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Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
TÉCNICAS 
- Higienização simples das mãos 
- Fricção antisséptica das mãos 
- Antissepsia cirúrgica 
ANTISSÉPTICO IDEAL 
- Estável por longo período de tempo 
- Amplo espectro de ação 
- Solúvel em água 
- Ativo em baixa concentração 
- Ação bactericida imediata 
- Não manchar a pele e vestuário 
- Eficaz à temperatura ambiente 
- Ação bacteriostático (são os que inibem o crescimento e 
a reprodução bacteriana sem provocar sua morte 
imediata, sendo reversível o efeito, uma vez retirada a 
droga.) 
- Ausência de toxicidade e baixo custo 
IODÓFOROS (mais barato, efeito mais demorado, 
durabilidade maior) 
- O iodo deve ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP) 
- 2 minutos para iniciar ação com durabilidade residual de 
6-8 horas no local utilizado 
- Para degermação da pe le usamos o PVPI 
DEGERMANTE 
- Para as feridas abertas, ou mucosas, usamos o complexo 
dissolvido em solução tópica PVPI TÓPICO 
- Para a antissepsia da pele íntegra antes do ato cirúrgico, 
usamos o complexo dissolvido em solução alcóolica PVPI 
TINTURA 
CLOREXIDINE (mais caro, efeito mais rápido, durabilidade 
menor) 
- 15 segundos para iniciar ação com durabilidade residual de 
4 - 6 horas no local utilizado 
- Para degermação da pele usamos CLOREXIDINE 
DEGERMANTE 
- Para as feridas abertas ou mucosas, usamos o complexo 
dissolvido em solução aquosa CLOREXIDINE 
AQUOSO 
- Para a anti-sepsia da pele íntegra antes do ato cirúrgico, 
usamos o complexo dissolvido em solução alcóolica 
CLOREXIDENE ALCÓOLICO 
ÁLCOOL 
- Álcoois etílico e isopropílico exercem ação germicida 
quase imediata, porém sem nenhuma ação residual, além 
disso ressecam a pele em repetidas aplicações 
- É bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus, razão 
pela qual é usado na composição de outros antissépticos 
HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 
- Antisséptico degermante: PVPI ou clorexidina 
FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS 
- Solução alcóolica a 70% ou álcool glicerinado 
ANTISSEPSIA CIRÚRGICA 
- Utilização de um produto com ação bactericida ou 
bacteriostático que irá agir na flora transitória e residente 
da pele 
- Os antissépticos são indicados para antissepsia das mãos 
dos profissionais e para a pele ou mucosa do paciente em 
áreas onde serão realizados procedimentos invasivos ou 
cirúrgicos 
ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA (SC) 
SUBCUTÂNEA 
- Administração de medicamentos dentro do tecido 
conjuntivo frouxo sob a derme 
- Não é ricamente suprido pelo sangue como os músculos, a 
absorção é algo mais lento do que na via IM (intramuscular) 
- Como o tecido SC possui receptores para a dor, o 
paciente experimenta um leve desconforto 
- Mais usada para injeções de insulina, vacina (antirrábica), 
heparina de baixo peso molecular e analgesia com opióides 
LOCAIS DE APLICAÇÃO RECOMENDADOS 
- Face posterior externa dos braços 
- Abdômen desde abaixo da margem costal até as cristas 
ilíacas (recomendação para Heparina administrada a pelo 
menos 5 cm do umbigo) 
- Faces posteriores da coxa 
- Áreas escapulares do dorso 
- Áreas glúteas dorsal ou ventral superior 
- O local escolhido deve estar livre de lesões na pele, 
proeminências ósseas e grandes músculos ou nervos 
subjacente 
1
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
CONSIDERAÇÕES PARA INSULINA 
- Observar a preferência do paciente, a ausência de lesões 
ou cicatrizes na pele e a existência de um tecido SC 
(prega cutânea) espesso no local 
- Garantir o rodízio dos locais de aplicação no mesmo 
membro e em membros diferentes 
- As injeções devem ser aplicadas com um intervalo mínimo 
de 2,5cm de distância do local anterior, realizando rodízio 
dos locais. Os locais não devem ser usados novamente por 
um mínimo de um mês para prevenção de lipo-hipertrofia 
(nódulos sob a pele causados pelo acúmulo de gordura em 
locais submetidos a múltiplas injeções subcutâneas de 
insulina) 
- A velocidade de absorção varia com base no local de 
administração; o abdômen proporciona a absorção mais 
rápida, seguida pelos braços, coxas e nádegas 
VOLUME 
- Administração de pequenos volumes (0,5 a 1,5mL) 
- Nodosidades endurecidas e dolorosas, chamadas de 
abscesso estéril, ocorrem sob a pele quando o 
medicamento se recolhe dentro dos tecidos 
- O peso corporal indica a profundidade da camada 
subcutânea. Utilizar ângulo de 90º quando a prega cutânea 
for maior que 5cm e de 45º em áreas com pregas 
cutâneas menores que 2,5cm. 
