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1 Objetivos da Produção de Leite Menor custo de produção; Qualidade do produto; Reduzido impacto Saúde animal Ambiente Ciclo da Lactação Produção de leite; Reprodução – reposição Intervalo entre partos de 13 meses Aumento na taxa de parição (aumento da produção) Aumento do número de bezerros Vacas leiteiras Eficiência de conversão Vaca leiteira é uma atleta • Parir um terneiro • Involuir seu útero em 50% nas primeiras horas pós- parto • Transferir parte da sua imunidade para o terneiro via colostro Vaca leiteira é uma atleta • Muda para uma dieta de lactação de alta em energia • Inicia sua lactação produzindo 20 litros de leite por dia • Mobiliza 23 gramas de cálcio do sangue, quando em circulação há 2,5-3,0 g Vaca leiteira é uma atleta • Produz leite com 13% MS • 45 litros de leite = 5,85 kg • Novilho ganho 1,5 kg / dia com 1/3 MS = 0,5 kg • Para um novilho se igualar a vaca deveria produzir 17,5 kg / dia de ganho Atleta de Alta Performance • Merece cuidados especiais – Controle sanitário – Bom manejo reprodutivo – Conforto instalações – Acompanhamento Clínico – Alimentação adequada • Desenvolver toda sua capacidade produtiva Sistemas de produção Classes animais Vacas em lactação Vacas secas Terneiras em amamentação (1-60 dias) Recria (60 dias até geralmente 13-15 meses) Novilhas (inseminação até parto) Vacas em lactação Vacas de alta produção: Secretam em algum momento da vida 70% do seu consumo diário total de EL como leite em um momento da lactação (DAVIS, 1993) Alto grau de complexidade na formulação e distribuição das dietas Sistemas metabólicos dos ruminantes Microorganismos ruminais Tecidos do animal Otimização da produção 11 Sistema Ruminal Fornecedor da maior parte dos nutrientes; Suplementação com nutrientes protegidos Situações especiais – Alta produção Gordura Fontes de proteína de escape ou AAS protegidos Digestão em Ruminantes 13 Fluxo de Nutrientes do Rúmen para os componentes do leite Alimento PB Gordura Fibra Fermentável Açúcar Amido PDR Crescimento Microbiano e Fermentação PMc PNDR Nutrientes Aminoácidos Propiônico (glicose) Acético Butírico Ácidos Graxos Componentes do leite Proteína Lactose Gordura 14 Formulação de dietas Custos; Redução da excreção de nutrientes; Uso de sistemas mais complexos: NRC (2001) CNCPS (2004) AFRC (1993) Outros Formulação de dietas Otimizar o fornecimento de nutrientes exigidos pelos animais em cada fase de produção. Os nutrientes fornecidos pelo sistema ruminal não são suficientes para altos níveis de crescimento ou de produção de leite. Assim, nutrientes protegidos da fermentação ruminal tais como gordura, proteína, aminoácidos e talvez algumas vitaminas, são necessários para suplementar os nutrientes oriundos do rúmen e para que a produtividade das vacas leiteiras possa ser maximizada. Formulação de dietas Exigências nutricionais 17 Carboidratos Representam 60-70 % da dieta Principal fonte de energia para os microorganismos ruminais Influenciam: Produção Composição do leite Carboidratos Dietas com alto teor de fibra – não fornecem energia suficiente para altas produções. A densidade energética da dieta pode ser aumentada com o uso de níveis mais elevados de carboidratos não estruturais, entretanto, isto pode levar a alterações na fermentação ruminal resultando em acidose ruminal, redução no consumo de alimentos, baixo teor de gordura do leite e problemas de casco (STERN & ZIEMER, 1993 e CHALUPA et al., 1994). 