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aula_alimentação_gado_leiteiro[1]

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1
Objetivos da Produção de Leite
 Menor custo de produção;
 Qualidade do produto;
 Reduzido impacto 
 Saúde animal
 Ambiente
Ciclo da Lactação
 Produção de leite;
 Reprodução – reposição
 Intervalo entre partos de 13 meses
 Aumento na taxa de parição (aumento da produção)
 Aumento do número de bezerros
Vacas leiteiras
Eficiência de conversão
Vaca leiteira é uma 
atleta
• Parir um terneiro
• Involuir seu útero em 50% 
nas primeiras horas pós-
parto
• Transferir parte da sua 
imunidade para o terneiro via 
colostro
Vaca leiteira é uma 
atleta
• Muda para uma dieta de 
lactação de alta em energia
• Inicia sua lactação 
produzindo 20 litros de leite 
por dia
• Mobiliza 23 gramas de 
cálcio do sangue, quando 
em circulação há 2,5-3,0 g
Vaca leiteira é uma 
atleta
• Produz leite com 13% MS
• 45 litros de leite = 5,85 kg
• Novilho ganho 1,5 kg / dia com 1/3 
MS = 0,5 kg
• Para um novilho se igualar a vaca 
deveria produzir 17,5 kg / dia de 
ganho
Atleta de Alta 
Performance
• Merece cuidados especiais
– Controle sanitário
– Bom manejo reprodutivo
– Conforto instalações
– Acompanhamento Clínico
– Alimentação adequada
• Desenvolver toda sua 
capacidade produtiva
Sistemas de produção
Classes animais
 Vacas em lactação
 Vacas secas
 Terneiras em amamentação (1-60 dias)
 Recria (60 dias até geralmente 13-15 meses)
 Novilhas (inseminação até parto)
Vacas em lactação
 Vacas de alta produção: Secretam em algum
momento da vida 70% do seu consumo diário total de EL como
leite em um momento da lactação (DAVIS, 1993)
 Alto grau de complexidade na formulação e distribuição das
dietas
Sistemas metabólicos dos ruminantes
Microorganismos ruminais Tecidos do animal
Otimização da produção
11
Sistema Ruminal
 Fornecedor da maior parte dos nutrientes;
 Suplementação com nutrientes protegidos
 Situações especiais – Alta produção 
 Gordura
 Fontes de proteína de escape ou AAS protegidos
Digestão em Ruminantes
13
Fluxo de Nutrientes do Rúmen para 
os componentes do leite
Alimento PB Gordura
Fibra 
Fermentável
Açúcar
Amido
PDR
Crescimento Microbiano e Fermentação
PMc
PNDR
Nutrientes Aminoácidos 
Propiônico
(glicose)‏
Acético
Butírico
Ácidos Graxos
Componentes 
do leite
Proteína Lactose Gordura
14
Formulação de dietas
 Custos;
 Redução da excreção de nutrientes;
 Uso de sistemas mais complexos:
 NRC (2001)‏
 CNCPS (2004)‏
 AFRC (1993)‏
 Outros
Formulação de dietas
 Otimizar o fornecimento de nutrientes exigidos pelos 
animais em cada fase de produção.
 Os nutrientes fornecidos pelo sistema ruminal não 
são suficientes para altos níveis de crescimento ou 
de produção de leite.
Assim, nutrientes protegidos da fermentação ruminal tais como gordura, 
proteína, aminoácidos e talvez algumas vitaminas, são necessários para 
suplementar os nutrientes oriundos do rúmen e para que a produtividade das 
vacas leiteiras possa ser maximizada.
Formulação de dietas
 Exigências nutricionais
17
Carboidratos
 Representam 60-70 % da dieta
 Principal fonte de energia para os 
microorganismos ruminais
 Influenciam:
 Produção
 Composição do leite
Carboidratos
 Dietas com alto teor de fibra – não fornecem energia
suficiente para altas produções.
