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Relatório prática 11 - Lactato Enzimático e Cálcio

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA - CAMPUS GOVERNADOR VALADARES
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
Relatório: ATIVIDADE ORIENTADA VIII- ANÁLISES CLÍNICAS
Módulo: Bioquímica Clínica
Profª.: LARISSA DE FREITAS BONOMO
Lactato Enzimático / Cálcio 
 
 Lorrane Dantas Alves
 
 
GOVERNADOR VALADARES - 2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
1.1. CÁLCIO	3
1.2. HOMEOSTASIA DO CÁLCIO	4
1.3. LACTATO	7
2. OBJETIVOS	9
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS	9
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	10
4.1 Lactato Enzimático	10
4.2 Cálcio	11
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO	11
5.1. Lactato enzimático	11
5.2. Cálcio	11
6. CONCLUSÃO	12
7. QUESTIONÁRIO	12
7.1. Qual o significado clínico do método?	12
7.2. Quais os interferentes analíticos ou limitantes do procedimento?	13
8. REFERÊNCIAS	13
1. INTRODUÇÃO
1.1. CÁLCIO
O cálcio está presente em três compartimentos principais: esqueleto (99% do total), tecidos moles (1% do total) e líquido extracelular (<0,2% do total). As funções fisiológicas do cálcio nos diferentes compartimentos são:
· Cálcio intracelular: O cálcio ionizado facilita a condução neuromuscular, a contração e o relaxamento dos músculos esquelético e cardíaco. É um importante cofator de regulação da função das glândulas exócrinas e endócrinas. Em nível celular, o cálcio é um importante regulador do transporte iônico e da integridade da membrana. Atua no intercâmbio de sódio e potássio, no metabolismo do glicogênio, no processo da visão e em eventos celulares envolvendo a ligação do cálcio com a proteína calmodulina (MOTTA, 2009).
· Cálcio extracelular: Exerce papel importante na mineralização óssea, no mecanismo da coagulação sanguínea e na manutenção do potencial de membrana plasmática que influencia a permeabilidade e a excitabilidade (MOTTA, 2009).
· Cálcio do esqueleto: É o principal local de armazenamento e mobilização de cálcio para o “pool” extracelular e intracelular. O osso é continuamente remodelado mediante um processo combinado de reabsorção e formação óssea (MOTTA, 2009).
Parte do cálcio ingerido (200 a 1.500 mg/d) é absorvida por um processo ativo, principalmente no duodeno, e é favorecida em pH ácido (em pH alcalino, o Íon forma compostos insolúveis). A vitamina D é essencial nesse processo (MOTTA, 2009).
O cálcio existente no plasma humano normal apresenta-se sob três formas distintas:
· Cálcio ligado a proteínas plasmáticas: Esta fração não difusível (40% a 45% do total) consiste, em grande parte, em Ca" ligado às proteínas plasmáticas, especialmente à albumina. Fm pH plasmático de 7,4, cada 1 g de albumina liga 0,8 g de cálcio (MOTTA, 2009).
· Cálcio livre (ionizado): É a forma biologicamente ativa (45% a 50% do total). É mantido em níveis constantes por um complexo sistema de controle envolvendo o PIH e a 1,25(OH)D. No sistema neuromuscular, o cálcio ionizado facilita a condução nervosa, a contração e o relaxamento muscular. A redução da concentração do cálcio ionizado causa aumento da excitabilidade neuromuscular e tetania. O aumento da concentração reduz a excitabilidade neuromuscular. A expressão cálcio ionizado não é apropriada, pois todo o cálcio sérico está ionizado, mesmo quando ligado a proteínas ou ânions (MOTTA, 2009).
· Cálcio complexado. Constituído por uma variedade de ânions, como citrato, fosfato, lactato, bicarbonato e outros Íons, compreende 5% a 10% do total (MOTTA, 2009). As distribuições relativas das três formas são modificadas como resultado da variação no pH sanguíneo ou do teor das proteínas plasmáticas. O aumento de pH diminui o cálcio ionizado. A redução do pH aumenta o cálcio ionizado (MOTTA, 2009).
