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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
SÂMYA LOIZE FRANCISCO DA SILVA
 PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: 
OBSERVAR OS MÉTODOS DE AVALIAÇÕES NO BRASIL
 São Paulo,2021 
 
Introdução:
O objetivo desta pesquisa é fazer uma reflexão e entender sobre os métodos de avaliação institucional básica no Brasil, e compreender quais são os métodos utilizados para realizar essas avaliações.
Sistema de avaliações.
Após pesquisas realizadas para elaborar este trabalho foi possível compreender como é realizado a avaliação institucional no Brasil na atualidade e qual a função na avaliação escolar.
Dentre os sistemas pesquisados estão: 
Ideb
Ideb é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.
O Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente.
As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos.
Saeb
Sistema de avaliação da educação básica:
· Oferecem subsídios à formulação, reformulação e monitoramento de politicas públicas e programas de intervenção e ajustados às necessidades diagnosticadas;
· Identificar os problemas e as diferenças regionais do ensino;
· - Produzir informações sobre os fatores do contexto socioeconômico, cultural e escolar que influenciam o desempenho dos alunos;
· - Proporcionar aos agentes educacionais e à sociedade, uma visão dos resultados dos processos de ensino e aprendizagem e das condições em que são desenvolvidos;
· Desenvolver competência técnica e científica na área de avaliação educacional, ativando o intercâmbio entre instituições educacionais de ensino e pesquisa. 
Os instrumentos utilizados no SAEB e Prova Brasil são:
Testes de Matemática e de Língua Portuguesa, com foco em resolução de problemas e em leitura, respectivamente, definidos nas Matrizes de Referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica, que aferem o desempenho dos estudantes. 
Questionários que buscam produzir informações as condições intra e extraescolares que incidem sobre o processo de ensino e aprendizagem, no âmbito das redes de ensino e unidades escolares.
ENEM
O Enem é a sigla para Exame Nacional do Ensino Médio, simplesmente a maior avaliação do Brasil, que atrai milhões de participantes todo ano.
Sem dúvida, o principal motivo para participar do Enem é a possibilidade de descolar uma vaga em faculdade pública ou privada.
O Enem é uma prova anual que tem por objetivo avaliar a qualidade do ensino médio no Brasil. A participação não é obrigatória, porém bastante recomendável: com a nota do Exame o estudante tem acesso a várias oportunidades que podem ajudar a crescer profissionalmente e construir uma carreira de sucesso.
Com um bom desempenho, por exemplo, você pode tentar uma vaga em universidades públicas e privadas.
Se interrompeu os estudos, pode tentar, pela prova, obter a certificação do Ensino Médio
Quem quer estudar em uma faculdade particular e não tem condições financeiras de bancar as mensalidades pode se candidatar a dois programas do Governo Federal voltados a estudantes de baixa renda: o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).
CENSO ESCOLAR 
O Censo Escolar é um levantamento nacional que abrange cerca de 215 mil escolas públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos, educação especial.
O Censo Escolar é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação, com apoio das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação.
O Censo Escolar colhe informações sobre o número de alunos matriculados por turma, sexo e idade e por nível de ensino, funções docentes por grau de formação e sobre a caracterização física das escolas. Levanta, também, o número de alunos que foram aprovados, reprovados ou que abandonaram a escola e aqueles que apresentam distorção idade-série.
Para este ano, foram feitas algumas alterações no questionário. A informação sobre o número de alunos matriculados continuará sendo coletada por séries. Mas as escolas que implantaram ciclos deverão declarar a matrícula estabelecendo a equivalência por série.
O Censo Escolar vai apurar o número de escolas que já adotaram novas formas de organização do ensino. Serão coletadas informações sobre as classes de aceleração de aprendizagem, a exemplo do que já foi feito em 98, incluindo agora a apuração dos resultados dos programas de correção do fluxo escolar.
O cenário educacional e a avaliação institucional no Brasil durante os anos 80 e 90.
Para iniciar uma reflexão sobre o tema abordado é necessário fazer uma pesquisa de volta ao passado para analisar os método de avaliações institucionais da educação brasileira.
Hoje existem diversos métodos de avaliações na qual foram citadas nas paginas anteriores nota se que são criações recentes.
Após a criação do Ministério da Educação e Saúde, em 1931, realizou-se a IV Conferência Nacional de Educação, que teve como um de seus produtos a assinatura de um Convênio Estatístico que adotaria normas para a padronização e aperfeiçoamento das estatísticas da Educação Brasileira.
A cláusula inicial desse Convênio determinava, como objetivo, a coordenação de todos os trabalhos oficiais de estatística educacionais e conexas, de modo que fosse possível conhecer e divulgar, com rapidez e segurança, as condições gerais dos diversos níveis de ensino do Brasil e, em particular, de cada Estado, do Distrito Federal e do Território do Acre, em determinado ano. As primeiras estatísticas educacionais obtidas foram publicadas em 1939 com dados de 1932. Em 1937, foi criado o Serviço de Estatística da Educação e Saúde.