 A densidade energética da dieta pode ser
aumentada com o uso de níveis mais elevados de
carboidratos não estruturais, entretanto, isto pode
levar a alterações na fermentação ruminal resultando
em acidose ruminal, redução no consumo de
alimentos, baixo teor de gordura do leite e problemas
de casco (STERN & ZIEMER, 1993 e CHALUPA et al., 1994).
19
CARBOIDRATOS 
TOTAIS
CONTEÚDOS 
CELULARES
PAREDE 
CELULAR
ÁCIDOS 
ORGÂNICOS
AÇÚCARES AMIDO FRUTANAS PECTINA
HEMICE-
LULOSE
CELULOSE
CHO SOLÚVEIS EM DET. NEUTRO
FDA
FDN
FIBRA SOLÚVEL EM DET. NEUTRO
20
Balanceamento de Carboidratos
 A quantidade de fibra (FDN) que uma vaca pode
consumir é regulada pelo volume do rúmen, o qual por
sua vez está relacionado com o peso corporal
(MERTENS, 1988 e SNIFFEN, 1988 apud CHALUPA
et al., 1994).
 Exigências de fibra (FDN), segundo NRC (1989):
 Consumo limitado em 1,2 % do PV
 Dieta com >1,45 % provoca redução da IMS
 Mínimo de 22 % de FDNfe para manter pH 6,0 
 Mínimo de 19 % de FDN de forragem
Valores baseados no uso de mistura total
21
Concentrações mínimas recomendadas (% na MS) de FDN Total e 
FDN da forragem e recomendações das concentrações máximas 
(% na MS) de CNF para dietas de vacas em lactação1
 
 
 
 
 
FDN mínimo 
na forragem 
FDN mínimo 
na dieta 
CNF máximo 
na dieta 
FDA mínimo na 
dieta2 
19 25 44 17 
18 27 42 18 
17 29 40 19 
16 31 38 20 
15 33 36 21 
1- Quando fornecida como mistura total, com adequado tamanho de 
partícula da forragem e com o milho como amido predominante. 
 Fonte: Adaptado do NRC 2001 
22
Exigências de CNF
 Valores podem ser bastante flexíveis:
 Mínimo de 30 % para vacas de alta produção
 Máxima produção entre 36 – 38 %
 Considerar a taxa de fermentação do amido
23
Balanceamento de Proteína
 Objetivos:
 Redução do nivel de PB da dieta
 Maior eficiência do uso do N da dieta:
 Redução da excreção de N
 Estratégias:
 Nível adequado de PDR para maximizar a 
síntese de proteína microbiana 
 Fontes de PNDR de elevada digestibilidade
 Níveis adequados de aminoácidos
24
Efeito de diferentes níveis de PB na dieta sobre a 
produção e a composição do leite
 PB da dieta (% na MS) 
 13,5 15,0 16,5 17,9 19,4 
MS ingerida, kg/dia 22,2 21,9 22,7 22,0 22,7 
Produção, kg/dia: 
Leite 36,3b 37,2ab 38,3a 36,6b 37,0ab 
Gordura 1,14 1,20 1,24 1,23 1,24 
Proteína 1,10b 1,15ab 1,18a 1,13ab 1,15ab 
NUL, mg/dL 7,71d 8,50 d 11,2 c 13,0 b 15,6 a 
Leite/IMS 1,71 1,71 1,72 1,70 1,70 
Nleite/Ningerido 0,37 a 0,34 b 0,31 c 0,28 d 0,25 e 
a,b,c,d,e Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si (P<0,05) 
Fonte: (Colmenero & Broderick, 2003) 
 
25
Efeitos de vários níveis de proteína e de energia na 
produção do leite 
36% FDN
32% FDN
28% FDN
27
29
31
33
35
37
39
P
ro
d
u
ç
ã
o
 d
e
 l
e
it
e
, 
k
g
/d
ia
15,1% PB 16,7% PB 18,4% PB
Fonte: Adaptado de Broderick (2003).