1.2. HOMEOSTASIA DO CÁLCIO
A manutenção da homeostase do cálcio envolve três órgãos: o intestino delgado, o rim e o esqueleto. A glândula mamária durante a lactação é também importante, assim como a placenta e o feto durante a gestação. Vários compostos estão envolvidos na regulação do cálcio plasmático e, em muitos casos, afetam também os níveis de fosfatemia. Os dois principais controladores da homeostase do cálcio são o PTH e a vitamina D. Outras substâncias também contribuem em menor grau: calcitonina, hormônios da tireoide, esteróides adrenais, prostaglandinas, fator ativador dos osteoclastos e proteína PTH-relacionada (PTHr-P') (MOTTA, 2009).
· Paratormônio (PTH): É um hormônio de cadeia polipeptídica única com 84 aminoácidos, secretado pelas células principais das glândulas paratireóides em resposta à hipocalcemia ou à hipomagnesemia. As variações nos teores de calcemia são detectadas pelo receptor cálcio-sensível (CaSR), um receptor 7-transmembrana ligado à proteína G. A união do cálcio ao CaSR induz a ativação da fosfolipase C e a inibição da secreção de P'IH. Por outro lado, reduções no cálcio estimulam as células principais da glândula paratireóide a secretarem PIH. A perda da função do CaSR promove estados patológicos, como a hipercalcemia hipocalciúrica familiar e o hiperparatireoidismo neonatal grave. Na insuficiência renal, os agonistas do CaSR suprimem a progressão do hiperparatireoidismo e o crescimento da glândula tireóide. As ações do PTH são:
· Vitamina D: Além de efeitos indiretos sobre a absorção gastrointestinal de cálcio e fosfato, o PTH ativa a conversão da 25-hidroxivitamina D a 1,25-di-hidroxicolecalciferol (calcitriol), a forma ativa da vitamina D que estimula a absorção gastrointestinal de cálcio e fosfato (MOTTA, 2009).
· Rins: O PTH (a) aumenta a reabsorção tubular distal de cálcio e a excreção do fósforo por meio do mecanismo adenilatociclase-AMP cíclico, (b) reduz a reabsorção de fosfato, sódio, cálcio e íons bicarbonato nos túbulos proximais e (c) estimula a produção de 1,25-di-hidroxicolecalciferol pelos rins com o seguinte resultado: aumento da reabsorção tubular distal do cálcio e inibição da reabsorção do fosfato, produzindo fosfatúria (MOTTA, 2009).
· Ossos: O PTH atua direta e indiretamente, alterando a atividade e o número de osteoblastos, osteoclastos e osteócitos e regulando o cálcio para o líquido extracelular. O PTH aumenta a reabsorção óssea pelos osteoclastos, necessitando dos osteoblastos para mediar o seu efeito. O aumento na atividade osteoblástica é detectado pela elevação na atividade da fosfatase alcalina sérica. O incremento na atividade osteoclástica é evidenciado pela elevação da hidroxiprolina urinária e a excreção de desoxipiridinolina (MOTTA, 2009).
O efeito total do PIH caracteriza-se por aumento do cálcio ionizado plasmático e redução da fosfatemia (devido ao aumento da excreção renal de fosfato). O excesso prolongado de PIH está associado com hipercalcemia, hipofosfatemia e aumento da atividade da fosfatase alcalina (estimulação dos osteoblastos). A deficiência de PTH (hipoparatireoidismo) promove a hipocalcemia e a hiperfosfatemia (MOTTA, 2009).
