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ILA: índice de líquido amniótico; é a soma da profundidade vertical do líquido medido em cada quadrante do útero. Níveis normais entre 8 e 18 cm. Abaixo é oligdramnio e acima polidramnio. Tromboflebite superficial é a formação de um coágulo no interior de uma veia localizada próxima à superfície da pele. Geralmente, veias nesta localização são finas e o coágulo acaba se fixando no local, causando dor, inchaço, vermelhidão e endurecimento da veia. A situação fica mais grave quando o coágulo se propaga ou se forma em veias maiores, como a veia safena na coxa ou veias profundas. Nesta situação, o coágulo pode migrar para o pulmão, causando uma embolia pulmonar. Calendário vacinal Eritroblastose fetal É uma anemia hemolítica fetal ou neonatal, causada pela transmissão transplacentária de anticorpos maternos direcionados às hemácias fetais. Ocorre em mãe com Rh-, o pai e filho +. Outras incompatibilidades feto-maternas que podem causar eritroblastose fetal implicam nos sistemas antigênicos Kell, Duffy, Kidd, MNSs, Lutheran, Diego, Xg, P, Ee e Cc, assim como outros antígenos. DIAGNÓSTICO Tipagem sanguínea com Rh materno e triagem para anticorpos reflexos. Medições seriadas do nível de anticorpos e aferição do fluxo sanguíneo da artéria cerebral média para gestação considerada de risco. Triagem para DNA fetal livre de células. Na 1a consulta pré-natal, todas devem passar por triagem para tipagem de sangue, Rh e anti-Rh (D) e outros anticorpos que são formados em resposta aos antígenos e podem causar a eritroblastose fetal. Se o filho for negativo (pai negativo) outros testes não são necessários, mas se forem positivos e mãe negativa, é necessário mensurar os títulos maternos de anticorpos anti-Rh e se forem positivos, mas menores que 1:8 a 1:32, serão mensurados a cada 2 a 4 semanas após 20a semana. Se esses valores forem excedidos, medem o fluxo sanguíneo na ACM em intervalos de 1 a 2 semanas (objetivo de identificar insuficiência cardíaca) FISIOPATOLOGIA As hemácias move-se através da placenta para a circulação materna durante toda gestação, mas no final e no parto, essa passagem é maior (o movimento de extensos volumes - 10 a 150 ml - é considerado como hemorragia feto-materna). Logo, os eritrócito fetais estimulam a produção materna de anticorpos contra antígenos Rh. Quanto maior a hemorragia feto-materna, mais anticorpos. As complicações não desenvolvem durante a fase inicial sensibilizante da gestação, mas nas subsequentes, os anticorpos maternos atravessam a placenta e fazem lise das hemácias fetais, causando anemia, hipoalbuminemia, insuficiência cardíaca ou morte fetal. A anemia estimula a medula óssea fetal a produzir e liberar eritrócitos imaturos (eritroblastos) na circulação periférica fetal (eritroblastose fetal). A hemólise resulta em níveis elevados de bilirrubina indireta nos neonatos, causando kernicterus. TRATAMENTO Transfusão de sangue fetal As vezes parto com 32 a 35 semanas (se a anemia fetal for provável). PREVENÇÃO Deve administrar para a mãe com Rh-negativo imunoglobulina Rh0(D) dessa maneira: Na 28a semana de gestação Em 72 h depois da interrupção da gestação Após qualquer episódio de sangramento vaginal https://www.drmarcelobdalio.com.br/problemas-vasculares/trombose-venosa https://www.drmarcelobdalio.com.br/problemas-vasculares/trombose-venosa Depois de amniocentese ou amostragem para vilos coriônicos O parto deve ser o mais livre de traumas possível. A remoção manual da placenta deve ser evitada porque pode injetar células fetais na circulação materna. A sensibilização materna e a produção de anticorpos em decorrência da incompatibilidade de Rh podem ser prevenidas com a administração de imunoglobulina Rh0 (D) à mulher. Essa