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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MARKETING PESSOAL E GESTÃO DA FORÇA DE VENDAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O que é marketing pessoal?1 Marketing Pessoal é o conjunto de estratégias, aplicadas de maneira coerente e planejada, que irão fazer com que você atribua um maior valor a sua imagem pessoal. Ou seja, é um marketing voltado para as pessoas verem você com uma imagem bastante positiva. Em poucas palavras, podemos dizer que o marketing pessoal é atribuir valor a sua imagem. Muito mais do que apenas se auto promover, ele é um conjunto de maneiras e possibilidades que irão fazer com que as pessoas o vejam de maneira muito mais positiva. Não confunda jamais marketing pessoal com publicidade. O marketing sempre é composto por uma série de variáveis, que têm como objetivo o fortalecimento de determinada marca. No caso do pessoal isto se torna ainda mais evidente já que a marca em questão é a sua própria imagem. O Marketing Pessoal surge então para atender as atuais exigências de mercado que reclama cada vez mais profissionais capacitados para suprir suas necessidades. É uma ferramenta que qualquer profissional pode e deve lançar mão para ter um diferencial na carreira. É um esforço individual planejado que busca meios para aprimorar a maneira de pensar, as habilidades e as competências gerando conexões que levem ao sucesso pessoal e profissional. Ritossa (2009, p. 17) afirma que devemos entendê-lo como “um conjunto de ações planejadas que facilitam a obtenção de sucesso pessoal e profissional”, seja para conquistar uma nova posição no mercado de trabalho, seja para manter sua posição atual. Diferente do que se pensa, está além da imagem que passamos, ele se inicia de dentro para fora, se expressa nas atitudes, no que se faz como se comporta. Por isso, para realizar um Marketing Pessoal original é preciso ter 1 Texto extraído do link: http://marketingdeconteudo.com/marketing-pessoal/ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU disciplina, autoconhecimento e estabelecer metas para alcançar o autodesenvolvimento. Existem diversas maneiras de melhorar sua imagem e tornar-se referência no que você faz, mas tudo isso precisa ser pensado dentro de um contexto de entrega de valor para as pessoas. Os velhos conceitos de que apenas ser visto é o suficiente, não cabem mais no mundo em que o branding é cada vez mais importante. Neste contexto, temos no marketing de conteúdo a mais poderosa ferramenta de quem quer melhorar sua imagem, aumentar sua relevância no mercado e tornar-se uma verdadeira autoridade. Fonte: marketingdeconteudo.com Isto tudo já é mais do que suficiente para que você se convença que esta estratégia é fundamental em sua carreira, mas mesmo assim, vamos mostrar de maneira detalhada por que é importante trabalhar seu marketing pessoal! Marketing pessoal, milhares de razões para você fazer o seu! Pare para pensar em todos os grandes líderes e empreendedores da humanidade. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Todos eles foram pessoas que romperam com o senso comum e transcenderam a mentalidade vigente. Agora pense: o que seria deles se estes não tivessem seus feitos divulgados para todas as pessoas ao seu redor? O que seria de Napoleão Bonaparte sem os registros históricos de suas vitórias? Será que Ghandi seria tão conhecido se suas ideias não tivessem sido perpetuadas? Todas estas pessoas tiveram grandes obras em suas vidas, mas que só se tornaram conhecidas por que elas foram repassadas e divulgadas para alguém. É lógico que temos que guardar as devidas proporções destes exemplos citados, mas ser competente e não divulgar seus feitos é a mesma coisa que ter um baú cheio de diamantes, só que no fundo do mar. Assim, você precisa fazer com que seja notado, mas de uma maneira sutil, sem ser invasivo ou ser taxado de prepotente. Este talvez seja o maior desafio do marketing pessoal! Sua obra de vida precisa ser divulgada para que as pessoas possam conhecer quem você é de fato, quais suas ideias e de que maneira você pensa em impactá-las. Para isso, temos uma série de estratégias e técnicas, que, quando bem aplicadas, vão fazer com que você atinja mais pessoas, fortalecendo sua marca. Veja agora algumas maneiras de impactar as pessoas através do marketing pessoal sem que elas te achem prepotente ou exibicionista: Marketing pessoal, como fazê-lo corretamente? Existem diversas situações que formam o ecossistema de sua imagem pessoal. Levar todas elas em conta é a base para que você tenha sua autoridade aumentada e se torne referência. Veja alguns pontos muito importantes, que não podem ser deixados de lado: CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 1. Sua imagem é seu cartão de visitas: Não que você tenha que ser um modelo, ou estar sempre com roupas caras. Mas manter uma imagem apresentável é fundamental! A impressão que uma pessoa malvestida passa faz com que as pessoas não tenham confiança nela. Sempre leve isto em consideração! Todos os dias, ao sair de casa, se vista como a pessoa que você deseja se tornar, e não como a pessoa que você atualmente é. Explicando melhor: se você, estagiário, algum dia, pretende ser gerente de sua empresa, comece a se vestir mais como os gerentes e menos como aqueles que estão na mesma posição que você! Esteja sempre de acordo com aquilo que você almeja de forma que, ao se olhar no espelho, você consiga inspirar confiança em si mesmo! Fonte: www.effectacoaching.com.br 2. Liderança é fundamental Uma pessoa só é bem vista profissionalmente se ela for capaz de liderar pessoas. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Esta talvez seja a capacidade mais admirada: afinal, liderança está cada vez mais atrelada a inspirar as pessoas. E quem consegue inspirar pessoas acaba se tornando referência para elas. Por isso, trabalhar os aspectos que estão ligados a liderança é um fator fundamental para o marketing pessoal. Liderar não tem a ver com cargos mais altos em uma empresa. Liderar é uma postura que você pode exercer diariamente. Você e seus colegas de setor perceberam algum problema em comum? Que tal iniciar uma conversa e se propor a pesquisar soluções? Invista seu tempo se relacionando com sua equipe e mostrando interesse pelo grupo e todos se lembrarão de forma positiva de você. 3. Resolver problemas Nosso valor profissional é medido pela quantidade de problemas que conseguimos resolver. Se você faz o que todos fazem não pode esperar ser lembrado de maneira diferente! Uma pessoa que sabe resolver problemas acaba se destacando em qualquer lugar e com isso, sua marca fica mais evidente. 4. Entregue valor Entender que tipo de valor as pessoas esperam de você é o ponto de partida para uma estratégia de marketing pessoal. Depois disso, estipular seus pontos fortes e entregar valor as pessoas que o cercam. É fundamental para seu marketing pessoal. 5. Seja proativo Mostre que você é uma pessoa que está à frente das situações negativas que podem vir a ocorrer. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Tente ser proativo e pensar, o tempo todo, em soluções e formas de melhorar os processos. Não espere o problema cair em cima de você, seja a pessoa que o descobriu e que já trouxe a solução! Com certeza isso irá impressionar as pessoas ao seu redor, e, especialmente, os seus gestores! 6. Seja visto De nada adianta você ser um líder incrível, que resolve vários problemas com uma postura de vencedor e muita proatividade, se ninguém ficar sabendo disso! Apareça em lugares, vá a eventos relacionados à sua área de atuação, almoce com pessoas com os mesmos interesses que você, publique suas conquistas e promova a sua visibilidade! Fonte: 5seleto.com.br Não fique se escondendo atrás do seu computador, apenas sendouma pessoa muito eficiente e torcendo para que, algum dia, as pessoas passem a te notar. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Isso não vai acontecer. É claro, não estamos te dizendo para assumir uma postura arrogante e egocêntrica, mas é importante saber se posicionar e valorizar seus feitos. Também não se esqueça de estar no meio e participar das conversas, happy hours, palestras e todo tipo de lugar em que possa estar para aumentar ainda mais os seus contatos. Lembre-se: quem não é visto, não é lembrado! 7. Tenha um objetivo Assim como toda boa estratégia de marketing, de nada adianta você trabalhar o seu marketing pessoal se, antes, não estiver estabelecido um objetivo bem claro a respeito de onde você quer chegar. Quem você quer ser? Por que coisas você quer ser lembrado? Que pessoas você almeja conhecer? Qual patamar social você pretende atingir? A que tipo de profissional você quer ser relacionado? Trace suas metas a longo prazo e oriente suas ações de marketing pessoal de acordo com estes objetivos. Vamos te mostrar por que isso é tão importante: pense no marketing profissional de um comediante e de um gestor de uma empresa de engenharia química. Bom, a não ser que sejam situações muito específicas, fica muito claro que a imagem que estes dois profissionais querem passar é muito diferente, concorda? Portanto, saiba aquilo que você quer ser, pois este será o molde no qual você irá encaixar suas ações a partir de então. 8. Tenha “algo seu” Sabe aquela coisa que algumas pessoas têm que marcam bastante a imagem delas? Steve Jobs, por exemplo, sempre usava calças jeans, blusas pretas e tênis da New Balance. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Martin Luther King ficou conhecido por sua célebre frase: “I have a dream”. Muitas pessoas possuem características pessoais, que podem ser relacionadas ao jeito de falar, se vestir ou mesmo algo muito específico que gosta de sempre fazer. Sua personalidade é muito importante e ela pode ser aquilo que falta para você se destacar. Já pensou em dar um toque pessoal às suas apresentações? Ou utilizar algum detalhe na roupa relacionada ao seu seriado favorito? Não seja uma peça que saiu do forno igual a todos os outros da sua empresa, da sua área ou da sua rede. Tenha aquele “toque” que farão as pessoas se lembrarem de você! Talvez você já tenha reparado, que grande parte dos componentes do marketing pessoal podem ser trabalhados através de boas estratégias de conteúdo. Para isso estipular locais, maneiras e técnicas de como entregar conteúdo que vá te tornar referência é muito importante. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A IMPORTÂNCIA DO MARKETING PESSOAL PARA A CARREIRA2 Fonte: mestredoadwords.com.br Frustração é quando sentimos que um objetivo não é alcançado ou quando aquilo que alcançamos fica muito aquém das nossas expectativas. Pode-se dizer, também, que ficamos frustrados quando aquilo que nos é entregue fica muito abaixo do que esperávamos. Partindo-se da premissa de que o marketing pessoal envolve ações que têm como objetivo influenciar a percepção das pessoas a respeito da imagem que você transmite, a frustração surgirá quando o público para quem o marketing pessoal é direcionado perceber que a entrega está abaixo da expectativa gerada. O marketing pessoal envolve aspectos importantes para o sucesso profissional, como postura, comunicação e aparência. É importante para um mercado de trabalho que é altamente competitivo. 2 Texto extraído do link: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2015/06/a-importancia- do-marketing-pessoal-para-a-carreira-4782594.html CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Pessoas muito introspectivas, que não se comunicam ou não se relacionam adequadamente, podem ser preteridas – ainda que sejam tecnicamente melhores – em detrimento de outras que conseguem se expressar e se promover de forma mais adequada. Mas o mais importante não é aquilo que o profissional aparenta ser, e sim aquilo que ele de fato é. No coaching, trabalha-se muito o marketing pessoal no sentido de que a pessoa se torne aquilo que ela promove. É fundamental que seus comportamentos e atitudes sejam congruentes com a sua autopromoção, porque num mundo digital é muito fácil desmascarar eventuais contradições. Um dos principais aliados é a humildade, porque marketing pessoal diz respeito à valorização das características positivas próprias e não à crítica ou à depreciação dos outros. Embora esta diferença pareça clara, a linha que separa a promoção pessoal da crítica e agressividade que é feita a outros profissionais é muito tênue. É por isso que a falta de humildade que surge quando nos consideramos sempre melhores do que os outros prejudica de forma importante a promoção pessoal. O verdadeiro marketing pessoal é a sua credibilidade. Neste sentido, já imaginou se a pessoa que poderia lhe dar um ótimo emprego ou uma promoção não gosta do seu estilo? Ou se aquele cliente com quem quer fechar negócio acha você um chato? Ou, ainda, se seu funcionário não confia em você e, por isso, não atinge as metas? Complicado, né? Por isso, vale a pena investir em seu marketing pessoal. Da mesma forma que o marketing de um produto tem como objetivo apresentá-lo de forma positiva para o mercado, o marketing pessoal faz a mesma coisa em benefício da sua carreira. Por isso, é fundamental mostrar que você é uma pessoa preparada. A apresentação pessoal é importante, mas é muito mais relevante a postura, a comunicação e as atitudes. Ao apresentarmos uma imagem positiva, as portas se abrem. Maturidade, equilíbrio e autoconfiança confirmam nossa liderança. Cooperação e humildade CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU evidenciam habilidade interpessoal e carisma. Paciência, senso de humor adequado e otimismo aliviam ambientes tensos e conquistam as pessoas. Iniciativa, responsabilidade e dinamismo sem ansiedade contribuem para o sucesso das ações e transmitem confiança. Fonte: s3.amazonaws.com Deixar de lado a passividade e a agressividade favorece a assertividade e a solução de conflitos. Saber ouvir, ser flexível, objetivo e sensível podem fazer os outros gostarem mais de nós. Não é possível nos tornarmos melhores profissionais sem nos tornarmos melhores pessoas. Por isso, o marketing pessoal influencia tanto na carreira. Precisamos ser no trabalho o que somos na vida, mas não podemos invadir o espaço dos outros. Para melhorarmos nossa imagem e comportamento, precisamos nos conhecer. Só o autoconhecimento leva ao autodesenvolvimento. Sabendo o que precisamos mudar para crescermos como pessoas e na carreira, mostramos ao mercado um ser humano de valor. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DEFINIÇÃO DE FORÇA DE VENDAS3 Para o mercado empresarial pode ser considerada como a mais importante ferramenta de comunicação de marketing, porém a mais dispendiosa. O contato direto com o cliente através da interação pessoal e aprofundamento de relacionamento, torna o processo de compra mais eficaz, além de trazer dados importantes para o sistema de informação de marketing da empresa. Fonte: blog.salesim.com.br Definição do número de vendedores O número de vendedores é uma importante questão em vendas. Trata-se do dimensionamento da intensidade com que será usada a força de vendas em conjunto com outras variáveis de marketing para que se consiga atingir o objetivo de vendas. As organizações devem avaliar qual é o mais adequado levando em 3 Texto extraído do link: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/adminis tracao/definição-de-forca-de-vendas/30906 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU consideração os custos envolvidos e o nível de precisão exigido na resposta do tamanho idealde equipe. Esses métodos são: • Método da Divisão de Metas (Breakdown): O objetivo da organização é dividido pelo potencial de um “vendedor” mediano (produtividade). Dessa forma, individualmente os profissionais de vendas devem alcançar aproximadamente sua meta individual e consequentemente a organização atinge sua meta também. • Método da Divisão do Trabalho (Workload): Após classificar clientes em categorias, estima-se o número de visitas por categoria, depois o total, e, sabendo a capacidade de um profissional de vendas, chega-se ao número de profissionais de vendas para que todas as visitas sejam realizadas. • Modelo de Lodish: É similar ao modelo workload acima, no entanto se insere a elasticidade de visitas e vendas para refinar o cálculo, estimando o número preciso de visitas que podem maximizar as vendas. Essa estimativa é feita com base em julgamentos individuais usando um modelo matemático de otimização. • Modelo de Programação não-linear: Maximiza lucratividade para tamanhos alternativos da força de vendas, levando em consideração custos, elasticidade de venda à vista, e o lucro gerado de tamanhos alternativos. • Método Incremental: O seu princípio é que os profissionais de vendas devem ser adicionados desde que à receita marginal gerada seja maior que o custo marginal, gerando lucros. • Método “mesmo nível do último ano”: Essa decisão assume que o nível deve ser mantido, dando estabilidade à equipe. • Método Paridade com a Concorrência: O que é feito pela concorrência em termos de aumento e diminuição é copiado. • Método do Recurso Disponível: Dado o recurso que a empresa tem para investir em vendas e o custo de um profissional de vendas, é estimado o tamanho da equipe. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU • Método do Lucro Esperado: Conhecendo a estrutura de custos e as margens buscadas, estima-se o custo de vendas como parte da margem, para garantir a lucratividade esperada. A IMPORTÂNCIA DA FORÇA DE VENDAS Cobra (1994, p.23) relata que “Para cada tipo de negócio é preciso desenvolver uma equipe de vendas adequada, competente e eficaz, levando em conta a natureza do negócio do cliente, bem como as características do produto a ser ofertado. A força de vendas ainda pode ser comparada como sendo as pernas da organização, principal meio locomotor da empresa, e quando bem orientado e direcionado tem tudo para obter sucesso dentro de um quadro organizacional e pessoal”. Fonte: www.conexaoh.com.br No Brasil um dos temas mais discutidos é a segmentação de mercado para a força de vendas. Segundo COBRA (1994, p.129), “A segmentação de CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU mercado antecede a organização dos territórios de vendas, o zoneamento de vendas e outros critérios importantes para a formação da estratégia de vendas”. Chiavenato (1990, p.128) afirma que para dirigir as pessoas, não é suficiente, “Comunicar, transmitindo ordens e instruções. É preciso liderar. Liderança é a capacidade de influenciar as pessoas. O líder influencia o comportamento dos subordinados, dando-lhes a direção adequada”. É importante que se tenha uma força de vendas bem estruturada, a partir do momento em que a organização determina o número de vendedores, e é também importante que os mesmos estejam preparados para cumprirem as tarefas da empresa no mercado, ou seja, o tipo de cliente que a empresa vai atender, o segmento que a mesma irá atuar e os cuidados que deveram ser tomados para evitar desperdícios de tempo e burocracias que interferem em certas negociações, segundo (COBRA, 1994). O cargo de vendedor sempre deve ser bem definido pela organização, seja ele quem efetua a venda pessoal, por telefone ou até mesmo via web, é ele que está mais perto dos clientes e cabe a eles saber quais seus desejos e principalmente suas necessidades. A qualidade no atendimento conta muito na hora de realizar uma venda, um cliente bem atendido volta inúmeras vezes, por sentir-se confortável e seguro numa organização que prima por inspirar confiança. Cobra (1994, p.161) diz que “Os passos da administração de vendas iniciam-se de fora para dentro da empresa”. Segundo Cobra (1994, p. 99): A previsão de vendas é a base de todo o planejamento e orçamento. A partir dela a produção, o departamento de Recursos Humanos, o departamento de finanças e todos os outros departamentos planejam seu trabalho e determinam suas necessidades para o próximo período. Ainda comenta Cobra (1994) é que a partir dessa previsão, se pode ter uma posição das reais possibilidades de vendas e distribuí-las como metas para determinados vendedores, dependendo da região, da época e da estrutura logística. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESTRUTURAÇÃO DA FORÇA DE VENDAS4 De acordo com Ferreira (1979, p.299), estruturar significa: aquilo que é, ou foi construído; obra de construção. Na estruturação da força de vendas o sentido é muito parecido, para estruturar a força de vendas é preciso vários passos. Segundo Cobra (1994, p. 259), “Vários fatores devem ser observados para saber que tipo de força de vendas adotar, a empresa deve escolher entre uma equipe própria, representantes ou uma equipe mista, na qual haverá representante em algumas áreas e vendedores em outras e para saber que estrutura usar, deve ser feito um estudo de mercado, a estrutura adequada de uma força de vendas varia enormemente de uma empresa para outra”. Fonte: www.gerandodemanda.com.br Para Cobra (1994, p.46) a estruturação da força de vendas divide-se em quatro funções da administração: “planejamento, organização, direção e controle”. Abaixo segue os conceitos citados pelo autor: 4 Texto extraído do link: http ://repositório.unesc.net /bitstream /1/4009 /1/Cesar %20 Humberto%20Vieira.pdf CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Planejamento: a administração da força de vendas deve estar apoiada numa avaliação das oportunidades de mercado, ou seja, na estimativa da demanda de mercado para os produtos ou serviços da empresa. Fazem parte ainda do planejamento da administração da força de vendas a determinação do potencial de mercado, a previsão de vendas e o orçamento de vendas. Em sequência de planejamento, vem o estudo de segmentação de mercado e a seleção de vias de distribuição. Organização: a organização do sistema de vendas, partindo do planejamento, é constituída de administração, zoneamento, roteiro de visitação, estruturação da força de vendas, de um lado, e, de outro, organização da força de vendas pelo traçado do perfil do vendedor, pelo recrutamento e seleção de vendedores, pelo treinamento e pelos sistemas de incentivo e remuneração, pela avaliação de desempenho, pelo plano de carreira para a força de vendas e, por fim, pela Supervisão de Vendas. Direção, metas e estratégias: a direção dos esforços de vendas é traçada por: quotas de vendas, quotas de atividades e de lucro. Essas quotas partem das estratégias gerais de marketing e de vendas e seus respectivos programas de ação. Controle: o controle de esforço de vendas é exercido através de instrumento, tais como: análise de vendas por produto, cliente e região; auditoria de vendas; análise de desempenho financeiro; análise de participação de mercado; e avaliação quantitativa de desempenho de vendas por vendedor. Para estruturar a força de vendas o empreendedor define como serão determinados os objetivos da equipe de vendas, além de definir as estratégias para a própria formação da equipe de vendas, como: recrutamento, seleção, remuneração, treinamento, gerenciamento da força de vendas, motivação e avaliação do desempenho dos vendedores. A seguir, Rocha e Christensen (1999, p.76), destacam seu posicionamento sobre a estruturação da força de vendas em uma empresa. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSUA definição do trabalho de vendas realizado por uma empresa se origina de dois aspectos básicos: a natureza dos produtos e serviços que a empresa oferece no mercado e os objetivos da empresa. Com base no trabalho de vendas, definem-se então o perfil do vendedor e os mecanismos a serem utilizados para sua motivação, remuneração e controle(...). O planejamento de vendas engloba a determinação dos objetivos de vendas, do plano de atendimento aos clientes, do tamanho da força de vendas, dos territórios e quotas de vendedores, das visitas e rotas de vendas, dos custos de vendas e dos sistemas de avaliação e controle de vendas. (ROCHA e CHRISTENSEN, 1999, p.76) Kotler (2000, p.638) menciona que “os vendedores servem de elo pessoal da empresa com os clientes e o profissional de vendas é a empresa para muitos dos clientes dela”, é ele quem traz as tão necessárias informações sobre o cliente, por isso, a empresa precisa considerar cuidadosamente alguns pontos, que de acordo com Kotler, está na configuração da força de vendas, especialmente o desenvolvimento de objetivos, estratégias, estrutura, tamanho e remuneração. Em seguida o mesmo autor cita, cinco etapas envolvidas na estruturação da Força de Vendas: • Recrutar e selecionar os vendedores; • Treiná-los em técnicas de vendas, nos produtos e políticas da empresa e na orientação para a satisfação do cliente; • Supervisionar a equipe de vendas, auxiliar os vendedores a utilizar seu tempo com eficiência; • Motivar a força de vendas, equilibrar as quotas, conceder prêmios monetários e outras formas de motivação; • Avaliar o desempenho individual e coletivo dos vendedores. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Fonte: blog.salesim.com.br Com a determinação dos objetivos e estratégias, a estrutura da força de vendas pode-se dividir em três etapas: pré-venda, durante a venda e pós-venda, os autores Moreira e Gobe (2001, p.212) descrevem a seguir, quais são as atividades que estão relacionadas no desenvolvimento destas etapas: No pré-venda envolve a prospecção de mercado; a análise de potencialidade de cliente; o agendamento das entrevistas ou visitas; a realização das visitas; a elaboração de propostas comerciais; o acompanhamento da proposta; a emissão do pedido e a elaboração de relatórios comerciais. Durante a venda, faz-se o acompanhamento do pedido internamente; informa ao cliente o estágio do pedido e realiza o follow-up do recebimento do produto. Por fim, no pós-venda, ocorrem o acompanhamento do produto; o atendimento ao cliente, assistência técnica, reposição, serviço ao cliente (treinamento, manual de instrução, garantia, troca rápida); manutenção e acompanhamento da cobrança. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Após a descrição do que acontece na pré-venda, durante a venda e no pós-venda, Stanton e Spiro (2000, p.10) mencionam as principais atividades dos vendedores: Primeiro passo • Planejamento das pré-visitas; • Prospecção de vendas; • Realizar apresentações de vendas; • Superar objeções; • Solicitar pedidos; • Elaborar o plano de entrega; • Entreter; • Elaborar o plano para crédito/financiamento; • Receber pagamentos; • Participar de exposições comerciais; • Gerenciamento do território; • Reunir e analisar informações sobre clientes e desenvolvimentos gerais de mercado dos concorrentes; • Desenvolver estratégias de vendas e planos, previsões e orçamentos; • Desenvolvimento profissional; • Participar de encontros de vendas; • Participar de programas de treinamento; Recrutamento Embora recrutamento e seleção não tenham o mesmo significado, são procedimentos interligados. Carvalho (1989, p.35) define Recrutamento e Seleção, como: O recrutamento da Força de Vendas é o procedimento administrativo que busca atrair o maior número possível de candidatos ao preenchimento de determinadas vagas disponíveis para os profissionais de vendas, já a seleção da Força de Vendas constitui-se num processo que visa comparar os candidatos recrutados com os CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU padrões e requisitos predeterminados, escolhendo-se aqueles que são aptos para as funções de vender e promover produtos e serviços. (CARVALHO, 1989, p.35) Fonte: www.agendor.com.br O recrutamento consiste em utilizar técnicas e procedimentos para seleção do profissional, seja para qualquer área. Cujo qual, pode advir de fontes internas (recursos humanos disponíveis dentro da organização) ou externas (recursos humanos disponíveis no mercado). De acordo com a citação de Carvalho, afirmando que o recrutamento e seleção são procedimentos interligados, Moreira e Gobe (2001, p.237) apresentam tópicos de como trazer talentos para área de vendas. • O Banco de dados da empresa pode ser útil para o recrutamento, pois poderão ser analisados currículos de candidatos que se apresentaram espontaneamente bem como, currículos de recrutamentos anteriores; • Cartazes e informativos solicitando aos funcionários que apresentem colegas ou familiares para preencher determinada vaga também é válido; • Anúncio em jornais ou revistas; • Contato com empresas que fazem parte do mesmo mercado, como fornecedores, canal de distribuição, clientes; CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU • Órgãos de classe, como: ADVB, SEBRAE, SENAC e ABA. • Empresas especializadas em recrutamento e seleção; • Escolas, faculdades, universidades ou centro educacionais profissionalizantes; • Ou até mesmo na Internet Conclui-se que todas as formas de recrutar são válidas, e a escolha deverá recair sobre o método que melhor convir para empresa. Seleção Para o processo de seleção de um profissional de vendas ou para qualquer outra profissão, “é necessária uma comparação entre as especificações do cargo no que se refere às habilidades, características físicas e psíquicas, que são obtidas pelo formulário de descrição do cargo e as características do candidato”. (MOREIRA E GOBE, 2001, p. 241) A seleção consiste em um método de avaliar o candidato de acordo com a descrição da função. Gärtner (1981, p. 102) recomenda: uma análise prévia do currículo, teste psicotécnico e entrevistas preliminares, o setor de recrutamento e seleção também pode buscar informações junto às empresas nas quais o candidato já trabalhou, por fim, a entrevista final, que deverá ser feita pelo supervisor, o “futuro chefe”. O candidato à Força de Vendas após ter sido selecionado está pronto para admissão, dependendo no momento somente da proposta salarial para começar a desempenhar suas novas funções. A política de remuneração da Força de Vendas está subordinada ao processo administrativo financeiro da empresa, de acordo com Las Casas (2001, p.135) “o método de remuneração refere-se à forma de pagamento pela qual a administração optará e pode ser salário fixo ou apenas comissões, alguma combinação de salários mais comissões, salários mais outros incentivos e salários indiretos em alguns casos”, a remuneração salarial na área comercial tem grande influência no fator motivação. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Fonte: atitudeenegocios.com Remuneração • A elaboração malfeita de um plano de remuneração de vendas pode resultar em confusão quando houver diferenças salariais em um mesmo nível de vendedores, pois estes podem sentir- se injustiçados, prejudicando o desempenho na força de vendas, além desta, poderão acontecer outras situações desagradáveis, como por exemplo, o custo excessivo, os vendedores podem estar gastando mais do que o necessário para concluir suas vendas. Para que não aconteça em sua organização estas situações desagradáveis citadas acima, Las Casas (2001, p.133), apresenta alguns requisitos básicos para elaboração de um plano de remuneração de vendas: • Considerar fatores externos e internos à empresa; • Ser justo, considerando as diferençasterritoriais e potenciais; • Proporcionar condições para aumentar o nível salarial; CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU • Proporcionar condições para atrair profissionais competentes, mantê-los e desenvolve-los com motivação a custos que estejam dentro de padrões aceitáveis; • Proporcionar condições para a administração exercer controle das atividades de vendas, quando necessário; • Estar coerente com os objetivos da empresa; • Estar em sintonia com o ambiente de atuação da empresa e flexível para acompanhar modificações; • Ser simples e fácil de entender; considerar os valores do próprio grupo de vendedores; permitir uma administração continuada. Dentre todos requisitos citados acima, para elaboração do Plano de Remuneração, deve-se acrescentar o mais importante de todos os itens, a remuneração. Cobra (1996, p. 33) cita três formas de remuneração: salário fixo (determinação de um valor real que o vendedor receberá independente das vendas que efetuar), comissão (estabelece uma relação direta entre o trabalho efetuado e a remuneração conseguida) salário fixo + comissão (determinação de um valor real fixo + comissão sobre as vendas efetuadas). Gärtner (1981, p. 127) afirma que a maior motivação humana é o dinheiro, portanto temos na remuneração um eficiente instrumento estimulador, através da remuneração o vendedor satisfaz suas necessidades e desejos. A má remuneração resulta em: possível procura de atividade paralela para suprir seus ganhos e corre-se o risco de não alcançar as metas de vendas devido à falta de motivação no trabalho. Treinamento A principal razão do treinamento é adaptar o homem da melhor maneira possível à sua função, com o objetivo de melhorar o desempenho profissional, trazendo maior conhecimento técnico e melhorar o clima no trabalho, proporcionando maior integração com os colegas de trabalho. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Fonte: www.clientarcrm.com.br “O processo de treinamento é composto de quatro fases: levantamento de necessidades, definição do objetivo e conteúdo, determinação do método de treinamento e avaliação dos resultados”. (MOREIRA E GOBE, 2001, p.257). De acordo com os autores, o treinamento visa o aperfeiçoamento ou melhoria contínua do desempenho profissional, uma equipe de profissionais bem treinados pode obter vantagem competitiva entre outras empresas. O profissional treinado destaca-se pela sua competência, cortesia, credibilidade, confiabilidade e por sua comunicação eficaz, pois possuem as habilidades e os conhecimentos necessários para orientar o cliente. Os clientes de hoje esperam que os vendedores ou atendentes conheçam profundamente o produto, que contribuam com ideias para melhorar as operações do cliente e que sejam eficientes e confiáveis. “O treinamento da força de vendas é a atividade que ensina ao profissional de vendas: conceitos, regras e capacidades relacionadas à função, que irão resultar em melhor desempenho no ambiente de vendas”. (ROCHA e CHRISTENSEN, 1999, p.397) CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Liderança Fonte: www.pontorh.com.br Rocha e Christensen (1999, p. 418), apresentam um estudo da liderança, cujo qual, identificou duas formas de comportamento que os líderes podem usar para influenciar seus profissionais de vendas, um deles refere-se ao comportamento voltado para tarefas no qual envolve o líder na descrição das funções e responsabilidades de um indivíduo ou grupo, isso inclui dizer às pessoas o que fazer, como fazer e quem deve fazer. Outro comportamento é voltado para relacionamentos, que pode mostrar um grau de delegação de autoridade e responsabilidade para os profissionais de vendas no desenvolvimento de suas próprias metas e em como eles irão alcançar essas metas. Algumas pessoas acreditam que os líderes possuem certas características pessoais que lhes permitem tornar-se líderes em qualquer tipo de situação. Uma lista típica de tais características poderia incluir coragem, determinação, adaptabilidade mental, conhecimento e integridade, algumas pessoas acrescentam CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU habilidades técnicas à sua lista, pois a liderança além de nata também pode ser aprendida. (NEWTON, 1997, p. 22) Perfil do líder: capacidade de lidar com pessoas, segurança nas decisões, pensamento estratégico, flexibilidade, criatividade e inovação, além destes requisitos é preciso manter sempre um grande entusiasmo para motivar sua equipe. Para liderar é preciso ter interesse real pelas pessoas, respeitá-las e entendê-las, expressando-se corretamente e diretamente. O líder é aquele capaz de motivar, de dar direção, de energizar equipes, conquistando a confiança das pessoas. Um líder tem de saber como formar equipes, e para liderar uma equipe é necessário deixar bem claro os rumos do negócio e enxergar o potencial do grupo. Um trabalho em equipe se dá por pessoas motivadas e qualificadas. Motivação Liderança é o gerenciamento da motivação. Executivos de organizações com elevado desempenho de vendas a enxergam como um conceito que vai muito além de recompensas e punições, promoções e castigos, dinheiro e cotas. Eles veem a motivação como uma coletânea de atividades, valores e condições que permeiam a organização, desde os mais altos níveis de tomadas de decisões aos mais baixos. Eles consideram a liderança, que é o gerenciamento de motivação, como a sua mais importante responsabilidade. (NEWTON, 1997, p. 69) Segundo Moreira e Gobe (2001, p.271), a motivação da equipe de vendas é essencial para execução das tarefas e para um bom desempenho no trabalho. Assim os autores definem motivação, como “a disposição de exercitar um nível persistente e elevado de esforço na direção de metas organizacionais, condicionada pela capacidade do esforço de satisfazer certa necessidade individual”. Diante disso, muitas empresas apostam e investem na motivação dos funcionários para alavancar as vendas, trata-se de um relacionamento interno estimulando o funcionário a se empenhar mais em suas atividades. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Um dos principais fatores motivacionais é o salário, produzindo grande efeito nas ideias e no comportamento das pessoas, o dinheiro pode representar tudo o que o indivíduo considera mais importante na vida. Outro fator seria, a posição dentro da organização, pois o cargo oferece um poder de status e autoridade. A motivação e a compreensão dos subordinados vão além de cargos e salários, exige o reconhecimento dos indivíduos. Fatores motivacionais influentes no trabalho: conforto físico no ambiente de trabalho, valorização e reconhecimento por um trabalho bem feito, oportunidades de aperfeiçoamento profissional, estabilidade no emprego, entre outros benefícios, como exemplo: assistência médica, escolar, transporte e refeição. Fonte: www.corporativabrasil.com.br Gärtner (1981, p. 143) menciona outros benefícios gerados pela motivação: a equipe de vendas terá o máximo de rendimento em um mínimo de tempo, o aumento na remuneração dos vendedores também influenciará no alcance das metas e moral da equipe, com o incentivo da profissionalização dos vendedores haverá menor rotação no setor, proporcionando um melhor CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU atendimento aos clientes e um melhor relacionamento com os colegas de trabalho. Avaliação A avaliação da força de vendas permite que o supervisor acompanhe o desempenho de sua equipe, o objetivo da avaliação é melhorar os resultados obtidos pelos vendedores, permitir correções nos resultados insatisfatórios e auxiliar no direcionamento dos objetivos determinados. Segundo os autores Moreira e Gobe (2001, p.285), a avaliação inicia-se com a elaboração de um contrato realizado entre o supervisor de vendas e o vendedor. Este contrato, preparado pelo supervisor, considera