· Calcitonina (CT): Hormônio polipeptídeo de 32 aminoácidos, produzido e secretado pelas células parafoliculares da tireóide (ou células C) e, em menor grau, pelas paratireoides, pelo timo e pela medula suprarrenal. A secreção desse hormônio parece ser contínua e é estimulada pela concentração de cálcio ionizado no sangue. A secreção aumenta em resposta a elevações do cálcio ionizado e diminui com reduções nos teores sanguíneos deste íon. Portanto, essas respostas vão em direção oposta ao controle exercido pelo cálcio sobre a secreção de paratormônio. Ações da calcitonina:
· Exerce controle sobre o nível sérico de cálcio ao inibir a reabsorção óssea osteoclástica, reduzindo, assim, a perda de cálcio e fósforo do osso (MOTTA, 2009).
· Atua sobre a função renal na inibição da reabsorção de cálcio e de fósforo pelos túbulos renais (MOTTA, 2009).
· Vitamina D: É a designação genérica para um grupo de esteróis estruturalmente análogos e importantes no metabolismo do cálcio e do fósforo. É sintetizada na pele por irradiaçãoultravioleta ou absorvida no intestino. O 1,25-dihidroxicolecalciferol (calcitriol) (DHCC) forma biologicamente ativa da vitamina D) (a) estimula a absorção intestinal do cálcio e fósforo, (b) aumenta a mobilização de cálcio do osso (nesta ação, o PTH atua sinergicamente), (c) eleva a reabsorção renal do cálcio e fósforo e (d) regula a liberação do PTH pelas células principais. O efeito total da vitamina D é o aumento plasmático do fósforo, do cálcio total e do cálcio ionizado. A deficiência da DHCC leva a defeitos na mineralização óssea (MOTTA, 2009).
Três são os principais estímulos para a síntese de calcitriol: (a) redução da concentração de cálcio plasmático, (b) aumento na secreção do PTH e (c) elevação dos níveis de fósforo intracelular (MOTTA, 2009).
· Hormônios da tireoide: São hormônios essenciais para o desenvolvimento, a maturação e o metabolismo ósseo. Durante o desenvolvimento, a deficiência de hormônios da tireoide gera atraso na maturação do esqueleto e disgênese das epífises, causando redução do crescimento e anormalidades esqueléticas. O hormônio da tireoide também influi no osso do adulto. A tireotoxicose é frequentemente associada ao aumento do metabolismo ósseo e à diminuição da massa óssea (MOTTA, 2009).
Em condições normais, o hormônio da tireóide ativa tanto a síntese como a degradação da matriz óssea, sendo, portanto, importante para a manutenção da integridade do esqueleto. Estudos experimentais histomorfométricos em humanos e animais mostram que, em condições de excesso do hormônio da tireoide, a atividade dos osteoblastos e dos osteoclastos está aumentada, com predomínio da última. Como resultado, o metabolismo ósseo está acelerado, favorecendo a reabsorção, o balanço negativo do cálcio e a perda de massa óssea (MOTTA, 2009).
· Outros hormônios: Os esteróides adrenais podem alterar a excreção de cálcio pelos rins, particularmente nos casos de insuficiência suprarrenal. Finalmente, os hormônios sexuais (especialmente os estrogênios) estão relacionados com os teores de cálcio; a diminuição de estrogênios em mulheres em fase pós-menopausa está associada a aumento da reabsorção do osso com declínio da massa óssea e aumento subsequente do risco de osteoporose e fraturas (MOTTA, 2009).
· Receptor sensor de cálcio: O receptor sensor de cálcio pertence à família dos receptores que se acoplam à proteína G. Sua expressão ocorre em maior concentração nas paratireoides, nos rins, na tireoide e no cérebro. O receptor sensor de cálcio é importante no processo de homeostase do cálcio e, quando a concentração de cálcio se eleva, ele inibe a secreção de PIH e a reabsorção renal de cálcio (MOTTA, 2009).
