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DANILO CEZÁRIO BORGES JOGOS EDUCATIVOS DE MATEMÁTICA Orientador: Msc. Mário Sergio Taranto Brasília – DF 2019 1 INTRODUÇÃO A dificuldade em aprender Matemática é um fato real e acomete a maioria dos alunos. Não e raro ouvir comentários de alunos dizendo: não gosto de Matemática, não sei para que estudar matemática, ou seja: a maioria dos alunos não se interessa e nem gosta da disciplina e, chegam a idade adulta sem saber ou se achando incapaz de aprender a”tal” matemática. Há vários estudos que associam a dificuldade de aprender esta disciplina a falta de recursos didáticos adequados e que despertem o interesse do aluno. Marcos Noe, graduado em Matemática, da Equipe Brasil Escola no artigo Aprendizagem Escolar e Matemática ressalta a necessidade de introduzir o aluno no estudo da matemática com atividades extras envolvendo dinâmicas com o objetivo de despertar o interesse destes desde a sua iniciação a disciplina. Matéria Aprendizagem Escolar e Matemática. É devido a esse fato que este trabalho aborda a importância do lúdico e jogos no processo da aprendizagem da matemática, tendo por objetivo demonstrar que o ato de introduzir jogos e relaciona-los ao conteúdo matemático a ser estudado facilita a compreensão e/ou aprendizado do mesmo. Trabalhar em educação requer constante renovação e uma busca constante por novas formas de ensinar e aprender. É Nesta perspectiva que se dá a importância de estar trabalhando o lúdico na escola. Através desse tema pretendo mostrar que jogos e brincadeiras apresentam recurso didático de grande aplicação no processo de ensino-aprendizagem. Pois jogos e brincadeiras são formas pelas quais crianças e adolescente se desenvolve, e realizam atividades em que podem experimentar descobrir, conhecer e criar de forma prazerosa. Para isso é necessário que a matemática seja prazerosa. 1.1 AS BRINCADEIRAS PARA ESTIMULAR O APRENDIZADO Em um tempo não muito distante, a infância e adolescência eram vistas com indiferença e entendidas como um curto período de vida das pessoas, que logo seria superada e sem necessidade de preocupação quanto a métodos e atividades diferentes para que ela tivesse um bom desempenho da aprendizagem. Hoje a criança e adolescentes passam a ser concebidas como pessoas diferentes do adulto, com necessidades e interesses diferentes e particulares que precisam ser trabalhados de forma, também, diferente e particular. Esta nova maneira de ver a criança modificou a forma de o mundo integra-la na sociedade, como também o papel que estas crianças iriam desempenhar. Muitos estudos e pesquisas bem como teorias foram feitos e desenvolvidos sobre como se processa a aprendizagem. Como desde pequenas podem ser estimuladas e ensinadas e são aplicadas nas escolas. Tudo isso despertou a importância de alguns cuidados especiais, Diante disso a Educação necessita de um espaço e de um tempo pedagógico, como também uma função educativa desenvolvida e organizada, que exija ação do profissional especificamente preparado contemplando concepções sobre criança e adolescente, educar, cuidar e aprendizagem. O cuidar de uma criança ou adolescente, significa compreendê-los como parte integrante do processo educacional, ajudando-os a se desenvolverem como seres humanos. Este cuidar implica em comportamento respeitando suas capacidades e necessidades, pois disso depende o desenvolvimento integral da criança e do adolescente como seres biológicos, intelectuais, afetivos e sociais. Cuidar de uma criança ou adolescente, é acima de tudo, entende-los como seres que estão em contínuo crescimento e desenvolvimento respeitando suas singularidades e necessidades. Isto implica em interessar-se pelo que eles sentem, pensam e sabem sobre si e o mundo que os cercam sendo que as ampliações deste conhecimento de suas habilidades aos poucos os tornarão mais independentes. Nesta perspectiva do processo educativo a afetividade ganha destaque, pois se acredita que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar as pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado tradicional e mecanicamente. Hoje se faz necessário trabalhar a afetividade na sala de aula, pois a interação afetiva ajuda a compreender e modificar as pessoas. A afetividade é estimulada por meio da vivência, a qual o educador estabelece um vínculo de afeto com o educando. A criança e adolescente necessitam de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira, eficaz de se chegar perto do sujeito e a ludicidade em parceria um caminho estimulador e enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo de aprender. Brincando, aprenderá o futuro construtor, a medir e a usar a trena; o guerreiro, a cavalgar e a fazer qualquer outro exercício, devendo o educador esforçar- se