HIPODERMÓCLISE OU INFUSÃO SUBCUTÂNEA 
- É uma alternativa ao acesso venoso para infusão 
parenteral de alguns medicamentos, sobretudo analgésicos 
e medicamentos sintomáticos em tratamento paliativo 
- O acesso deve ser com cateter agulhado (tipo scalp 21 ou 
23) preferencialmente na região infraclavicular ou 
periumbilical para infusões de até 1mL por minuto (cerca de 
1500mL/dia) 
- Volumes menores podem ser usados nas coxas ou 
antebraços 
- Monitorar o local de punção de hora nas primeiras quatro 
horas e depois a cada 24 horas, procurando sinais de 
celulite química ou bacteriana 
- O sítio de punção deverá ser mudado em intervalos de 
72-96 horas 
ADMINITRAÇÃO INTRADÉRMICA (ID) 
CONSIDERAÇÕES 
- Medicamentos injetados dentro da derme, onde o 
suprimento sanguíneo é reduzido e a absorção do 
medicamento ocorre lentamente 
- A administração ID são usadas os testes cutâneos (ex. 
triagem com tuberculina e testes alérgicos) 
- Os locais de aplicação devem ser l igeiramente 
pigmentados, isentos de lesões e relativamente sem pelos 
- Locais ideais: parte anterior do antebraço e a parte 
superior das costas 
- Usar as seringas menores disponíveis (13X4,5mm) sendo 
inseridas com o bisel voltado para cima (de 5º a 15º) 
TESTE 
- A injeção provoca uma elevação na pele (pequena bolha) 
- Quando a bolha não aparece ou quando o local sangra 
depois da retirada da agulha, existe uma boa possibilidade 
de que o medicamento tenha entrado nos tecidos 
subcutâneos, invalidando o teste 
GLICEMIA CAPILAR (GC) 
CONSIDERAÇÕES 
- Exame sanguíneo que oferece resultado imediato acerca 
da concentração de glicose nos vasos capilares da polpa 
digital 
- INDICAÇÕES: 
• Controlar a glicemia de portadores de diabetes, 
usuários de insulinoterapia e de nutrição parenteral ou 
outras terapêuticas que interfiram no metabolismo da 
glicose no organismo 
• Avaliar possíveis causas de lipotimia (perda de força 
muscular), desmaios e convulsões (estados de tipo e 
hiperglicemia podem provocar tais situações) 
- Glicosímetro com fitas que fazem captação elétrica da 
gota de hemoglobina 
2
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO 
- Orientar o cliente sobre o exame que será feito, 
lembrando que apesar de baixo risco que ele oferece, há 
sempre o desconforto decorrente da perfuração 
necessária para obter a gota de sangue 
- Perguntar-lhe em que mão e dedo prefere que a punção 
seja realizada e onde foi realizada a última punção 
- Observar a necessidade de rodízio do local, evitando 
trauma e dor 
- CONTROVÉRSIA: Deve ser realizada a antissepsia da área 
com algodão umedecido com álcool 70% e esperar secar. 