1.3. LACTATO
O lactato é um produto final da glicólise anaeróbica que ocorre em tecidos hipóxicos. Contudo, tecidos bem oxigenados podem, em certas condições, gerar lactato através da glicólise aeróbica (MOTTA, 2009).
A produção normal de lactato é de 1 mmol/ kg/h. Ocorre, principalmente, no músculo esquelético, no intestino, no cérebro e nos glóbulos vermelhos; estudos em animais e humanos mostraram que o pulmão pode ser uma fonte importante de lactato no contexto de lesão pulmonar aguda (MOTTA, 2009).
O lactato formado pode ser captado pelo fígado e ser convertido em glicose (neoglicogênese) ou ser utilizado como combustível (fonte de energia) (MOTTA, 2009). 
Aumentos moderados na formação de lactato resultam no incremento da depuração do lactato hepático; no entanto, a captação fica saturada quando as concentrações excedem 2 mmol/L.; por exemplo, durante o exercício intenso, as concentrações de lactato podem aumentar significativamente - de uma média de 0,9 mmol/L para mais de 20 mmol/L em apenas 10 segundos. Não existe uniformidade quanto aos teores de lactato que caracterizam a acidose lática. Níveis de lactato excedendo 5 mmol/L e pH sanguíneo <7,25 indicam acidose lática (MOTTA, 2009).
A acidose lática se apresenta em duas condições clínicas diversas:
· Tipo A (hipóxica): Este é o tipo mais comum, associado com a redução de oxigenação tecidual (hipóxia/hipoperfusão) encontrada em exercícios severos, convulsões, pobre perfusão tecidual (hipotensão, insuficiência cardíaca, parada cardíaca) e conteúdo de oxigênio arterial reduzido (asfixia, hipoxemia, toxicidade pelo monóxido de carbono e anemia por deficiência de ferro severa). Nesses doentes, a severidade da hiperlactacidemia está relacionada com o prognóstico. Quando superior a 10 mmol/L, são escassas as possibilidades de sobrevivência (MOTTA, 2009).
· Tipo B (metabólica): Associada com doença subjacente: diabetes melito, malignidade (leucemias, linfomas e câncer de pulmão), hepatopatia, acidose respiratória, cetoacidose alcoólica, infecções (malária e cólera), insuficiência renal, feocromocitoma, deficiência de tiamina, intolerância às proteínas do leite, pancreatite e sepse. Fármacos/toxinas/ infusões: antirretrovirais, ácido valproico, agentes B-adrenérgicos, cocaína, etanol, metanol, salicilatos, nitroprussiato, fenformina, catecolaminas, frutose e sorbitol. Acidose lática congênita: defeitos na gliconeogênese (deficiência de glicose-6-fosfatase ou piruvato-carboxilase), no metabolismo do piruvato (deficiência da piruvato-desidrogenase e/ ou piruvato-carboxilase), deficiência da fosforilação oxidativa mitocondrial e acidúria metilmalônica (MOTTA, 2009). O tipo B pode ser dividido em três subtipos:
· Tipo B1: ocorre em associação com a doença subjacente;
· Tipo B2: promovida por fármacos e toxinas;
· Tipo B3: devido a erros inatos do metabolismo (MOTTA, 2009).
O mecanismo da acidose lática tipo B não é conhecido, mas acredita-se que o defeito primário seja o impedimento mitocondrial na utilização do oxigênio que reduz os estoques de ATP e NAD*, com acúmulo de NADH e H. Em presença de perfusão hepática reduzida ou enfermidade hepática, a remoção do lactato é diminuída, provocando o agravamento da acidose lática (MOTTA, 2009).
O teor de lactato no LCR normalmente varia de forma paralela aos encontrados no sangue. Em alterações bioquímicas no LCR, entretanto, o lactato se altera independentemente dos valores sanguíneos. Níveis aumentados no LCR são encontrados em acidentes cerebrovasculares, hemorragia intracraniana, meningite bacteriana, epilepsia e outras desordens do SNC. Na meningite asséptica (viral), os níveis de lactato no LCR não se elevam (MOTTA, 2009).
