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Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS TÉCNICAS - Higienização simples das mãos - Fricção antisséptica das mãos - Antissepsia cirúrgica ANTISSÉPTICO IDEAL - Estável por longo período de tempo - Amplo espectro de ação - Solúvel em água - Ativo em baixa concentração - Ação bactericida imediata - Não manchar a pele e vestuário - Eficaz à temperatura ambiente - Ação bacteriostático (são os que inibem o crescimento e a reprodução bacteriana sem provocar sua morte imediata, sendo reversível o efeito, uma vez retirada a droga.) - Ausência de toxicidade e baixo custo IODÓFOROS (mais barato, efeito mais demorado, durabilidade maior) - O iodo deve ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP) - 2 minutos para iniciar ação com durabilidade residual de 6-8 horas no local utilizado - Para degermação da pe le usamos o PVPI DEGERMANTE - Para as feridas abertas, ou mucosas, usamos o complexo dissolvido em solução tópica PVPI TÓPICO - Para a antissepsia da pele íntegra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo dissolvido em solução alcóolica PVPI TINTURA CLOREXIDINE (mais caro, efeito mais rápido, durabilidade menor) - 15 segundos para iniciar ação com durabilidade residual de 4 - 6 horas no local utilizado - Para degermação da pele usamos CLOREXIDINE DEGERMANTE - Para as feridas abertas ou mucosas, usamos o complexo dissolvido em solução aquosa CLOREXIDINE AQUOSO - Para a anti-sepsia da pele íntegra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo dissolvido em solução alcóolica CLOREXIDENE ALCÓOLICO ÁLCOOL - Álcoois etílico e isopropílico exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma ação residual, além disso ressecam a pele em repetidas aplicações - É bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus, razão pela qual é usado na composição de outros antissépticos HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS - Antisséptico degermante: PVPI ou clorexidina FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS - Solução alcóolica a 70% ou álcool glicerinado ANTISSEPSIA CIRÚRGICA - Utilização de um produto com ação bactericida ou bacteriostático que irá agir na flora transitória e residente da pele - Os antissépticos são indicados para antissepsia das mãos dos profissionais e para a pele ou mucosa do paciente em áreas onde serão realizados procedimentos invasivos ou cirúrgicos ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA (SC) SUBCUTÂNEA - Administração de medicamentos dentro do tecido conjuntivo frouxo sob a derme - Não é ricamente suprido pelo sangue como os músculos, a absorção é algo mais lento do que na via IM (intramuscular) - Como o tecido SC possui receptores para a dor, o paciente experimenta um leve desconforto - Mais usada para injeções de insulina, vacina (antirrábica), heparina de baixo peso molecular e analgesia com opióides LOCAIS DE APLICAÇÃO RECOMENDADOS - Face posterior externa dos braços - Abdômen desde abaixo da margem costal até as cristas ilíacas (recomendação para Heparina administrada a pelo menos 5 cm do umbigo) - Faces posteriores da coxa - Áreas escapulares do dorso - Áreas glúteas dorsal ou ventral superior - O local escolhido deve estar livre de lesões na pele, proeminências ósseas e grandes músculos ou nervos subjacente 1 Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa CONSIDERAÇÕES PARA INSULINA - Observar a preferência do paciente, a ausência de lesões ou cicatrizes na pele e a existência de um tecido SC (prega cutânea) espesso no local - Garantir o rodízio dos locais de aplicação no mesmo membro e em membros diferentes - As injeções devem ser aplicadas com um intervalo mínimo de 2,5cm de distância do local anterior, realizando rodízio dos locais. Os locais não devem ser usados