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Matheus Henryque Fernandes Siqueira Nunes Obstrução Arterial Aguda • Introdução • Etiologia • Diferenças clínicas de trombose e Embolia • Gravidade da Obstrução • Fatores de Risco • Quadro Clínico • Diagnóstico • Tratamento • Complicações da revascularização • Questões de Fixação Roteiro • A obstrução arterial aguda (OAA) corresponde a uma das emergências vasculares mais comuns. • A doença é causada pela interrupção súbita do fluxo arterial devido a oclusão do vaso sanguíneo, resultando em uma série de alterações locais e sistêmicas. Introdução • A apresentação clínica varia de acordo com alguns fatores, como a etiologia, local de oclusão, presença de circulação colateral, tempo de isquemia e resistência dos tecidos à hipóxia. • A OAA leva ao comprometimento da microcirculação, devido a diminuição do fluxo sanguíneo e fornecimento de oxigênio, levando ao surgimento de quadros isquêmicos • A isquemia, por sua vez, induz um processo inflamatório, com formação de edema, agravando ainda mais o quadro. Etiologia • As duas principais causas de obstrução arterial aguda são a trombose e a embolia. • A trombose corresponde a uma doença da parede arterial, que leva a um comprometimento do calibre dos vasos, podendo resultar em quadros de obstrução e isquemia. • Os trombos são formados principalmente nas regiões acometidas por aterosclerose. • Nesses casos, como o paciente já apresenta uma doença prévia no vaso, as manifestações clínicas costumam ser menos intensas quando comparadas à uma embolia aguda. Aterosclerose • A aterosclerose corresponde a um processo patológico e crônico que acomete principalmente os vasos de médio e grande calibre. • A doença é caracterizada pela formação de placas de gordura, principalmente de colesterol, na camada íntima das artérias. Aterosclerose Etiologia • A embolia arterial, por sua vez, não está relacionada a uma doença da parede do vaso. • A obstrução aguda se dá a partir de um êmbolo, ou seja, um trombo que se desprendeu do seu local de origem, alojando-se em um vaso mais distal, de menor calibre. • Assim, ao contrário da trombose, os sinais e sintomas da embolia arterial são mais intensos devido à ausência de uma circulação colateral. • A principal fonte formadora de êmbolos, responsável por cerca de 80% dos casos, é o coração, principalmente nos pacientes portadores de fibrilação atrial. Etiologia • Entretanto, os trombos também podem ser originados a partir de outras fontes, como placas ateromatosas, processos inflamatórios, eventos traumáticos ou aneurismas. Etiologia • Existe uma situação menos comum, em que a embolia ocorre a partir de um trombo que teve origem no sistema venoso. Essa condição é chamada de Embolia Paradoxal. • Na presença de uma Trombose Venosa Profunda (TVP), o trombo pode se desprender da veia e chegar ao coração direito. Diferenças clínicas entre Trombose e Embolia 1. Início dos sintomas 2. História prévia de embolia arterial 3. Fonte emboligênica 4. Ausência de história de claudicação intermitente 5. Presença de pulso e avaliação com o Doppler (acometimentos bilaterais). Gravidade da Obstrução • A gravidade do quadro é determinada principalmente pela localização da obstrução. Assim, quanto mais proximal for a obstrução, maior será a quantidade de tecido submetido a isquemia, e, portanto, mais grave serão as complicações. • Os sítios mais comumente envolvidos na embolia arterial são a bifurcação da artéria femoral, seguida da bifurcação da artéria ilíaca, artéria aorta e artéria poplítea. Fatores de Risco Trombose 1. Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). 2. O principal fator associado ao desenvolvimento da DAOP é a aterosclerose. 3. Hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e o tabagismo. Embolia 1. Presença de fontes emboligênicas, como alterações cardíacas (fibrilação atrial) e aneurismas de grandes artérias. 