De outra forma, o álcool pode se misturar com sangue e 
alterar o resultado do teste. Se o paciente tiver condições, 
solicitar que lave as mãos, secando-as bem 
- Fazer uma punção na lateral do dedo, onde a dor é 
minimizada 
RISCOS RELACIONADOS 
- Ao paciente: dor e endurecimento da polpa digital 
decorrente de punção repetida na ponta do dedo 
- Contaminação do local de punção decorrente de 
antissepsia inadequada 
- Resultado inexatos decorrente da manipulação inadequada 
por parte do profissional: excesso de álcool 70% residual 
da assepsia local, mãos sujas, quantidade insuficiente de 
sangue para preencher o local reagente da fita, má 
conservação do aparelho, fitas reagentes fora da validade 
RESULTADOS 
- A glicemia normal em jejum não deverá ultrapassar os 
100mg/dL 
- Duas horas após uma refeição, aglicemia não deverá 
ultrapassar 140 mg/dL 
- Mínimo de 70 mg/dL nas duas situações 
ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
 
PRINCÍPIOS DA ADM IM 
- VANTAGENS: 
- Absorção rápida (mais que a via SC) e mais seguro que a 
intravenosa 
- Alguns fármacos fazem depósito no músculo promovendo 
terapêuticas prolongadas (ex. Penicilina: 3 a 4 semanas) 
- DESVANTAGENS: 
- Possibilidade de lesão de nervos, tecidos ou vasos 
sanguíneos, dor, desconforto, dano celular, hematoma, 
abscessos e reações alérgicas 
DOR 
- Ocorre porque a pele e o tecido subcutâneo são 
ricamente inervados e os receptores da dor são 
estimulados pela agulha, quando penetra e disseca o tecido 
conectivo 
- O músculo é menos inervado, mas a infusão de solução no 
espaço intersticial pode ser muito dolorosa, pela irritação 
devida à própria solução, ao pH ou à tonicidade alta para a 
solução fisiológica 
- A pigmentação da pele e hemorragia ocorrem por 
extravasamento de sangue após lesão de capilares e vasos 
CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DO MÚSCULO 
- Distância em relação a vasos e nervos importantes 
- Musculatura suficientemente desenvolvida para absorver o 
medicamento 
- Idade do paciente 
- Irritabilidade da droga 
- Condições da musculatura 
- Volume do medicamento 
- Deve-se palpar os marcos ósseos e estar ciente das 
complicações potenciais associadas a cada local 
3
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
MATERIAIS - AGULHAS 
- Adulto: 25x7 - 25x8 - 30x7 - 30x8 
- Criança: 20x6 
- Devendo sempre cons iderar a v iscos idade do 
medicamento, a massa muscular e a profundidade da 
administração 
- O comprimento da agulha corresponde ao local da injeção, 
idade e tamanho do paciente 
 
MATERIAIS - SERINGAS 
- Seringa compatível com o volume do medicamento 
- Demais materiais: bandeja, cubinho, algodão, álcool 70%, 
luva de procedimento 
LOCAIS 
- Área isenta de infecção ou necrose? 
- Qual é a localização dos ossos, nervos e principais vasos 
sanguíneos subjacentes? 
- Qual o volume de medicamento deve ser administrado? 
REGIÃO DELTÓIDEA 
- Embora o local seja facilmente acessível, este músculo não 
se mostra bem desenvolvido em muitos adultos 
- Existe um potencial para lesão porque os nervos axilar, 
radial, braquial e ulnar e, a artéria braquial se situam dentro 
da parte superior do braço sob o tríceps e ao longo do 
úmero 
- Utilize para pequenos volumes (2ml ou menos). 
Angulação de 90º
 
TÉCNICA 
- Palpe a borda inferior da borda do acrômio, o qual forma a 
base do triângulo em linha com o ponto médio da face 
lateral do braço 
- O local da injeção está no centro do triângulo, cerca de 3 
a 5 cm abaixo do processo do acrômio 
 
REGIÃO VASTO LATERAL COXA 
- Também utilizado para adultos e crianças. Com frequência 
é utilizado para lactentes, infantes e crianças que recebem 
produtos biológicos (imunoglobulinas, vacinas ou toxóides) 
- Músculo espesso e bem desenvolvido localizando-se na 
face lateral anterior da coxa, se estendendo em um adulto 
desde a largura de uma mão acima do joelho até a largura 
de uma mão abaixo do trocânter maior do fêmur 
 
4
Adaptador Luer-Lock (girar) Não Luer-Lock (deslizar)
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
TÉCNICA 
- Use o terço médio do músculo 
- A largura do músculo estende-se desde a linha média da 
coxa até a linha média do lado externo da coxa 
- Faça a antissepsia com bolas de algodão com álcool, 
obedecendo movimentos de cima para baixo 
- Faça prega muscular para fazer a punção obedecendo um 
ângulo de 45º para lactentes e crianças jovens, 
posicionando a agulha inclinada em direção podálica 
- Introduzir a agulha dirigida para a região podálica formando 
um ângulo de aproximadamente 60º com a pele 
REGIÃO DO VENTROGLÚTEO 
- O músculo ventroglúteo envolve o glúteo médio, situado 
profundamente e afastado dos principais nervos e vasos 
sanguíneos 
- Local mais seguro para todas as idades e medicamentos 
viscosos e irritantes 
- Recomendado para volumes maiores que 2 mL até 4 mL. 