novamente por um mínimo de um mês para prevenção de lipo-hipertrofia (nódulos sob a pele causados pelo acúmulo de gordura em locais submetidos a múltiplas injeções subcutâneas de insulina) - A velocidade de absorção varia com base no local de administração; o abdômen proporciona a absorção mais rápida, seguida pelos braços, coxas e nádegas VOLUME - Administração de pequenos volumes (0,5 a 1,5mL) - Nodosidades endurecidas e dolorosas, chamadas de abscesso estéril, ocorrem sob a pele quando o medicamento se recolhe dentro dos tecidos - O peso corporal indica a profundidade da camada subcutânea. Utilizar ângulo de 90º quando a prega cutânea for maior que 5cm e de 45º em áreas com pregas cutâneas menores que 2,5cm. HIPODERMÓCLISE OU INFUSÃO SUBCUTÂNEA - É uma alternativa ao acesso venoso para infusão parenteral de alguns medicamentos, sobretudo analgésicos e medicamentos sintomáticos em tratamento paliativo - O acesso deve ser com cateter agulhado (tipo scalp 21 ou 23) preferencialmente na região infraclavicular ou periumbilical para infusões de até 1mL por minuto (cerca de 1500mL/dia) - Volumes menores podem ser usados nas coxas ou antebraços - Monitorar o local de punção de hora nas primeiras quatro horas e depois a cada 24 horas, procurando sinais de celulite química ou bacteriana - O sítio de punção deverá ser mudado em intervalos de 72-96 horas ADMINITRAÇÃO INTRADÉRMICA (ID) CONSIDERAÇÕES - Medicamentos injetados dentro da derme, onde o suprimento sanguíneo é reduzido e a absorção do medicamento ocorre lentamente - A administração ID são usadas os testes cutâneos (ex. triagem com tuberculina e testes alérgicos) - Os locais de aplicação devem ser l igeiramente pigmentados, isentos de lesões e relativamente sem pelos - Locais ideais: parte anterior do antebraço e a parte superior das costas - Usar as seringas menores disponíveis (13X4,5mm) sendo inseridas com o bisel voltado para cima (de 5º a 15º) TESTE - A injeção provoca uma elevação na pele (pequena bolha) - Quando a bolha não aparece ou quando o local sangra depois da retirada da agulha, existe uma boa possibilidade de que o medicamento tenha entrado nos tecidos subcutâneos, invalidando o teste GLICEMIA CAPILAR (GC) CONSIDERAÇÕES - Exame sanguíneo que oferece resultado imediato acerca da concentração de glicose nos vasos capilares da polpa digital - INDICAÇÕES: • Controlar a glicemia de portadores de diabetes, usuários de insulinoterapia e de nutrição parenteral ou outras terapêuticas que interfiram no metabolismo da glicose no organismo • Avaliar possíveis causas de lipotimia (perda de força muscular), desmaios e convulsões (estados de tipo e hiperglicemia podem provocar tais situações) - Glicosímetro com fitas que fazem captação elétrica da gota de hemoglobina 2 Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO - Orientar o cliente sobre o exame que será feito, lembrando que apesar de baixo risco que ele oferece, há sempre o desconforto decorrente da perfuração necessária para obter a gota de sangue - Perguntar-lhe em que mão e dedo prefere que a punção seja realizada e onde foi realizada a última punção - Observar a necessidade de rodízio do local, evitando trauma e dor - CONTROVÉRSIA: Deve ser realizada a antissepsia da área com algodão umedecido com álcool 70% e esperar secar. De outra forma, o álcool pode se misturar com sangue e alterar o resultado do teste. Se o paciente tiver condições, solicitar que lave as mãos, secando-as bem - Fazer uma punção na lateral do dedo, onde a dor é minimizada RISCOS RELACIONADOS - Ao paciente: dor e endurecimento da polpa digital decorrente de punção repetida na ponta do dedo - Contaminação do local de punção decorrente de antissepsia inadequada - Resultado inexatos decorrente da manipulação inadequada por parte do profissional: excesso