2. A idade avançada também é um fator de risco importante, uma vez que pacientes idosos são mais propensos ao desenvolvimento de arteriosclerose. 3. Além disso, traumas, arterites autoimunes, estado de hipercoagubilidade e compressão extrínseca do vaso também são fatores potenciais para formação de êmbolos. Quadro Clínico • O quadro clínico de um paciente com obstrução arterial aguda costuma ser marcado pela presença de seis sinais e sintomas clássicos, conhecidos pelo mnemônico “6 P”. 1. Dor (Pain) 2. Ausência de Pulso (Pulseless) 3. Palidez 4. Parestesia 5. Paralisia 6. Poiquilotermia. Quadro Clínico DOR (queixa mais apresentada pelos pacientes) • Usualmente, costuma iniciar na região mais distal à oclusão, progredindo para as regiões proximais com o aumento do tempo de isquemia. • A intensidade da dor costuma estar associada a gravidade do quadro, porém, com o passar do tempo, o sintoma pode diminuir devido a perda sensorial isquêmica. AUSÊNCIA DE PULSO • A avaliação dos pulsos é importante porque pode indicar, de grosso modo, o local da oclusão. Os pulsos do membro contralateral também devem palpados. • Pacientes com embolia tendem a apresentar pulsos reduzidos abaixo da oclusão e pulsos cheios acima da oclusão. Além disso, os pulsos no membro contralateral costumam estar normais, sugerindo que não há uma DAOP. • Já nos casos de obstrução aguda por etiologia trombótica, tanto os pulsos acima da obstrução, quanto os pulsos do membro oposto podem estar diminuídos, devido à presença de uma doença crônica associada. Quadro Clínico PALIDEZ • É fundamental avaliarmos o tempo de enchimento capilar, principalmente nos dedos do membro afetado (>2s compromentimento da perfusão tecidual). • Nas oclusões embólicas, a pele tipicamente se apresenta pálida e a presença de bolhas sugere uma isquemia avançada. • Já nos casos em que há uma doença crônica antes do evento agudo, o paciente pode apresentar uma hiperemia paralítica (vasodilatação máxima compensatória). • Ademais, sinais como atrofia de pele e unhas espessadas também falam a favor de uma isquemia crônica. Quadro Clínico PARESTESIA • Alterações sensitivas, como a parestesia, podem ser encontradas no membro acometido, indicando um comprometimento do nervo periférico. • A região anterior da perna é mais sensível à isquemia, e por isso, um dos sinais neurológicos mais precoces costuma ser a presença de déficits sensoriais no dorso do pé, gerando um aspecto de “pé caído”. • Com a evolução do processo isquêmico, a parestesia pode evoluir para uma anestesia completa do pé, indicando uma gravidade maior. Quadro Clínico PARALISIA • A presenta de déficit motor é outro importante achado de acometimento neurológico. Geralmente, na fase inicial há uma fraqueza do membro acometido, que pode evoluir para uma paralisia completa. • A presença de rigidez muscular associada é um indicativo de mau prognóstico, geralmente resultando em amputação do membro. • Nos casos de obstrução arterial por etiologia embólica, o paciente habitualmente apresenta uma paralisia súbita, sem histórico de fraqueza precedendo o quadro. POIQUILOTERMIA • Corresponde a diminuição da temperatura do membro acometido, que tipicamente se encontra mais frio quando comparado ao membro contralateral. Diagnóstico • O diagnóstico da obstrução arterial aguda pode ser feito a partir da história clínica e dos achados do exame físico. • Na anamnese, devemos investigar os fatores de riscos associados a embolia, como história de fibrilação atrial, defeitos cardíacos estruturais, doenças aneurismáticas e realização recente de algum procedimento vascular invasivo. • Da mesma forma, devemos questionar quanto aos fatores de risco associados a trombose, principalmente se o paciente tem histórico de doença arterial periférica. • Quanto ao exame físico, vale relembrar que o membro contralateral sempre deve ser avaliado, e seus achados