Angulação de 90º 
- Lesões como fibrose, lesão nervosa, abscesso, necrose 
tecidual, contração muscular, gangrena e dor estão 
associados a todos os locais IM comuns, EXCETO ao local 
ventroglúteo 
TÉCNICA 
- Colocar o dedo médio sobre a crista ilíaca 
- Deixar a palma da mão cair naturalmente sobre o 
trocânter 
- Afastar o dedo indicador apontando-o para a espinha ilíaca 
antero superior 
- Aplicar no triângulo formado pelos dedos médio e 
indicador 
5
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
REGIÃO DORSO GLÚTEA 
- Músculo glúteo máximo 
- Uso rotineiro não recomendado (possibilidade de lesão do 
nervo ciático e grande camada de tecido adiposo local) 
TÉCNICA 
- Traçar uma linha imaginária em diagonal, que sai da espinha 
ilíaca póstero superior e vai até o trocânter do fêmur 
- Distender a pele com o polegar e indicador e pinçar o 
músculo 
- Aplicar acima da linha traçada (2,5 cm), no ponto médio da 
mesma. Angulação 90º 
 
EXEMPLO DE COMPLICAÇÃO PÓS IM 
- Fasceíte necrotizante (infecção grave acometendo o 
tecido subcutâneo e a fáscia superficial) comprometendo 
região inguinal e coxas após injeção intramuscular de 
metaclopramida 
ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA (IV) 
INFILTRAÇÃO E EXTRAVASAMENTO 
- Edema e aumento de volume próximo ao ponto de 
infusão causado pelo deslocamento agulha ou ruptura da 
veia, com fuga da solução infundida para o subcutâneo 
- Pode ser silenciosa causando apenas aumento de volume 
do tecido mole local 
- Dependendo da solução o paciente pode sentir dor, ardor 
e hiperemia no local, podendo provocar inflamação, bolhas, 
isquemia ou necrose 
FLEBITE OU TROMBOFLEBITE 
- Inflamação da veia no sítio de um acesso venoso e no seu 
trajeto - coágulo de sangue no interior da veia, que 
impede o fluxo de sangue, o que provoca inchaço, 
vermelhidão e dor no local afetado 
6
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
- A flebite pode ser mecânica por mobilização, manipulação 
excessiva do acesso ou uso de cateteres inadequadamente 
calibrosos 
- Pode ser química devido a substâncias com pH extremos, 
hiperosmolares ou irritantes 
- Pode ser bacteriana por infecção ou contaminação 
- Caracterizada por dor, hiperemia (aumento do fluxo 
sanguíneo para uma parte do corpo) no local ou no trajeto 
da veia, podendo haver edema, enduração da veia ou 
secreção local 
- Quando ocorre a tromboflebite (trombose venosa 
secundária) a dor é maior, podendo haver febre e estase 
venosa na extremidade 
 
 
 
 
HEMATOMA 
- Extravasamento de sangue na veia puncionado por 
laceração do vaso, perfuração da parede contralateral, 
cateter muito calibroso, extravasamento de sangue após 
retirada do cateter ou por uso inadequado do garrote 
VANTAGENS VIA IV 
- Utilização em emergências quando um mecanismo de 
ação rápida precisa ser ativado (ex. parada cardio 
respiratória) 
- Quando necessário administrar medicamentos para 
estabelecer os níveis sanguíneos terapêuticos constantes 
- Em casos de medicamentos intensamente alcalinos e 
irritantes para os tecidos muscular e subcutâneo 
- Permite grandes volumes, independente da absorção 
intestinal não sofrendo depuração hepática de primeira 
passagem 
- Pode ser mantido por uma infusão contínua de solução 
glicoeletrolítica ou mantido em sistema fechado e salinizado 
DESVANTAGENS VIA IV 
- Maior complexidade técnica 
- Maior custo entre as vias parenterais 
- Maior risco no caso de erro 
- Efeitos colaterais mais intensos com maiores danos aos 
pacientes 
RISCOS E COMPLICAÇÕES 
- Flebite 
- Lesões por infiltrações ou extravasamento 
- Risco maior de alergia e reações imediatas graves 
- Dor e hematomas 
- Mais raras: celulite, sepse, embolia pulmonar, endocardite, 