Gorduras
 Níveis adicionais podem ser utilizados com objetivos
de aumentar a densidade energética sem diminuir o
teor de fibra.
 Dependendo da quantidade, do tipo e da forma da
gordura adicionada, podem ocorrer efeitos deletérios
sobre os microorganismos ruminais e sobre a
absorção intestinal.
 Ácidos graxos insaturados prejudicam a fermentação 
ruminal, por cobrir as partículas de alimento e/ou por 
serem tóxicos aos microooganismos ruminais 
(CHALUPA et al.,1994).
Gorduras
 Aumentar os níveis de Ca para 1,0 % e de Mg para
0,3 % da MS da dieta;
 Fornecer gorduras relativamente saturadas e
alimentar os animais várias vezes por dia;
 Dietas contendo mais de 3 % de gordura devem
conter mais PNDR (proteína "by pass");
 Custo (dietas de vacas de alta produção)
Gorduras
Distribuição de alimentos
 As vacas podem consumir 11-13 refeições por dia,
com a média de 20 minutos cada (NOCEK, 1990).
 O aumento da freqüência de alimentação torna o 
ambiente ruminal mais estável e aumenta a ingestão 
de alimentos.
 Em dietas com baixo teor de volumosos (< 40 % da 
MS), o aumento da frequência alimentar pode 
aumentar o teor de gordura do leite (NOCEK, 1990).
Dieta totalmente misturada (DRT)
 Controle preciso da dieta fornecida
 Maior consumo de MS principalmente, pós-parto
 Maior estabilidade ruminal
 Uso de alimentos não palatáveis
 Redução da incidência de distúrbios metabólicos
Ração Total x Convencional
5
5.2
5.4
5.6
5.8
6
6.2
6.4
6.6
6.8
7
0 2 4 6 8 10 12 24
Horários
p
H Ração Total
Convencional
Fornecimento da dieta
 Ideal que dietas completas sejam fornecidas, no 
mínimo, 2 vezes no inverno e 3 vezes no verão.
 Sistemas tradicionais, fornecer volumoso antes e
após concentrado (no máximo 4 kg por vez).Efeitos da produção de forrageiras 
sobre a eficiência de alimentação da 
vaca
• Aumento da ingestão e digestibilidade do 
volumoso
• viabilização do potencial genético da vaca
• otimização do ambiente ruminal
• melhora da qualidade do leite
• melhora da fertilidade e saúde da vaca
• baixar os custos da alimentação
Produção de leite em capim 
eleefante (Voltolini, 2006)
ALTURA DO PASTO (cm)
100 120
kg leite/vaca/dia 17.6 14.9
UA/ha 8.3 5.8
kg leite/ha/dia 114 75
Concentrados em gado leiteiro
Ingrediente (kg 
MO/vaca/dia)
Concentrado 
tradicional
Concentrado 
alternativo
Pasto 49.75 49.75
Milho 3.75
Farelo de soja 1.68
Polpa citrica 3.15
FGM -21 1.12
Farelo de 
algodão
1.99
Núcleo mineral 0.38 0.38
Concentrados em gado leiteiro
Concentrado 
tradicional
Concentrado 
alternativo
Produção 20 20
Kg MO conc. /vaca/dia 5.81 6.64
Receita bruta (R$/vaca/d) 14.22 14.22
Custo vaca (R$) 4.55 4.06
Custo por kg leite (R$) 0.227 0.203
RMCA (R$) 9.67 10.16
Economia/vaca (R$) 0.49
Economia/ano (R$) 17.755,79
Agrupamento das vacas
 Segundo HUTJENS (1990) alguns princípios de
agrupamento devem ser seguidos:
 A amplitude de produção de leite dentro do grupo não deve ser 
superior a 13 Kg/dia;
 Fatores de correção (nível de produção de leite a ser formulado
acima da média de produção do lote) são de 30 % para um
grupo de vacas em lactação, 20 % para dois grupos e 10 % para
três grupos;
 As vacas de 1ª cria deverão ser agrupadas separadamente,
especialmente em rebanhos grandes, para evitar competição
com as vacas adultas e de maior tamanho. Caso não for
possível adicionar à produção de leite um crédito extra de 5,0
Kg;
 Para mover as vacas entre os grupos considerar o nível de
produção de leite corrigido pela gordura, a condição corporal, a
idade da vaca e o estádio reprodutivo (para detecção de cio).