o quea organização espera do vendedor em relação à sua atuação com relação aos clientes e demais colaboradores da empresa, tanto no que se refere aos dados quantitativos (volume de vendas, número de visitas, rentabilidade, realização de relatórios) quanto aos qualitativos (modo como se relaciona com o supervisor e demais colegas, dedicação ao trabalho, qualidade do atendimento ao cliente). Carvalho (1989, p.169), descreve a seguir alguns métodos de avaliação para analisar o desempenho da força de vendas: relatórios verbais, relatórios escritos, escalas gráficas, método da escolha forçada e método da pesquisa de campo. Relatórios Verbais - consiste na comunicação verbal que o supervisor faz ao gerente de vendas sobre o desempenho dos integrantes da Força de Vendas de sua equipe. Esta é uma técnica de avaliação direta e muito limitada, tendo como fatores positivos: rapidez de execução e liberdade de expressão proporcionada ao avaliador. Relatórios Escritos – o avaliador procura descrever à sua maneira e livre de qualquer orientação mais formal, o comportamento profissional de determinado funcionário. Ao contrário do que acontece com o relatório verbal, o parecer escrito sofre as deficiências do subjetivismo do avaliador, não CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU possibilitando tabulação posterior face à ausência de padronização de certos fatores de avaliação. Escalas Gráficas – o formulário de gráficos consiste numa sequência de fatores de desempenho que o avaliador pretende medir ao analisar a execução do trabalho do avaliado, em comparação aos outros métodos a execução é muito mais rápida. As vantagens das Escalas Gráficas podem estar na sua utilização, por ser bastante simples, possibilitando ao avaliador o emprego de um instrumento de compreensão imediata. O método possibilita uma visão geral dos vários fatores de avaliação, comparativamente à situação de cada avaliado. Fonte: www.infocontab.com.br Método da Escolha Forçada – o método consiste basicamente, na descrição de fatores que compõem um determinado cargo. Os itens são classificados de forma crescente, a saber: graduações inferiores ou negativas até atingir graduações superiores ou positivas. Há instrumentos de avaliação por escolha forçada que utilizam apenas, fatores positivos em todas as graduações ou, ao contrário, aplicam tão somente graduações negativas ao avaliado. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Método de Pesquisa de Campo – constitui em um sistema de avaliação de desempenho baseado em entrevistas com a supervisão imediata do avaliado. Nesses contatos feitos pela gerência de vendas da empresa, procura-se obter o máximo de informações sobre o desempenho do colaborador avaliado por meio de um levantamento das causas, origens e motivos do mencionado desempenho. O método da pesquisa de campo, além de possibilitar um diagnóstico do desempenho do avaliado, permite programar o desenvolvimento do colaborador em termos de carreira na empresa. ESTRUTURA DO PLANO DE VENDAS5 No gráfico abaixo você vai visualizar as quatro etapas para a realização de um Plano de Vendas. 5 Texto extraído do livro: Como elaborar um plano de vendas, SEBRAE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Fonte: Como elaborar um plano de vendas, SEBRAE (2007, pg. 13) O diagrama nos dá uma visão geral, vamos agora conhecer passo a passo como elaborar o Plano de Vendas de um negócio. 1ª Etapa: Planejamento da Equipe de Vendas Os vendedores atuam como elo pessoal entre a empresa e os clientes. Para muitos, o profissional de vendas é a própria empresa. Por isso, o empresário - precisa considerar cuidadosamente alguns pontos ao formar sua CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU equipe de vendas. O processo de planejamento mostrará a direção que a empresa deverá seguir. Ele abrange alguns passos, em especial o desenvolvimento de: a) objetivos da equipe de vendas, b) estratégia da equipe de vendas, c) estrutura da equipe de vendas. A. Objetivos da equipe vendas O que a empresa espera dos seus vendedores? Quais funções esses vendedores desempenham? Por que a empresa possui esses vendedores? Comece a planejar sua equipe de vendas a partir dos objetivos de vendas. Objetivo é o que você espera que seja alcançado por seus vendedores, ou seja, o papel a ser exercido por eles, os tipos de informação necessárias e os esforços despendidos por eles. São fatores importantes, que determinam quais conhecimentos, habilidades, atitudes e grau de especialização sua equipe deve possuir. Antigamente pensava-se que a equipe de vendedores tinha o papel de "vender, vender e vender" e que apenas isso era suficiente. Hoje, é preciso, além de vender, mostrar ao cliente como sua empresa poderá ajudá-lo a tomar decisões certas. Os clientes mudaram, ficaram mais críticos e exigentes do que no passado. Já não se preocupam só com preços, eles querem atendimento diferenciado e estão interessados em achar soluções para os seus problemas. Os funcionários de vendas que ainda acreditam em vender apenas fazendo uso de uma boa conversa e tapinha nas costas estão com os dias contados. Saber conversar é muito importante, porém é necessário entender a necessidade do cliente e do produto, saber negociar, ter uma boa apresentação pessoal. Outros fatores que podem auxiliar os vendedores a obter sucesso com essas novas exigências do cliente são entender e gostar de "gente", atender o cliente de forma diferenciada e ter, sobretudo, um ótimo relacionamento com os seus colegas de trabalho. Todas essas habilidades são exigências para um novo vendedor. Veja algumas funções que podem ser desempenhadas pelos vendedores: CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Informações técnicas do produto: Os vendedores são responsáveis por estas informações. Exemplos: 1) vendedores de loja de roupas devem ter bons conhecimentos de moda, tipo e caimento do tecido, tendência da moda; 2) vendedores de material de construção devem saber informar o cliente sobre medidas exatas de cerâmicas, de areia, de brita, etc., devem ter uma boa noção de combinação de cores de tintas e etc. Fonte: www.conexaoh.com.br Apoio e organização: os vendedores devem auxiliar na reposição de estoques. Eles são responsáveis pela organização das gôndolas (prateleiras) e vitrines. Coleta de informação: todas as empresas, sejam elas pequenas, médias, grandes, devem preparar seus vendedores para buscar informações sobre o comércio. Eles podem buscar essas informações fazendo perguntas aos clientes, pesquisando os concorrentes e as literaturas pertinentes, como revistas específicas do produto que a empresa comercializa. B. Estratégia da equipe de vendas CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O segundo ponto a ser trabalhado pela empresa é a estratégia da equipe de vendas. Estratégia é "a arte de traçar os planos de uma empresa". Ela permite definir como a empresa atingirá seus objetivos. Cada vez mais, vender é trabalho em conjunto, por isso a equipe precisa do apoio de outros funcionários. É por meio de uma primeira abordagem bem realizada que os vendedores conseguem se apresentar de forma clara em seu mercado. Você deve desenvolver as vendas de sua empresa estrategicamente, de modo que possa atender bem os clientes, visitar, se for o caso, os clientes certos, no momento certo e da maneira correta. Um cliente pode ser abordado de várias formas: pessoalmente, por telefone, pela Internet, via mala direta.... Uma empresa pode trabalhar com vendedores internos e vendedores externos. Vendas internas - Abrangem todas as atividades relacionadas às formas de atendimento e abordagem do cliente no ambiente interno da empresa. É uma forma de estratégia também chamada de “venda-balcão”. Os clientes podem ligar para empresa ou os vendedores podem entrar em contatocom os clientes por meio de telemarketing, mala de direta, catálogo e via Internet. Balcão: os clientes vão à empresa. Os vendedores precisam ser bem- capacitados e treinados em relação aos produtos e serviços oferecidos pela empresa. Telemarketing: venda por telefone. Pode ser ativa, em que o vendedor liga para o cliente, ou receptiva, em que o cliente liga para a empresa. Mala direta: a empresa oferece um produto, promoção e divulgação por meio do envio de um folheto ou catálogo pelos correios diretamente para a residência ou para o escritório do cliente. Internet: sua empresa pode vender em sites, disponibilizando produtos, promoções e divulgações. Por meio desta modalidade a empresa pode realçar sua imagem, atingir os consumidores distantes e fornecer informações. Essa é uma forma de se trabalhar no varejo oferecendo oportunidades para que o cliente compre por meio de um sistema de vendas interativo. A comercialização de produtos via Internet faz parte da evolução tecnológica e é uma das modalidades CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU de vendas que mais cresce no Brasil. Para operacionalizar as vendas via Internet será necessário o serviço de um profissional de qualidade para desenvolver o site. Vendas externas - São todas as formas de atendimento e abordagem aos clientes que acontecem no ambiente externo à empresa. Os vendedores desenvolvem um trabalho de campo, visitando os clientes existentes e conquistando novos. Venda porta a porta: vendedores efetuam visitas sem roteiro e sem conhecimento prévio das necessidades dos clientes. Venda por cobertura: os vendedores visitam os clientes já conhecidos ou aqueles que suspeitam poder ter interesse pelos produtos ou serviços da sua empresa. Podem surgir por indicação. É importante que sua estratégia seja bem definida e comunicada para todos os vendedores. Os vendedores devem ser treinados para atuar de forma eficaz independentemente