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Motricidade - Exame CLínico

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MOTRICIDADE – AULA MILENA BAVARESCO 
 
MOTRICIDADE 
▪ É o estudo dos movimentos do corpo em relação ao 
mundo interno e externo, representa apresentações 
mentais e corporais capazes de facilitar o desempenho 
das funções psíquicas. 
 
INSPEÇÃO 
▪ É a primeira parte do exame e deve iniciar assim que o 
paciente entrar na sala. 
 
▪ Deve-se observar as reações do paciente, marcha, 
linguagem, fala, facies características. 
 
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS COMO: 
TREMOR. 
 
 
COREIA. 
 
MIOCLONIA. 
 
DISTONIA. 
MOTRICIDADE 
SEMINÁRIO - AULA 
MOTRICIDADE – AULA MILENA BAVARESCO 
 
 
ATETOSE. 
 
TÔNUS MUSCULAR 
▪ O tônus muscular é a tensão em um músculo que está 
relaxado ou a resistência que esse músculo exerce a um 
movimento passivo na ausência de contração 
voluntária. 
 
▪ A avalição depende da interpretação subjetiva do 
examinador, é realizado inspeção, palpação e 
resistência a movimentos passivos. 
 
▪ Orientações gerais: 
o É preciso que o paciente esteja relaxado e 
cooperativo. 
 
o A parte mais importante na avaliação é o teste de 
resistência a movimentação passiva quando os 
músculos estão relaxados. 
 
SEMIOTÉCNICA 
1) Paciente deitado ou sentado e o examinador vai 
estar dependendo do grupo muscular que for 
testado. 
 
2) O examinador deve inspecionar e palpar o músculo 
examinado. 
 
3) Deve ser realizado o movimento da articulação que 
que o músculo atua – paciente se manter passivo – 
primeiro devagar e depois mais rápido. 
 
4) O membro deve ser testado em diferentes 
angulações, com movimentos parciais e totais. 
 
5) Deve-se realizar o exame bilateral de partes 
homólogas e comparar. 
EXAME DA FORÇA MUSCULAE=R 
▪ Paresia: diminuição da força ou fraqueza. 
▪ Plegia: ausência de contração muscular ou paralisia. 
▪ A escala de força muscular de Medical Research Council 
(MRC) ajuda no diagnóstico. 
 
MOTRICIDADE – AULA MILENA BAVARESCO 
 
MRC – ESCALA DE FORÇA – PROBLEMA MOTOR 
PERIFÉRICO 
 
▪ orientações gerais: o exame avalia a força muscular 
voluntária e não a contração reflexa. 
o Pessoas normais possuem variação de força 
muscular e o padrão de normalidade do 
examinador deve levar em conta a idade, sexo e 
treinamento muscular. 
 
o É importante imobilizar a parte proximal de um 
membro ao se testarem os movimentos da parte 
distal. 
SEMIOTÉCNICA 
1) Os testes podem ser feitos em várias posições – vai 
depender do grupo muscular que for testado. 
 
2) O examinador teste os grupos musculares fazendo uma 
resistência que o paciente deve vencer. 
 
3) Se o paciente não superar a resistência, deve se testar 
contra a gravidade e com a gravidade eliminada. 
 
4) A força de um grupo muscular é melhor avaliada quando 
comparada com outros músculos do paciente. 
 
5) Após o teste, o examinador deve classificar o grau da 
força na Escala de Força Muscular do MRC. 
 
▪ Parâmetros de Normalidade: paciente deve ser capaz 
de vencer a gravidade e a resistência do examinador. 
o Nos graus do MRC, qualquer nível abaixo de 5 
revela fraqueza significativa e abaixo de 4, uma 
fraqueza grave. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR – MEMBROS 
SUPERIORES 
EXAME DE FORÇA DELTOIDE POSTERIOR 
▪ O examinador deve estabilizar a escápula. 
▪ Empurrar para cima e para trás e depois aplicar 
resistência 
 
 
EXAME DE FORÇA DELTOIDE MÉDIO 
▪ Estabilizar o ombro. 
▪ Pedir para o paciente levantar o braço (abdução do 
ombro) e depois aplicar resistência. 
 
EXAME DE FORÇA DELTOIDE ANTERIOR 
▪ Estabilizar o ombro. 
 
MOTRICIDADE – AULA MILENA BAVARESCO 
 
EXAME DA FORÇA BICEPS 
▪ Paciente deitado. 
▪ Aplicar resistência no punha e a outra mão estabiliza o 
cotovelo. 
▪ Realizar flexão do cotovelo e depois aplicar resistência. 
 
EXAME DE FORÇA TRÍCEPS 
▪ Paciente em decúbito ventral. 
▪ Paciente deve estender o ombro junto com o cotovelo e 
depois aplicar resistência. 
 
 
EXAME EXTENSOR DO PUNHO/CARPO 
▪ Extensor radial longo do carpo: Extensão do punho 
seguido de desvio radial. 
 
▪ Extensor radial curto do carpo: cotovelo flexionado, 
extensão de punho e desvio radial. 
 
TESTE DE FORÇA DO EXTENSOR ULNAR 
▪ Extensão do punho. 
▪ Desvio ulnar. 
 
TESTE FLEXOR RADIAL DO CARPO. 
▪ Flexão do punho. 
▪ Desvio radial. 
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TESTE DOS DEDOS 
 
MANOBRAS DEFICITÁRIAS 
BRAÇOS ESTENDIDOS 
▪ Paciente sempre com os OLHOS FECHADOS. 
 
▪ Membros superiores são estendidos para a frente em 
posição horizontal, com as mãos em supinação. 
 
▪ O paciente deve manter a posição entre 20 a 30 
segundo. 
 
▪ Positivo: pronação da mão e flexão do cotovelo no lado 
deficitário. 
 
 
 
MANOBRA DE MINGAZZINI 
▪ Paciente em decúbito dorsal, pernas fletidas em ângulo 
reto sobre as coxas e estas sobre a bacia + OLHOS 
FECHADOS. 
 
▪ Positivo: há déficit motor – ocorre perna progressiva da 
perna (déficit do quadríceps), da coxa (déficit de psoas) 
ou de ambos. 
 
MANOBRA DE BARRÉ 
▪ Paciente em decúbito ventral e OLHOS FECHADOS. 
 
▪ As pernas são fletidas em ângulo reto sobre as coxas. 
 
▪ Positivo: ocorre queda progressiva da perna – indica 
déficit nos músculos flexores. 
 
 
MANOBRA DE RAIMISTE 
▪ Paciente em decúbito dorsal e com os antebraços 
fletidos e os braços em ângulo reto e as mãos estendidas 
com os dedos separados + OLHOS FECHADOS. 
 
▪ Positivo: a mão e o braço caem sobre o tronco de modo 
rápido ou lento. 
 
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