica Caixa Torácica A articulação de todas essas peças anatômicas constitui a caixa torácica esqueleto ósseo cartilagíneo e s t e r n o 12 vértebras torácicas Cirurgia Torácica Caixa Torácica ALÉM DE PROTEGER O CORAÇÃO E OS PULMÕES ELA DÁ FIXAÇÃO AOS MÚSCULOS : DO PESCOÇO DO TÓRAX DO ABDOME DO DORSO DOS MEMBROS SUPERIORES Cirurgia Torácica FRATURAS NA CAIXA TORÁCICA Vítimas de colisão automobilística Cirurgia Torácica Fratura de múltiplas costelas Cirurgia Torácica Fraturas da caixa torácica por metástases Cirurgia Torácica Parede torácica Parede Torácica Pele Fáscia Músculos associada Caixa torácica Proteger os conteúdos da cavidade torácica Proporcionar a função mecânica da respiração ESQUELETO ósseo cartilagíneo A parede torácica forma a caixa torácica e os músculos que es- tendem entre seus elementos bem como a pele, o tecido ce- lular subcutâneo, músculos e fascia que cobrem a superfície antero – lateral e protegem os órgãos internos Cirurgia Torácica Parede Torácica Uma parede é um elemento arquitetônico cuja função é a divisão ou vedação dos espaços. A parede torácica portanto protege os elementos anatômicos contidos no seu interior e tem importante função na ventilção pulmonar expandindo-se na inspiração ou retraindo-se na expiração sendo importantíssima sua integridade na manutenção da vida Cirurgia Torácica Fáscia da Parede Torácica É uma lâmina composta de tecido subcutâneo irregular frouxo imediatamente abaixo da pele Os diversos músculos do membro superior fixam-se nas costelas como : Músculos Peitoral maior e menor – cobrem a parede torácica Músculo subclávio Músculo serrátil anterior – gira a escápula Músculos escalenos passam do pescoço para a 1ª e 2ª costelas Auxiliam nos movimentos da respiração Cirurgia Torácica Músculos da Parede Torácica MÚSCULOS QUE AUXILIAM O MÚSCULO DIAFRAGMA NA RESPIRAÇÃO Músculos levantadores das costelas Músculos intercostais externos Músculos intercostais internos Músculos intercostais íntimos Músculos subcostais e transverso do tórax Músculos da inspiração Cirurgia Torácica Músculos da Parede Torácica Auxiliam nos movimentos da respiração fixam os membros superiores e juntamente com a caixa torácica resistem as pressões negativas da mecânica ventilatória Os músculos serátil posterior e demais músculos posteriores protegem os órgãos da cavidade torácica interiormente na face posterior. Cirurgia Torácica Nervos da Parede Torácica Possui doze pares de nervos espinais torácicos Dividem-se em ramos ventrais e dorsais Ramos ventrais T1 à T11 formam os nervos intercostais 12 pares Cirurgia Torácica Toracocentese através da parede Torácica Toracocentese é a inserção de uma agulha hipodérmica através dos planos anatômicos da parede torácica objetivando-se remover fluidos ou ar. Cuidado com os nervos intercostais Cirurgia Torácica Nervos Espinais da Parede Torácica A infecção virótica dos gânglios espinais causando uma lesão de pele clássica dermatomicamente provocando uma condição dolorosa. É uma doença virótica dos gânglios espinais HERPES ZOSTER Importância do conhecimento dos nervos intercostais Cirurgia Torácica Bloqueio do Nervo Intercostal Realiza-se mediante a anestesia local de um espaço intercostal. Injeta-se um agente anestésico local em torno dos nervos intercostais entre a linha paravertebral A perda completa de sensação dolorosa não ocorre a menos que dois ou mais nervos intercostais sejam anestesiados O termo “bloqueio” indica que as terminações nervosas na pele e a transmissão de impulsos através de nervos sensitivos que conduzem a informação sobre dor são interrompidas Cirurgia Torácica DOR TORÁCICA “Mais conhecida no uso popular como dor no peito, ela é o desconforto ou a dor que uma pessoa sente na parte frontal do corpo, geralmente abaixo do pescoço, e acima do abdômen superior. A dor no peito pode atingir diferentes intensidades, e migrar para outras partes do corpo, como as costas, o pescoço, e ambos os