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rotinas de pessoal

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ROTINAS DE PESSOAL
Caderno de Estudos
Profª. Djane Michele Schreiber
UNIASSELVI
2014
NEAD
Educação a Distância
GRUPO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Copyright  UNIASSELVI 2014
Elaboração:
Djane Michele Schreiber
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
 
658.3
S378r Schreiber , Djane Michele
 Rotinas de pessoal / Djane Michele Schreiber . Indaial : 
Uniasselvi, 2014.
 200 p. : il 
 
 
 ISBN 978-85-7830- 871-1
 1. Administração de pessoal – administração de recursos humanos
 I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
 
 
ROTINAS DE PESSOAL
APRESENTAÇÃO
As Rotinas de Pessoal dizem respeito à área de Administração de Pessoal, ou seja, a 
parte burocrática da área de Gestão de Pessoas. 
A área de Administração de Pessoal surgiu no início do século XX, após a Revolução 
Industrial, com o surgimento dos primeiros direitos trabalhistas. Assim, esta área iniciou como 
sendo a mediadora entre as pessoas e a organização. Com o passar do tempo, conceitos 
novos foram surgindo, novas visões da área, nomenclaturas e renovação da própria atuação 
da área de Recursos Humanos nas empresas.
Apesar dessas mudanças, a área de Administração de Pessoal continua tendo grande 
importância para as organizações, visto que nossa Legislação Trabalhista é bastante complexa 
e burocrática. Apesar de muitas empresas terceirizarem esta área, ela precisa existir, de uma 
forma ou de outra.
Na Unidade 1 você vai estudar a parte conceitual da área, o início dos direitos 
trabalhistas, direito do trabalho. Conceito de empregador, tipos de empregado e formas de 
contratação. Documentos e o processo para a admissão do empregado. Jornada de trabalho 
e seu detalhamento.
Na Unidade 2 entraremos na parte de cálculo, como folha de pagamento, férias, 13º 
salário e rescisão do contrato de trabalho.
Na Unidade 3 vamos estudar a parte de impostos, como FGTS, Previdência Social e 
seus vários detalhes, imposto de renda, e Social ou speed folha (o grande desafio para as 
empresas) e os informativos anuais.
O objetivo dessa disciplina é trazer os conhecimentos de Rotinas de Pessoal de forma 
bastante prática, integrando ela ao dia a dia das organizações.
iii
ROTINAS DE PESSOAL iv
UNI
Oi!! Eu sou o UNI, você já me conhece das outras disciplinas. 
Estarei com você ao longo deste caderno. Acompanharei os seus 
estudos e, sempre que precisar, farei algumas observações. 
Desejo a você excelentes estudos! 
 UNI
ROTINAS DE PESSOAL
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - AS RELAÇÕES DE TRABALHO ............................................................... 1
TÓPICO 1 - INÍCIO E CONCEITOS DO DIREITO TRABALHISTA .................................. 3
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2 INÍCIO DOS DIREITOS TRABALHISTAS ..................................................................... 3
3 CONCEITO DIREITO DO TRABALHO ......................................................................... 4
3.1 FONTES DIRETAS DO DIREITO DO TRABALHO ..................................................... 4
3.2 FONTES INDIRETAS DO DIREITO DO TRABALHO ................................................. 5
3.3 PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO ............................................................... 5
4 LEI .................................................................................................................................. 6
4.1 CCT - CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ...................................................... 7
4.1.1 Acordo Coletivo de Trabalho .................................................................................... 7
4.1.2 Dissídio Coletivo ....................................................................................................... 8
4.1.3 Sentença Normativa ................................................................................................. 8
4.1.4 Jurisprudências ........................................................................................................ 8
4.1.5 Enunciados = Súmulas ............................................................................................. 8
RESUMO DO TÓPICO 1 ................................................................................................... 9
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 10
TÓPICO 2 - EMPREGADO, EMPREGADOR E O CONTRATO DE TRABALHO ..........11
1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................11
2 CONCEITOS .................................................................................................................11
2.1 EMPREGADOR ..........................................................................................................11
2.2 EMPREGADO ........................................................................................................... 12
2.3 TRABALHADOR AUTÔNOMO .................................................................................. 12
2.4 TRABALHADOR AVULSO ........................................................................................ 13
2.5 TRABALHADOR TEMPORÁRIO .............................................................................. 13
2.6 JOVEM APRENDIZ ................................................................................................... 14
2.7 ESTAGIÁRIO ............................................................................................................. 15
2.8 TERCEIRIZAÇÃO ..................................................................................................... 17
2.9 COOPERATIVAS DE TRABALHO ............................................................................ 18
2.10 PESSOA COM DEFICIÊNCIA ................................................................................. 18
2.11 EMPREGADO DOMÉSTICO ................................................................................... 20
3 CONTRATO DE TRABALHO ...................................................................................... 21