por dirigir os prazeres e os gostos das crianças na direção que lhes permita alcançar a meta a que se destinarem (PLATÃOapud SILVEIRA, 1998, p.41). Desde a antiguidade já se valorizava o lúdico na educação. Um exemplo disso é a Educação Greco-romana que já trabalhava com a ideia da educação associada ao estudo do prazer com base nas projeções de Aristóteles e Platão. Nesse período, determinou-se a importância da educação sensorial, o uso do jogo didático nas mais diferentes áreas do ensino. A brincadeira era considerada como recreação e a imagem social da infância não permitia a aceitação de um comportamento infantil espontâneo que pudesse significar algum valor. Comênio (1952-1671), na sua Obra Didática Magna, salientou as palavras de Lutero sobre a educação nas escolas: Que sejam instruídos com o método muito fácil, não só para que não se afastem dos estudos, mas até para que eles sejam atraídos como para verdadeiros deleites, para que as crianças experimentem nos estudos um prazer não menor que quando passam dias inteiros a brincar com pedrinhas, bolas, e corridas (COMÊNIO, 1957, p.156). 1.2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E possível facilitar o processo de aprendizagem da matemática através de jogos e atividades lúdicas em geral? Partindo da observação da dificuldade da aprendizagem da disciplina de matemática pela maioria das crianças e adolescentes e, levando em conta a quantidade de recursos disponíveis que se tem hoje em relação aos métodos de ensino utilizados nas escolas, a presente pesquisa apresenta vários jogos e atividades lúdicas bem como pesquisas e estatísticas com objetivo de responder ao problema da pesquisa 2 JUSTIFICATIVA JOGOS EDUCATIVOS DE MATEMÁTICA Como utilizar jogos no processo de aprendizagem da Matemática A utilização de jogos educativos no processo de aprendizagem da matemática é importante porque influencia diretamente na forma do aluno ver a disciplina em si; aproxima e desmistifica o que muitos deles afastam por não entenderem e assim não gostarem da mesma. Atualmente grande parte das crianças e adolescentes é diretamente envolvida por e com jogos, e o aprendizado também necessita seguir o mesmo caminho para não cair na mesmice e desestimular o processo do mesmo. A utilização de jogos ajuda o aluno a desmontar o bloqueio que é instalado em relação à disciplina matemática, alem de ter como pontos positivos captar e reter a atenção do aluno na aula bem como facilitar a abertura por parte dele para adquirir o aprendizado. Desta forma faz se necessário a utilização deste recurso no ensino da matemática. 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL → Demonstrar a importância da utilização de jogos como recurso didático na aprendizagem da matemática 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS → Descrever a relevância da atividade lúdica para a aprendizagem; → Mostrar as atividades lúdicas como um meio estimulador para os alunos e estabelecer a compreensão da matemática por meio do mesmo; → Analisar quaisjogos poderiam se encaixar melhor a cada conteúdo a ser aprendido; → Relacionar brincadeiras ao conteúdo a ser exposto → Valorizar a matemática com a diversão e interação social por meio do jogo. 4 METODOLOGIA Este trabalho será desenvolvido através de fontes primárias, secundárias e terciárias a partir de pesquisas bibliográfica baseando nos seguintes autores: Aranão ; de literaturas e sites que tratam do assunto; da aplicação de entrevista com professores de matemática, nos colégios públicos e particulares na cidade de Palmeiras de Goiás, através de questionário e entrevista sobre suas experiência com os jogos e outras atividades lúdicas como recurso didático e pedagógico para a disciplina de forma qualitativa utilizando se do método de pesquisa descritiva. 5 REFERÊNCIAS ALCÂNTARA, JOSÉ O lúdico no ensino da matemática, 2019. ARANÃO, IVANA V.D. Matemática Através de Brincadeiras e Jogos, 7ª edição, 2015. BEZERRA, ODENISE MARIA , MACEDO, ELAINE SOUZA DE e MENDES, IRAN ABREU Matemática Em Atividades, Jogos e Desafios, Para Os Anos Finais Do Ensino Fundamental, 2013 MACHADO, NILSON JOSÉ e D’AMBROSIO, UBIRATAN Ensino de Matemática, pontos e contrapontos, 2012. TEIXEIRA, MARIA LUCIA LIRA DIOGENES Atividade Lúdica no ensino da matemática, APRENDIZAGEM ESCOLAR E MATEMÁTICA, (https://m-educador-brasilescola-uol- com-br.cdn.ampproject.org/v/s/m.educador.brasilescola.uol.com.br/amp/estrategias- ensino/aprendizagem-escolar- matematica.htm?usqp=mq331AQCKAE%3D&_js_v=0.1#aoh=15709925565514&_c t=1570992567578&csi=1&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3 A%20%251%24s&share=https%3A%2F%2Feducador.brasilescola.uol.com.br%2Festrate gias-ensino%2Faprendizagem-escolar-matematica.htm)
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