de álcool 70% residual da assepsia local, mãos sujas, quantidade insuficiente de sangue para preencher o local reagente da fita, má conservação do aparelho, fitas reagentes fora da validade RESULTADOS - A glicemia normal em jejum não deverá ultrapassar os 100mg/dL - Duas horas após uma refeição, aglicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL - Mínimo de 70 mg/dL nas duas situações ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) PRINCÍPIOS DA ADM IM - VANTAGENS: - Absorção rápida (mais que a via SC) e mais seguro que a intravenosa - Alguns fármacos fazem depósito no músculo promovendo terapêuticas prolongadas (ex. Penicilina: 3 a 4 semanas) - DESVANTAGENS: - Possibilidade de lesão de nervos, tecidos ou vasos sanguíneos, dor, desconforto, dano celular, hematoma, abscessos e reações alérgicas DOR - Ocorre porque a pele e o tecido subcutâneo são ricamente inervados e os receptores da dor são estimulados pela agulha, quando penetra e disseca o tecido conectivo - O músculo é menos inervado, mas a infusão de solução no espaço intersticial pode ser muito dolorosa, pela irritação devida à própria solução, ao pH ou à tonicidade alta para a solução fisiológica - A pigmentação da pele e hemorragia ocorrem por extravasamento de sangue após lesão de capilares e vasos CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DO MÚSCULO - Distância em relação a vasos e nervos importantes - Musculatura suficientemente desenvolvida para absorver o medicamento - Idade do paciente - Irritabilidade da droga - Condições da musculatura - Volume do medicamento - Deve-se palpar os marcos ósseos e estar ciente das complicações potenciais associadas a cada local 3 Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa MATERIAIS - AGULHAS - Adulto: 25x7 - 25x8 - 30x7 - 30x8 - Criança: 20x6 - Devendo sempre cons iderar a v iscos idade do medicamento, a massa muscular e a profundidade da administração - O comprimento da agulha corresponde ao local da injeção, idade e tamanho do paciente MATERIAIS - SERINGAS - Seringa compatível com o volume do medicamento - Demais materiais: bandeja, cubinho, algodão, álcool 70%, luva de procedimento LOCAIS - Área isenta de infecção ou necrose? - Qual é a localização dos ossos, nervos e principais vasos sanguíneos subjacentes? - Qual o volume de medicamento deve ser administrado? REGIÃO DELTÓIDEA - Embora o local seja facilmente acessível, este músculo não se mostra bem desenvolvido em muitos adultos - Existe um potencial para lesão porque os nervos axilar, radial, braquial e ulnar e, a artéria braquial se situam dentro da parte superior do braço sob o tríceps e ao longo do úmero - Utilize para pequenos volumes (2ml ou menos). Angulação de 90º TÉCNICA - Palpe a borda inferior da borda do acrômio, o qual forma a base do triângulo em linha com o ponto médio da face lateral do braço - O local da injeção está no centro do triângulo, cerca de 3 a 5 cm abaixo do processo do acrômio REGIÃO VASTO LATERAL COXA - Também utilizado para adultos e crianças. Com frequência é utilizado para lactentes, infantes e crianças que recebem produtos biológicos (imunoglobulinas, vacinas ou toxóides) - Músculo espesso e bem desenvolvido localizando-se na face lateral anterior da coxa, se estendendo em um adulto desde a largura de uma mão acima do joelho até a largura de uma mão abaixo do trocânter maior do fêmur 4 Adaptador Luer-Lock (girar) Não Luer-Lock (deslizar) Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa TÉCNICA - Use o terço médio do músculo - A largura do músculo estende-se desde a linha média da coxa até a linha média do lado externo da coxa - Faça a antissepsia com bolas de algodão com álcool, obedecendo movimentos de cima para baixo - Faça prega muscular para fazer a punção obedecendo um ângulo de 45º para lactentes