braços. Pode traduzir não só sintomatologia dos órgãos intratorácicos, mas como também dos órgãos intra-abdominais” Dai sua significativa importância. Cirurgia Torácica Sintoma Clínico Importante ¨Dor Torácica¨ IAM Ao avaliar-se um doente com dor torácica é fundamental discriminar-se entre condições graves e não graves Variando de insignificante a muito grave como no infarto agudo do miocárdio ocasionada pela isquemia do músculo cardíaco Cirurgia Torácica Fraturas como causa de dor torácica Costelas Manúbrio Uma costela fraturada pode causar dano significativo Cirurgia Torácica FRATURA DO ESTERNO Radiografia de perfil evidenciando a fratura TC de tórax de perfil Cirurgia Torácica Anatomia de Superfície da Parede Torácica DIVERSAS LINHAS IMAGINÁRIAS FACILITAM AS DESCRIÇÕES ANATÔMICAS, A IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DO TÓRAX E A LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA COMO EXEMPLO TEM-SE UM FERIMENTO POR ARMA DE FOGO Cirurgia Torácica Linhas Superficiais Cirurgia Torácica Artérias da Parede Torácica O suprimento sanguíneo deriva da parte torácica da aorta, artéria intercostal posterior e subcostal,artéria subclávia, artéria axilar Cada espaço intercostal é suprido por três artérias uma posterior e um par intercostais Cirurgia Torácica VEIAS DA PAREDE TORÁCICA Veia intercostais e veias subcostais, veias intercostais posteriores Sistema veia ázigos – conduz sangue para a veia cava superior Veias torácicas internas Veia cava inferior Cirurgia Torácica Diafragma Inervado pelo nervo frênico LIMITE INFERIOR DO TÓRAXDO TÓRAX Cirurgia Torácica Nervo frênico Esquerdo passa desce entre as artérias subclávia esquerda e carótida comum esquerda. Ele cruza a face esquerda do Arco da aorta anterior ao nervo Vago Esquerdo e passa sobre a veia intercostal esquerda Desce então anterior a raiz do pulmão esquerdo e corre ao Longo do pericárdio, superficial ao átrio e Ventrículo esquerdo do coração, onde perfura o diafragma a esquerda do pericárdio Direto passsa ao longo do lado direito da veia braquicefálica direita veia cava superior e do pericárdio sobre o átrio direito. Ele também passa anterior a raiz do pulmão direito e passa ao lado direito da veia cava inferior até o diafragma que ele perfura próximo ao forame da veia cava inferior Cirurgia Torácica Nervo Frênico O nervo frênico passa entre o pulmão e o coração para alcançar o diafragma. É importante para a respiração Existem dois : um direito um esquerdo Estes nervos fornecem a única fonte motora do diafragma No tórax cada nervo provê : a pleura mediastinal e o pericárdio. Cirurgia Torácica Diafragma Vista superior do diafragma Área nua do pericárdio Veia cava infeerior Saco pericárdico Centro tendíneoNervo frênico Recesso costodiafragmático Aorta torácica esôfago Pleura costal É O MÚSCULO MAIS IMPORTANTE DA RESPIRAÇÃO Cirurgia Torácica PARALISIA DO DIAFRAGMA A PARALISIA DE METADE DO DIAFRAGMA (HEMIDIAFRAGMA) A PARTIR DO SEU SUPRIMENTO MOTOR A PARTIR DO NERVO FRÊNICO NÃO AFETA A OUTRA METADE DIANTE DE CADA CÚPULA POSSUIR UM SUPRIMENTO NERVOSO SEPARADO. Um nervo frênico direito e um esquerdo. Hemiiafragma paralítico Frênico esquerdo hemidiafragma esquerdo Frênico esquerdo Cirurgia Torácica PARALISIA DO HEMIDIAFRAGMA A CÚPULA PARALIZADA É EMPURRADA SUPERIORMENTE RX de Tórax em AP Cirurgia Torácica Diafragma Sua paralisia completa compromete a respiração tendo-se que intubar o doente Obrigando-o a respirar mecanicamente por aparelho diafragma Uso de ventilação mecânica Cirurgia Torácica Cavidades e Vísceras Torácicas A cavidade torácica possui três divisões ou compartimentos : DOIS COMPARTIMENTOS LATERAIS – AS CAVIDADES PULMONARES UM COMPARTIMENTO CENTRAL - MEDIASTINO Cirurgia Torácica Pleura e Pulmões É importante lembrar que é uma única membrana que reveste o parênquima pulmonar e a parede interna das cavidades pulmonares onde se encontram os pulmões Cirurgia Torácica Cavidade Pleural O