devem ser comparados com os do membro acometido. Diagnóstico • Ummétodo simples e barato que pode confirmar a suspeita de obstrução arterial é o cálculo do índice tornozelo-braquial (ITB). • Para obter esse índice, devemos calcular a pressão arterial sistólica de repouso mais alta do tornozelo (artéria pediosa dorsal ou tibial posterior) e dividi- la pela pressão sistólica mais alta da artéria braquial. O valor obtido fornece uma medida da gravidade da doença arterial nos membros inferiores. • O ITB é considerado normal quando está entre 0,91 e 1,3. Nesses casos, de modo geral, podemos afastar o diagnóstico de doença arterial periférica. • Um ITB entre 0,4 e 0,9 sugere uma doença obstrutiva frequentemente associada a claudicação intermitente. • Por fim, valores < 0,4 estão associados a dor isquêmica em repouso ou necrose tecidual (ITB <0,1), constituindo fortes preditores de doença aterosclerótica. Diagnóstico • Em algumas situações, podemos lançar mão de exames complementares, principalmente quando há dúvida diagnóstica ou para fornecer informações necessárias para o planejamento cirúrgico. • Exames laboratoriais: são importantes para o controle do tratamento, servindo como linha de base para uma comparação subsequente. • Devemos solicitar hemograma, coagulograma e perfil metabólico básico (BMP). • O BMP inclui: glicemia, cálcio, eletrólitos (sódio, potássio, bicarbonato, CO2, O2, Cloro) e função renal (creatinina e BUN). • O ECG pode ser útil para identificação de arritmias como possível causa de formação do êmbolo. • Raio X de Tórax: importante para avaliar a área cardíaca (aumentada, pode indicar uma insuficiência cardíaca). • Ecocardiograma: é um ótimo exame para avaliação de doenças valvulares e identificação de trombos intracavitários. Diagnóstico Arteriografia • É o exame padrão-ouro para o diagnóstico de obstrução arterial aguda. • Consiste na avaliação radiológica dos vasos, através da injeção de contraste pela punção arterial no membro acometido. • Por ser um exame invasivo, não é utilizado como rotina para o diagnóstico da doença. • Na imagem, conseguimos visualizar o ponto obstrutivo a partir da interrupção do preenchimento do contraste. Diagnóstico Ultrassonografia Doppler • É um ótimo exame não invasivo para avaliação vascular, permitindo a identificação precisa do local da obstrução, bem como a avaliação da gravidade da lesão. • Existem dois modos de ultrassonografia (USG) que são utilizados rotineiramente: o modo B e o modo Doppler. Quando associados, chamamos de USG Duplex. • O modo B fornece imagens em uma escala de cinza que permite a avaliação de detalhes anatômicos vasculares. Diagnóstico Ultrassonografia Doppler • Já o modo Doppler, ao ser ativado, exibe o fluxo sanguíneo dentro do vaso, gerando informações de velocidade. • O fluxo em direção ao transdutor é exibido na cor vermelha, enquanto que o fluxo que se afasta do transdutor é exibido na cor azul. • Idealmente, o aparelho deve ser posicionado diretamente sobre no local de oclusão, uma vez que, a partir da velocidade de fluxo obtida, podemos calcular o grau de estenose do vaso. Diagnóstico Ultrassonografia Doppler • Já o modo Doppler, ao ser ativado, exibe o fluxo sanguíneo dentro do vaso, gerando informações de velocidade. • O fluxo em direção ao transdutor é exibido na cor vermelha, enquanto que o fluxo que se afasta do transdutor é exibido na cor azul. • Idealmente, o aparelho deve ser posicionado diretamente sobre no local de oclusão, uma vez que, a partir da velocidade de fluxo obtida, podemos calcular o grau de estenose do vaso. Classificação da Obstrução 1. Viável: A princípio, o tratamento deve ser clínico, sem necessidade de nenhuma conduta de emergência. Posteriormente, esse paciente pode ser submetido a uma revascularização eletiva. 2. Ameaçador: Como a extremidade apresenta um risco importante de inviabilidade, a revascularização de emergência está indicada nessas situações. 