preparação contém altos títulos de anticorpos anti-Rh, os quais neutralizam os eritrócitos fetais Rh positivos. Como a transferência feto-materna e a probabilidade de sensibilização são maiores ao final da gestação, essa preparação é administrada dentro de 72 h do término de cada gestação, quer seja parto, aborto ou tratamento para gestação ectópica. A dose padrão é 300 mcg, IM. O teste de rosetas pode ser utilizado para descartar hemorragia feto-materna significativa e, se positivo, o teste de Kleihauer-Betke (eluição ácida) pode mensurar a quantidade de sangue fetal na circulação materna. Se a hemorragia feto-materna for maciça (> 30 mL de sangue total), injeções adicionais (300 mcg para cada 30 mL do sangue total fetal, até 5 doses dentro de 24 h) são necessárias. Se administrado somente depois do parto ou término da gestação, o tratamento é às vezes ineficaz porque pode ocorrer sensibilização nas fases iniciais da gestação. Portanto, em torno da 28ª semana, todas as gestantes com tipo sanguíneo Rh negativo e sem sensibilização anterior conhecida recebem uma dose de imunoglobulina Rh0(D). Alguns especialistas recomendam uma 2ª dose se o parto não ocorreu por volta da quadragésima semana. A imunoglobulina Rh0 (D) deve ser administrada após qualquer episódio de sangramento vaginal e após amniocentese ou amostragem de vilo coriônico. Anticorpos anti-Rh persistem por > 3 meses após uma dose. DMG FISIOPATOLOGIA Apresenta a partir do 2o trimestre e aumenta até o final da gestação. Essa resistência à insulina atende às necessidades metabólicas do feto (maior disponibidade de glicose) e tem como consequência a ação dos hormônios placentários contrainsulínicos. Devido a incapacidade de secretar insulina, leva aumento da concentração da glicose pós-prandial, o que determina efeitos adversos para o feto (macrossomia e hipoglicemia neonatal, pelo excessivo transporte transplacentário de glicose). COMPLICAÇÕES Pré-eclâmpsia, parto cesáreo e suas consequentes morbidades, o bebê apresenta risco de macrossomia, distocia de ombros, tocotraumatismo, hipoglicemia, hiperbilirribinemia neonatais. RISCO Parentes de 1o com DM, sendentarismo, SOP, HAS, história de doença cardiovascular ou de DMG, etnia/raça (não caucasiana), obesidade, IMC>25. TRATAMENTO Dieta (3 refeições e 3 lanches com baixo índice glicêmico), exercícios (aeróbico de moderada intensidade deve ter 150 min no mínimo por semana, dividido em 30 min e em 5 dias). Se usada a insulina, a dose inicial total é de 0,7 a 1,0 U/kg/dia adm em doses divididas. (15 a 30% das mulheres irão precisar). ADA recomenda como 1a linha a insulina, metformina (2a linha) e glibenclamida. Toda mulher com DMG deve ser rastreada com 4 a 12 semanas pós-parto, pois 1/3 apresentará diabetes ou intolerância à glicose (pré-diabetes) nesse rastreamento. CONDUTA OBSTÉTRICA Os testes de avaliação fetal iniciam com 32 semanas em casos de DMG A2 (controle glicêmico deficiente, uso de insulina e agentes orais) para mensuração seriada do volume do líquido amniótico (devido a hiperglicemia fetal, desenvolve-se polidrâmnio). Nesse cenário, é boa opção o perfil biosífico fetal (pbf), cardiotocografia (CTG), medida do vLA 1x/semana e macrossomia rastreada por USG. Em casos de DMG A1 (estado glicêmico controlado), não é necessário avaliação anteparto. Não é recomendado interromper a gravidez antes de 39 semanas e assumir conduta expectante até 40 6/7 semanas. Nas com DMG A2 sem comorbidades deve-se realizar o parto entre 39 0/7 e 39 6/7 semanas. Cesárea indicada em feto macrossômicos com pesos > ou igual a 4.500g. Parto induzido Não deve ser induzido antes das 39 semanas, a não ser que tenha alguma indicação. Costumam exigir indução: pré-eclampsia e sofrimento fetal. Não deve ser induzido em casos