3.1 CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO ............................................................... 21
3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO ........................................... 22
3.3 CONTRATO DE PRAZO DETERMINADO ................................................................ 22
3.4 CONTRATO DE EXPERIÊNCIA ................................................................................ 22
3.5 CONTRATO DE PRAZO INDETERMINADO ............................................................ 23
3.6 SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ........................ 24
3.7 SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ....................................................... 24
3.8 INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ................................................... 25
RESUMO DO TÓPICO 2 ................................................................................................. 26
v
ROTINAS DE PESSOAL vi
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 27
TÓPICO 3 - ADMISSÃO E REGISTRO DE EMPREGADOS ......................................... 29
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 29
2 ADMISSÃO E REGISTRO DE EMPREGADOS .......................................................... 29
2.1 EXAME MÉDICO .......................................................................................................29
2.2 CARTEIRA DE TRABALHO ...................................................................................... 31
2.3 FICHA DE ATUALIZAÇÃO E ANOTAÇÕES DA CARTEIRA DE TRABALHO ........... 31
2.4 FICHA DE REGISTRO .............................................................................................. 32
2.5 DEMAIS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À ADMISSÃO ........................................ 33
2.5.1 Para receber o salário-família ................................................................................ 33
2.5.2 Para fins de Imposto de Renda na Fonte ............................................................... 34
2.5.3 PIS – Programa de Integração Social .................................................................... 34
2.6 CONVÊNIO ............................................................................................................... 35
2.6.1 Rendimentos .......................................................................................................... 35
2.6.2 Abono Salarial ........................................................................................................ 35
2.7 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ..................................................................................... 36
2.8 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE SÁBADO .................................. 36
2.9 VALE-TRANSPORTE ................................................................................................ 36
2.10 AUTORIZAÇÃO DE DESCONTOS ......................................................................... 37
2.11 CAGED - CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS ......... 37
3 MODELOS DE DOCUMENTAÇÃO ADMISSÃO EMPREGADOS .............................. 39
RESUMO DO TÓPICO 3 ................................................................................................. 52
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 53
TÓPICO 4 - JORNADA E HORÁRIO DE TRABALHO .................................................. 55
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 55
2 JORNADA E HORÁRIO DE TRABALHO ................................................................... 55
3 INTERVALO DE DESCANSO ...................................................................................... 56
3.1 INTERVALO INTRAJORNADA .................................................................................. 56
3.2 INTERVALO ENTRE JORNADAS ............................................................................. 57
3.3 COMPENSAÇÃO – BANCO DE HORAS .................................................................. 57
4 CARTÃO DE PONTO, LIVRO OU SISTEMA ELETRÔNICO ...................................... 58
4.1 SISTEMA DE REGISTRO ELETRÔNICO DE PONTO – SREP ............................... 58
4.2 TOLERÂNCIAS DE MINUTOS NA ENTRADA E NA SAÍDA DO TRABALHO .......... 59
4.3 DISPENSADOS DE CONTROLE DE PONTO .......................................................... 60
4.4 SERVIÇO EXTERNO - FICHA, PAPELETA OU REGISTRO DE PONTO ................ 60
5 QUADROS DE HORÁRIOS ......................................................................................... 60
5.1 HORA EXTRA ............................................................................................................ 61
5.2 TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DA MULHER ........................................................ 61
5.3TRABALHO EXTRAORDINÁRIO DO MENOR .......................................................... 61
5.4 TURNOS ININTERRUPTOS ..................................................................................... 62
5.5 TRABALHO NOTURNO ............................................................................................ 62
6 FALTAS E AFASTAMENTOS DO TRABALHO ............................................................. 63
6.1 FALTAS E ATRASOS ................................................................................................. 63
6.2 FALTAS LEGAIS ........................................................................................................ 64
ROTINAS DE PESSOAL vii
6.3 ATESTADO MÉDICO ................................................................................................ 64
6.4 AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO .................................................................... 65
6.5 LICENÇA-MATERNIDADE ........................................................................................ 65
6.6 LICENÇA SERVIÇO MILITAR ................................................................................... 66