2. OBJETIVOS
Determinar o Lactato, bem como o Cálcio.
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
· Espectrofotômetro;
· Pipetas;
· Pipeta graduada;
· Microtubos;
· Cronômetro;
· Banho de água termostatizado;
· Pêra;
· Papel Toalha; 
· Amostra;
· Béquer;
· Suporte para microtúbulo;
· Cubeta;
· Cronômetro;
· Água destilada;
· Kit para dosagem de Lactato enzimático;
· Kit para dosagem de Cálcio ;
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Coletou-se sangue dos voluntários, utilizando o sistema a vácuo, em seguida iniciou-se primeiro a dosagem de Lactato Enzimático e Cálcio .
4.1 Lactato Enzimático 
Princípio do Método: Na presença de oxigênio, a lactato oxidase catalisa a oxidação do ácido lático, promovendo a formação de piruvato e peróxido de hidrogênio. Em seguida, ocorre uma reação de acoplamento entre o peróxido de hidrogênio, 4-aminoantipirina e TOOS, catalisada pela peroxidase, produzindo uma quinoneimina que tem máximo de absorbância em 550 nm. A intensidade da cor do produto da reação é diretamente proporcional à concentração do lactato na amostra (LABTEST, 2012).
PROCEDIMENTO:
· Fez-se a assepsia adequada da bancada e em seguida dispôs- se dos materiais necessários para realização do procedimento;
· Utilizou-se duas amostras em triplicatas, um padrão em duplicata e um branco, somando uma quantidade final de nove microtubos;
· Os microtubos foram separados e devidamente identificados para início da adição dos componentes do teste de Cálcio seguindo a orientação disponível na bula;
· Adicionou-se 1,0 mL de reagente de trabalho no teste,padrão e branco e adicionou 0,01 mL de água destilada no branco ,0,01 mL de padrão no padrão ,0,01 mL de amostra no teste ;
· Após o preparo dassoluções, homogeneizou-se e incubou-se em banho-maria a temperatura de 37ºC por 5 min. 
· A solução foi inserida na cubeta para leitura no espectrofotômetro em 550 nm, no tempo de 1min. Registrou-se a absorbância. 
· Os registros dos valores foram avaliados e utilizados para os cálculos descritos no tópico a seguir deste relatório, em “Resultados e Discussão". 
4.2 Cálcio 
Princípio do Método: O cálcio reage com a púrpura de ftaleína em meio alcalino formando um complexo de cor violeta que é medido em 570 nm (LABTEST,2014).
PROCEDIMENTO:
· Fez-se a assepsia adequada da bancada e em seguida dispôs-se dos materiais necessários para realização do procedimento;
· Utilizou- se duas amostras em triplicatas, um padrão em duplicata e um branco, somando uma quantidade final de nove microtubos;
· Fez-se o preparo do reagente onde misturou-se 3 volumes do reagente 1 com 1 volume de reagente 2 de acordo com o número de testes ;
· Os microtubos foram separados e devidamente identificados para início da adição dos componentes do teste de Cálcio seguindo a orientação disponível na bula;
· Adicionou-se 1,0mL de reagente de trabalho no teste e no padrão e 0,02mL da amostra no teste e padrão ;
· Após o preparo das soluções, homogeneizou-se e incubou-se em banho-maria a temperatura de 37ºC por 5 min. 
· A solução foi inserida na cubeta para leitura no espectrofotômetro em 570 nm, no tempo de 1min. Registrou-se a absorbância. 
