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RESUMO AULA PARKINSON E ARTIGO “A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO SOBRE OS INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA DE PARKINSON E PARKINSONISMO USUARIOS DE L-DOPA” Mônica Estefânia Franco Em 1817 o médico inglês James Parkinson publicou em um ensaio a descrição de uma doença então chamada de "paralisia agitante”. Atualmente existem diversos estudos acerca desta patologia que hoje pode ser vista de duas formas: a Doença de Parkinson e o Parkinsonismo. A doença de Parkinson é causada pela diminuição da produção de dopamina e a degradação da substância nigra presente no mesencéfalo, por estar relacionada aos movimentos motores voluntários do indivíduo, essa redução acaba por prejudicar seus movimentos. As pessoas que possuem essa patologia têm menos substância negra que as demais e apresentam prejuízos na via nigroestriatal. O parkinsonismo é o conjunto de sinais e sintomas que são semelhantes aos da doença de Parkinson, pode ocorrer como efeito colateral de drogas, venenos, medicamentos, AVC e outras doenças degenerativas. Dentre as causas do Parkinson estão: o envelhecimento das células, a combinação de fatores genéticos, fatores ambientais como o uso de substâncias tóxicas e o uso de medicamentos. A patologia se manifesta por volta dos 50 anos, mas existem casos confirmados em pacientes jovens. Ocorre geralmente em indivíduos do sexo masculino por fatores ambientais. A doença é progressiva e não há medicamentos capazes de diminuir os danos, os medicamentos utilizados no tratamento não operam no processo degenerativo da doença, eles agem tentando controlar os sintomas, como tremores e rigidez. A Levodopa é o principal medicamento utilizado, por ser percursor da dopamina, pode ultrapassar a BHE e ser convertida em dopamina mais tarde. Indivíduos que fazem uso dessa substância devem evitar uma dieta rica em proteína, pois a L-DOPA compete com os outros aminoácidos e ao invés de ir para o cérebro, ela fica no intestino, causando náuseas e vômitos. Quando administrada isoladamente, apenas 1 a 3% da dose alcança o SNC. Quando associada a Carbidopa, essa segunda substância impede que a Levodopa seja convertida no intestino. Entre as vantagens estão a diminuição da náusea e enjoo. A principal reação adversa é a discinesia, que ocorre em metade dos pacientes. Outra classe de medicamentos utilizados junto a Levodopa são os Agonistas parciais dos receptores dopaminérgicos, como a Bromocriptina, Pergolida, Pramipexol e Ropinirol. Eles não competem com a levodopa ou outros aminoácidos, não necessitam de conversão enzimática pela AADC e apresentam meia-vida mais longa, ou seja, não necessita de ser ingerido várias vezes ao dia. A Bromocriptina é a mais utilizada, é bem absorvida pela via oral, tem menor incidência de flutuações e não causam efeitos colaterais além dos causados pela levodopa. Os inibidores do metabolismo da dopamina agem na Mao-b, como a Seleginina que intensifica e prolonga o efeito da levodopa, porém, produz anfetamina e consequentemente alterações no sono e etc. A Amantadina auxilia no tratamento das discinesias induzidas pelo uso da levodopa. As reações adversas incluem inquietação, depressão, irritabilidade, insônia, problemas gastrointestinais, dentre outros. Importância do acompanhamento psicológico O presente artigo escrito por Madson Alan e André Fernando, se trata de uma visão de literatura a sobre a importância do tratamento psicológico em pacientes portadores de Parkinson/Parkinsonismo que fizesse o uso do medicamento a base de L-dopa. Por se tratar de um país emergente, no Brasil considera-se idoso um indivíduo de 60 anos ou mais. O Estatuto do Idoso promete a garantia da preservação da saúde física e mental, dignidade e liberdade, mas é sabido sobre as dificuldades e preconceitos que esses idosos sofrem. O Psicólogo carrega um papel importante com a saúde dessa comunidade que cresce cada vez mais, contribuí nos desafios durante o processo de envelhecimento, possibilita a ressignificação de memorias e sentimentos, auxilia na melhoria da qualidade de vida. Nos pacientes portadores de Parkinson, a psicoterapia se associa à diminuição das consequências do uso dos medicamentos, como depressão, isolamento, alucinações, ansiedade, euforia, entre outros, da mesma forma que auxilia na aceitação da doença, melhor relacionamento familiar, dentre outros benefícios.