6.7 AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO ........................................................................... 66
6.8 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO – DSR ...................................................... 67
7 CÁLCULO DO REPOUSO REMUNERADO – COMISSÕES E HORAS EXTRAS ..... 68
RESUMO DO TÓPICO 4 ................................................................................................. 71
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 72
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................... 75
UNIDADE 2 - FOLHA DE PAGAMENTO, FÉRIAS, 13º SALÁRIO E RESCISÕES ...... 77
TÓPICO 1 - FOLHA DE PAGAMENTO .......................................................................... 79
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 79
2 FOLHA DE PAGAMENTO ........................................................................................... 79
2.1 REMUNERAÇÃO ...................................................................................................... 80
2.2 SALÁRIO ................................................................................................................... 80
3 CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO ................................................................... 80
4 FORMAS DE SALÁRIO ............................................................................................... 84
5 PAGAMENTO DE SALÁRIO ....................................................................................... 84
5.1 PRAZO DE PAGAMENTO ........................................................................................ 85
5.2 ADICIONAIS .............................................................................................................. 86
5.3 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ........................................................................... 86
5.4 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE ......................................................................... 87
6 AJUDA DE CUSTO ...................................................................................................... 88
6.1 DIÁRIA DE VIAGEM .................................................................................................. 88
6.2 AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO .......................................................................................... 89
7 COMO CALCULAR UMA FOLHA DE PAGAMENTO .................................................. 89
RESUMO DO TÓPICO 1 ................................................................................................. 99
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 100
TÓPICO 2 - FÉRIAS E 13º SALÁRIO .......................................................................... 103
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 103
2 FÉRIAS ...................................................................................................................... 103
2.1 PERÍODO AQUISITIVO DE FÉRIAS .......................................................................103
2.2 PERDA DO DIREITO ÀS FÉRIAS ........................................................................... 104
2.2.1 Período concessivo de férias ............................................................................... 105
2.3 REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS .............................................................................. 105
2.3.1 Prazo de pagamento das férias ............................................................................ 106
2.3.2 Férias proporcionais ............................................................................................. 106
2.3.3 Férias em dobro ................................................................................................... 107
2.3.4 Abono de férias ..................................................................................................... 107
2.3.5 Anotações de férias .............................................................................................. 108
2.3.6 Férias coletivas ..................................................................................................... 108
2.3.7 Prescrição das férias ............................................................................................ 109
ROTINAS DE PESSOAL viii
2.3.8 Inclusão horas extras e salários variáveis nos cálculos de férias ........................ 109
3 13º SALÁRIO ..............................................................................................................110
3.1 ADIANTAMENTO 13º SALÁRIO – 1ª PARCELA ......................................................111
3.2 13º SALÁRIO INTEGRAL – 2ª PARCELA ................................................................111
3.3 13º SALÁRIO COMPLEMENTAR ............................................................................112
3.4 ADICIONAIS E 13º SALÁRIO ...................................................................................112
3.5 ENCARGOS SOCIAIS SOBRE O 13º SALÁRIO .....................................................112
3.6 13º SALÁRIO NAS RESCISÕES .............................................................................113
3.7 RESCISÃO POR JUSTA CAUSA .............................................................................113
3.8 FALTAS E AFASTAMENTOS ....................................................................................113
3.9 AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO ...................................................................114
3.10 AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO ........................................................................114
3.11 SERVIÇO MILITAR .................................................................................................114
RESUMO DO TÓPICO 2 ................................................................................................115
AUTOATIVIDADE ..........................................................................................................116