· Os registros dos valores foram avaliados e utilizados para os cálculos descritos no tópico a seguir deste relatório, em “Resultados e Discussão". 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Lactato enzimático 
Após realizado o procedimento para medição dos níveis de lactato enzimático e obteve-se os valores de medição de absorbância em 1min conforme os cálculos abaixo : 
A:Rafaela
A1:Samuel
Média 
A:0,268
A1:0,244
P(padrão): 0,577
Lactato (mg/dL) = Absorbância do Teste x 40 /Absorbância do Padrão Cálcio 
Amostra A
L= 0,268 x40/ 0,577 = 18,5 mg/dL
Em adultos o valor de referência de lactato desidrogenase venoso e de 4,5 a 19,8 mg/dL.
A amostra doada pela aluna Rafaela se encontra dentro dos valores de referência.
Amostra A1
L: 0,244 X 40 /0,577 = 16,9 mg/dL
Em adultos o valor de referência de lactato desidrogenase venoso é de 4,5 a 19,8 mg/dL.
A amostra doada pelo aluno Samuel se encontra dentro dos valores de referência
 
5.2 Cálcio
 Após realizado o procedimento para medição dos níveis de cálcio e obteve-se os valores de medição de absorbância em 1min conforme os cálculos abaixo :
A:Rafaela
A1:Samuel
Média 
A:0,252
A1:0,323
P(padrão): 0,186
Amostra A
Cálcio (mg/dL) = Absorbância do teste x 10/ Absorbância do padrão
C: 0,252/0,186 X 9,3 = 12,6 mg/dL
Em adultos o valor de referência de cálcio é de 8,8 a 11,0 mg/dL.
 A amostra doada pela aluna Rafaela se encontra com os níveis elevados de acordo com a referência,mas lembrando que esse podem não ser valores certos devido que o produto utilizado está vencido,pode ter tido um erro do operador entre outros.
Amostra A1
Cálcio (mg/dL) = Absorbância do teste x 10/ Absorbância do padrão
C:0,323 X 9,3 / 0,186 = 16,15 mg/dL
Em adultos o valor de referência de cálcio e de 8,8 a 11,0 mg/dL.
 A amostra doada pelo aluno Samuel se encontra com os níveis elevados de acordo com a referência,mas lembrando que esse podem não ser valores certos devido que o produto utilizado está vencido, pode ter tido um erro do operador entre outros.
 Quando os níveis de cálcio do sangue estão baixos, em uma condição conhecida como hipocalcemia, o paciente pode apresentar uma série de problemas de saúde, como doenças nos ossos e nos rins, por exemplo, além de apresentar pele seca que descama e unhas quebradiças. Além disso, a pessoa pode apresentar sintomas como câimbras frequentes, formigamento nas extremidades, dor muscular e também outros sintomas, como esquecimentos e confusão mental.Já níveis elevados de cálcio no sangue podem causar a hipercalcemia, que podem gerar problemas nas glândulas paratireoides, câncer e distúrbios que afetam os ossos (REDEDOR, 2022).
6. CONCLUSÃO
 Com essa prática pudemos aprender a dosar cálcio e lactato, de maneira simples e prática, mesmo que manual. A metodologia empregada é fácil, objetiva e tem resultados satisfatórios. Como esses são usados para fins educacionais, orientamos que os voluntários façam os testes em laboratórios apropriados.
7. QUESTIONÁRIO
7.1. Qual o significado clínico do método? 
Lactato enzimático: O lactato é o produto final da degradação da glicose na ausência de oxigênio (glicólise anaeróbica) e é produzido pela redução do piruvato. O lactato é produzido em todos os tecidos; entretanto, o músculo esquelético, o cérebro e as hemácias são responsáveis pela produção da maior parte do lactato do organismo. A oxigenação tecidual diminuída, proveniente de hipovolemia, choque ou insuficiência ventricular esquerda pode predispor o indivíduo à acidose lática (tipo A ou hipóxica), quadro em que se encontra concentração aumentada do lactato sanguíneo. O aumento do lactato sanguíneo é também observado na acidose lática tipo B ou metabólica. Esta última está associada a doenças como Diabetes mellitus, neoplasia e doença hepática ou a drogas e/ou toxinas, como o etanol, o metanol e o salicilato. Após exercício físico de longa duração a produção do lactato pode aumentar consideravelmente. A concentração do lactato no líquor normalmente é semelhante aos níveis sanguíneos. Contudo, em alterações bioquímicas no SNC, os valores de lactato no líquor alteram-se independentemente dos valores no sangue. Níveis aumentados no líquor são observados em acidentes vasculares cerebrais, hemorragia intracraniana, meningite bacteriana, epilepsia e outros distúrbios do SNC (MOTTA, 2009; LABTEST, 2012).