e crianças jovens, posicionando a agulha inclinada em direção podálica - Introduzir a agulha dirigida para a região podálica formando um ângulo de aproximadamente 60º com a pele REGIÃO DO VENTROGLÚTEO - O músculo ventroglúteo envolve o glúteo médio, situado profundamente e afastado dos principais nervos e vasos sanguíneos - Local mais seguro para todas as idades e medicamentos viscosos e irritantes - Recomendado para volumes maiores que 2 mL até 4 mL. Angulação de 90º - Lesões como fibrose, lesão nervosa, abscesso, necrose tecidual, contração muscular, gangrena e dor estão associados a todos os locais IM comuns, EXCETO ao local ventroglúteo TÉCNICA - Colocar o dedo médio sobre a crista ilíaca - Deixar a palma da mão cair naturalmente sobre o trocânter - Afastar o dedo indicador apontando-o para a espinha ilíaca antero superior - Aplicar no triângulo formado pelos dedos médio e indicador 5 Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa REGIÃO DORSO GLÚTEA - Músculo glúteo máximo - Uso rotineiro não recomendado (possibilidade de lesão do nervo ciático e grande camada de tecido adiposo local) TÉCNICA - Traçar uma linha imaginária em diagonal, que sai da espinha ilíaca póstero superior e vai até o trocânter do fêmur - Distender a pele com o polegar e indicador e pinçar o músculo - Aplicar acima da linha traçada (2,5 cm), no ponto médio da mesma. Angulação 90º EXEMPLO DE COMPLICAÇÃO PÓS IM - Fasceíte necrotizante (infecção grave acometendo o tecido subcutâneo e a fáscia superficial) comprometendo região inguinal e coxas após injeção intramuscular de metaclopramida ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA (IV) INFILTRAÇÃO E EXTRAVASAMENTO - Edema e aumento de volume próximo ao ponto de infusão causado pelo deslocamento agulha ou ruptura da veia, com fuga da solução infundida para o subcutâneo - Pode ser silenciosa causando apenas aumento de volume do tecido mole local - Dependendo da solução o paciente pode sentir dor, ardor e hiperemia no local, podendo provocar inflamação, bolhas, isquemia ou necrose FLEBITE OU TROMBOFLEBITE - Inflamação da veia no sítio de um acesso venoso e no seu trajeto - coágulo de sangue no interior da veia, que impede o fluxo de sangue, o que provoca inchaço, vermelhidão e dor no local afetado 6 Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa - A flebite pode ser mecânica por mobilização, manipulação excessiva do acesso ou uso de cateteres inadequadamente calibrosos - Pode ser química devido a substâncias com pH extremos, hiperosmolares ou irritantes - Pode ser bacteriana por infecção ou contaminação - Caracterizada por dor, hiperemia (aumento do fluxo sanguíneo para uma parte do corpo) no local ou no trajeto da veia, podendo haver edema, enduração da veia ou secreção local - Quando ocorre a tromboflebite (trombose venosa secundária) a dor é maior, podendo haver febre e estase venosa na extremidade HEMATOMA - Extravasamento de sangue na veia puncionado por laceração do vaso, perfuração da parede contralateral, cateter muito calibroso, extravasamento de sangue após retirada do cateter ou por uso inadequado do garrote VANTAGENS VIA IV - Utilização em emergências quando um mecanismo de ação rápida precisa ser ativado (ex. parada cardio respiratória) - Quando necessário administrar medicamentos para estabelecer os níveis sanguíneos terapêuticos constantes - Em casos de medicamentos intensamente alcalinos e irritantes para os tecidos muscular e subcutâneo - Permite grandes volumes, independente da absorção intestinal não sofrendo depuração hepática de primeira passagem - Pode ser mantido por uma infusão contínua de solução glicoeletrolítica ou mantido em sistema fechado e salinizado DESVANTAGENS VIA IV - Maior complexidade técnica - Maior custo entre as vias parenterais - Maior risco no caso