da modalidade adotada. C. Estrutura da equipe de vendas Uma vez que você identificou a estratégia de vendas mais adequada para a sua empresa, chegou a hora de definir qual estrutura você vai adotar. A estrutura adequada varia muito de uma empresa para outra. É preciso considerar o tipo de mercado e o tipo de venda realizada. Além disso, você deve ter sempre o cuidado de manter um relacionamento harmonioso entre os vendedores. As vendas podem ser estruturadas basicamente por produtos, por cliente, por região ou de forma mista. Por produto: seus vendedores dedicam-se a determinados produtos, passando a saber muito mais sobre eles e a ter muito mais segurança em suas abordagens do que em qualquer outro tipo de estrutura. Esse tipo de venda é mais indicado para empresas que comercializam diversos produtos em sua linha. No entanto, essa estrutura pode fazer com que o mesmo cliente seja atendido por mais de um vendedor. Exemplo: lojas de material de construção nas quais CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU existe um vendedor para informar especificamente sobre cada produto, como: linhas de revestimento, produtos para jardinagem, etc. Por cliente: quando a empresa trabalha com clientes que possuem necessidades bem diferentes, é preciso que o vendedor conheça bem o segmento de atuação e quais são essas necessidades. Assim sendo, poderá dar um atendimento personalizado e prestar um serviço melhor. Você deve tomar cuidado para que o vendedor não se sinta "dono" do cliente. Exemplo: grandes lojas de materiais de construção, nas quais os vendedores atendem clientes específicos, como arquitetos, decoradores e pessoa física. Por região: os vendedores são divididos por regiões, nas quais cada um deve atender todos os clientes, mesmo que de diferentes setores, em relação a todos os produtos da empresa. A divisão pode ser feita por bairro, cidade ou estado. Esse tipo de estrutura é válido para vendas externas. Exemplo: vendedores de lojas de cosméticos que vão até a casa do cliente e que podem oferecer qualquer tipo de produto da empresa, porém em uma região delimitada pela própria empresa. Estrutura combinada: os vendedores atendem todos os tipos de cliente e oferecem todos os tipos de produto. É a forma mais utilizada pelo pequeno e médio varejo. Essa combinação é interessante, desde que os vendedores sejam bem treinados sobre os produtos e, principalmente, sobre o comportamento do consumidor dessa loja. Exemplo: lojas de roupas que possuem sistema de atendimento misto; ou seja, independentemente do tipo de cliente ou de produto que o cliente está buscando, ele será atendido pelos mesmos vendedores. É importante que você saiba que a decisão sobre como estruturar sua equipe de vendas deve ser sempre tomada tendo como metas o equilíbrio e o melhor custo-benefício. Para uma melhor organização dos vendedores, pode ser levado em consideração o sistema de rodízio de vendas. De acordo com esse procedimento, os vendedores alternam o atendimento ao cliente. Em alguns locais, esse sistema é chamado de "ponta"; ou seja, cada cliente que entra na loja é atendido por um vendedor. Deve-se considerar qualquer cliente que entre CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU na loja como uma oportunidade de vendas. Alguns vendedores resistem a isso. Eles argumentam que são prejudicados quando alguém entra na loja procurando alguma coisa que a loja não oferece ou pedindo uma informação. Mas todos os vendedores têm chances iguais de ter a sua parcela desse tipo de cliente; portanto, as estatísticas serão justas a longo prazo. Gerenciamento de Vendas Após a realização da etapa do planejamento, veremos como gerenciar as vendas, ou seja, como fazê-las funcionar. É importante lembrar que o sucesso depende muito do envolvimento e da capacitação das pessoas. Toda empresa necessita ter alguém responsável pelas vendas. É importante que essa pessoa acompanhe os vendedores, dê-lhes suporte diário e também avalie como estão atuando. O gerenciamento da equipe de vendas abrange os seguintes passos: funções para gestão de vendas e estabelecimento de quotas. Fonte: www.vendasexternas.com.br CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Funções para gestão de vendas A pessoa que ficará responsável pelas vendas terá como funções planejar, orientar e desenvolver as atividades de apoio aos vendedores. Veja como: Planejar: estabelecer objetivos, selecionar as pessoas que vão trabalhar com vendas e planejar todas as atividades relacionadas. Organizar: determinar quantos vendedores serão necessários, de que tipo de material eles precisarão e estabelecer o cronograma das atividades. Executar: desenvolver as habilidades dos vendedores, treiná-los de maneira que possam melhor exercer seu papel e motivá-los. Controlar: acompanhar por meio dos relatórios se os vendedores estão alcançando suas metas e verificar se estão atendendo bem os clientes. A principal responsabilidade do gerente de vendas é selecionar a pessoa certa para ocupar a vaga. Estabelecimento de quotas Uma quota de vendas é uma meta de desempenho atribuída aos vendedores ou à empresa. As quotas ajudam a planejar e avaliar as atividades dos vendedores e o desenvolvimento da loja. Quando se tem um valor a seguir e a conquistar, as pessoas tendem a se esforçar e a buscar com mais entusiasmo e motivação o ponto traçado (quota). Para se elaborarem as quotas, o responsável deve considerar as metas, as políticas da empresa e seu plano de crescimento. Uma forma interessante de se analisarem essas quotas é utilizar os valores dos anos e dos meses anteriores. Outro ponto que não pode ser esquecido são os investimentos na loja, no treinamento da equipe e na introdução de novos produtos. As quotas muito elevadas podem provocar pressão nos vendedores, e eles podem tentar "empurrar produtos", sobrecarregando os clientes. Quotas muito baixas não servirão para motivar osvendedores. Os tipos mais utilizados de quotas: Quota por volume de vendas: é o tipo mais utilizado no varejo. Nesse modelo, o vendedor recebe um valor que deverá alcançar durante um tempo CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU estipulado pela empresa. Uma quota por volume não leva em consideração as linhas de produtos específicos, os tipos de clientes nem a lucratividade dos produtos. Exemplo: o vendedor que conseguir alcançar os valores estipulados pela empresa terá cumprido seu desempenho. Isso independe de, para chegar a esse valor, o funcionário ter vendido produtos de baixa lucratividade para clientes com grande possibilidade de inadimplência ou apenas produtos iscas (produtos utilizados geralmente em promoção para levar o cliente até a loja). Quotas por lucro: muitas empresas estabelecem quotas baseadas no lucro que alguns produtos geram para a empresa. Essas metas podem ser estabelecidas praticamente nas mesmas bases de uma quota de volume, mas levando-se em consideração quanto alguns produtos podem gerar de lucro para a empresa. Por exemplo, uma quota por lucro pode ser estipulada desta forma: cada vendedor deverá efetuar vendas no valor de R$ 20.000,00 no mês de abril; porém, 30% deverão ser referentes a produtos de alta lucratividade. Para elaboração desse método, a empresa deve encontrar-se organizada e manter as informações sempre atualizadas. Dessa forma, ela poderá calcular assertivamente a lucratividade. A lucratividade é um indicador que mede o lucro líquido em relação às vendas. É um dos principais indicadores econômicos das empresas, pois está relacionado diretamente à competitividade. Se sua empresa possui uma boa lucratividade, ela apresentará uma maior capacidade de competir, como realizar maiores investimentos em divulgação e na diversificação de produtos. Para cumprimento dessas quotas, uma estratégia relevante é o treinamento dos vendedores. As vendas adicionais e complementares geralmente são as que geram maior lucro para a empresa. Quotas de atividades: uma maneira de diminuir a ênfase exagerada no volume de vendas é estabelecer uma quota baseada em atividades. O responsável pelos vendedores pode selecionar tarefas como (1) organização de vitrines; (2) pedidos de novos clientes; (3) organização da loja; (4) vendas complementares e (5) ligação para clientes. Uma quota de atividades estabelecida e controlada apropriadamente pode fazer muito para estimular uma CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU tarefa de vendas inteiramente equilibrada. As prováveis dificuldades da empresa: 1) determinar se a atividade foi realmente executada e 2) descobrir a eficácia com que foi executada. As vendas resultam de muitas ações realizadas de maneira correta. Sugerir produtos novos e complementares, organizar a empresa pode ser um grande indício de assertividade. Quotas combinadas ou mistas: as empresas que não se sentirem satisfeitas com qualquer tipo único de quota poderão combinar dois ou mais tipos. Por exemplo, uma empresa pode estabelecer uma quota baseada em três modelos: volume de vendas, lucratividade por produtos vendidos e atividades dos vendedores. Uma quota bem elaborada pode incentivar e indicar pontos fortes e fracos da equipe de vendas. Caso os vendedores consigam atingir as quotas, é indicado que a empresa ofereça alguma forma de premiação, como aparelhos eletrônicos, viagens, comissões maiores, um dia no salão de beleza (mulheres) e vários outros prêmios que possam estimular a equipe. Fonte: agendor-blog-uploads.s3-sa-east-1.amazonaws.com CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Para o estabelecimento de quotas de vendas, deve-se considerar cinco fatores: Quota Realista: se uma quota deve impulsionar os vendedores ao esforço máximo, a meta deve ser atingível. Se estiver muito fora de alcance, o vendedor pode