Agrupamento das vacas
 Ideal é ter três lotes de vacas em lactação;
 Um lote de vacas secas;
 Um lote de vacas próximas ao parto (pré-
parto).
(CHALUPA et al., 1994).
Período seco
 É comum nessa fase:
• Utilização de alimentos 
de baixa qualidade;
• Dietas desbalanceadas;
• Restrição alimentar; 
• Falta de conforto.
Período seco
 Duração do período (em torno de 60 dias)
• Restauração de reservas corporais (?) 3,25-
3,75
• Período de involução da glândula mamária e 
proliferação de células mamárias
• Desenvolvimento do feto e acúmulo de 
colostro
Período seco
 Compreende três fases distintas:
1ª Próximo a secagem; 
2ª Período seco propriamente dito;
3ª Período pré-parto.
Período seco
 Pré-parto (21 dias antes do parto):
• Densidade energética da dieta deve
aumentar;
• Aclimatação ruminal;
• Fornecimento de concentrado (0,5-0,8%PV);
• Manejo pré-parto (recomendações).
Período seco
 Objetivos:
• Vacas sadias ao parto;
• Diminuir e prevenir incidências de distúrbios
metabólicos no período de transição;
• Atingir o máximo da capacidade de produção
leiteira na lactação.
Período Seco
Objetivos
• Reduzir a incidência de mastite 
clínica após o parto
• Manejo do escore corporal
• Manejo sanitário
– Vacinas 
– Ecto e endoparasitas
• Maximizar o consumo de matéria 
seca antes do parto
• Cuidados com os cascos
Período de Transição
• Início 3 semanas antes do parto
• Final 3 semanas depois do parto
Período de Transição
O que acontece?
• Diminui o consumo de MS antes do 
parto (7-8 kg), aumenta lentamente 
após o parto
• Estresse parto 
• Mudanças no seu metabolismo
• Altas exigências metabólicas
– Produção colostro e leite
• Balanço energético negativo
– Perda de condição corporal
Período de Transição
-21 -14 -7 0 7 14 21
Peso corporal
Consumo MS
Curva de lactação
Dias do parto
Objetivos de uma dieta 
para vacas em transição
• Prevenir febre do leite, e 
hipocalcemia subclínica
Níveis de Cálcio no Soro 
no Periparto
2
3
4
5
6
7
8
9
10
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
Dias do parto
C
a
 s
o
ro
 (
m
g
/d
l)
Normal
Hipocalcemia
Febre do Leite
Goff,1999.DHM 36(11):29
Hipocalcemia
Tônus musculatura lisa
Menor motilidade
uterina
Menor motilidade
Rúmen e TGI
Deslocamento
abomaso
Baixa CMS
Lipólise
