ESTÁGIO DE COORDENAÇÃO SUPERVISÃO ESCOLAR

Prévia do material em texto

WEBINAR/PALESTRAS – COORDENAÇÃO PEDAGOGICA E SUPERVISÃO DE ENSINO
Nome: Fabiana Nunes de Souza
Ra: B51978-4
BARUERI
2021
Conversa sobre coordenação pedagógica: identidade e desafios
A coordenação pedagógica, o papel dela é acompanhar o processo de ensino aprendizagem na instituição, articular pedagogicamente esses projetos que são estipulados; trabalhar a formação continuada com os professores e procurar manter a equipe docente de forma bem equilibrada. Além disso, o coordenador precisa ter subsídios para a reflexão dos professores quanto as suas praticas e suas dificuldades, que são encontradas para desenvolver um trabalho articulado e ajustando o sujeito. 
A função dele é liderar toda a equipe pedagógica e ele precisa acreditar no potencial de seus professores e alunos. Com isso tudo, o coordenador tem que se constituir como sujeito com seus pares, ser provocador de experiências, ser formador e mediador, focar na comunicação, ter serenidade, ter o equilíbrio emocional e saber trabalhar em equipe. O coordenador pedagógico precisa ter o envolvimento, conhecer a comunidade escolar a qual ele pertence; viver a comunidade escolar, no sentido de estar participando e precisa conhecer todos que ali.
É preciso que ele trabalhe em cima do pedagógico da instituição, conhecendo pais, alunos, professores, as salas de aulas, a comunidade, no geral. Pois ele se torna um facilitador, pois faz de tudo dentro da instituição de ensino onde atua. O trabalho dele também é com a identidade, de criar uma educativa, dentro do próprio espaço.
Aí vem a inspeção escolar, ela também é importante, mas é vista não como um inspetor de aluno, e sim como professores, pois ali veremos como estão as aprendizagens dos alunos, mediando e passando o necessário para o coordenador, caso haja algum problema.
Um dos desafios do coordenador é continuar mantendo o trabalho de formação, em que a experiencia da aprendizagem possa ser constante no corpo docente; a relação com as famílias também mudou, então é necessário que haja um dialogo a mais com os pais e as avaliações dos alunos.
A relação entre professores, direção, estudantes e famílias precisa ser uma relação boa, pois ela é inevitável e imprescindível para os bons resultados no processo educativo. Precisamos envolver a família em todo o processo educativo, para que tenhamos uma gestão melhor. A partir do momento que a comunidade escolar compreender que todos são responsáveis pela escola, as coisas poderão se concretizar e ser realizadas.
Por fim, O processo educativo demanda um trabalho de formação na escola de forma crítica e reflexiva, exige deste profissional inúmeros fatores determinantes desse trabalho que demanda um leque de atribuições e a ascensão de uma posição de liderança.
Gestão Pedagógica em Tempos de Pandemia - contexto de mudanças e necessidade de inovação
A inovação evolui a forma de trabalhar com os estudantes, foi desenvolvida uma arquitetura do trabalho pedagógico. Exemplos: ter um acompanhamento/ debates, ver o que é prioridade do ponto de vista dos conteúdos; como que fica a base nacional comum curricular; que foi pensando com um trabalho presencial; como que vou trabalhar o desenvolvimento de competências dos alunos; quais as metodologias que devo adotar e quais ferramentas eu posso escolher.
Aí vem o contexto de líder de LUCK,2008p.21
Líder é o profissional que é capaz e motivar, orientar
E coordenar pessoas para trabalhar e aprender
colaborativamente. 
Acredito que trabalhar colaborativamente é fundamental nessa situação que estamos passando. Pois todos nós estamos passando por momentos difíceis, ambos precisando se adequar, principalmente ao modo de ensino remoto que hoje está muito presente.
A partir disso, as atividades compartilhas e coletivas são de suma importância para o crescimento da equipe. A partir daqui se cria um regime de colaboração, cooperação, compromisso e comprometimento. O trabalho colaborativo é uma via de mão dupla, eu preciso estar disposto a ajudar, bem como ser receptivo as ideias e ao trabalho de outros.
Por Fim, para os administradores, a mistura de gestão e pandemia têm sido um desafio e tanto para a nova realidade do país. Com novos negócios parados, fornecedores fechados, colaboradores impossibilitados de ir ao trabalho, entre outros pontos, é preciso ter muita resiliência e planejamento para que a gestão funcione durante essa grande crise.
Origem e evolução histórica da Orientação Educacional
Segundo Pimenta (1988), a orientação educacional teve origem, aproximadamente, em 1930, a partir da orientação profissional que se fazia nos EUA. No Brasil, a orientação educacional mostrou-se válida na ordenação da sociedade brasileira em mudança na década de 1940 e incluía a ajuda ao adolescente em suas escolhas profissionais.
Sempre existiu uma pessoa mais velha que ajudava o outro, alguém acima para dar suporte a determinada coisa, praticamente em todas as culturas existentes. 