perder o incentivo. Quota Objetiva: qualquer tipo de quota que for utilizada deve estar relacionado ao potencial de vendas da empresa. Não se planeja uma quota sem levar em consideração quanto a empresa consegue atingir em vendas durante o tempo estipulado para ela. Quota fácil de compreender: a quota deve ser de fácil entendimento tanto para a pessoa que está gerenciando quanto para os vendedores. Quotas muito complicadas podem causar desânimo nos vendedores. Quota flexível: fazer ajustes nas quotas pode ser necessário em virtude de situações ocorridas em seu período de vigência. É possível que uma situação externa, como uma chuva inesperada ou uma lei do governo, force a empresa a diminuir ou aumentar as quotas. Quota de equidade: um bom plano de quotas é considerado justo para as pessoas envolvidas. A carga de trabalho imposta pela quota deve ser a mesma para todos os vendedores. Entretanto, isso não significa que as quotas devam ser iguais. Existem diferenças no potencial de cada vendedor. O tempo de casa, o horário de trabalho e o treinamento especificam quanto cada um pode vender. Mas a empresa deve investir para que todos os vendedores tenham sempre quotas muito próximas. Atendimento e Passos da Venda O cliente merece um atendimento personalizado, e não padronizado! Não adianta decorar um texto e repeti-lo mecanicamente. O cliente pode até se sentir ridicularizado ao ouvir um discurso monótono e sem vida. Atendimento com texto decorado passa a impressão de que o cliente deve ser despachado o mais rápido possível. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU É necessário que tenhamos um roteiro, que possamos analisar e melhorar a partir das nossas experiências, mas sempre flexível. A flexibilidade é a arma do vendedor de sucesso. Ser capaz de compreender o processo de raciocínio do cliente e se adaptar a ele rapidamente faz a diferença entre um bom vendedor e um atendente. O atendimento e os passos da venda abrangem os seguintes passos: a) atendimento, b) pré-venda, c) abordagem, d) sondagem, e) demonstração do produto, f) venda adicional e g) fechamento da venda. A. Atendimento Para que o sucesso no atendimento em vendas ocorra, é necessário: comunicar-se de forma clara e objetiva: a capacidade de se comunicar é articulada nas habilidades expressivas (falar e escrever) e receptivas (ouvir e ler). Algumas informações simples, porém, eficazes: Ouvir mais do que falar; Usar o tom de voz certo e falar pausadamente; Falar com boa dicção, usar palavras simples; Colocar "calor" na voz, ou seja, falar com entusiasmo; Sempre perguntar para o cliente se ele entendeu o que você disse; Se você não entendeu o que o cliente pediu, peça-lhe para repetir; Evitar uso de gírias. Outra forma de transmitir informação é a comunicação não-verbal, postura e gestos são grandes exemplos. Alguns profissionais de vendas se apoiam no balcão ou na vitrine da empresa, não olham nos olhos, conversam com o cliente olhando para baixo, como se estivessem pedindo um favor. Essa postura pode ser interpretada pelo cliente como insegurança. Também de grande importância é o fato de os vendedores "tocarem nos clientes o tempo todo". Algumas pessoas detestam ser tocadas, por isso devemos respeitá-las. Ter aptidão para a venda: isso é fundamental. O vendedor tem de ser a pessoa que produz receita para a loja ou para o empreendimento. E não vai conseguir isso reclamando do tempo, da crise, do trânsito ou do salário. Lembre- se: mais do que um produto, estão sendo vendidos um sonho, uma solução. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Conhecer o cliente: o vendedor deve-se colocar no lugar do cliente, comprometendo-se com o que ele está comprando. Precisa conhecer as suas necessidades para atendê-las de forma mais eficaz. Ele deve transmitir confiança ao cliente. Ser parceiro do cliente: o cliente não pode ser enganado; deve-se sempre falar a verdade, ser claro e sincero. Prometer somente aquilo que se pode cumprir. Deve-se trabalharpara que esse cliente retorne a sua loja, e não para que ele compre somente uma vez e nunca mais apareça. Lembre-se: a maioria dos clientes não reclama do mau atendimento, eles simplesmente desaparecem. Fazer a coisa certa, mesmo quando isso se traduz em perder vendas, significa preocupar-se mais com o relacionamento do que com a venda. O resultado disso é que você ganhará a confiança do cliente, e, portanto, o terá como parceiro a longo prazo. Vender valores: mais do que vender apenas um valor, é preciso vender um conjunto de qualidades. Para isso, o vendedor tem de agir com honestidade, com responsabilidade e com boa educação. Não deve se comportar como alguém que deseja fechar negócio o mais rápido possível sem escutar de verdade o que o cliente necessita. Esse comportamento é inimigo da honestidade. Fonte: www.ache.com.br B. Pré-venda CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Esse é o primeiro passo, em que se desenvolve planejamento e a concretização de uma série de atividades que irão auxiliar a sequência do processo de vendas. A pré-venda inclui etapas de organização da loja, análise do estoque e treinamento técnico, como: Manter a loja sempre limpa e organizada; Estudar produtos vendidos; Estudar o perfil dos clientes; Estudar os passos da venda. C. Abordagem É nessa etapa que recebemos o cliente na nossa empresa. O vendedor deve saber cumprimentar o cliente e mostrar cortesia. Deve-se eliminar qualquer tipo de preconceito e discriminação. A apresentação ao cliente precisa ser saudável e positiva. Algumas informações para uma boa abertura da venda: Cumprimentar o cliente com entusiasmo na voz. Mostrar para o cliente que ele é bem-vindo na loja. Abordar o cliente com um comentário sobre o item em particular que ele olhou ao entrar na loja é errado. Primeiro deve-se cumprimentar, em seguida falar do produto. Evitar perguntas que possam ser respondidas com uma simples palavra (sim ou não), porque a chance de se desenvolver um relacionamento a partir dessas respostas é pequena. Não ter pressa na abertura da venda; vendedores que têm esse costume devem diminuir o ritmo; a mercadoria não vai fugir, nem os clientes. As pessoas ficam mais à vontade quando estão conversando com alguém que parece sinceramente interessado no que elas têm a dizer. Quando um cliente disser que está somente dando uma "olhadinha", dizer a ele para ficar à vontade, falar seu nome e informá-lo de que, se precisar de alguma ajuda, poderá chamá-lo. Não sair do campo de visão desse comprador. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Ao abrir a venda eficazmente, pode-se reduzir a resistência do cliente e fazer perguntas de sondagem. D. Sondagem Nessa fase, o vendedor deve descobrir, conhecer, esclarecer as necessidades do cliente. A melhor maneira para que isso ocorra é fazendo perguntas. Saber o porquê de uma compra pode fornecer dicas valiosas para o fechamento da venda mais adiante. Vamos ver algumas informações importantes para a hora da sondagem: Devem ser feitas quantas perguntas forem necessárias para se obter a informação de que se precisa para selecionar o item certo para a demonstração. Não é possível demonstrar confiança atormentando o cliente para conseguir respostas. A confiança é desenvolvida a partir do tom das perguntas e da empatia estabelecida entre vendedor e o cliente. Um método interessante é utilizar perguntas abertas iniciadas por quem, o que, qual, por que, onde, quando, como e quando. Quando se usam perguntas abertas de forma eficaz, é possível ajudar os clientes a esclarecerem suas ideias e a fazerem a compra certa. É um erro limitar a escolha do cliente antes que ele esteja pronto. Devem ser feitas perguntas com uma escolha, do tipo "isto ou aquilo", e não perguntar ao cliente quanto pretende gastar. A fórmula P.R.S. pode desenvolver a confiança do cliente: Pergunta de sondagem + Resposta do cliente + Reação de suporte = Confiança Abreviar a sondagem quando o cliente souber exatamente o que quer. Devem ser feitas perguntas confirmatórias para a transição entre a apresentação dos recursos e os benefícios de seus produtos. Exemplo: "Então o senhor está interessado em um sapato que lhe proporcione mais conforto do que beleza, não é isso? Vou mostrar-lhe um sapato que tem um solado extremamente confortável, além de ser muito bonito". Lembre-se: esse cliente está buscando mais conforto do que beleza. E. Demonstração do produto CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Nessa fase o vendedor deve "tirar" do produto aquela somatória de características que irão satisfazer as necessidades do cliente. Ele deverá saber vendê-las como a solução ideal, mostrando ao cliente todas as vantagens. O sucesso da venda depende em larga escala da profundidade com que a sondagem foi realizada. Algumas informações importantes: Os clientes compram por duas razões: confiança e valor. A confiança precisa ser estabelecida na abordagem e na sondagem; o valor é definido na demonstração. O valor é a diferença entre o benefício (qualidade, beleza, conforto, etc.) e o sacrifício (preço, tempo de espera, risco), ou seja, VALOR = BENEFÍCIO - SACRIFÍCIO. Quanto mais eu faço sacrifício para obter um produto, mais benefício eu espero dele. Os dois principais objetivos a alcançar durante a demonstração são estabelecer o valor do produto na mente do cliente e criar o desejo de posse do produto. Os clientes não compram somente características, eles compram benefícios. Uma característica é algo que o produto tem, um benefício é algo que a característica faz para o cliente. Exemplo: quando um cliente efetua a compra de um piso para o chão, pode buscar beleza, conforto e durabilidade. Para descobrir o que beneficia o cliente, o vendedor deve-se lembrar do que descobriu