Cetonemia
Menor prod. Leite
Retenção
placenta
Involução uterina
Metrite
Baixo desempenho
reprodutivo
Mastite
A febre do leite aumenta 
o risco de 
desordens secundárias
• 7,2 X Distocia
• 4 X Retenção de Placenta
• 23,6 X Cetose
• 5,4 X Mastite
• 24 X Metrite
Curtis, et al. 1985. JDS 68:2347
Princípio de ação da
DCAD negativa
• Diminuir o pH do sangue
• Favorecer PTH e 1,25 (OH)2D3
• Aumentar a desmineralização 
dos ossos
• Aumentar a absorção intestinal 
de cálcio
Efeitos da DCAD na 
incidência da febre do Leite
0
10
20
30
40
50
In
c
id
ê
n
c
ia
 d
e
 F
e
b
re
 d
o
 
L
e
it
e
-150 150 450
DCAD, meq/Kg
Goff, et. al., 1995. JDS 78 (supl 1):185
Cálculo da Diferença Cátion-
Aniônica da Dieta
Equação
mEq/100g=[(%Na/0,023)+(%K/0,039)] – [(%Cl/0,0355)+(%S/0,016)]
mEq = (peso atômico/ valência)
Exemplo: Alfafa em 100g de MS
mEq= [(0,15/0,023)+(2,56/0,039)] – [(0,34/0,0355)+(0,31/0,016)]
mEq/100g= + 43,21
mEq/ kg = + 432,1
Diferença Cátion-Aniônica de 
diferentes forragens
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
700
800
m
E
q
/k
g
Feno leguminosa Silagem leguminosa
K
Na
S
Cl
DCAD
Diferença Cátion-Aniônica de 
diferentes forragens
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
m
E
q
/k
g
Feno leguminosa Silagem milho
K
Na
S
Cl
DCAD
Diferença Cátion-Aniônica de 
diferentes forragens
-200
-100
0
100
200
300
400
500
600
m
E
q
/k
g
Feno leguminosa Grão úmido milho
K
Na
S
Cl
DCAD
Valores de DCAD de 
alguns alimentos
Alimento Média Variação 
Feno leguminosa 390 240-530 
Pré-secado leguminosa 490 320-660 
Feno gramínea 310 160-450 
Pré-secado gramínea 400 200-600 
Feno aveia 560 380-730 
Silagem aveia 570 310-825 
Silagem milho 200 125-275 
 
 
Valores em mEq/kg
Valores de DCAD de 
alguns alimentos
Alimento Média Variação 
Resíduo cervejaria -230 -275 a -150 
Milho 35 15 a 50 
Aveia - 26,95 
Cevada -23,4 
Resíduo destilaria 150 90 a 200 
Farelo de soja 400 360 a 450 
Farinha de peixe - 75,6 
Melaço -90 
 
 
Valores em mEq / kg
Sais aniônicos e suas 
palatabilidades
Tratamento mEq/100g Consumo
relativo %
Controle 0 100
Sulfato de 
Magnésio (MgSo4)
- 812,5 78,4
Sulfato de amônio 
[(NH4)2SO4]
-1519 34,8
Cloreto de amônio 
(NH4Cl)
-1870 29,3
Cloreto de Cálcio 
(CaCl2)
-1359 24,3
Milkpoint, 2000.