de erro - Efeitos colaterais mais intensos com maiores danos aos pacientes RISCOS E COMPLICAÇÕES - Flebite - Lesões por infiltrações ou extravasamento - Risco maior de alergia e reações imediatas graves - Dor e hematomas - Mais raras: celulite, sepse, embolia pulmonar, endocardite, lesão arterial, lesão nervosa, lesão de tendão, necrose INDICAÇÕES - Quando a via IV é mais indicada - Medicações não disponíveis em outras vias - Hidratação venosa de manutenção, reparação ou reposição - Administração de nutrição parenteral- Transfusão de sangue e derivados - Coleta de sangue CONTRA INDICAÇÕES - Infecção, lesão de pele ou queimaduras no local de punção - Veias trombadas (endurecidas) - Veias com flebite (dolorosas, hiperemiadas) - Presença de hematoma ao redor da veia - Membros muito demasiados - Fístula arteriovenosa para hemodiálise no membro - História de mastectomia ou exérese de linfonodos no membro - Evitar acesso em membro que será submetido a cirurgia 7 Flebite grau I - Eritema e/ou edema no local de acesso Flebite grau II - Dor, eritema e/ ou edema no local de acesso Flebite grau III - Dor, eritema e/ou edema, endurecimento e cordão fibroso palpável no local do acesso Flebite grau IV - Dor, eritema e/ou edema, endurecimento e cordão fibroso maior que 2,5cm de comprimento e drenagem purulenta palpável no local de acesso Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa DISPOSITIVO ABOCATH OU GELCO - Cateter periférico curto sobre agulha - Calibres: 14, 16, 18, 10, 22, 24 G • INDICAÇÕES E VANTAGENS - Primeira escolha para acessos com mais de 24 horas de uso - Maior duração e menos complicações que os dispositivos butterfly - Sistema de segurança (alguns) DISPOSITIVO BUTTERFLY - Cateter com agulha metálica, asas de plástico de fixação - Calibres: 19, 21, 23, 25, 27 G • INDICAÇÕES E VANTAGENS - Preferido para acessos de curta duração (algumas horas) - Administração de medicamentos em bols ou coleta de sangue - Sistema de segurança (algumas) ESCOLHA DO CALIBRE - Cateteres mais finos (22, 24 G) são indicados para vasos finos, infusões em velocidade mais baixa, soluções hidroeletrolíticas e medicamentos menos viscosos - Cateteres sobre agulha calibrosa (18, 20 G) permite maior fluxo que um cateter central com os mesmo calibre, pois a resistência do cateter depende também de seu comprimento - Cateteres mais calibrosos (14, 16 G) são reservados para emergências e para infusões com fluxo mais alto, reparação rápida de volume, concentrado de hemácias ou plaquetas e medicamentos muito viscosos LOCAIS DE INSERÇÃO - Depende da experiência do profissional - Disponibilidade das veias do paciente - Condição dos membros Regra geral: - Sempre iniciar pelas veias mais distais dos membros superiores - Preservando as veiais próximas - Evitar área de veia com válvula ou tortuosidade ESCOLHA DO SÍTIO DE PUNÇÃO PERIFÉRICA - Se possível, escolher uma veia firme, arredondada, elástica e ingurgitada (fazendo relevo na pele) - As veias superficiais mais usadas são a do antebraço e do dorso das mãos - Preferir inicialmente do lado não dominante - Evitar áreas próximas a articulações (nervos e artérias mais superficiais, capsulas articulares) por aumentar o risco de flebite e infiltração SÍTIOS VENOSOS QUE DEVEM SER EVITADOS - Como última escolha buscar veias em membros inferiores por causar restrição de movimento, maior risco de flebite, infecção e tromboembolismo - Sítios mais distais em veias com infiltração, flebite, esclerose ou trombose 8 Procedimentos - I Mariana Galli Hamamoto - 2ª etapa - Fossa antecubital (coleta de sangue) - Em pacientes hemiplégicos, evitar punção no membro acometido - Braço do mesmo lado da mastectomia com esvaziamento axilar - Extremidades com fístulas arteriovenosas - Cicatrizes, queimaduras e lesões de pele - Áreas com