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SÍNDROME DA CAUDA EQUINA

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SÍNDROME DA CAUDA EQUINA 
· A síndrome da cauda equina (SCE) classicamente caracteriza-se pela compressão das raízes nervosas lombares, sacrais e coccígeas distais ao término do cone medular na altura das vértebras L1 e L2.
· Apesar de se tratar de uma doença de baixa incidência na população, girando em torno de 1 para 33000 a 1 para 100000 habitantes
· Uma doença muitas vezes negligenciada nos serviços de urgência
· Suas sequelas ainda geram altos custos para a saúde pública. 
· Trata-se de uma urgência ortopédica
· Sua patogênese permanece em investigação.
· Compressão mecânica ou da isquemia à cauda equina
CAUSAS (principais)
· Hérnia discal extrusa
· Lesões tumorais
· Fraturas vertebrais
· Estenoses do canal
· Infecções
· Pós-manipulação cirúrgica
· Pós-anestesia espinhal
· Espondilite anquilosante
· Ferimentos por arma de fogo
· Sarcoidose
· Desmielinização inflamatória crônica
PRESENTAÇÃO CLÍNICA
· A compressão das raízes nervosas de L3-S2 ocasiona sintomas motores como fraqueza nas pernas, e a compressão de S2-S5 geram sintomas sensitivos perineais.
· Os sinais clínicos característicos da patologia são: 
· Dor lombar intensa frequentemente acompanhada de ciática
· Anestesia em sela (déficit sensóreo mais comum).
· Alterações em esfíncter: retenção urinária e incontinência fecal. 
· Fraqueza de membros inferiores.
· Reflexos tendíneos profundos reduzidos (joelho e tornozelo) ou ausentes.
· Disfunção sexual: achado tardio da síndrome.
DIAGNÓSTICO
· Para o diagnóstico, não é obrigatória a presença de todos os sinais simultaneamente.
· Necessidade de confirmação diagnóstica através de exames complementares
· Tomografia computadorizada
· Ressonância magnética (padrão-ouro) 
· A RM é mandatória para a determinação da topografia da compressão e da etiologia.
TRATAMENTO
· Descompressão cirúrgica, que, se realizada antes de 48 horas do início dos sintomas, reduz os danos neurológicos e melhora o prognóstico do paciente.
· Preservar a função motora e a função do intestino e da bexiga. 
· Casos em que o agente da compressão seja infeccioso, o tratamento pode envolver drenagem e antibioticoterapia

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