DCAD negativo pH da 
urina como ferramenta 
de diagnóstico
• > 7,0 alcalose
• < 7,0 acidose
• > 6,5 não aceitável
• < 6,5 aceitável
• Coletar urina de pelo menos 10 vacas, 
2 – 6 horas após a alimentação
• Avaliação semanal
Considerações no uso de 
DCAD negativas
• Tempo de fornecimento desta 
dieta
• Redução de consumo de MS
• Níveis de Cálcio da dieta
• Sistemas de produção a pasto
Efeitos do Cálcio na dieta 
sobre a incidência da Febre 
do Leite
0
10
20
30
40
50
In
c
id
ê
n
c
ia
 d
e
F
e
b
re
 d
o
 L
e
it
e
0.50% 1.50%
Concentração de Calcio na dieta
Goff e Horst, 1997. JDS 80:176
Prevenção da Febre do 
Leite
• Cálcio da ração não é o culpado
• Fornecer uma dieta com menor DCAD 
possível
• Forragens com baixos níveis de K
• Considerar o uso de Sais Aniônicos
• Considerar o tratamento de vacas mais 
velhas com cálcio na parição (drench)
Objetivos de uma dieta 
para vacas em 
transição
• Prevenir febre do leite, e 
hipocalcemia subclínica
• Minimizar o balanço energético 
negativo
• Adaptar o rúmen a dieta com 
grãos
• Minimizar a imunossupressão
Balanço Energético
Entrada Saída
CMS
X
Densidade E
Gordura Leite
X
Mantença
+ Peso Corporal -
Período de Transição
• Aumento dos requerimentos 
energéticos
– Final gestação
– Início lactação
• Diminuição do consumo de MS
Exigências de Energia 
para Gestação
0
24
6
8
10
12
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Semanas de gestação
 E
M
 M
c
a
l/
d
NRC 2002 
NRC 1989
Prevenção da mobilização 
de reserva corporal antes 
do parto
• Consumo de MS diminui em 20-
30% antes parto
• Exigências de energia para o feto 
aumentam exponencialmente
• Solução
– Aumentar a densidade energética da 
ração
– Maior adição de concentrado na 
dieta nas últimas 2-3 semanas antes 
do parto
CURVA DE LACTAÇÃO
Escores de Condição 
Corporal (Crooker & Otterby, 1991)
Fase Escore Intervalo 
Parto 3,5 3,0 – 4,0 
Pico 
lactação 
2,5 2,0 – 2,5 
Metade lact. 3,0 3,0 – 3,5 
Seca 3,5 3,0 – 3,5 
 
 
Regras para o Manejo 
da Condição Corporal
• Não se deve perder condição 
corporal durante o período seco
• Não se deve perder mais de 1 
ponto escore corporal 45 dias pós-
parto
• Depois de 45 dias voltar a ganhar 
peso
• Menor escore corporal não deve 
ser inferior a 2,5
• Vacas secas com menos de 3,5 
devem ser beneficiadas para se 
recuperar e ganhar mais peso
Eficiência Energética
• Melhor a vaca engordar no 
final da lactação do que no 
período seco
Eficiência de armazenamento e 
utilização da gordura (Van Soest, 1994)
Armazenamento gordura
Alimento
Lactação: 75%
Seca: 59%
Leite
62%
82%
48%
Síndrome da vaca gorda
• Excesso de energia no período 
seco
• Escore corporal > 4,0
• Consumo muito baixo MS
• Esteatose hepática + 68%
• Tratamento
– Niacina
– Colina ????
Cetose
• Balanço Energético Negativo
• Normalmente é desordem 
secundária
• Não necessariamente a vaca é 
obesa
• Corpos cetônicos urina > 60 mg/dl
Cetose - Prevenção
• Evitar vacas gordas no parto
• Forragens alta qualidade
• Aumentar concentração 
grãos na dieta
• Alimentos alta palatabilidade
• Aditivos
– Rumensin
• Precursores de glicose
– Propileno glicol 125 a 250 g/dia
Fatores reprodutivos afetados 
pelo balanço energético
• Intervalo do parto até a 1o
ovulação
• Intervalo do parto ao cio
• Intensidade de demonstração 
de cio
• Fertilidade na inseminação
Objetivos de uma dieta 
para vacas em 
transição
• Prevenir febre do leite, e 
hipocalcemia subclínica
• Minimizar o balanço energético 
negativo
• Adaptar o rúmen a dieta com 
grãos
Adaptação do Rúmen a 
uma dieta com grãos
• Fermentação de grãos 
produzem AGV
• AGV estimulam o 
desenvolvimento das papilas 
ruminais
• Papilas ruminais alongadas 
absorvem AGV mais rápido
• Rápida absorção previne 
acidose ruminal
Origem da acidose
Guia de recomendações 
nutricionais
Vacas 
Secas
Vacas 
transição
Vacas início 
lactação
Proteína Bruta % 12 15-16 19
El, Mcal/kg 1,28 1,58-1,63 1,72
CNF % 28 33-35 35-40
Vit E, UI 100 4000 500-750
DCAD, mEq/kg 50 a 300 -100 a -200 250 a 350
Forragem, % 90 -100 60 - 70 40 – 50
Manejo alimentar de bezerras e 
novilhas
Objetivos nas diferentes fases de criação:
Bezerras: Reduzir a taxa de 
mortalidade e acelerar o 
desenvolvimento ruminal.