Em 1985 passou à subordinação da Secretária-Geral (SG/MEC) e, em 1987, passou para a Secretaria de Planejamento (Seplan/MEC).
Essas alterações administrativas tinham o objetivo de intensificar a atenção às metas fixadas no regimento do Seec, decorrentes do Convênio de 1931, no sentido de uma aproximação com as Unidades da Federação, o que resultou na implantação de centros de estatísticas em todas as Secretarias de Educação no País. Tais centros estariam voltados especificamente para a operação, em plano local, de rotinas relacionadas à obtenção de dados educacionais.
Com a reforma administrativa do Governo Collor, em 1991, o Seec transformou-se em uma Coordenação vinculada à Coordenação-Geral de Planejamento Setorial, uma unidade da Secretaria de Assuntos Administrativo do MEC. De 1991 a 1994, o órgão passou por um período crítico, com o risco de ter suas atividades suspensas, devido ao rebaixamento hierárquico que sofreu na estrutura organizacional do MEC. Mesmo assim, procedeu-se, naquele ano, a descentralização na apuração dos dados coletados pelo Censo Escolar, com a criação, nas Secretarias Estaduais de Educação, de sistema informatizado específico para essa finalidade. 
Em 1996 o Seec foi incorporado pela Secretariade Avaliação e Informação Educacional (Sediae/MEC). Em 1997 a Sediae foi absorvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que passou a ser o órgão oficial, na esfera federal, encarregado pelos levantamentos estatísticos educacionais.
ANALFABETISMO 
O analfabetismo no Brasil sempre foi um grande problema social e um grande desafio para a escola e os professores, isso são resquícios e uma herança antiga herdada por modelos de educação arcaica sem inovações que estimulem a criatividade das crianças e adolescentes gerando uma insegurança e insatisfação pessoal. Podemos considerar culpada também a velha e antiga impressão que escolaridade são para poucos ou para os mais favorecidos economicamente (classe media e ricos).
Esta foi uma realidade do país na qual contribuí muito para analfabetismo e ainda sim é uma realidade grande e predominante na classe media baixa e pobre. Durante anos veem sendo criado diversos projetos educacionais diversas maneiras de acabar com analfabetismos, mas isso é um problema sócio econômico e não só um desafio para escola e professores.
GRAFICO ANALFABETISMO E ATENDIMENTO ESCOLAR 
(DOS ANOS 1960 ATÉ 1991)
De acordo com a diminuição da desigualdade social gradativamente e simultaneamente analfabetismo diminui aumentam numero de crianças e adolescente nas escolas publica e privadas. O modo de avalição em grande massa nas escolas e dentro do corpo docente vem mudando e ganhando nova forma um novo olhar para as escolas e os alunos, com um novo auxilio da tecnologia se obtém resultados mais precisos sobre como esta o ensino no país em cada região em cada cidade. 
Conclusão
Após analisar diferentes métodos de avaliações escolares, é possível perceber as diferenças de analises a cada década e como ela é planejada. 
Os detalhes que são colocados em cada reformulação dos métodos de analises nas avaliações escolares são evidentes.
Essa nova postura de avaliação esses novos métodos de como obter resultados sobre o ensino no país, vem melhorando de acordo com a quantidade de crianças e adolescentes matriculados na escola, a partir da década de 80 e 90 houve uma crescente bastante considerável de crianças dentro da escola, começa a ter cada vez menos pessoas analfabetas este movimento não ocorreu repentinamente, acompanhou as características de desenvolvimento sócio econômico do país e que reflete em sua desigualdade social.
Isto influencia na visão de como analisar e como avaliar as escolas e os alunos. Um grande diferencial que deve ser destacado neste trabalho é o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). É a maior avaliação do Brasil, procurada por diversos alunos de colégio público e Privado, mudando o perfil de alunos dentro das universidades brasileiras e isto é um marco histórico na história da educação brasileira de ensino superior.
 Também é interessante observar que essas avaliações são intra e extra escolares, e que a população também pode contribuir para as avaliações, a qualidade de ensino tem influencias externas e internas e da comunidade em volta da escola isto garante uma analise mais completa sobre os ensinos nas escolas do Brasil.
REFERENCIAS:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302011000400006
https://ces.ibge.gov.br/apresentacao/portarias/200-comite-de-estatisticas-sociais/base-de-dados/1185-censo-escolar-educacao-basica.html#:~:text=As%20primeiras%20estat%C3%ADsticas%20educacionais%20obtidas,Sa%C3%BAde%20pela%20Lei%20n%C2%BA%20378.
https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/analfabetismo-no-brasil.htm
http://portal.inep.gov.br/conheca-o-inep
http://portal.mec.gov.br/prova-brasil
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/analfabetismo-no-brasil
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