TÓPICO 3 - RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO ......................................... 121
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 121
2 RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO .......................................................... 121
2.1 IMPEDIMENTOS PARA RESCISÃO DE CONTRATO – 
ESTABILIDADE PROVISÓRIA ...................................................................................... 122
2.2 AVISO PRÉVIO ....................................................................................................... 123
2.2.1 Procedimentos no Aviso Prévio ............................................................................ 123
2.3 HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO .................... 124
2.3.1 Indenização adicional – artigo 9O da lei nº 7.238/84 ........................................... 126
2.3.2 Indenização final antecipado do contrato a prazo – art. 479 e 480 CLT .............. 126
3 SEGURO-DESEMPREGO ......................................................................................... 129
4 RESCISÃO POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADO ............................................... 131
4.1 RESCISÃO POR FALTA GRAVE DO EMPREGADOR ........................................... 132
4.1.1 GRFC – Guia de recolhimento rescisório e contribuição social ........................... 133
LEITURA COMPLEMENTAR ........................................................................................ 133
RESUMO DO TÓPICO 3 ............................................................................................... 135
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 136
UNIDADE 3 - IMPOSTOS E INFORMATIVOS ANUAIS ............................................... 141
TÓPICO 1 - FGTS – FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO ................. 143
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 143
1.1 FGTS – CONCEITO ................................................................................................ 143
1.2 LEGISLAÇÃO VIGENTE DO FGTS ........................................................................ 145
1.3 O FGTS E OS AFASTAMENTOS ............................................................................ 146
1.4 O FGTS E OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS ...................................................... 146
1.5 GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES 
À PREVIDÊNCIA SOCIAL ............................................................................................. 147
1.6 TABELA DE OCORRÊNCIAS ................................................................................. 147
RESUMO DO TÓPICO 1 ............................................................................................... 149
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 150
TÓPICO 2 - PREVIDÊNCIA SOCIAL ............................................................................ 151
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 151
2 PREVIDÊNCIA SOCIAL – CONCEITO ...................................................................... 151
2.1 LEGISLAÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ............................................................. 152
2.2 ENCARGOS DA EMPRESA .................................................................................... 152
3 O RAT – RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO E O FAP – 
FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO ................................................................... 154
4 BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ............................................................... 156
4.1 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS AOS SEGURADOS ................................................. 156
4.1.1 Aposentadoria especial ........................................................................................ 156
4.1.2 Aposentadoria por idade ....................................................................................... 156
4.1.3 Aposentadoria por tempo de contribuição ............................................................ 157
4.1.4 Aposentadoria por invalidez ................................................................................. 157
4.1.5 Salário-maternidade ............................................................................................. 157
4.1.6 Salário-família ....................................................................................................... 158
4.1.7 Auxílio-doença ...................................................................................................... 158
4.1.8 Auxílio-acidente .................................................................................................... 159
4.2 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS AOS DEPENDENTES .............................................159
4.2.1 Auxílio-reclusão .................................................................................................... 159
4.2.2 Pensão por morte ................................................................................................. 159
5 TABELA DE CONTRIBUIÇÃO AO INSS – 2014 ....................................................... 160
5.1 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO .................................................... 161
5.2 GPS – GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ............................................................... 161
5.2.1 Prazos de recolhimento da GPS .......................................................................... 161
6 ATIVIDADES EMPRESARIAIS E CÓDIGOS FPAS .................................................. 162
6.1 TABELA DE CÓDIGO DE TERCEIROS .................................................................. 167
7 CATEGORIAS DA PREVIDÊNCIA ............................................................................ 169