de herpes genital, posição anormal, tamanho grande, placenta prévia ou casa prévia, cirurgias envolvendo o útero Métodos: indutores da contração uterina (ocitocina e amniotomia) e promotores do amadurecimento cervical ( descolamento das membranas, sonda de foley, análogo da PGE1 (misoprostol) e PGE2 (dinoprostano). Misoprostol 25 mcg, a cada 3 a 6 h por via vaginal. Prostaglandina E2 administrada por via cervical (0,5 mg) ou um pessário intravaginal 10 mg (prostaglandinas são contraindicadaspara mulheres com história de cesariana ou cirurgia uterina, uma vez que esses fármacos aumentam o risco de ruptura uterina). Ocitocina em doses baixas ou altas. Uso de laminária e cateteres de balão transcervicais, que podem ser úteis quando outros métodos são ineficazes ou existe a contraindicação. Dilatação mecânica com cateter de Foley (i.e., látex de duplo lúmen) mais misoprostol ou ocitocina. Amniorrexe RPM é a amniorrexe espontânea que ocorre antes do início do parto. Tem sido atribuída ao estrrese físico que produz estiramento das membranas. Fatores de risco são sangramentos vaginais no 2o e 3o trimestre, tabagismo, drogas ilícitas, conizaçãos ou cerclagem cervical, colo curto (<25mm) no 2o trimestre, amniocentese e história de ruptura. Ruptura prematura a termo: em 8% das gestações e é seguida pelo início do parto imediato. Ruptura prematura pré-termo: em 3% das gestações e ocorre antes de 37 semanas. A gestante entra no trabalho de parto no prazo de 1 semana e quanto menor a idade gestacional, maior o tempo de latência. Com tratamento expectante até 13% podem parar de perder líquido, restaurando o LA. Ruptura prematura pré-viável (<24 ): em menos de 1% das gestantes e cerca de 50% dão a luz na primeira semana após ruptura e 80% entre 2 a 5 semanas. Complicações maternas: infecção intramniótica, endometrite, DPP e retenção placentária (sepse em 1% dos casos). Maior risco de hipoplasia pulmonar e essa é pouco letal após 23 semanas devido ao crescimento alveolar. Diagnóstico Dois testes simples de leitura imediata no líquido vaginal que é coletado no fundo de saco posterior - papel de nitrazina (determina pH) e cristalização. Enquanto o pH da secreção vaginal é ácido (4,5 a 6) a do LA é alcalino (7,1 a 7,3). Na ruptura o papel de nitrazina assume colaração azul. Informação adicional é coletar o líquido vaginal secado em lâmina por 10 min e observar ao microscópio (arborização/ cristalização). Há também o AmniSure, teste rápido, imunocromatográfico, que detecta a proteína microglobulina-alfa-1. O teste não é afetado por infecções vaginais, urina, sêmen ou pouco sangue. USG confirma oligoidrâmnio (maior bolsão de líquido amniótico <2cm), mas não percebe a ruptura. TRATAMENTO De acordo com a idade gestacional e complicações (infecção, DPP, sofrimento fetal, início de parto). A evidência do trabalho de parto, corioamnionite, DPP e comprometimento da vitabilidade fetal indicam a interrupção da gravidez ( nascimento). O tratamento ambulatorial não é recomendado, sendo necessário a hospitalização. Devem ser submetidas a monitoramento eletrônico para avaliar o bem-estar fetal e desaceleração umbilical (compressão de cordão). Deve-se fazer a cultura de estreptococo do grupo B, coletado do reto e da vagina se o tratamento expectante for indicado. A temperatura > ou igual a 38oC pode indicar corioamnionite, apesar da dor à palpação uterina e taquicardia materno-fetal serem melhores indicadores. Portanto, fudamental monitorar a infecção. Corioamnionite Infecção intra-amniótica presente em 50% dos casos de RPM prematura, atuando através de citocinas pró-inflamatórias (TNF-a, IL-1 E IL-6, metaloproteinases da matriz PGE2 e PGF2a) pelas membranas fetais. É infecção ascendente pela flora normal da vagina - Escherichia