A leitura do composto colorido em 540 nm é proporcional ao lactato na amostra.
Cálcio: O cálcio sérico é mantido dentro dos limites fisiológicos pela ação combinada do paratormônio e vitamina D através de seus efeitos sobre os ossos, intestinos e rins. Na maioria das vezes a hipercalcemia indica a presença de hiperparatireoidismo ou de doenças malignas. A hipercalcemia está associada ao uso de drogas como os tiazídicos, vitaminas A e D, antiácidos alcalinos e carbonato de lítio. A imobilização (fraturas), doença de Paget e doenças granulomatosas (sarcoidose) são causas de hipercalcemia. As causas mais comuns de hipocalcemia são: hipoparatireoidismo idiopático ou cirúrgico, pseudo-hipoparatireoidismo, insuficiência renal, desordens do metabolismo da vitamina D, deficiência de magnésio, drogas, tetania neonatal, pancreatite aguda, transfusões sanguíneas múltiplas (LABTEST, 2014).
7.2. Quais os interferentes analíticos ou limitantes do procedimento?
Lactato enzimático: Concentrações de triglicérides até 1100 mg/dL, bilirrubina até 30 mg/dL e hemoglobina até 300 mg/dL não interferem significativamente na reação. Amostras com bilirrubina, hemoglobina e triglicérides em concentrações maiores que as acima referidas devem ser diluídas em NaCl 150 mmol/L (0,85%) antes de se realizar os ensaios. Multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição (LABTEST, 2012).
Cálcio: Plasmas citratados, oxalatados, fluoretados ou com EDTA fornecem resultados falsamente diminuídos porque formam complexos estáveis com o cálcio. Valores de bilirrubina até 38 mg/dL, hemoglobina até 180 mg/dL e triglicérides até 900 mg/dL não produzem interferências significativas. Valores de triglicérides acima de 900 mg/dL produzem resultados falsamente elevados por interferência fotométrica. Para avaliar a concentração aproximada da hemoglobina em uma amostra hemolisada pode-se proceder do seguinte modo: diluir 0,05 mL da amostra em 2,0 mL de NaCl 150 mmol/L (0,85%) e medir a absorbância em 405 ou 415 nm acertando o zero com água deionizada ou destilada. Hemoglobina(mg/dL) Absorbância x 601 405 Hemoglobina(mg/dL) Absorbância x 467 (LABTEST,2014).
8. REFERÊNCIAS
LABTEST. Bula. Lactato Enzimático . Ref.138. Ms10009010258 . Disponívelem: 
https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Lactato_Enzim%C3%A1tico_138_Port.pdf Acessado em : 12 de janeiro de 2023 
LABTEST. Bula. Cálcio Liquiform . Ref.90. Ms 10009010067 . Disponível em: 
https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2016/09/C%C3%A1lcio_Liquiform_90_Port.pdf Acessado em : 12 de janeiro de 2023
MOTTA, Valter. Bioquímica Clínica para o Laboratório - Princípios e Interpretações.: MedBook Editora, 2009. E-book. ISBN 9786557830260. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830260/. Acesso em: 14 jan. 2023.
CÁLCIO.Rededor,2022 . Disponível em : https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/calcio
Acessado em : 12 de janeiro de 2023

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