lesão arterial, lesão nervosa, lesão de tendão, necrose 
INDICAÇÕES 
- Quando a via IV é mais indicada 
- Medicações não disponíveis em outras vias 
- Hidratação venosa de manutenção, reparação ou 
reposição 
- Administração de nutrição parenteral- Transfusão de sangue e derivados 
- Coleta de sangue 
CONTRA INDICAÇÕES 
- Infecção, lesão de pele ou queimaduras no local de punção 
- Veias trombadas (endurecidas) 
- Veias com flebite (dolorosas, hiperemiadas) 
- Presença de hematoma ao redor da veia 
- Membros muito demasiados 
- Fístula arteriovenosa para hemodiálise no membro 
- História de mastectomia ou exérese de linfonodos no 
membro 
- Evitar acesso em membro que será submetido a cirurgia 
7
Flebite grau I - Eritema e/ou 
edema no local de acesso
Flebite grau II - Dor, eritema e/
ou edema no local de acesso
Flebite grau III - Dor, eritema 
e/ou edema, endurecimento 
e cordão fibroso palpável no 
local do acesso
Flebite grau IV - Dor, eritema 
e/ou edema, endurecimento 
e cordão fibroso maior que 
2,5cm de comprimento e 
drenagem purulenta palpável 
no local de acesso
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
DISPOSITIVO ABOCATH OU GELCO 
- Cateter periférico curto sobre agulha 
- Calibres: 14, 16, 18, 10, 22, 24 G 
• INDICAÇÕES E VANTAGENS 
- Primeira escolha para acessos com mais de 24 horas de 
uso 
- Maior duração e menos complicações que os dispositivos 
butterfly 
- Sistema de segurança (alguns) 
DISPOSITIVO BUTTERFLY 
- Cateter com agulha metálica, asas de plástico de fixação 
- Calibres: 19, 21, 23, 25, 27 G 
• INDICAÇÕES E VANTAGENS 
- Preferido para acessos de curta duração (algumas horas) 
- Administração de medicamentos em bols ou coleta de 
sangue 
- Sistema de segurança (algumas) 
ESCOLHA DO CALIBRE 
- Cateteres mais finos (22, 24 G) são indicados para vasos 
finos, infusões em velocidade mais baixa, soluções 
hidroeletrolíticas e medicamentos menos viscosos 
- Cateteres sobre agulha calibrosa (18, 20 G) permite maior 
fluxo que um cateter central com os mesmo calibre, pois a 
resistência do cateter depende também de seu 
comprimento 
- Cateteres mais calibrosos (14, 16 G) são reservados para 
emergências e para infusões com fluxo mais alto, 
reparação rápida de volume, concentrado de hemácias ou 
plaquetas e medicamentos muito viscosos 
LOCAIS DE INSERÇÃO 
- Depende da experiência do profissional 
- Disponibilidade das veias do paciente 
- Condição dos membros 
Regra geral: 
- Sempre iniciar pelas veias mais distais dos membros 
superiores 
- Preservando as veiais próximas 
- Evitar área de veia com válvula ou tortuosidade 
ESCOLHA DO SÍTIO DE PUNÇÃO PERIFÉRICA 
- Se possível, escolher uma veia firme, arredondada, elástica 
e ingurgitada (fazendo relevo na pele) 
- As veias superficiais mais usadas são a do antebraço e do 
dorso das mãos 
- Preferir inicialmente do lado não dominante 
- Evitar áreas próximas a articulações (nervos e artérias mais 
superficiais, capsulas articulares) por aumentar o risco de 
flebite e infiltração 
SÍTIOS VENOSOS QUE DEVEM SER EVITADOS 
- Como última escolha buscar veias em membros inferiores 
por causar restrição de movimento, maior risco de flebite, 
infecção e tromboembolismo 
- Sítios mais distais em veias com infiltração, flebite, 
esclerose ou trombose 
8
Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa
- Fossa antecubital (coleta de sangue) 
- Em pacientes hemiplégicos, evitar punção no membro 
acometido 
- Braço do mesmo lado da mastectomia com esvaziamento 
axilar 
- Extremidades com fístulas arteriovenosas 
- Cicatrizes, queimaduras e lesões de pele 
- Áreas com infecção ou feridas abertas 
- Membro edemaciado 
 
PRÁTICA 
INTRADÉRMICA 
- Destampar agulha voltada para o chão (mão direita segura 