desenho de inserção mostrando a mão fechada Invaginando um balão pouco inflado evidencia a relação do pulmão com a pleura. Considere a mão como o pulmão e as duas paredes do saco como a Pleura com as camadas parietal e visceral. A cavidade do saco pleural é comparável ao cavidade do balão quando um pulmão está inflado. As camadas parietal e visceral da pleura estão separadas por um espaço seroso potencial e lubrificado cavidade pleura Cavidade pleural Desenho de inserção Cirurgia Torácica Pleura Visceral Reveste intimamente o pulmão e é aderente a todas as suas faces Ela proporciona ao pulmão uma superfície escorregadia e lisa, permitindo que ele se mova livremente sobre a pleura parietal Parênquima pulmonar representado esquemáticamente Espaço pleural Pleura parietal Cirurgia Torácica Entrada de Ar no Espaço Virtual Pleural RX de Tórax AP Hemitórax direito mais radiotransparente Evidenciando um pneumotórax Cirurgia Torácica Pulmões Orgãos vitais da respiração oxigenando o sangue ao colocar o ar inspirado em relação intima com o sangue venoso nos capilares pulmonares Cirurgia Torácica Hilo do Pulmão É a área da face medial de cada pulmão brônquio principais vasos pulmonares vasos bronquiais vasos linfáticos e nervos direitoesquerdo Cirurgia Torácica Lobos Pulmonares Cada pulmão possui três faces Face costal Mediastinal Diafragmática Cirurgia Torácica Traquéia e Brônquios São suportados por anéis de cartilagem hialina em forma de C Cirurgia Torácica Aspiração de Corpos Estranhos Cirurgia Torácica Broncoscopia Quando os brônquios são examinados com o fibrobroncoscópio Observa-se uma quilha entre os orifícios dos brônquios Cirurgia Torácica CARINA É um uma projeção cartilagínea do último anel da traquéia Situa-se no plano sagital É nesse local que os linfonodos traqueobronquiais costumam estar aumentados a partir do carcinoma broncogênico Cirurgia Torácica Linfonodos Pulmonares Plexos linfáticos pulmonares comunicam-se livremente Plexo linfático (subpleural) superficial Plexo linfático profundo Linfonodos Pulmonares Linfonodos broncopulmonares Linfonodos traqueobronquiais Troncos linfáticos broncomediastinais Ducto linfático direto Ducto linfático torácico Cirurgia Torácica Estadiamento Pulmonar Câncer de pulmão Linfonodos são importantes para o estadiamento pulmonar no Cirurgia Torácica Segmentos Pulmonares Cirurgia Torácica Segmentos Pulmonares Cirurgia Torácica Segmentos Pulmonares Cirurgia Torácica Ressecção dos Pulmões O conhecimento da anatomia dos segmentos broncopulmonares é essencial para a interpretação precisas de radiografias e outras imagens de diagnóstico das foenças dos pulmões Cirurgia Torácica Rx de Tórax AP Pulmão direito Pulmão esquerdo Segmentos pulmonares e Lobos pulmonares Cirurgia Torácica Rx de Tórax Perfil Hilo doPulmão Direito Hilo do Pulmão Esquerdo Segmentos pulmonares Cirurgia Torácica Câncer do Pulmão O conhecimento desses Segmentos também é essencial para ressecção cirúrgica dos segmentos doentes Ressonância Nuclear Magnética Cirurgia Torácica Tromboembolismo Pulmonar A obstrução de uma artéria pulmonar por um trombo (coágulo sanguíneo) é uma causa comum de morbidez (enfermidade) e mortalidade Cirurgia Torácica Mediastino Ocupado pela massa de tecido entre as duas cavidades pulmonares O Septo que separa as pleuras entre si e da coluna vertebral É o compartimento central da cavidade torácica formando-se um septo O septo formado é : Cirurgia Torácica Divisões do Mediastino Plano Sagital Cirurgia Torácica Divisões do Mediastino É o compartimento central da cavidade torácica Mediastino superior – T4 e T5 Mediastino inferior - diafragma Mediastido médio – coração e grandes vasos Mediastino anterior Mediastino posterior Cirurgia Torácica Mediastinoscopia Usando o mediastinoscópio os cirurgiões podem ver muito do mediastino e conduzir procedimentos cirúrgicos menores. Biópsias de linfonodos mediastinais Cirurgia Torácica Dilatação do Mediastino