19 CARBOIDRATOS TOTAIS CONTEÚDOS CELULARES PAREDE CELULAR ÁCIDOS ORGÂNICOS AÇÚCARES AMIDO FRUTANAS PECTINA HEMICE- LULOSE CELULOSE CHO SOLÚVEIS EM DET. NEUTRO FDA FDN FIBRA SOLÚVEL EM DET. NEUTRO 20 Balanceamento de Carboidratos A quantidade de fibra (FDN) que uma vaca pode consumir é regulada pelo volume do rúmen, o qual por sua vez está relacionado com o peso corporal (MERTENS, 1988 e SNIFFEN, 1988 apud CHALUPA et al., 1994). Exigências de fibra (FDN), segundo NRC (1989): Consumo limitado em 1,2 % do PV Dieta com >1,45 % provoca redução da IMS Mínimo de 22 % de FDNfe para manter pH 6,0 Mínimo de 19 % de FDN de forragem Valores baseados no uso de mistura total 21 Concentrações mínimas recomendadas (% na MS) de FDN Total e FDN da forragem e recomendações das concentrações máximas (% na MS) de CNF para dietas de vacas em lactação1 FDN mínimo na forragem FDN mínimo na dieta CNF máximo na dieta FDA mínimo na dieta2 19 25 44 17 18 27 42 18 17 29 40 19 16 31 38 20 15 33 36 21 1- Quando fornecida como mistura total, com adequado tamanho de partícula da forragem e com o milho como amido predominante. Fonte: Adaptado do NRC 2001 22 Exigências de CNF Valores podem ser bastante flexíveis: Mínimo de 30 % para vacas de alta produção Máxima produção entre 36 – 38 % Considerar a taxa de fermentação do amido 23 Balanceamento de Proteína Objetivos: Redução do nivel de PB da dieta Maior eficiência do uso do N da dieta: Redução da excreção de N Estratégias: Nível adequado de PDR para maximizar a síntese de proteína microbiana Fontes de PNDR de elevada digestibilidade Níveis adequados de aminoácidos 24 Efeito de diferentes níveis de PB na dieta sobre a produção e a composição do leite PB da dieta (% na MS) 13,5 15,0 16,5 17,9 19,4 MS ingerida, kg/dia 22,2 21,9 22,7 22,0 22,7 Produção, kg/dia: Leite 36,3b 37,2ab 38,3a 36,6b 37,0ab Gordura 1,14 1,20 1,24 1,23 1,24 Proteína 1,10b 1,15ab 1,18a 1,13ab 1,15ab NUL, mg/dL 7,71d 8,50 d 11,2 c 13,0 b 15,6 a Leite/IMS 1,71 1,71 1,72 1,70 1,70 Nleite/Ningerido 0,37 a 0,34 b 0,31 c 0,28 d 0,25 e a,b,c,d,e Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si (P<0,05) Fonte: (Colmenero & Broderick, 2003) 25 Efeitos de vários níveis de proteína e de energia na produção do leite 36% FDN 32% FDN 28% FDN 27 29 31 33 35 37 39 P ro d u ç ã o d e l e it e , k g /d ia 15,1% PB 16,7% PB 18,4% PB Fonte: Adaptado de Broderick (2003). Gorduras Níveis adicionais podem ser utilizados com objetivos de aumentar a densidade energética sem diminuir o teor de fibra. Dependendo da quantidade, do tipo e da forma da gordura adicionada, podem ocorrer efeitos deletérios sobre os microorganismos ruminais e sobre a absorção intestinal. Ácidos graxos insaturados prejudicam a fermentação ruminal, por cobrir as partículas de alimento e/ou por serem tóxicos aos microooganismos ruminais (CHALUPA et al.,1994). Gorduras Aumentar os níveis de Ca para 1,0 % e de Mg para 0,3 % da MS da dieta; Fornecer gorduras relativamente saturadas e alimentar os animais várias vezes por dia; Dietas contendo mais de 3 % de gordura devem conter mais PNDR (proteína "by pass"); Custo (dietas de vacas de alta produção) Gorduras Distribuição de alimentos As vacas podem consumir 11-13 refeições por dia, com a média de 20 minutos cada (NOCEK, 1990). O aumento da freqüência de alimentação torna o ambiente ruminal mais estável e aumenta a ingestão de alimentos. Em