Novilhas: Reduzir a idade ao 
primeiro parto com bom 
desenvolvimento corporal e da 
glândula mamária.
Bezerras
 Ingestão de colostro
• Qualidade
• Quantidade
 Falha na transferência da imunidade passiva 
(FTIP)
Principais tipos de Ig e suas 
funções
Tipo % do total de Ig Proporciona 
imunidade 
IgG 80 – 86 Infeções. Sistêmicas 
IgA 7 – 10 Infeções Intestinais 
IgM 7 - 10 Infeções. Sistêmicas 
 
 
Eficiência na absorção das IgG
0
10
20
30
40
50
60
0 3 6 12 18 24 25
Horas após o nascimento
E
fi
c
. 
d
e
 A
b
s
o
r
ç
ã
o
 (
%
)
Sobrevivência de bezerras com níveis séricos 
adequados (>10mg/mL) e inadequados 
(<10mg/mL) de IgG 
Fonte: National Dairy Heifer Evaluation Project, conduzido pelo National
Animal Health Monitoring System; NAHMS, 1993, citado por Davis e
Drackley, 1998
86
88
90
92
94
96
98
100
102
1 2 3 4 5 6
Idade (dias)
%
 d
e
 s
o
b
re
v
iv
ê
n
c
ia
IgG sérica > 10mg/dl
IgG sérica < 10mg/dl
mL
mL
Colostro
Quantidade
Fonte: Adaptado de Davis e Drackley (1998)
Métodos de fornecimento de colostro
Mamada direta
Mamadeira
Balde 
Sistemas de aleitamento
 Aleitamento natural
* amamentação direta da vaca
* aleitamento simples ou amas leiteiras
* propriedades de baixa tecnologia
 Aleitamento artificial
* propriedades de maior nível tecnológico
* maior controle na quantidade fornecida
* método mais indicado 
Forma de alimentação
Desaleitamento precoce
 É possível desaleitar terneiras com 6 a 8
semanas de forma viável, levando em
consideração:
• Consumo de concentrado;
• Ganho de peso;
• Peso vivo;
• Idade.
Desaleitamento precoce
Concentrado para terneiros
 A alimentação exclusivamente com leite tende a
retardar o desenvolvimento do rúmen do animal,
enquanto que o uso de alimentos sólidos o acelera.
 Um concentrado balanceado deve ser fornecido para
os terneiros, à vontade, a partir de 7 dias de idade.
 Não se recomenda fornecer volumoso durante esse
período.
Estratégias de alimentação de 
novilhas leiteiras
 Categoria mais esquecida X Futuro da propriedade
Bom potencial produtivo (genética)
e
Criação ideal
Estratégias de alimentação de 
novilhas leiteiras
Estratégias de alimentação de 
novilhas leiteiras
 Principais objetivos da criação:
* antecipar a idade ao primeiro parto;
* tamanho satisfatório;
* ganho de peso ideal. 
“A produção de leite vitalícia é influenciada pela 
idade ao primeiro parto e pelo tamanho da 
novilha”
Peso e altura ideais para cobrição
Considerações finais
 Cada fase de criação, na bovinocultura de
leite, apresenta exigências peculiares que
devem ser atendidas.
 O sucesso de qualquer criação depende da
capacidade de localizar problemas e
estabelecer metas, garantindo a execução do
plano e implementando sempre que preciso
medidas corretivas.

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