colo, estreptococo do grupo B (GBS), ureaplasma e micoplasma. Muitos são de baixa virulência, o que explica a cronicidade da infecção intrauterina e ausência de sinais clínicos. Possui como fatores de risco: RPM, parto pré-termo e amniorrexe>18h. A complicação é a prematuridade - SAR, enterocolite necrosante, hemorragia intraventricular e paralisia cerebral. A infecção e os acidentes do cordão são responsáveis por até 2% de morte antenatal. Responsável por 25% de todos os partos pré-termo. Demonstra ser aguda com menos de 28 semanas e crônica no parto pré-termo tardio. SEMPRE INDUZIR AO PARTO E ADM ANTIBIÓTICOS. Atualmente utilizam ampicilina 2g IV 6/6h + gentamicina 1,5mg/kg IV 8/8h. Podem ser adicionados para cobertura anaeróbica se for realizada a cesárea: clindamicina 900g IV de 8/8h ou metronidazol 500g IV 8/8h. A adm de antibióticos devem continuar até que a paciente esteja assintomática por 24h a 48h pós parto. Se a febre persistir após 24h do início da terapia, devem adicionar um terceiro agente (metronidazol ou clindamicina). E se continuar febril, devem ser procuradas outras fontes de infecção: tromboflebite pélvica, infecção de parede, retenção de restos ovulares e infecção do sistema urinário. Prematuridade Classificados em dois grupos: 1) pré-termo espontâneo (45%) ou com ruptura prematura pré-termo (25%) e pré-termo indicado (30%) - distúrbios hipertensivos, hemorragia, sofrimento fetal, gravidez múltipla. Pré-termo extremo: < 28 semanas Muito pré-termo: 28 a 30 semanas Pré-termo precoce: 31 a 33 semanas Pré-termo tardio: 34 a 36 semanas Fatores de risco: tabagismo, drogas, estresse, abuso físico, história prévia de parto pré-termo, baixo nível socioeconômico e educacional, idade (<18 ou >35 anos), assistência pré-natal deficiente, baixo peso e ganho de peso inadequado. Complicações da gravidez Pode ser classificado em 9 fenótipos: infecção/inflamação, hemorragia decidual, estresse materno, insuficiência cervical, sobredistensão uterina, insuficiência placentária, RPMP, doenças materna (DM, HAS, lúpus, insuficiência renal crônica), familiar - parente de 1o grau. Vaginose bacteriana: corrimento com mau cheiro, pH vaginal > 4,5 e alteração na microbiota vaginal normal lactobacilo-dominante (Lactobacillus sp.) para outras anaeróbicas - Gardnerella vaginalis, Mobiluncus sp, Ureaplasma, Mycoplasma e outras. Coloração Gram no esfregaço vaginal mostra células indicadoras (clue cells). A assintomática (investigada entre a 16a e 22a semanas no pré-natal) é considerada causa de parto pré-termo, abortamento e infecção materna. Antes das 22 semanas com clindamicina oral 200 mg 2x/dia por 7 dias reduz 40% de parto prematuro e 80% de abortamento tardio. USG colo do útero: em gestantes assinstomáticas, o comprimento do colo <20mm entre 20 e 24 semanas define risco aumentado. Fibroonectina fetal: marcador bioquímico - glicoproteína na secreção cervicovaginal, marca a disrupção coriodecidual. Não costuma existir com 24 semaas até o termo. O rastreamento dessa entre 24 a 36 semanas demonstra risco elevado do parto prematuro. Positiva > ou igual a 50ng/ml. Infecções não genitais: pielonefrite, pneumonia, apendicite, doença peridontal podem estar associadas a prematuridade. Corioamnionite, citocinas pró inflmatórias (IL-8, IL-1, IL-6, TNF-a, PAF, PG), sangramento vaginal (PP, DPP), isquemia uteroplacentária (aterose aguda, trombose- vasculopatia decidual, trombose das arteríolas nas vilosidades coriônicas, remodelação defeituosa das arteríolas espiraladas, gravidez múltipla ( 3% das gestações e 20% de prematuridade. 