7.1 EMPREGADO ......................................................................................................... 169
7.2 EMPREGADO DOMÉSTICO .................................................................................. 169
7.3 TRABALHADOR AVULSO ...................................................................................... 170
7.4 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL ................................................................................ 170
7.5 SEGURADO ESPECIAL ......................................................................................... 170
7.6 SEGURADO FACULTATIVO ................................................................................... 171
8 DEPENDENTES ......................................................................................................... 171
9 CARÊNCIA ................................................................................................................. 171
RESUMO DO TÓPICO 2 ............................................................................................... 173
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 174
TÓPICO 3 - IMPOSTO DE RENDA NA FONTE ........................................................... 175
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 175
2 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – CONCEITO ....................................... 175
3 RENDIMENTO DE TRABALHO ASSALARIADO ..................................................... 175
3.1 BENEFICIÁRIO ....................................................................................................... 176
3.2 ALÍQUOTA E BASE DE CÁLCULO ......................................................................... 176
ROTINAS DE PESSOAL ix
4 RECOLHIMENTO DO DARF – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO 
DE RECEITAS FEDERAIS ........................................................................................... 177
4.1 VALOR MÍNIMO DE RECOLHIMENTO DO DARF ................................................. 177
4.1.1 Código de receita/recolhimento ............................................................................ 178
4.2 INCIDÊNCIA DO IMPOSTO .................................................................................... 178
4.3 ADIANTAMENTOS E O IRRF ................................................................................. 178
4.4 13º SALÁRIO E O IRRF .......................................................................................... 179
4.5 FÉRIAS E O IRRF ................................................................................................... 179
4.6 PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES NOS LUCROS OU 
RESULTADOS DA EMPRESA – PLR ........................................................................... 179
4.7 MODELO DE DARF ................................................................................................ 181
4.8 DARF – INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO ..................................................... 181
RESUMO DO TÓPICO 3 ............................................................................................... 183
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 184
TÓPICO 4 - ESOCIAL OU SPEED FOLHA .................................................................. 185
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 185
2 ESOCIAL OU SPEED FOLHA ................................................................................... 185
RESUMO DO TÓPICO 4 ............................................................................................... 188
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 189
TÓPICO 5 - INFORMATIVOS ANUAIS ......................................................................... 191
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 191
2 INFORMATIVOS ANUAIS – RAIS / DIRF / INFORME DE RENDIMENTOS ............ 191
2.1 RAIS – RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS ..................................... 192
2.2.DIRF E INFORME DE RENDIMENTOS ANUAIS ................................................... 192
LEITURA COMPLEMENTAR ........................................................................................ 193
RESUMO DO TÓPICO 5 ............................................................................................... 196
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 197
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 199
ROTINAS DE PESSOAL x
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UNIDADE 1
AS RELAÇÕES DE TRABALHO
OBjETIvOS DE ApRENDIzAgEm
 A partir desta unidade, você será capaz de:
• descrever o início dos direitos trabalhistas;
• entender as fontes e princípios do direito;
• demonstrar os princípios das relações de trabalho;
• diferenciar os conceitos de Empregado e Empregador;
• identificar as formas de contratação de empregados;
• demonstrar os documentos e aplicar o processo de admissão de 
um empregado;
• relacionar os tipos de Jornada de Trabalho e suas particularidades.
TÓPICO 1 – INÍCIO E CONCEITOS DO DIREITO 
TRABALHISTA
TÓPICO 2 – EMPREGADO, EMPREGADOR E O 
CONTRATO DE TRABALHO
TÓPICO 3 – ADMISSÃO E REGISTRO DE 
EMPREGADOS
TÓPICO 4 – JORNADA E HORÁRIO DE 
TRABALHO
pLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos, sendo que ao 
final de cada um deles você encontrará as atividades que lhe auxiliarão 
na apropriação dos conhecimentos.
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INÍCIO E CONCEITOS DO DIREITO 
TRABALHISTA
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 1
Neste tópico vamos estudar o início dos direitos trabalhistas. Você vai aprender conceitos 
do direito, que são pertinentes à área de Recursos Humanos, que influenciam no trabalho de 
quem faz as rotinas de pessoal.
 
Você vai conhecer sobre a criação da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, as 
fontes do direito e os princípios do direito do trabalho. 
 
Depois você vai entender sobre as relações do trabalho, o que é uma convenção e um 
acordo coletivo de trabalho, qual a participação da empresa e do sindicato nisso.