na sondagem e oferecer os benefícios do produto disponível. A sondagem define o que é preciso realçar na demonstração. "Cada produto pode oferecer benefícios diferentes para cada pessoa". CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Fonte: www.tnttec.com.br O vendedor deve ser ético em todos os momentos, não criticando empresas ou fabricantes concorrentes. Desmerecer o produto do concorrente não é uma boa ideia, porque seu tom negativo cria uma atmosfera desagradável para os clientes. F. Venda adicional Como já falado, cada cliente possui diferentes necessidades. Em todos os passos do atendimento, o apoio do vendedor é necessário, porém, na venda adicional, essa ajuda se torna fundamental. Efetuar a venda de um produto adicional pode ser o maior ganho para um vendedor e, consequentemente, para a empresa. A venda adicional nos dias de hoje é um serviço a mais que se presta ao cliente, beneficiando-o em um mesmo processo de venda. Assim, ele estará ganhando tempo e dinheiro e ainda ficará agradecido pelo excelente atendimento. É importante ter consciência e acreditar realmente que o cliente possa precisar de mais coisas, além do solicitado e oferecer a venda adicional somente depois que se garantiu a preferência pelo item principal. Algumas informações: CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O adicional: "Porta e fechadura" Vamos supor que, durante a sondagem, o vendedor descobriu que o cliente veio procurar uma porta para sua casa nova, então ele escolheu cuidadosamente os complementos para sugerir como adicionais. Ele não recomenda qualquer fechadura; por exemplo, oferece fechaduras com acabamento sofisticado que combinam perfeitamente com aquela belíssima porta. O realce: "De aço escovado" Depois de escolher o adicional, é preciso mais do que simplesmente mencioná-lo. O vendedor deve ser criativo, pintar uma imagem da palavra. Falar do adicional como algo que valoriza o item principal, algo funcional, especial ou necessário e que corresponda às necessidadesexpressas por seu cliente. Considerar a diferença entre dizer: "Você quer ver a fechadura com esta porta?" e "Veja esta fechadura como valoriza esta porta de madeira, olha como ficou absolutamente lindo e sofisticado". Por que ter: "Para completar o visual..." Essa é uma expressão que encoraja o cliente a sentir o adicional como absolutamente essencial para a aquisição principal. Se for dito que a fechadura irá "completar o visual" da porta, significa que, ainda que a porta seja bonita e se adapta em qualquer ambiente, a imagem criada estará incompleta sem a adição dos complementos. Isso faz com que os clientes sintam que "têm de ter" o adicional. Posse: "Da sua nova porta". Acrescentar a palavra "você" ou "seu" vincula os clientes ao item principal, ao lhe dar a posse automática sobre ele, também lhes dá a oportunidade de ver como o item adicional poderá agregar valor ao "seu" novo produto. Frases incorretas: frase interrogativa (É SÓ ISSO, SENHOR?); frase na condicional (O SENHOR GOSTARIA DE VER MAIS ALGUMA COISA?); frase negativa induzindo resposta negativa (E PARA O SENHOR, NÃO VAI NADA NÃO?). G. Fechamento da venda CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU No momento do fechamento da venda podemos encontrar as objeções do cliente. É importante ouvir e respeitar a sua preocupação, esclarecer as objeções, sem se desviar do assunto. Ser chato, insistente ou agressivo pode transformar o fechamento em uma desistência. Algumas informações para o fechamento da venda: Iniciar o fechamento: _. Posso separar esta peça para o senhor? Fechar por tentativa, fazer perguntas fechadas. _. Qual o senhor irá levar: a de madeira ou a de aço? Fazer o fechamento presumido: _ O senhor prefere que a entrega seja nesta semana ou na próxima? Devemos fechar a venda agora ou então devo sugerir adicionais antes de fechar a venda do item principal? A resposta certa é: "devemos fechar a venda oferecendo adicionais, mas o cliente deve estar inclinado a comprar o item principal. Exemplo: um comprador que está à procura de uma porta para sua nova casa diz: "Gostei muito desta aqui". O vendedor então responde: "Ótima opção, e as maçanetas de aço escovado completam a beleza desta porta". Nesse momento, o vendedor deve colocar a maçaneta na porta para que o cliente possa visualizá-la. Relacionamento com os clientes O relacionamento com os clientes é a chave para o fechamento de uma venda. Tudo começa quando seus vendedores entendem que relacionamento é algo que se estabelece entre a sua MARCA, sua EMPRESA, de um lado, e, de outro, pessoas, ou seja, clientes. O objetivo do relacionamento é a retenção de clientes. Relacionamentos são construídos por meio da familiaridade e do conhecimento dos seus clientes e abrangem os seguintes passos: como conhecer o seu cliente, desenvolver relacionamentos de longo prazo e recursos utilizados no processo de fidelização. 1. Como conhecer o seu cliente CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Quem é o cliente mesmo? Falar que a empresa conhece o cliente se tornou lugar comum e praticamente um jargão pronunciado por todos nós. Quanto mais o cliente percebe que sua empresa sabe reconhecer e busca atender suas necessidades, mais ele fornece informações a seu respeito. Quanto mais informações sua empresa tiver a respeito do cliente, maior a capacidade de reconhecer e privilegiar aqueles que são mais lucrativos. Fonte: innovationinsider.com.br Para conhecer realmente seus clientes, a empresa precisa, primeiramente, identificar quem são, levantar informações a respeito deles e tornar essas informações úteis para o bom atendimento e para a satisfação deles. Para a empresa conhecer os clientes, ela pode fazer uso de ferramentas como: Pesquisa: essa ferramenta auxilia no conhecimento do cliente, perguntando a ele o que mais compra; como compra; quando costuma comprar; se o preço é um fator que decide sua compra ou ainda observando seu cliente sem nada perguntar a ele. A pesquisa pode ser realizada por telefone, formulário CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU para o cliente responder quando vai à loja ou por meio da contratação de empresa/pessoa para realizar a pesquisa. Banco de Dados: essa ferramenta permite conhecer o cliente depois de ele ter comprado em sua empresa. O Banco de Dados consiste em reunir e manter atualizados dados pessoais, demográficos (nome, endereço, idade, etc.), psicossociais (preferências, hábitos pessoais), comerciais (razão social/CPF, frequência, volume das compras e tipo dos produtos ou serviços). São conjuntos de informações a respeito do cliente que o ajudarão a conhecer seus hábitos de compra, preferências e histórias passadas e a conseguir um ótimo relacionamento com a pessoa com a qual você realizará seus negócios. Para isso, são utilizados programas de informática e processos cuidadosamente elaborados, de modo a que sua empresa tenha em mãos informações que possam gerar aumento de vendas de novos produtos, vendas casadas, vendas por indicação, aumento de quantidade, etc. Se a empresa não for informatizada, faça uma planilha na qual você possa anotar todas essas informações a respeito dos clientes. A diferença entre um Banco de Dados e as anotações a respeito do cliente em uma planilha/caderneta é que o Banco elimina a quantidade de papel/arquivo. A consulta às informações no Banco de Dados é muito mais rápida e permite que todos os vendedores tenham acesso às informações do cliente, que são importantes para a venda. Informações que devem constar no Banco de Dados: Nome/dados pessoais Endereço Data da 1ª compra Sequência de todas as compras Data e resultado do contato Quantidades compradas Valor Previsão da próxima compra Itens devolvidos Forma de pagamento CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Mídia em que o cliente encontrou a empresa Sugestões Deve haver no banco de dados informações de ex-clientes, para que possam ser trabalhados, a fim de que se tornem clientes ativos novamente. VENDAS X MARKETING A venda não é uma atividade separada, ela depende de uma estratégia de marketing bem elaborada, que inclui: produto, preço, propaganda e sistema de distribuição. DEFINIÇÃO DE MARKETING É a área que envolve todas as atividades relacionadas com o processo de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar os objetivos da empresa e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem - estar da sociedade VENDAS NO CONTEXTO DO MARKETING As ações da administração de marketing podem ser dividida em duas grandes áreas de responsabilidades: a estratégica e a operacional. A estratégica abrange um conjunto de decisões que incluem a análise e a segmentação de mercado, a decisão de quais produtos e serviços oferecer, preços, canais de distribuição e meios de comunicação. É possível observar que estes objetivos estão profundamente relacionados com ações de responsabilidades do profissional de vendas. A responsabilidade operacional envolveria ações como: Execução das vendas; O desenho e a produção de materiais de comunicação; CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A gestão de canais de vendas como lojistas, atacadistas, distribuidores e vendedores autônomos; O gerenciamento dos estoques nos canais de distribuição; Implementação de ações operacionais, como descontos de vendas, distribuição de prêmios e brindes, realização de sorteios, distribuição de amostras grátis, etc. A gestão de vendas precisa analisar o posicionamento dos 4 P’s do MARKETING. Os 4 Ps do COMPOSTO DE MARKETING foram desenvolvidos por E. Jerome McCARTHY, logo tendo grande aceitação junto a diversas escolas de administração. Os 4 Ps estão representados por quatro funções básicas: •
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