3. Irreversível: Nesses casos, devido a presença de necrose tecidual, o tratamento indicado é a amputação. Tratamento • O tratamento da obstrução arterial tem como objetivos evitar a progressão do trombo, proteger a microcirculação e revascularizar a extremidade para evitar a amputação. • Como medida geral, podemos aquecer o membro comprometido com algodão ortopédico, devido ao risco de hipotermia. • Quanto ao gerenciamento da dor, podemos prescrever opioides para os pacientes. • Assim que o diagnóstico de obstrução arterial foi feito, está indicada a anticoagulação sistêmica, com heparina intravenosa. • Essa terapia impede a propagação do trombo impactado, além de diminuir o risco de trombose devido a estase e diminuição do fluxo sanguíneo após o local da oclusão. • Os pacientes que são submetidos a heparização precoce apresentam uma melhora clínica importante, com diminuição do risco de inviabilidade do membro à medida que ocorre o surgimento de uma circulação colateral, possibilitando um tempo maior para programar uma possível intervenção cirúrgica. Tratamento • Para os pacientes que apresentam o membro viável ou baixo risco de uma inviabilidade imediata, podemos optar pela trombólise. • Os agentes trombolíticos podem ser administrados localmente, através de uma injeção intra-arterial, ou de forma sistêmica, por meio de cateteres. • Os medicamentos mais utilizados são a Alteplase e a Reteplase. Geralmente, é feita uma administração em bolus de 4 a 10 mg, seguida da infusão contínua de 1mg/h, que pode ser mantida por alguns dias. • Antes de instituir a terapia trombolítica, devemos investigar o paciente quanto a presença de fatores que contraindiquem o procedimento. • Esses fatores incluem: sangramento ativo, sangramento gastrointestinal recente, evento cerebrovascular recente, neurocirurgia recente ou traumatismo cranioencefálico recente. • Apesar de habitualmente gerar bons resultados, a terapia trombolítica pode falhar, resultando em uma progressão da isquemia e no risco de perda do membro. Nesses casos, está indicada uma intervenção cirúrgica imediata. • Os pacientes que apresentarem contraindicações à trombólise ou evidências de ameaça imediata do membro, devem ser submetidos a revascularização de emergência. Tratamento-Revascularização • Tromboembolectomia aberta com cateter de Fogarty: o cateter de balão é introduzido na artéria e, ao ultrapassar o ponto de obstrução, o balão é distendido para que o trombo ou êmbolo possa ser removido. Tratamento-Revascularização • Tromboembolectomia com arteriotomia: nesses casos, é feita uma incisão direta na parede da artéria, ao nível da obstrução, e o trombo ou êmbolo é removido manualmente. Tratamento-Revascularização • Bypass: nessa técnica, o fluxo é restaurado por meio de uma derivação. São utilizadas próteses de Dracon ou enxertos de veias que são anastomosados na região proximal e distal à obstrução, a fim de desviar o fluxo sanguíneo. Complicações-Síndrome de Reperfusão Síndrome Compartimental • A isquemia prolongada provoca disfunção da membrana das células musculares esqueléticas. • Com o restabelecimento da perfusão, ocorre edema intracelular e intenso extravasamento capilar para o interstício muscular. • Como os grupamentos musculares estão envoltos pela fáscia fibrótica, uma estrutura pouco distensível, o edema no compartimento muscular pode gerar pressões superiores à pressão de perfusão capilar, fenômeno que ocasiona hipoperfusão tecidual e isquemia muscular. • Na maioria dos casos, a síndrome se desenvolve no compartimento anterior da perna e o paciente apresenta dor ao estiramento do membro. • Parestesias entre o primeiro e o segundo pododáctilos indicam comprometimento do nervo tibial pela isquemia. Complicações-Síndrome de Reperfusão Síndrome Compartimental • Pressões acima de 20 mmHg indicam o procedimento. • Contudo, alguns cirurgiões realizam a fasciotomia profilática em isquemias prolongadassem ter como base esta medida. Complicações-Síndrome de Reperfusão • O fluxo sanguíneo alcançando o músculo pode “levar” para a circulação sistêmica produtos decorrentes da isquemia do miócito. 