60% dos gêmeos nascem pré-termo). Doença da tireoide, asma, cirurgias maternas abdominais, doenças cervicais, distúrbios hormonais (PROSGESTERONA). Os casos sintomáticos: contrações dolorosas com frequência de 3/30 min por 1h no mínimo com paciente em repouso. Quando a paciente possui colo <15mm o parto ocorre em 1 semana e com >25mm assegura parto a termo. Entre 15 e 25 deve haver vigilância. PREVENÇÃO E TRATAMENTO Tocolíticos: divididos em - B2-agonistas, bloqueadores de canal de Ca, sulfato de Mg, inibidores da COX, antagonistas do receptor de ocitocina, doadores de óxido nítrico. Visa prolongar a gestação por 48 h enquanto aguarda os efeitos do corticoide e a transferência da paciente para um centro de atendimento terciário. O NIFEDIPINO é fármaco de 1a escolha por ser VO, poucos efeitos colaterais e ficácia em reduzir as complicações neonatais. ATOSIBANA possui efeito comparável em prolongar a gravidez por 7 dias, mas é 10x mais cara. SALBUTAMOL é o b2-agonista mais utilizado no BR. A INDOMETACINA pode ser usada, mas antes de 32 semanas e no máximo por 48h. O SULFATO DE Mg usado para neuroproteção fetal é indicado entre 23 e 31 semanas quando oparto é eminente ou a gravidez interrompida nas 24h seguintes. Deve ser iniciado 4h antes do parto e reduz 30% de casos de paralisia cerebral. Não indicado em maior ou igual a 34 semanas. Contraindicações da tocólise: morte, anomalia e sofrimento fetal, pré-eclâmpsia/ eclâmpsia, sangramento materno e instabilidade hemodinâmica, corioamnionite, RPMP e agente-específicas. Quando há história de parto pré termo, se recomenda PROGESTERONA VAGINAL 200 mg/dia a partir de 16 semanas. Entre 16 e 24 semanas caso o colo esteja < ou igual a 25 mm é indica a cerclagem cervical. Profilaxia antibiótica intraparto: CONTRA estreptococo do grupo B, é obrigatória, a menos que a cultura vaginoretal seja negativa nas últimas 5 semanas, PENICILINA G CRISTALINA, 5 milhões de u em bolus seguida de 2,5 milhões de unid IV a cada 4 h. ASSISTÊNCIA AO PARTO Há maior probabilidade de estarem na posição pélvica, estão mais sujeitos a lesões traumáticas e asfixias no parto pélvico, por isso, é indicado a cesariana. Em casos de apresentação cefálica devem ser submetidos a cesariana só em casos específicos, pois entre 24 e 34 semanas, a cesariana aumenta o risco de SAR e baixo índice de Apgar quando comparada ao parto vaginal. AO RN Ligadura tardia, cerca de 30 s para menor incidência de hemorragia intraventricular, maior pa e volume sanguíneos, menos transfusões ao nascimento e enterocolite necrosante. Índice de Apgar, nesse caso, por imaturidade fisiológica, não possui importância clínica. A limpeza da orogaringe será imediata por meio de pera de borracha quando tive desprendimento do polo cefálico. Após secção do cordão, complementa com aspiração gástrica com cateteres adequados. Em caso de aspiradres mecânicos, não se pode passar de pressões negativas de 200mmHg. Não devem ligar o ar-condicionado quando o nascimento é pré-termo. Deve ser imediatamente aquecido e colocado em incubadora de 30oC. Em alguns casos, é necessário reanimar. Corticoide antenatal: QUANDO HÁ RISCO DE PARTO PREMATURO EM 7 DIAS. Estimula a síntese e liberação de material surfactante no alvéolo pulmonar. BETAMETASONA (2 doses de 12 mg IM intervalo de 24h) e a DEXAMETASONA (4 doses de 6mg IM com intervalos de 12h) atravessam barreira placentária e por via IM são os favoritos nesse caso. Reduz incidência de SAR, hemorragia intraventricular, retinopatia, leucomalácia periventricular, persistência do canal arterial e a taxa de mortalidade neonatal. Mais eficaz quando o parto ocorre após 24h e até 7 dias do uso. Uso entre a 34 e 36 semanas em casos de prematuridade e para cesáreas planejadas com 37 a 38 semanas. Casos de risco de parto pré-termo em 7 dias durante 24a e 33a semanas também é recomendado o uso (incluindo ruptura de membranas e gravidez gemelar).
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