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TERAPEUTICA MÉDICA 26-05-21: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: · Doença crônica não transmissível com níveis elevados e persistentes de PA com aumento de risco cardiovascular. Etiologia: · Primária: 90 a 95% predisposição genética. · Secundária: 5 a 10%. · Apneia do sono, confirmada na polissonografia vai usar o cipap que faz melhorar a hipertensão ou até “curar”. · Estenose da artéria renal, confirmada na angiografia nesse caso coloca um stent na artéria e ela dilata fazendo com que não tenha mais hipertensão. Manifestação clínica: · Doença assintomática. · Lesão de órgão alvo, ai nesse caso gera sintomas fase avançada. · Coração HVE, ICC, coronariopatia. · Cérebro AVC, geralmente é mais hemorrágico (a pessoa tinha um aneurisma que a hipertensão gerou o hemorrágico). · Retina retinopatia hipertensiva. · Rim nefropatia hipertensiva. · Maior que 14/9 é hipertenso. · Não precisa ser PAS e PAD anormal, pode ser uma ou outra e mesmo assim estará nos estágios. · EX: 130/94 então o 130 indica pré-hipertenso, contudo o 94 mostra estágio 1, então ele é considerado estágio 1. · Temos que ver o pior estágio dele, pois isso que será sua classificação, pois nem sempre as duas PA indicam o mesmo estágio. · Para fechar o diagnostico tem ser a medição de duas consultas. · MRPA: monitorização residencial da PA – quando a pessoa mesmo que mede. · MAPA: é aquele aparelho que fica com a pessoa 24 horas. Diagnóstico: · Média da PA em 2 consultas maior ou igual a 140/90 mmHg. · Quando cai a pressão o rim vai liberar renina que pega o angiotensinogênio e transforma-o em angiotensina I que também vai ser transformada em angiotensina II pela enzima conversora da angiotensina (ECA – NO PULMÃO) e após isso vai ter um aumento da PA, pois ela faz vasoconstrição e angiotensina II também faz com que a suprarrenal libere aldosterona. · Se o paciente tem alguma comorbidade, já entra na classificação de hipertenso de alto risco. Tratamento: · PA alvo menor que 130/80 mmHg. · MEV – mudança do estilo de vida. · Dieta restrição sódica. · Perda de peso. · Atividade física regular, pelo menos 150 minutos por semana. · Cessar tabagismo. Tratamento medicamentoso: · 1ª linha BCC (bloqueador do canal de cálcio), diurético tiazidico, IECA e BRA. · Vãos usar até três juntos, contudo não pode usar IECA e BRA juntos. · Quando precisar da quarta droga vai ser a espironolactona. · 2ª linha beta bloqueador, espironolactona, clonidina, hidralazina, furosemida, metildopa. · Só usamos BB quando o paciente tem outra comorbidade. · Clonidina atua no SNC fazendo a vasoconstrição. · Hidralazina é um vasodilatador direto. · Furosemida é um diurético de alça, geralmente usamos ele no lugar do tiazidico, pois quando a creatinina está maior 8,5 o tiazidico não funciona então usamos o de alça. · Não pode usar IECA e BRA em gravidas, então vamos usar a metildopa. BCC – BLOQUEADOR DO CANAL DE CÁLCIO: · Bloqueia os canais de cálcio na membrana das células musculares lisas das arteríolas, reduz a disponibilidade de cálcio no interior das células dificultando a contração muscular e, consequentemente, diminui a RVP por vasodilatação. · Nifedipino, anlodipino, verapamil. · Negro. · DAOP melhora claudicação intermitente. · Efeito adverso: edema de MMII. · Não age naquela cadeia da renina e angiotensina. · Tem boa resposta em paciente negro. · DAOP – doença arterial obstrutiva periférica. IECA (prils) / BRAs: · IECA inibem a enzima conversora de angiotensina I, responsável pela transformação de angiotensina I em angiotensina II (vasoconstritora) e pela redução da degradação da bradicinina (vasodilatadora). · BRA antagonizam a ação da angiotensina II pelo bloqueio específico dos receptores AT1, responsáveis pelas ações próprias da angiotensina II (vasoconstrição, estímulo da proliferação celular e da liberação de aldosterona). Losartana. · Nefroprotetores. · Escolha para nefropatia crônica, diabético não negro e ICC. · EA: IRA, hiperpotassemia (não usar se creatinina for maior que 3; se potássio for maior que 5,5 ou estenose de artéria renal bilateral). · EA da IECA: tosse crônica. · Não acontece a vasoconstrição, pois a angiotensina II foi bloqueada. · No curto prazo ele pode causar uma insuficiência renal aguda, pois ele mexe na artéria renal, contudo ao longo prazo ele vira um nefroprotetor. DIURÉTICO TIAZIDICO: · Indapamida, clortalidona, HCTZ. · Exercem efeito durético e netriurético. Perdem agua e sal na diurese. Redução do volume circulante e extracelular e assim reduzem a resistência vascular periférica (RVP). · Negro. · EA: Hipovolemia, hiponatremia, hipocalemia e hipoMg. · Hiperuricemia, hiperglicemia, hiperlipidemia. · Agentes de ação central: clonidina e metildopa. · Vasodilatadores diretos: hidralazina (pode gerar lúpus) e minoxidil nunca em monoterapia. · Alfa bloqueadores: usada para hiperplasia prostática benigna (HPB) – doxazosina e prazosina. · Inibidor da renina: alisquireno pouco usado. Seguimento: · Rim pode ter nefropatia então tem que investigar Ureia, creatinina (função renal) e urina 1 ou proteinuria 24 horas. · Os pacientes podem ter uma hiperuricemia então tem que pedir acido úrico também. · Pedir exame de potássio, pois as medicações podem dar hiper ou hipocalemia. · ECG – para ver se tem sobrecarga de VE, se tem arritmia... · Glicemia e hemoglobina glicada. · Perfil lipídico. · Fundo de olho.
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