infecção ou feridas abertas - Membro edemaciado PRÁTICA INTRADÉRMICA - Destampar agulha voltada para o chão (mão direita segura a agulha/seringa e mão esquerda tira a tampa) - Com a agulha na mão direita, pega o algodão com a mão esquerda - Higieniza o antebraço com o algodão com álcool 70% com a mão esquerda e joga na bandeja o algodão (pois não será novamente utilizado) - Com o polegar e o dedo indicador esquerdo, estique a pele - Em um ângulo de 15º insira metade da agulha na pele com a mão direita, com o bisel voltado para cima - Tire a mão esquerda da pele e comprima o êmbolo para o líquido a ser inserido, e a mão direita permaneça imóvel - Retire a mão esquerda do êmbolo e remova a agulha com a mão direita SUBCUTÂNEA - Destampar agulha voltada para o chão (mão direita segura a agulha/seringa e mão esquerda tira a tampa) - Com a agulha na mão direita, pega o algodão com a mão esquerda - Higieniza a parte posterior do braço com o algodão com álcool 70% com a mão esquerda e armazene o algodão entre os dedos da mão esquerda - Faça uma prega da pele com o dedão e o dedo indicador esquerdo - Em um ângulo de 45º insira totalmente a agulha na pele com a mão direita, o bisel não precisa ter posição - Tire a mão esquerda da pele e coloque-a na seringa, a mão direita se reposiciona para aspirar (o dedo indicador direito apoia e o dedão e o dedo médio direito puxa), aspire um pouco (com o intuito pra ver se sai sangue) e insira o líquido - Retire a mão esquerda do êmbolo e remova a agulha com a mão direita - Após remover a agulha da pele, retorne o algodão que está entre os dedos da mão esquerda no local de aplicação INTRAMUSCULAR - Destampar agulha voltada para o chão (mão direita segura a agulha/seringa e mão esquerda tira a tampa) - Com a agulha na mão direita, pega o algodão com a mão esquerda - Higieniza o músculo deltóide com o algodão com álcool 70% com a mão esquerda e armazene o algodão entre os dedos da mão esquerda - Faça uma prega da pele com o dedão e o dedo indicador esquerdo - Em um ângulo de 90º insira totalmente a agulha na pele com a mão direita, com o bisel voltado lateralmente a você - Tire a mão esquerda da pele e coloque-a na seringa, a mão direita se reposiciona para aspirar (o dedo indicador direito apoia e o dedão e o dedo médio direito puxa), aspire um pouco (com o intuito pra ver se sai sangue) e insira o líquido - Retire a mão esquerda do êmbolo e remova a agulha com a mão direita - Após remover a agulha da pele, retorne o algodão que está entre os dedos da mão esquerda no local de aplicação INTRAVENOSA - Cortar um pedaço de esparadrapo - Colocar o par de luvar - Pegar o garrote e fazer um falso nó (ponta direita maior que a ponta esquerda) com 4 dedos acima do lugar da administração intravenosa - Pegar o dispositivo butterfly com a mão direita (polegar e dedo indicador), com as assas com os dois trancinhos voltados para cima (como se fosse um encaixe) - Retirar com a mão esquerda a proteção do bisel, o qual estará voltado para cima - Pegar com a mão esquerda o algodão com álcool 70% e fazer a assepsia do dorso da mão ou antebraço (veia), e devolver o algodão na bandeja - Com o dedo indicador e polegar esquerdo, esticar a pele - Introduzir o butterfly com o bisel para cima com angulação de 15º a 40º até a metade, e depois diminuir a angulação e introduzir o restante - Segurar com os dedos direito as assas do butterfly e RETIRAR O GARROTE - Fazer meia volta com o fio de plástico e segurar o dispositivo - Pegar o esparadrapo com a mão esquerda e colocar no local - Retirar o esparadrapo com cuidado e segurar em seguida o dispositivo - Pegar o algodão com a mão esquerda e colocar próximo do local de administração e retirar o butterfly e colocar o algodão no furo 9
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