1. Hipercalemia: a célula muscular esquelética isquêmica permite a saída de potássio de seu interior por disfunção da Na + K + ATPase. Sendo assim, o íon se acumula na vizinhança do miócito lesado. Com a reperfusão, o potássio “volta” a circulação podendo ocasionar hipercalemia; 2. Acidose láctica: a isquemia leva ao metabolismo anaeróbico do miócito e o resultado é a geração de ácido láctico. Este pode “voltar” ao sangue com a reperfusão, a ponto de produzir acidose metabólica; 3. Mioglobinúria: a célula muscular esquelética lesada libera mioglobina para o meio extracelular. Com a reperfusão, uma grande quantidade deste pigmento ganha a circulação. As alterações vão desde um simples escurecimento da urina (ou urina avermelhada) até a instalação de lesão renal aguda nefrotóxica. • Medidas como hidratação, alcalinização da urina e uso de manitol são fundamentais para prevenirmos o acometimento agudo dos rins. Referências • Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. • Cirurgia Vascular - Cirurgia Endovascular e Angiologia - Carlos José de Brito (4ª edição, 2020) • MILLS, Joseph L. Classification of acute and chronic lower extremity ischemia. 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/classification-of-acute-and-chronic-lower-extremity- ischemia?search=clinical-features-and-diagnosis-of-acute-lower-extremity- ischemiaNoninvasive&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2. Acesso em: 17 abr. 2021. • MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª. edição. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2014. • RUTHERFORD, R. B. Cirurgia Vascular. 6a ed. Rio de Janeiro: Editora DiLivros, 2007 • SANDRI, Pietro de Almeida; REIS, Paulo Eduardo Ocke. Oclusão Arterial Aguda. Revista de Angiologia e Cirurgia Vascular, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 28-31, jun. 2015. Disponível em: http://sbacvrj.com.br/novo/wp-content/uploads/2018/08/maiojunho2015.pdf. Acesso em: 18 mar. 2021. • ZHAO, Xue-Qiao. Pathogenesis of atherosclerosis. 2020. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/pathogenesis-of-atherosclerosis. Acesso em: 09 abr. 2021. Questões de fixação (Prefeitura da cidade do Rio-2017) Paciente, de 58 anos de idade, com angina mesentérica típica e de apresentação aguda. Nesse caso, a principal causa de obstrução da artéria mesentérica superior é: (A) trombose de veia mesentérica (B) poliarterite nodosa (C) hipertensão porta (D) embolia arterial Questões de fixação (ACE-2014)– O Índice Tornozelo-Braço (ITB) é um método no exame físico útil em pacientes com doença vascular periférica. Sobre isso, analise as assertivas abaixo: I. Pacientes com isquemia crítica (dor em repouso ou presença de lesão trófica) geralmente têm um ITB entre 0,5 e 0,7. II. A medida do ITB pode resultar em valores errados, sobretudo em pacientes diabéticos com extensas calcificações vasculares. III. Pacientes claudicantes têm um baixo risco de amputações a médio e longo prazos, independente do ITB. Quais estão corretas? A) Apenas I. B) Apenas II. C) Apenas III. D) Apenas I e II. E) I, II e III. Questões de fixação (Prefeitura da cidade do Rio-2017) Sobre o tratamento da trombose aguda do aneurisma da artéria poplítea, é INCORRETO afirmar que: (A) a trombólise é eficaz como intervenção terapêutica única. (B) até 50% dos pacientes com este quadro perdem os membros inferiores. (C) a trombectomia cirúrgica é inferior à trombólise seguida de reconstrução cirúrgica. (D) a cirurgia aberta para ligadura do aneurisma, trombectomia e revascularização distal pode ser utilizada com bons resultados. Obrigado!
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