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Daniel e Bruna Magbis Espondiloartrites e Artrite Reumatóide Espondiloartrites são doenças auto inflamatória com caráter autoimune (não é uma autoimune propriamente dita por que não há ação de anticorpos na causa da lesão). A espondilite anquilosante não é a forma mais frequente em que aparecem essas espondiloartrites, mas serve como um modelo para entender as outras. A espondilite anquilosante é considerado uma doença axial (acomete mais a porção axial do esqueleto) e sistêmica: pode gerar artrites secundárias e entesites (inflamação nos pontos de fixação muscular). Quando o organismo percebe a inflamação da coluna ele tenta cicatrizar com uma neoformação óssea, com essa formação óssea a coluna perde mobilidade e vai ficando encurvada e é uma dor que piora com o repouso. Pacientes com possibilidade de espondilite muito grande pode ser pedido um exame de perfil genético por que se tiver o marcador genético HLAB27 por que é indicativo de pior prognóstico e possíveis danos oculares advindos da espondilite. Contudo a ausência desse exame não impede de fechar um diagnóstico de espondilite anquilosante e a presença desse marcador não garante que a pessoa vai ter sintomas. O custo do exame é alto então só se pede quando for realmente necessário. Alguns sintomas podem envolver dor lombar crônica começando antes dos 45 anos que melhora com exercício, pode envolver entesite com tendinite e dactilite (dedo avermelhado e inchado). Dactilite é sinal de mal prognóstico e aumenta risco de morte por causas cardiovasculares. Inflamações Intestinais e inflamações oculares idiopáticas também podem ser sintomas. Para avaliar a articulação sacrilíaca tem algumas manobras específicas como o teste de Gaenslen. Positivo quando o paciente relata dor sacroilíaca, é mais comum quando a dor é bilateral porém dor unilateral não exclui o diagnóstico. O Teste de Fabere ou Patrick sempre se avalia os dois lados, e é contralateral, ou seja: se avaliar uma perna direita estamos avaliando se tem dor do lado esquerdo. Teste de Schober: Serve para avaliar mobilidade de coluna ao palpar a crista ilíaca do paciente e traça até 10 cm verticalmente, pedimos para ele fletir a coluna e medimos novamente. O normal é aumentar 5 cm a mais, ou seja, se em posição normal marcamos 10 cm, quando fletir deveria aumentar para 15 cm. Se a coluna tiver anquilosada não vai ter o aumento de 5 centímetros Entese: todo local de inserção de ligamento ou de tendão. Palpamos para avaliar as mais possíveis à palpação (joelho, epicôndilos do cotovelo...). Psoríase ungueal: Existem dois tipos de artrite reativa, então temos que pensar em quadros reativos a infecção, que são: 1- Balanite circinada. Apresenta alteração importante no pênis: 2- Ceratoderma blenorrágico. Lesões que podem se confundir com psoríase porém são mais escurecidas e relacionadas aos quadros infecciosos. Em que momento pedir ressonância? Quando o paciente tem uma forte suspeita clínica (dor inflamatória importante e edema ósseo por exemplo) e o raio-x é normal, porque se for alterado eu já sei que tem algum problema com esse paciente. Critérios de classificação para espodilite anquilosante: Critério modificado de Nova Iorque em 1984: Esse critério já dá o diagnóstico de uma doença estabelecida mas o que é importante é tratar o paciente na época ainda inflamação, antes do paciente evoluir para uma doença estrutural. Critério clínico e radiológico. Tratamento Em todos os momentos o paciente precisa ser tratado com fisioterapia, exercícios, reabilitação, alongamentos e treinos de mobilidade. 1ª linha de tratamento: anti inflamatório não hormonal, seja na doença periférica ou axial.
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