 
Esse tópico inicial é importante para o entendimento dos demais tópicos, pois o estudo 
das rotinas trabalhistas tem uma sequência de estudos, para melhor compreensão.
UNIDADE 1
2 INÍCIO DOS DIREITOS TRABALHISTAS
Os direitos trabalhistas surgiram no Brasil, em 1934, com a Constituição Federal e mais 
tarde, em 1943, com a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
 
A CLT surgiu após a criação da Justiça do Trabalhoem 1939, para regulamentar as leis 
trabalhistas. Foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e sancionada 
pelo presidente Getúlio Vargas, assinada no Estádio de São Januário (Clube de Regatas Vasco 
da Gama).
 
A função da CLT foi unificar toda a legislação trabalhista que existia, na época, no 
UNIDADE 1TÓPICO 14
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Brasil. A CLT é a base dos direitos trabalhistas (carteira de trabalho, salário mínimo, jornada 
de trabalho, férias, aposentadoria, 13º salário, direito à greve, fundo de garantia). 
 
Hoje, o objetivo da CLT ainda é o mesmo da época em que foi criada: regulamentar as 
relações de trabalho individuais e coletivas.
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O Presidente Getúlio Vargas governou o Brasil de 1930 a 
1945 e de 1951 a 1954. Além de político ele era formado 
em Direito.
3 CONCEITO DIREITO DO TRABALHO
O direito do trabalho reúne as normas e princípios que regulamentam as relações de 
trabalho subordinado, protegendo os direitos, tanto de empregados quando de empregadores.
3.1 FONTES DIRETAS DO DIREITO DO TRABALHO
• Normas legais (Constituição Federal, CLT, Leis, Decretos, Resoluções).
• CCT - Convenções Coletivas de Trabalho.
• ACT - Acordos Coletivos de Trabalho.
• Normas Contratuais (contratos individuais e coletivos de trabalho).
• Regulamentos Internos das empresas.
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A CLT, no artigo 8, aprova a classificação das fontes do Direito do Trabalho
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943 
Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. 
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais 
ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e 
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de 
acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum 
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em 
que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. 
3.2 FONTES INDIRETAS DO DIREITO DO TRABALHO
• Jurisprudência: é a decisão de um tribunal, ou um conjunto de decisões que não se pode 
recorrer. Também pode ser a orientação que resulta de um conjunto de decisões judiciais 
proferidas num mesmo sentido, sobre certa matéria e proveniente de tribunais da mesma 
instância ou do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
• Analogia: julgar pelas semelhanças que existem entre os fatos.
• Equidade: justiça, equidade.
• Princípios gerais de direito:
– Usos e costumes: conforme as regras sociais ou costumes da sociedade.
– Direito comparado: estuda as diferenças e semelhanças entre as decisões dos ordenados 
jurídicos dos diferentes Estados.
- Direito comum: é o direito através das decisões dos tribunais, e não mediante os atos do 
Legislativo e Executivo.
3.3 PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO
Segundo Sérgio Pinto Martins (2011, p. 41), “princípios são proposições básicas que 
fundamentam as ciências. Para o Direito, o princípio é seu fundamento, a base que irá informar 
e inspirar normas jurídicas”. No Direito do Trabalho, a Consolidação das Leis do Trabalho em 
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seu art. 8º, como já vimos anteriormente, traz a previsão da possibilidade da utilização dos 
princípios por parte da Justiça do Trabalho.
São Princípios do Direito do Trabalho:
Norma mais favorável ao trabalhador (hierarquia): se existirem duas ou mais normas 
que se aplica à questão, valerá aquela mais favorável ao trabalhador. Exemplo: Convenção 
Coletiva de trabalho ou CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas.
Proteção: protege o trabalhador. Serve para atenuar as desigualdades entre 
empregado e empregador, que a princípio, seria o lado mais forte. Exemplo:
“Art. 468 – Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas 
condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou 
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta 
garantia.”
