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Instituto Federal do Rio de Janeiro Professores: Leila Pontes e Hiram Araújo Aluno: Samara Cristina Ferreira dos Santos Turma: BM171 CROMATOGRAFIA LIQUIDA EM CAMADA DELGADA Em relação à forma física do sistema, a cromatografia pode ser dividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar. A cromatografia planar divide-se em cromatografia em papel (CP), cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia chromatotron. Neste ponto, iremos focar na cromatografia em camada delgada. A CCD é uma técnica cromatográfica de adsorção líquido–sólido que se resume em cobrir uma placa de vidro, alumínio ou plástico, com uma fase estacionária propícia além de uma granulação conhecida (normalmente Sílica (SiO2) ou Alumina (Al2O3). A separação dos componentes da mistura ocorre em função da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente fixo numa superfície plana, por meio de uma fase móvel, um líquido ou misturas de líquidos. A camada de adsorvente deve ser a mais uniforme possível e a espessura pode diferenciar de 0,1 a 2,0 mm. Além de ser uma técnica de fácil desempenho que é bastante usada em laboratórios de química orgânica, a cromatografia em camada delgada possui a vantagem de poder utilizar reveladores mais agressivos como Ácido Fosfomolíbdico ou Vanilina e aquecimento em estufa. Devido à sua utilidade e rapidez, a CCD é utilizada habitualmente na análise qualitativa, podendo ser uma técnica usada para estabelecer se dois compostos são idênticos, verificar a pureza de um composto, além de determinar o número de componentes em uma mistura. O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. Os valores ideais para Rf estão entre 0,4 e 0,6, e 3 estes são reprodutíveis em condições idênticas de trabalho, servindo para caracterizar e identificar a substância em questão. PROTOCOLO Etapas que devem ser seguidas para realização da cromatografia em camada delgada: 1. Primeiramente é necessário cortar uma tira da placa, com medida de aproximadamente 5,0 cm. 2. Em segundo lugar, deve-se desenhar uma linha entre 0,5 cm da extremidade com um lápis onde serão postas as amostras a analisar. Essa linha é chamada de linha de base. 3. Dando continuidade, a amostra diluída em solvente deve ser aplicada com auxílio de um capilar de vidro, de uma forma que o diâmetro das manchas não ultrapasse 2 mm. A aplicação deve ser realizada novamente em caso de a concentração do composto for baixa. Antes do desenvolvimento do cromatograma as manchas de aplicação deverão estar secas. 4. A eluição da Placa Cromatográfica, deve ser feita em uma câmara cromatográfica (cuba de solvente). Para isso é necessário utilizar um recipiente de vidro capaz de conter folgadamente a tira de papel-filtro e possuir tampa. Para que o ambiente fique saturado com seus vapores, o eluente escolhido precisa ser posto na cuba algum tempo antes de proceder à análise. 5. Depois que a Placa na cuba é colocada, deve-se deixar o solvente se adsorver e “subir” por capilaridade até o topo da Placa, quando esta é retirada da cuba de solvente. 6. Por fim, para revelação do Cromatograma é necessário analisar as seguintes condições: · Se as manchas forem coloridas, o cromatograma pode ser observada diretamente. · Se as manchas forem “invisíveis”, a placa pode ser revelada com auxílio de uma cuba de Iodo. Pode-se ainda utilizar a lâmpada de emissão de luz UV (Figura 6d) para a iluminação da superfície da placa com luz Ultravioleta.
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