dietas com baixo teor de volumosos (< 40 % da MS), o aumento da frequência alimentar pode aumentar o teor de gordura do leite (NOCEK, 1990). Dieta totalmente misturada (DRT) Controle preciso da dieta fornecida Maior consumo de MS principalmente, pós-parto Maior estabilidade ruminal Uso de alimentos não palatáveis Redução da incidência de distúrbios metabólicos Ração Total x Convencional 5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 0 2 4 6 8 10 12 24 Horários p H Ração Total Convencional Fornecimento da dieta Ideal que dietas completas sejam fornecidas, no mínimo, 2 vezes no inverno e 3 vezes no verão. Sistemas tradicionais, fornecer volumoso antes e após concentrado (no máximo 4 kg por vez).Efeitos da produção de forrageiras sobre a eficiência de alimentação da vaca • Aumento da ingestão e digestibilidade do volumoso • viabilização do potencial genético da vaca • otimização do ambiente ruminal • melhora da qualidade do leite • melhora da fertilidade e saúde da vaca • baixar os custos da alimentação Produção de leite em capim eleefante (Voltolini, 2006) ALTURA DO PASTO (cm) 100 120 kg leite/vaca/dia 17.6 14.9 UA/ha 8.3 5.8 kg leite/ha/dia 114 75 Concentrados em gado leiteiro Ingrediente (kg MO/vaca/dia) Concentrado tradicional Concentrado alternativo Pasto 49.75 49.75 Milho 3.75 Farelo de soja 1.68 Polpa citrica 3.15 FGM -21 1.12 Farelo de algodão 1.99 Núcleo mineral 0.38 0.38 Concentrados em gado leiteiro Concentrado tradicional Concentrado alternativo Produção 20 20 Kg MO conc. /vaca/dia 5.81 6.64 Receita bruta (R$/vaca/d) 14.22 14.22 Custo vaca (R$) 4.55 4.06 Custo por kg leite (R$) 0.227 0.203 RMCA (R$) 9.67 10.16 Economia/vaca (R$) 0.49 Economia/ano (R$) 17.755,79 Agrupamento das vacas Segundo HUTJENS (1990) alguns princípios de agrupamento devem ser seguidos: A amplitude de produção de leite dentro do grupo não deve ser superior a 13 Kg/dia; Fatores de correção (nível de produção de leite a ser formulado acima da média de produção do lote) são de 30 % para um grupo de vacas em lactação, 20 % para dois grupos e 10 % para três grupos; As vacas de 1ª cria deverão ser agrupadas separadamente, especialmente em rebanhos grandes, para evitar competição com as vacas adultas e de maior tamanho. Caso não for possível adicionar à produção de leite um crédito extra de 5,0 Kg; Para mover as vacas entre os grupos considerar o nível de produção de leite corrigido pela gordura, a condição corporal, a idade da vaca e o estádio reprodutivo (para detecção de cio). Agrupamento das vacas Ideal é ter três lotes de vacas em lactação; Um lote de vacas secas; Um lote de vacas próximas ao parto (pré- parto). (CHALUPA et al., 1994). Período seco É comum nessa fase: • Utilização de alimentos de baixa qualidade; • Dietas desbalanceadas; • Restrição alimentar; • Falta de conforto. Período seco Duração do período (em torno de 60 dias) • Restauração de reservas corporais (?) 3,25- 3,75 • Período de involução da glândula mamária e proliferação de células mamárias • Desenvolvimento do feto e acúmulo de colostro Período seco Compreende três fases distintas: 1ª Próximo a secagem; 2ª Período seco propriamente dito; 3ª Período pré-parto. Período seco Pré-parto (21 dias antes do parto): • Densidade energética da dieta deve aumentar; • Aclimatação ruminal; • Fornecimento de concentrado (0,5-0,8%PV); • Manejo pré-parto (recomendações). Período seco Objetivos: • Vacas sadias ao parto; • Diminuir