Condição mais benéfica ao trabalhador: semelhante a norma mais favorável ao 
trabalhador, mas nesse caso trata-se de regras do contrato de trabalho. Por exemplo, se nele 
consta que a hora extra será paga com 60% de acréscimo, se esse percentual for menor na 
Convenção Coletiva de Trabalho, vale o que está no contrato de trabalho. 
Irrenunciabilidade dos direitos pelo trabalhador: o empregado não pode renunciar 
(abrir mão) de um direito resguardado por lei.
Intangibilidade salarial: esse princípio garante a irredutibilidade salarial, ou seja, o 
salário de nenhum empregado pode ser reduzido, somente através da convenção coletiva de 
trabalho.
4 LEI
A lei é uma norma ou regra. Para que o convívio em sociedade seja da melhor forma, 
é necessário que existam regras e que elas sejam cumpridas.
Quem escreve as leis é o poder Legislativo. A única exceção é a medida provisória, 
que é feita pelo Presidente da República e aprovada ou não, posteriormente pelo legislativo.
 “Em sentido formal, lei é o ato jurídico produzido pelo Poder competente para o exercício 
da função legislativa, nos termos estabelecidos pela Constituição.” (MACHADO, 2002 p. 71).
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4.1 CCT - CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
O artigo 611 da CLT define que a “Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de 
caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas 
e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas 
representações, às relações individuais do trabalho”.
Ou seja, para termos uma Convenção Coletiva, é necessário que o Sindicato Patronal 
e o Sindicato dos Trabalhadores reúnam-se para negociar as cláusulas que constarão neste 
documento. Geralmente isso é feito anualmente, quando são negociadas as cláusulas da 
convenção entre as duas partes (Patronal e Trabalhadores), bem como o reajuste salarial, que 
geralmente é reajustado pelo índice de inflação.
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Sindicato Patronal e de Trabalhadores: Aplica-se a todas as 
empresas da base territorial, ou seja, na sua cidade todas 
as lojas (comércio) pertencem ao mesmo sindicato.
4.1.1 Acordo Coletivo de Trabalho
O acordo coletivo de trabalho é aquele feito por uma empresa específica e seus 
trabalhadores com o Sindicato dos trabalhadores. Geralmente este acordo é feito através de 
um plebiscito (votação). Estes acordos servem para regularizar as condições de trabalho. Par 
que tenham validade, os acordos coletivos precisam ser registrados no Ministério do Trabalho, 
conforme artigo 614 da CLT. Exemplo: Acordo Coletivo de Banco de Horas.
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O acordo coletivo pode ser feito entre uma empresa e o 
sindicato dos trabalhadores ou em conjunto, com várias 
empresas que se reúnem com o mesmo objetivo.
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4.1.2 Dissídio Coletivo 
O dissídio coletivo é o pacto (acordo) realizado entre uma ou mais empresas com o 
sindicato da categoria profissional, em que são estabelecidas condições de trabalho, aplicáveis 
a essas empresas. (CLT, artigo 611, § 1º)
4.1.3 Sentença Normativa
A sentença normativa são as decisões, pronunciamentos dos Tribunais Regionais do 
Trabalho (TRT) ou do Tribunal Superior do Trabalho (TST), quando são julgados os dissídios 
coletivos.
4.1.4 Jurisprudências
Jurisprudência é uma orientação que provêm de diversas decisões judiciais, sobre 
um mesmo assunto, e com o mesmo sentido, com a mesma interpretação. Daí viram uma 
orientação só, uma jurisprudência. Geralmente provêm do STJ (Superior Tribunal de Justiça) 
ou TST (Tribunal Superior do Trabalho).
4.1.5 Enunciados = Súmulas
Súmula significa resumo. Portanto as súmulas ou enunciados são resumos de decisões 
de um tribunal, ou um conjunto de tribunais,a respeito de algum assunto, que no direito chama-
se “matéria”.
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, estudamos:
Como você estudou neste tópico, o direito trabalhista é complexo e existem muitas 
leis e princípios que devem ser seguidos. Por isso a importância do estudo deste tópico para 
podermos seguir em frente.
 
Você, que será um futuro profissional da área de rotinas de pessoal, ou se já é, tenha 
em mente que é muito importante que você leia e se familiarize com a CLT – Consolidação das 
Leis Trabalhistas. Ela será um objeto do seu trabalho, no dia a dia em uma empresa.