a agulha/seringa e mão esquerda tira a tampa) 
- Com a agulha na mão direita, pega o algodão com a mão 
esquerda 
- Higieniza o antebraço com o algodão com álcool 70% 
com a mão esquerda e joga na bandeja o algodão (pois 
não será novamente utilizado) 
- Com o polegar e o dedo indicador esquerdo, estique a 
pele 
- Em um ângulo de 15º insira metade da agulha na pele com 
a mão direita, com o bisel voltado para cima 
- Tire a mão esquerda da pele e comprima o êmbolo para 
o líquido a ser inserido, e a mão direita permaneça imóvel 
- Retire a mão esquerda do êmbolo e remova a agulha com 
a mão direita 
SUBCUTÂNEA 
- Destampar agulha voltada para o chão (mão direita segura 
a agulha/seringa e mão esquerda tira a tampa) 
- Com a agulha na mão direita, pega o algodão com a mão 
esquerda 
- Higieniza a parte posterior do braço com o algodão com 
álcool 70% com a mão esquerda e armazene o algodão 
entre os dedos da mão esquerda 
- Faça uma prega da pele com o dedão e o dedo indicador 
esquerdo 
- Em um ângulo de 45º insira totalmente a agulha na pele 
com a mão direita, o bisel não precisa ter posição 
- Tire a mão esquerda da pele e coloque-a na seringa, a 
mão direita se reposiciona para aspirar (o dedo indicador 
direito apoia e o dedão e o dedo médio direito puxa), 
aspire um pouco (com o intuito pra ver se sai sangue) e 
insira o líquido 
- Retire a mão esquerda do êmbolo e remova a agulha com 
a mão direita 
- Após remover a agulha da pele, retorne o algodão que 
está entre os dedos da mão esquerda no local de 
aplicação 
INTRAMUSCULAR 
- Destampar agulha voltada para o chão (mão direita segura 
a agulha/seringa e mão esquerda tira a tampa) 
- Com a agulha na mão direita, pega o algodão com a mão 
esquerda 
- Higieniza o músculo deltóide com o algodão com álcool 
70% com a mão esquerda e armazene o algodão entre 
os dedos da mão esquerda 
- Faça uma prega da pele com o dedão e o dedo indicador 
esquerdo 
- Em um ângulo de 90º insira totalmente a agulha na pele 
com a mão direita, com o bisel voltado lateralmente a você 
- Tire a mão esquerda da pele e coloque-a na seringa, a 
mão direita se reposiciona para aspirar (o dedo indicador 
direito apoia e o dedão e o dedo médio direito puxa), 
aspire um pouco (com o intuito pra ver se sai sangue) e 
insira o líquido 
- Retire a mão esquerda do êmbolo e remova a agulha com 
a mão direita 
- Após remover a agulha da pele, retorne o algodão que 
está entre os dedos da mão esquerda no local de 
aplicação 
INTRAVENOSA 
- Cortar um pedaço de esparadrapo 
- Colocar o par de luvar 
- Pegar o garrote e fazer um falso nó (ponta direita maior 
que a ponta esquerda) com 4 dedos acima do lugar da 
administração intravenosa 
- Pegar o dispositivo butterfly com a mão direita (polegar e 
dedo indicador), com as assas com os dois trancinhos 
voltados para cima (como se fosse um encaixe) 
- Retirar com a mão esquerda a proteção do bisel, o qual 
estará voltado para cima 
- Pegar com a mão esquerda o algodão com álcool 70% e 
fazer a assepsia do dorso da mão ou antebraço (veia), e 
devolver o algodão na bandeja 
- Com o dedo indicador e polegar esquerdo, esticar a pele 
- Introduzir o butterfly com o bisel para cima com angulação 
de 15º a 40º até a metade, e depois diminuir a angulação 
e introduzir o restante 
- Segurar com os dedos direito as assas do butterfly e 
RETIRAR O GARROTE 
- Fazer meia volta com o fio de plástico e segurar o 
dispositivo 
- Pegar o esparadrapo com a mão esquerda e colocar no 
local 
- Retirar o esparadrapo com cuidado e segurar em seguida 
o dispositivo 
- Pegar o algodão com a mão esquerda e colocar próximo 
do local de administração e retirar o butterfly e colocar o 
algodão no furo 
9

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