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Obesidade na Infância e Adolescência

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A obesidade é um distúrbio 
energético que determina acúmulo 
corporal de gordura acarretando 
distúrbios orgânicos e psicossociais 
 Primaria: fatores genéticos e 
comportamentais 
 Secundária: síndromes genéticas, 
tumores do SNC, endocrinopatias, 
DM2, HAS, DAC 
 Países desenvolvidos e em 
desenvolvimento ➔ maior índice 
 Clínica: história e exame físico 
(incluindo avaliação antropométrica) 
 Exames complementares: auxiliam nas 
investigações de causas secundárias e 
complicações 
o Função hepática 
o Glicemia e insulinemia de jejum 
o USG hepático 
 Anamnese 
o Início dos sintomas 
o Histórico neonatal e familiar: 
tempo de aleitamento materno 
o Hábitos alimentares, atividades 
físicas, e sedentarismo 
o Tratamento de doenças 
o Evolução 
o Antecedentes familiares e 
alimentares 
o Comportamento e estilo de vida 
(rendimento, ansiedade, 
depressão, atividades físicas) 
o Interrogatório sobre os diversos 
aparelhos 
 Exame físico 
o Peso, altura, IMC (no caso da 
criança, verificar a 
circunferência abdominal) 
o Pregas cutâneas (tricipital e 
subescapular) 
o Circunferência abdominal (a 
partir do percentil 90) → acima 
de 90, associada a 2 ou mais 
fatores de hipertensão, glicemia 
ou dislipidemia, podemos 
pensar em síndrome metabólica 
→ a partir de 10 anos 
 
 Verificar se há 
acentuação da 
lordose lombar e 
inclinação anterior da 
pelve 
o Pode haver 
problemas articulares devido ao 
sobrepeso; ex: perna valgo 
 
 Por que a obesidade central é pior? A 
deposição de gordura visceral 
aumenta a chance de doenças 
cardiovasculares 
 Local para medir a circunferência 
umbilical: ponto médio da última 
costela e borda superior da crista ilíaca 
 
 Em menores de 2 anos, não há 
indicação de triagem lipídica 
 Em crianças de 2 a 8 anos, a triagem é 
seletiva, por meio dos fatores de risco 
o História familiar de IAM, AVC e 
doença arterial em homens 
abaixo de 55 anos e mulheres 
abaixo de 65 anos 
o Hipercolesterolemia familiar 
(colesterol total > 240mg/dL) ou 
história familiar desconhecida 
o Outros fatores de risco 
cardiovascular, como 
hipertensçao, DM, tabagismo 
passivo ou obesidade (imc 
>95%) 
 Crianças de 9 a 11 anos: triagem 
universal 
 12 a 16 anos: triagem seletiva → caso 
haja HF + ou novo fator de risco 
 17 a 21 anos: triagem universal 
O diagnóstico fenotípico da 
hipercolesterolemia familiar deve ser 
suspeitado na presença de história familiar de 
doença coronariana + elevação do LDL 
 As alterações do perfil lipídico que 
sugerem hipercolesterolemia familiar, 
excluindo causas secundárias, são: 
o LDL > 190 em duas ocasiões, 
após 3 meses de dieta 
o LDL > 160, com história de 
doença coronariana precoce 
(<55 homens e 60 mulheres), em 
familiar de 1° grau 
o LDL > 130 com um dos pais com 
diagnóstico genético 
o LDL > 160 em um dos genitores 
 
Exame físico: 
 
 Informa a quantidade de massa 
magra e gorda, e distribuição 
anatômica de gordura corporal → 
através da bioimpedância 
 Não fazem em criança 
 
ortopédicas 
 Lordose 
 Joelhos-valgos 
 Pés planos valgos 
 Traumas articulares 
 O joelho valgo (arqueado) em 
crianças até 3 anos, geralmente 
desaparece aos 18 meses, é fisiológico 
Dermatológicas 
 Estrias 
 Infecções fúngicas e/ ou bacterianas 
 Acantose nigricans ➔ hiperinsulinismo 
 
Dislipidemias 
 Aumento de triglicerídeos, VLDL, LDL 
 Diminuição HDL 
Doença gordurosa do fígado não alcoólica 
 Esteatose hepática: não tem sintomas, 
pode evoluir esteatohepatite (já tem 
sintomas, como vômitos, dor 
abdominal) e pode evoluir também 
para cirrose hepática 
Síndrome dos ovários policísticos 
 Aumento dos hormônios androgênios 
associados a resistência insulínica 
 Associação entre obesidade, HÁ, 
dislipidemias, alterações no 
metabolismo da glicose 
 Risco para doenças cardiovasculares 
 Circunferência abdominal percentil 
>/= 90 
 Diagnóstico a partir de 10 anos 
 
 Circunferência abdominal + critérios 
alterados (HÁ, dislipidemia, glicose) 
 Apolipoproteína b: carrega colesterol 
 Respiração ruidosa 
 Roncos 
 Apneia do sono 
 
 
 
 
 
 Hipertensão arterial 
 Alterações no metabolismo da glicose 
o Resistência insulínica → 
hiperinsulinemia → intolerância 
à glicose → DM2 
 Abordagem interdisciplinar: endócrino, 
pediatra, nutricionista, educador físico 
 Mudança comportamental 
 Quantidade e qualidade da 
alimentação 
 Atividade física 
 Tratamento farmacológico: estatinas, 
resinas, fibratos, fitoesteróis, ácidos 
graxos ômega-3 
 Medicação para crianças acima de 
10 anos

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