Radiologistas e outros profissionais observam alargamento do mediastino Qualquer estrutura localizada no mediastino Contribui para dilatação patológica Ruptura de aorta Colisão automobilística Cirurgia Torácica Tumor de Mediastino Cirurgia Torácica Mediastino Médio Contém as raízes dos grandes vasos e o pericárdio, parte ascendente da aorta, do tronco pulmonar, e da veia cava superior Cirurgia Torácica Pericárdio O mediastino médio contém o pericárdio . O pericárdio é uma lâmina fibroserosa de parede dupla que contém o coração envolvendo-o e as raízes dos seus grandes vasos fibroso serosoepicárdio Cirurgia Torácica Pericárdio Face Face interna do pericárdio fibroso é revestida de uma membrana serosa brilhante Lâmina parietal do pericárdio seroso Lâmina visceral serosa dos grandes vasos Cavidade do pericárdio Cirurgia Torácica AORTA DEIXA O CORAÇÃO E OS GRANDES VASOS E UM DEDO PODE SER INSERIDOS NO SEIO TRANSVERSO DO PERICÁRDIO POSTERIOR A AORTA E A PULMONAR Cirurgia Torácica Atrios e ventrículos Direito e Esquerdo O coração ligeiramente maior que um punho cerrado é uma bomba muscular dupla e auto- reguladora trabalhando harmo- niosamente para impelir o sangue a todas as partes do corpo Ciclo cardíaco bombeamento simultâneo das duas câmaras cardíacas átrioventriculares Cirurgia Torácica Três Faces do Coração Cirurgia Torácica Paredes Coração Endocárdio – lâmina interna fina Miocárdio – lâmina média espessa do músculo cardíaco Epicárdio- lâmina externa fina que é a lâmina serosa visceral do pericárdio Cirurgia Torácica Esqueleto Fibroso do Coração Trígono fibroso Vista posterior Cirurgia Torácica Dor Referida Cardíaca O coração é insensível ao toque, corte, frio, calor. Isquemia e produtos metabólicos estimulam terminações nervosas da dor no miocárdio Cirurgia Torácica Dor da Angina É comumente sentida irradiando- se das regiões subesternal e peitoral esquerda para o ombro esquerdo e a face medial do membro superior esquerdo O segundo e o terceiro nervos intercostais unem-se ao cutâneo medial do braço exteriorizando a dor referida Cirurgia Torácica Mediastino Superior Perfil Anterior Cirurgia Torácica Mediastino Superior O mediastino superior está acima do plano transverso do tórax passando através do esterno e da junção das vértebras T4 e T5. De anterior a posterior os conteúdos principais do mediastino superior são: Cirurgia Torácica Mediastino Superior Cirurgia Torácica Linfoma de Mediastino Rx de Tórax AP O tipo esclerosantenodular é o tipo mais comum de linfoma de Hodgkin observado no mediastino, ocorrendo em 55% a 75% das vezes. Cirurgia Torácica Timo Os lobos achatados, em forma de frasco, são uma característica proeminente de mediastino superior Durante a infância e meninice e em recém-nascidos o timo também pode estender-se através da abertura superior do tórax até o pescoço e comprimir a traquéia. Cirurgia Torácica Mediastino Superior Estruturas Timo Grandes vasos relacionados ao coração e pericárdio veia braquiocefálica veia cava superior arco da aorta e raízes dos seus principais ramos tronco braquiocefálico artéria carótida comum esquerda artéria subclávia esquerda Cirurgia Torácica Mediastino Superior Estruturas Nervo vago e frênico Plexo cardíaco de nervos Nervo laríngeo e recorrente esquerdo Traquéia Esôfago Ducto Torácico Músculos prevertebrais Cirurgia Torácica Nervo Vago Direito corre póstero- inferiormente através do mediastino superior do lado direito da traquéia Ele passa atrás da veia braquiocefáliaca, veia cava superior, e raiz do pulmão direito Cirurgia Torácica Nervo Vago Esquerdo Desce o pescoço posterior a artéria carótida comum esquerda, e entra no mediastino entre a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda Quando alcança o lado esquerdo do arco da aorta ele desvia-se do nervo frênico Cirurgia Torácica Esôfago O esôfago desce no mediastino posterior a partir do mediastino superior, passando posterior e à direita do arco da