e prevenir incidências de distúrbios metabólicos no período de transição; • Atingir o máximo da capacidade de produção leiteira na lactação. Período Seco Objetivos • Reduzir a incidência de mastite clínica após o parto • Manejo do escore corporal • Manejo sanitário – Vacinas – Ecto e endoparasitas • Maximizar o consumo de matéria seca antes do parto • Cuidados com os cascos Período de Transição • Início 3 semanas antes do parto • Final 3 semanas depois do parto Período de Transição O que acontece? • Diminui o consumo de MS antes do parto (7-8 kg), aumenta lentamente após o parto • Estresse parto • Mudanças no seu metabolismo • Altas exigências metabólicas – Produção colostro e leite • Balanço energético negativo – Perda de condição corporal Período de Transição -21 -14 -7 0 7 14 21 Peso corporal Consumo MS Curva de lactação Dias do parto Objetivos de uma dieta para vacas em transição • Prevenir febre do leite, e hipocalcemia subclínica Níveis de Cálcio no Soro no Periparto 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 Dias do parto C a s o ro ( m g /d l) Normal Hipocalcemia Febre do Leite Goff,1999.DHM 36(11):29 Hipocalcemia Tônus musculatura lisa Menor motilidade uterina Menor motilidade Rúmen e TGI Deslocamento abomaso Baixa CMS Lipólise Cetonemia Menor prod. Leite Retenção placenta Involução uterina Metrite Baixo desempenho reprodutivo Mastite A febre do leite aumenta o risco de desordens secundárias • 7,2 X Distocia • 4 X Retenção de Placenta • 23,6 X Cetose • 5,4 X Mastite • 24 X Metrite Curtis, et al. 1985. JDS 68:2347 Princípio de ação da DCAD negativa • Diminuir o pH do sangue • Favorecer PTH e 1,25 (OH)2D3 • Aumentar a desmineralização dos ossos • Aumentar a absorção intestinal de cálcio Efeitos da DCAD na incidência da febre do Leite 0 10 20 30 40 50 In c id ê n c ia d e F e b re d o L e it e -150 150 450 DCAD, meq/Kg Goff, et. al., 1995. JDS 78 (supl 1):185 Cálculo da Diferença Cátion- Aniônica da Dieta Equação mEq/100g=[(%Na/0,023)+(%K/0,039)] – [(%Cl/0,0355)+(%S/0,016)] mEq = (peso atômico/ valência) Exemplo: Alfafa em 100g de MS mEq= [(0,15/0,023)+(2,56/0,039)] – [(0,34/0,0355)+(0,31/0,016)] mEq/100g= + 43,21 mEq/ kg = + 432,1 Diferença Cátion-Aniônica de diferentes forragens -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800 m E q /k g Feno leguminosa Silagem leguminosa K Na S Cl DCAD Diferença Cátion-Aniônica de diferentes forragens -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 m E q /k g Feno leguminosa Silagem milho K Na S Cl DCAD Diferença Cátion-Aniônica de diferentes forragens -200 -100 0 100 200 300 400 500 600 m E q /k g Feno leguminosa Grão úmido milho K Na S Cl DCAD Valores de DCAD de alguns alimentos Alimento Média Variação Feno leguminosa 390 240-530 Pré-secado leguminosa 490 320-660 Feno gramínea 310 160-450 Pré-secado gramínea 400 200-600 Feno aveia 560 380-730 Silagem aveia 570 310-825 Silagem milho 200 125-275 Valores em mEq/kg Valores de DCAD de alguns alimentos Alimento Média Variação Resíduo cervejaria -230 -275 a -150 Milho 35 15 a 50 Aveia - 26,95 Cevada -23,4 Resíduo destilaria 150 90 a 200 Farelo de soja 400 360 a 450 Farinha de peixe - 75,6 Melaço -90 Valores em mEq / kg Sais aniônicos e suas palatabilidades Tratamento mEq/100g Consumo relativo % Controle 0 100 Sulfato de Magnésio (MgSo4) - 812,5 78,4 Sulfato de amônio [(NH4)2SO4] -1519 34,8 Cloreto de amônio (NH4Cl) -1870 29,3 Cloreto de Cálcio (CaCl2) -1359 24,3 Milkpoint, 2000. DCAD negativo pH da urina como ferramenta de diagnóstico • > 7,0 alcalose • < 7,0 acidose • > 6,5 não aceitável • < 6,5 aceitável • Coletar urina de pelo menos 10 vacas, 2 – 6 horas após a alimentação • Avaliação semanal Considerações no uso de DCAD negativas • Tempo de fornecimento desta dieta • Redução de consumo de MS • Níveis de Cálcio da dieta • Sistemas de produção a pasto Efeitos do Cálcio na dieta sobre a incidência da Febre do Leite 0 10 20 30 40 50 In c id ê n c ia d e F e b re d o L e it e 0.50% 1.50% Concentração de Calcio na dieta Goff e Horst, 1997. JDS 80:176 Prevenção da Febre do Leite • Cálcio da ração não é o culpado • Fornecer uma dieta com menor DCAD possível • Forragens com baixos níveis de K • Considerar o uso de Sais Aniônicos • Considerar o tratamento de vacas mais velhas com cálcio na parição (drench) Objetivos de uma dieta para vacas em transição • Prevenir febre do leite, e hipocalcemia subclínica • Minimizar o balanço energético negativo • Adaptar o rúmen a dieta com grãos • Minimizar a imunossupressão Balanço Energético Entrada Saída CMS X Densidade E Gordura Leite X Mantença + Peso Corporal - Período de Transição • Aumento dos requerimentos energéticos – Final gestação – Início lactação • Diminuição do consumo de MS Exigências de Energia para Gestação 0 24 6 8 10 12 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Semanas de gestação E M M c a l/ d NRC 2002 NRC 1989 Prevenção da mobilização de reserva corporal antes do parto • Consumo de MS diminui em 20- 30% antes parto • Exigências de energia para o feto aumentam exponencialmente • Solução – Aumentar a densidade energética da ração – Maior adição de concentrado na dieta nas últimas 2-3 semanas antes do parto CURVA DE LACTAÇÃO Escores de Condição Corporal (Crooker & Otterby, 1991) Fase Escore Intervalo Parto 3,5 3,0 – 4,0 Pico lactação 2,5 2,0 – 2,5 Metade lact. 3,0 3,0 – 3,5 Seca 3,5 3,0 – 3,5 Regras para o Manejo da Condição Corporal • Não se deve perder condição corporal durante o período seco • Não se deve perder mais de 1 ponto escore corporal 45 dias pós- parto • Depois de 45 dias voltar a ganhar peso • Menor escore corporal não deve ser inferior a 2,5 • Vacas secas com menos de 3,5 devem ser beneficiadas para se recuperar e ganhar mais peso Eficiência Energética • Melhor a vaca engordar no final da lactação do que no período seco Eficiência de armazenamento e utilização da gordura (Van Soest, 1994) Armazenamento gordura Alimento Lactação: 75% Seca: 59% Leite 62% 82% 48% Síndrome da vaca gorda • Excesso de energia no período seco • Escore corporal > 4,0 • Consumo muito baixo MS • Esteatose hepática + 68% • Tratamento – Niacina – Colina ???? Cetose • Balanço Energético Negativo • Normalmente é desordem secundária • Não necessariamente a vaca é obesa • Corpos cetônicos urina > 60 mg/dl Cetose - Prevenção • Evitar vacas gordas no parto • Forragens alta qualidade • Aumentar concentração grãos na dieta • Alimentos alta palatabilidade • Aditivos – Rumensin • Precursores de glicose – Propileno glicol 125 a 250 g/dia Fatores reprodutivos afetados pelo balanço energético • Intervalo do parto até a 1o ovulação • Intervalo do parto ao cio • Intensidade de demonstração de cio • Fertilidade na inseminação Objetivos de uma dieta para vacas em transição • Prevenir febre do leite, e hipocalcemia subclínica • Minimizar o balanço energético negativo • Adaptar o