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CÂNCER DE COLON E RETO

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COMO O CÂNCER DE CÓLON E RETO SE DESENVOLVE
Como todos os outros tecidos e órgãos do corpo, o cólon e o reto são formados por células
que se dividem e se reproduzem de forma ordenada e controlada. Quando acontece alguma
alteração, pode ser produzido um excesso de tecido que dá origem ao tumor, que pode ser
benigno ou maligno. 
O câncer pode crescer, comprimindo e invadindo órgãos sadios à sua volta. Além disso, as
células cancerosas podem se desprender e se espalhar por meio da corrente sanguínea
e/ou vasos linfáticos. Quando isso acontece, o câncer migra para outras partes do corpo,
geralmente para o fígado, nódulos linfáticos, pulmão e ossos. 
Ainda não se sabe exatamente as causas do câncer de cólon e de reto, mas alguns fatores
de risco influenciam o desenvolvimento, tais como: 
Má alimentação - há evidências de que o câncer de cólon e de reto está associado a dietas
gordurosas, hipercalóricas, pobres em fibras e com excesso de carne vermelha e/ou
processada.
Constipação intestinal - o contato das fezes com as paredes do cólon e do reto por períodos
prolongados aumenta as chances de desenvolver a doença. 
Pólipos – são um tipo de crescimento anormal de tecido nas paredes
colorretais, como se fossem verrugas. Costumam aparecer após os 50 anos
de idade e, apesar de benignos, deveriam ser retirados por precaução, pois
um grande número de tumores se desenvolve a partir desses pólipos.
Pessoas com essa condição devem fazer acompanhamento regular com o
médico.
Histórico familiar – apesar da maioria dos casos de câncer colorretal ocorrer sem histórico
familiar, 30% das pessoas que desenvolvem têm outros familiares que foram acometidos
pela doença. Pessoas com histórico de câncer ou pólipos em parentes de primeiro grau têm
risco aumentado. 
Doenças inflamatórias – pessoas com doença de Crohn e colite ulcerativa, por causa da
inflamação nas paredes colorretais, têm mais risco de desenvolver o câncer. Deve ser feito
acompanhamento regular com o médico.
Doenças hereditárias – correspondem a apenas 5% dos casos de câncer colorretal. São
pessoas que herdaram mutações genéticas que causam a doença. As mais comuns são:
síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar. Outras, mais raras, são: síndrome de
Gardner, síndrome de Turcot, síndrome de Peutz-Jeghers e polipose MUTYH. Pessoas com
alguma dessas condições devem fazer acompanhamento regular com o médico.
CÂNCER DE COLON E RETO
 
farmablogueira 
Mudança injustificada de hábito intestinal; 
Diarreia ou prisão de ventre recorrentes; 
Sangue nas fezes (pode ser de coloração clara ou escura); 
Evacuações dolorosas;
Afinamento das fezes;
Constante flatulência (gases);
Desconforto gástrico;
Sensação de constipação intestinal;
Perda injustificada de peso;
Cansaço constante.
A colostomia temporária é feita para que as fezes sejam desviadas do baixo cólon e o reto até que
eles se recuperem;
A colostomia definitiva é necessária quando o baixo reto é inteiramente retirado. 
INAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE CÓLON E RETO
No estágio inicial, o câncer colorretal não costuma apresentar sinais e sintomas, o que dificulta sua
detecção precoce. Mas é muito importante ficar atento a alguns sinais:
Importante: a presença de um ou mais destes sinais e sintomas não significa que você está com
câncer. Eles podem ser causados por diversas doenças gastrointestinais, como úlceras ou inflamação
do colón. Procure o médico para ele identificar a causa e indicar o melhor tratamento para o seu
caso.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE CÓLON E RETO 
Para determinar a razão dos sinais e sintomas, o médico vai avaliar tudo o que você disser que está
sentindo, seu histórico e fará o exame clínico, incluindo o toque retal. Outros exames são necessários
para detectar o câncer colorretal:
Teste de sangue oculto – por meio de uma amostra de fezes, é possível identificar se há sangue que
não pode ser visto a olho nu.
Colonoscopia - para examinar o cólon por dentro, o médico usa um tubo fino com uma pequena
câmera na ponta. Se necessário, é retirada uma amostra de tecido para análise (biópsia).
Independentemente de ter ou não sinais e sintomas que indicam câncer, pessoas com mais de 50
anos devem fazer esse exame de forma regular.
Radiografia - é feita com contraste para que as paredes do intestino fiquem visíveis, permitindo que
qualquer anormalidade seja visualizada.
TRATAMENTOS PARA O CÂNCER DE CÓLON E RETO
Se o diagnóstico for positivo, o tratamento será decidido de acordo com a extensão da doença, idade
da pessoa, histórico e estado de saúde. Há quatro métodos principais de tratamento para o câncer
colorretal: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. O médico poderá indicar um único
método ou a combinação deles.
Cirurgia para câncer de cólon e reto - o tipo de cirurgia dependerá da localização e do tamanho
do tumor. Na maioria dos casos, é possível retirar a parte afetada do intestino. Esse procedimento
chama-se ressecção do intestino. Durante a cirurgia, são retirados os gânglios linfáticos próximos para
verificar se têm células cancerosas. Após a cirurgia, é colocada uma bolsa especial na abertura do
abdome para coletar as fezes (colostomia).
Radioterapia - costuma ser aplicada antes ou após a cirurgia, especialmente em câncer de reto. É
indicada, também, para casos em que é impossível remover o tumor cirurgicamente por localizar-se
muito perto do ânus. Combinada com outros tratamentos, costuma ser muito eficaz para diminuir a
volta da doença. 
Quimioterapia - não costuma ser muito eficiente no combate a casos recorrentes ou muito
avançados de câncer colorretal. Entretanto, em grupos de pacientes em estágio moderado, a
quimioterapia tem apresentado bons resultados.
Imunoterapia - o sistema imunológico do organismo humano tem uma capacidade natural de
reconhecer células cancerosas e combatê-las. A imunoterapia ou terapia biológica é um tratamento
que estimula e fortalece esta função e costuma ser indicada como tratamento complementar à
cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

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