aorta e posterior ao pericárdio e ao átrio esquerdo. Passa através do hiato esofágico situado no diafragma a nível da vértebra T10 Possui três impressões ou “constrições “ a saber: ARCO DA AORTA BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO DIAFRAGMA SÃO OBSERVADAS EM RADIOGRAFIAS CONTRASTADAS POR BÁRIO Cirurgia Torácica CONSTRIÇÕES DO ESÔFAGO Cirurgia Torácica Aorta Torácica A parte torácica descendente continua- se do arco da aorta ao nível da vértebra T4 e desce o mediastino posterior nos lados esquerdos das vertebras T5 até a vértebra T12. Corte Sagital Entra através do diafragma no abdome Cirurgia Torácica Ducto Torácico É o maior canal linfático do corpo. Conduz a maior parte do proveniente dos membros inferiores, das cavidades pélvica e abdominal, e do lado esquerdo do tórax e da cabeça e do membro superior A região em azul é drenada pelo Ducto torácico Cirurgia Torácica Mediastino Anterior É a menor subdivisão do mediastino e está situado entre 0 corpo do esterno e os músculos transversos do tórax anteriormente e posteriormente o pericárdio. Ele é contínuo com o mediastino superior no ângulo do esterno e limitado inferiormente pelo diafragma. Se constitui de tecido conectivo frouxo que são o ligamento esternopericárdio, gordura, vasos linfáticos, uns poucos linfonodos e nos recém nacidos pode conter a parte inferior do timo. Cirurgia Torácica IMAGENS MÉDICAS DO TÓRAX RADIOGRAFIAS TOMOGRAFIAS FLUOROSCOPIAS BRONCOGRAFIA CATETERIZAÇÃO CARDÍACA ANGIOGRAFIA CORONÁRIA ECOCARDIOGRAFIA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA Cirurgia Torácica RX DE TÓRAX E-ESQUELETO OSTEOCARTILAGINOSO A-TRAQUÉIA E OS BRÔNQUIOS B-PARÊNQUIMA PULMONAR C-CORAÇÃO D-DIAFRAGMA Cirurgia Torácica Rx de Tórax – AP Radiologia Pulmonar RX Tórax AP Radiologia Pulmonar Cirurgia Torácica Cenário Jovem do sexo masculino é trazido pelo “samu” ao PS-HUSM. Apresentando-se com ferimento por arma branca penetrante no 3º espaço intercostal, imediatamente lateral ao esterno. O médico socorrista na avaliação clínica inicial detectou que as veias da face e do pescoço estavam engurgitadas ENGURGITAMENTO JUGULAR QUE ESTRUTURAS VITAIS PROVAVELMENTE FORAM LESIONADAS? QUE PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA PROVAVELMENTE PODERIAM SER REALIZADOS ANTES QUE ELE FOSSE LEVADO A CIRURGIA? Engurgitamento jugular Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS A faca poderia ter perfurado o saco pericárdico e o ventrículo direito do coração. Ferimentos a faca que perfurem o coração fazem com que o sangue extravase para dentro da cavidade pericárdica. Isto produz hemopericárdio e um tamponamento cardíaco. A proporção que o sangue vai se acumulando no saco pericárdico, a capacidade do coração expandir-se, na diástole, e encher-se de sangue após cada contração na sístole, torna-se muito comprometida. Dessa maneira a circulação é prejudicada. As veias da face tornam-se ingurgitadas e dilatadas por causa da compressão, e do acúmulo de sangue na veia cava superior, que por sua vez, impede o retorno do sangue proveniente da cabeça e do pesecoço. PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS A pericardiocentese para remover o sangue da cavidade pericárdica e aliviar o tamponamento cardíaco, permitindo ao coração expandir-se mais completamente para receber sangue e aliviar o sangue contido na cavidade pericárdica Punção da junção xifocondralnum ângulo de 45º graus em relação a pele para aspirar sangue Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS 01-Um tabagista pesado (duas carteiras de cigarro por dia) consultou seu médico queixando-se de alteração da voz, e perda de peso excessiva, além de tose persistente e escarro manchado de sangue.A Broncoscopia, a radiografia do tórax foram solicitadas. A broncoscopia evidenciou uma carina da traquéia deformada e o resultado de uma biópsia subsequente após as radiografias de tórax revelaram um carcinoma broncogênico no lobo superior do pulmão esquerdo. Diante do exposto acima, tendo em vista os sinais e sintomas, onde as células cancerígenas do tumor sofreram metástases? Quais os linfonodos superficiais também provavelmente poderiam estar aumentados de tamanho epalpáveis? Qual podeira ser a causa de alteração da voz? O que causou a deformação da carina da traquéia? Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS O aumento dos linfonodos broncomediastinais pode exercer pressão no nervo laríngeo recorrente esquerdo. Nesse caso a compressão do nervo originou a paralisia da prega vocal esquerda, resultando numa anormalidade detectada pela alteração da voz. Nervo recorrente Esquerdo afetado Fechamento normal Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS O carcinoma broncogênico Ca- câncer que se origina na túnica mucosa dos brônquios provavelmente espalhou suas metástases para Os linfonodos brocomediastinais esquerdos. Os linfonodos supraclaviculares normalmente estão aumentados também, tornandodo-se palpáveis quando existe carcinoma de um brônquio. Por conta disso esses linfonodos são chamados de linfonodos sentinelas Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS A deformação da carina na traquéia observada durante a broncoscopia foi acausada pelo aumento dos linfonodos traqueobronquiais situados no ângulo entre os brônquios principais. Diferentes imagens da carina traqueal Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS Um homem sofreu ferimento por arma branca na região cervical Inferior. O orifício media aproximadamente 2,5 cm acima do terço distal da clavícula. Ferimento a faca Imediatamente após ter sido controlado o sangramento por compressão direta a vítima passou a sentir falta de ar , necessitando De oxigênio suplementar. Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS O exame físico revelou : Mudança dos batimentos cardíacos apical do coração no lado esquerdo do tórax. Diminuição do fluxo aéreo ins e expiratório. Quais as estruturas lesadas ? Que estruturas poderiam alterar os sons dos batimentos cardíacos no lado esquerdo do tórax? Que procedimento deve ser realizado para corrigir o problema? Que estruturas ficam vulneráveis diante desse procedimento? Cirurgia Torácica PROBLEMAS ANATOMO CLÍNICOS Estruturas lesadas provavelmente artéria e veia subclávias e o ápice pleural e pulmonar. A lesão dos vasos e do pulmão provocará um acúmulo de ar e sangue no espaço pleural. (HEMOPNEUMOTÓRAX) Essa condição pode resultar no colapso parcial ou total do pulmão (ATELECTASIA) Esse acúmulo de ar e sangue significante forçarao mediastino mole a desviar-se para a esquerda. (DESVIO DE MEDIASTINO) Uma toracocentese de alívio seguida de introdução de um dreno de tórax (TUBO ) provavelmente será realizada para remover o sangue e o ar da cavidade pleural, permitindo a reinsuflação do pulmão. ATENÇÃO ESPECIAL DEVE SER DADA AS ESTRUTURAS ANATÔMICAS : NERVO, ARTÉRIA E VEIA INTERCOSTAIS. Inadvertidamente podem serem lesados no momento da toracocentese ou da drenagem torácica Cirurgia Torácica Resumo O tórax é uma caixa osteocartilagínea recoberta por pele, fáscias e músculos. Possui uma extremidade superior e outra inferior delimitada pelo músculo diafragma separando-o do abdômen. No seu interior estão estruturas vitais como o coração e o pulmão além dos grandes vasos. O mediastino que abriga o coração e grandes vasos, acomoda a traquéia, bronquios fonte esquerdo e direitos, esôfago, timo, e o arco aórtico. Os nervos frênicos direito e esquerdo que inervam o diafragma no hemitórax direito, e no hemitórax esquerdo respectivamente. O Diafragma é fundamental nos movimentos ins e expiratórios. Os traumatismos torácicos são responsáveis por mortes imediatas, que se fossem diagnósticados e tratados de imediato por uma toracocentese ou uma pericardiocentese, poderiam ser evitadas. Cirurgia Torácica Cirurgia Torácica
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