Uma ação educativa relevante e um currículo positivo unem uma associação harmoniosa com os conhecimentos, habilidades e sentimentos. Consideram equilibradamente tanto as necessidades individuais como as de grupo, as pessoas e as institucionais. A educação sob esse ângulo traduz o ponto de vista da orientação educacional. 
A origem dela é quase em Platão, pois ele criou a escola colocando os mais aptos para a liderança e os menos aptos em cargos menores. O papel do Orientador Educacional ficou definido como um orientador de estudos e um conselheiro vocacional.
O marco inicial da orientação educacional é em 1575, quando Ruan Decarte criou uma escola para os engenhos, na medida em que procurava determinar as pessoas que poderiam seguir determinadas profissões. Os movimentos do final do século 19 que foram iniciadores do que viria acontecer nas escolas no início do século 20. 
O primeiro movimento foi o da psicanalise, com Freud; o movimento psicopedagógico; o movimento da psicometria; o movimento em prol da saúde mental e o movimento da democratização da escola.
Foi trazido mudanças através da revolução industrial e da primeira guerra mundial. A revolução industrial, criou industrias com novas necessidades, deixando o indivíduo a margem de suas ocupações. Houve a necessidade de rever o conceito todo de profissão de verificação de pessoas nos postos certos. 
Aí partimos para o conceito de orientação: ela se torna fácil por meio de uma bussola, pois consegue-se uma orientação suficiente quando a mesma aponta para o rumo desejado. O orientador é aquele que orienta, guia a pessoa a usar um instrumento para determinar o oriente em relação á qualquer ponto. 
A educação na orientação educacional passou por grandes mudanças e ainda vem mudando cada vez mais.
Dilemas da rotina do Coordenador Pedagógico
O coordenador pedagógico tem como principal atribuição ser o formador dos professores, a experiencia nos mostra que o coordenador tem um papel muito importante para transformar a escola num espaço de formação permanente. O fato principal que ajuda a transformar o resultado da aprendizagem das crianças é quando se propõe uma reflexão permanente dos professores.
Ele está na liderança junto com o diretor, pois esses dois são fundamentais para o projeto politico pedagógico, sendo ela preparada de forma participativa entre o coordenador e o diretor.
O que vai realmente transformar a pratica do professor, os resultados da aprendizagem que vai incidir mesmo na aprendizagem nos alunos, que vai melhorar a qualidade da aprendizagem, é a reflexão permanente dos professores; a interlocução diária dos professores sobre o trabalho que realizam em sala de aula. Na rotina é prioritário observações em sala de aula, planejamento, devolutiva e a relação formativa entre professor e coordenador.
Os coordenadores são sujeitos da escola tão importantes como os demais profissionais, a diferença está no seu atributo de trabalho que caminha ao lado da direção, pois o mesmo faz parte da gestão da escola, o que nada impedeque outros sujeitos da comunidade escolar potencializem um trabalho coletivo que some seu trabalho de integração.
 Para o êxito do trabalho deste profissional desprendido de crise de identidade, cada vez mais fortalecido nos desafios que sua profissão demanda é realizar as suas atribuições relacionando-as com as ações do projeto político pedagógico da escola, das Leis, diretrizes e normativas de educação nacional e local e da percepção holística para uma ação e reflexão contextualizada por um trabalho que prime pelo pedagógico, político e humano e valorize a comunidade escolar.
Evolução histórica da Supervisão Educacional
Segundo Saviane, a função supervisora acompanha a ação educativa desde suas origens- conforme essa função vai sendo explicitada, esboçando-se no espirito a ideia de supervisão, abre-se o caminho para se colocar a questão da ação supervisora como profissão- como uma especialidade com contornos definidos implicando determinadas qualificações que exigem uma formação especifica. 
Na antiguidade e Idade Média - não se põe o problema da ação supervisora, em sentido estrito. A escola constituía uma estrutura simples, limitada à relação do mestre com seus discípulos (Saviani, 1994, p. 98).
Na Idade Moderna surgiu o inspetor de ensino que avaliava as tarefas pedagógicas do professor. O inspetor técnico apareceu com a revolução francesa e tinha como função promover o progresso educacional e vigiar a atividade do professor visando melhorar o desempenho do docente.
Etimologicamente a palavra supervisão é composta de prefixo super (sobre) e pelo substantivo visão, ação de verificar; e assim o significado da palavra e olhar de cima no sentido de controlar a ação do outro.
Precisamos olhar para o futuro e também precisamos ter alguns momentos uma preocupação com o passado. A supervisão escolar consiste no serviço de assessoramento de todas as atividades que tenham influencia no processo de ensino aprendizagem, para que as necessidades e aspirações dos educandos sejam mais eficientemente atendidas. Ela também vem de uma preocupação com a formação de professores para o ensino secundário.
Junto disso vem os especialistas da educação, o supervisor escolar, o orientador educacional, o administrador e o inspetor. O que importa é a atuação do supervisor junto com os demais especialistas em educação, em relação ao cotidiano da escola, com á prática social, com as ideias democráticas, com ideias de transformação e ideias de inovação