rúmen a dieta com grãos Adaptação do Rúmen a uma dieta com grãos • Fermentação de grãos produzem AGV • AGV estimulam o desenvolvimento das papilas ruminais • Papilas ruminais alongadas absorvem AGV mais rápido • Rápida absorção previne acidose ruminal Origem da acidose Guia de recomendações nutricionais Vacas Secas Vacas transição Vacas início lactação Proteína Bruta % 12 15-16 19 El, Mcal/kg 1,28 1,58-1,63 1,72 CNF % 28 33-35 35-40 Vit E, UI 100 4000 500-750 DCAD, mEq/kg 50 a 300 -100 a -200 250 a 350 Forragem, % 90 -100 60 - 70 40 – 50 Manejo alimentar de bezerras e novilhas Objetivos nas diferentes fases de criação: Bezerras: Reduzir a taxa de mortalidade e acelerar o desenvolvimento ruminal. Novilhas: Reduzir a idade ao primeiro parto com bom desenvolvimento corporal e da glândula mamária. Bezerras Ingestão de colostro • Qualidade • Quantidade Falha na transferência da imunidade passiva (FTIP) Principais tipos de Ig e suas funções Tipo % do total de Ig Proporciona imunidade IgG 80 – 86 Infeções. Sistêmicas IgA 7 – 10 Infeções Intestinais IgM 7 - 10 Infeções. Sistêmicas Eficiência na absorção das IgG 0 10 20 30 40 50 60 0 3 6 12 18 24 25 Horas após o nascimento E fi c . d e A b s o r ç ã o ( % ) Sobrevivência de bezerras com níveis séricos adequados (>10mg/mL) e inadequados (<10mg/mL) de IgG Fonte: National Dairy Heifer Evaluation Project, conduzido pelo National Animal Health Monitoring System; NAHMS, 1993, citado por Davis e Drackley, 1998 86 88 90 92 94 96 98 100 102 1 2 3 4 5 6 Idade (dias) % d e s o b re v iv ê n c ia IgG sérica > 10mg/dl IgG sérica < 10mg/dl mL mL Colostro Quantidade Fonte: Adaptado de Davis e Drackley (1998) Métodos de fornecimento de colostro Mamada direta Mamadeira Balde Sistemas de aleitamento Aleitamento natural * amamentação direta da vaca * aleitamento simples ou amas leiteiras * propriedades de baixa tecnologia Aleitamento artificial * propriedades de maior nível tecnológico * maior controle na quantidade fornecida * método mais indicado Forma de alimentação Desaleitamento precoce É possível desaleitar terneiras com 6 a 8 semanas de forma viável, levando em consideração: • Consumo de concentrado; • Ganho de peso; • Peso vivo; • Idade. Desaleitamento precoce Concentrado para terneiros A alimentação exclusivamente com leite tende a retardar o desenvolvimento do rúmen do animal, enquanto que o uso de alimentos sólidos o acelera. Um concentrado balanceado deve ser fornecido para os terneiros, à vontade, a partir de 7 dias de idade. Não se recomenda fornecer volumoso durante esse período. Estratégias de alimentação de novilhas leiteiras Categoria mais esquecida X Futuro da propriedade Bom potencial produtivo (genética) e Criação ideal Estratégias de alimentação de novilhas leiteiras Estratégias de alimentação de novilhas leiteiras Principais objetivos da criação: * antecipar a idade ao primeiro parto; * tamanho satisfatório; * ganho de peso ideal. “A produção de leite vitalícia é influenciada pela idade ao primeiro parto e pelo tamanho da novilha” Peso e altura ideais para cobrição Considerações finais Cada fase de criação, na bovinocultura de leite, apresenta exigências peculiares que devem ser atendidas. O sucesso de qualquer criação depende da capacidade de localizar problemas e estabelecer metas, garantindo a execução do plano e implementando sempre que preciso medidas corretivas.
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