• Início dos direitos trabalhistas.
• Conceito direito do Trabalho.
• Fontes Diretas do Direito do Trabalho.
• Fontes Indiretas do Direito do Trabalho.
• Princípios do Direito do Trabalho.
• Lei.
• CCT – Convenção Coletiva de Trabalho.
• ACT - Acordo Coletivo de Trabalho.
• Sentença Normativa.
• Jurisprudências.
• Enunciados – Súmulas.
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Agora vamos verificar o que você assimilou do tópico. 
1 Relacione o termo à seu respectivo conceito:
1 – Convenção coletiva de trabalho
2 – Acordo coletivo de trabalho
3 - Lei
4 – Dissídio Coletivo
5 - Jurisprudência
( ) É aquele feito com uma empresa específica e 
seus trabalhadores com o Sindicato dos trabalhadores. 
Geralmente é feito através de um plebiscito (votação).
( ) É uma orientação que provêm de diversas 
decisões judiciais, sobre um mesmo assunto, e com 
o mesmo sentido, com a mesma interpretação. 
( ) É uma norma ou regra. Para que o convívio em 
sociedade seja da melhor forma, é necessário que 
existam regras e que elas sejam cumpridas.
( ) É o pacto (acordo) realizado entre uma ou mais 
empresas com o sindicato da categoria profissional, 
em que são estabelecidas condições de trabalho, 
aplicáveis a essas empresas.
( ) É o acordo de caráter normativo, pelo qual dois 
ou mais Sindicatos representativos de categorias 
econômicas e profissionais estipulam condições 
de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas 
representações, às relações individuais do trabalho.
2 Responda as seguintes questões:
a) Cite três princípios do direito do trabalho.
b) Explique o que é a intangibilidade salarial.
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EMPREGADO, EMPREGADOR E O 
CONTRATO DE TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 2
Chegamos ao segundo tópico! Neste você vai estudar os conceitos de empregado e 
empregador. Vai conhecer os diversos tipos de empregado (trabalhador avulso, temporário, 
jovem aprendiz, estagiário, empregado doméstico) e contratos que a empresa pode fazer com 
os mesmos. Mas, também, que existem alguns cuidados que a empresa deve ter ao contratar.
Você vai estudar outras formas de contratação que uma empresa pode fazer, através 
de outras empresas como, terceirização e cooperativas de trabalho.
Vai conhecer também um pouco da legislação sobre a inclusão da pessoa com deficiência 
no mercado de trabalho.
Por fim, vai identificar os tipos de contrato, por período de experiência, prazo determinado 
e indeterminado, bem como, o funcionamento da suspensão e interrupção do contrato de 
trabalho.
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2 CONCEITOS
2.1 EMPREGADOR
O artigo 2º da CLT define o empregador. “Considera-se empregador a empresa, individual 
ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a 
prestação pessoal de serviços.”
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2.2 EMPREGADO
O artigo 3° da CLT conceitua o empregado. “Considera-se empregado toda pessoa 
física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste 
e mediante salário”.
O termo “não eventual” significa que os serviços prestados não podem ser esporádicos, 
ocasionais, mas prestados de forma contínua. O termo “estar sob a dependência” refere-se 
à subordinação hierárquica, pois é o empregador que dirige o empregado. E depende deste, 
porque o empregado está sujeito às ordens do empregador, tendo seu contrato de trabalho a 
cumprir.
O empregado é aquele trabalhador que tem 
a sua carteira de trabalho assinada.
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2.3 TRABALHADOR AUTÔNOMO
O trabalhador autônomo é uma pessoa física que exerce uma atividade profissional 
remunerada, eventualmente, sem relação de emprego, a empresas ou outras pessoas físicas.
Ao contrário do empregado, não existe vínculo entre o trabalhador autônomo e o 
contratante, pois a atividade é eventual. Também não existe subordinação nem vinculação a 
horário. Exemplos: advogados e médicos.
Características do trabalhador autônomo:
- Atividade profissional é habitual.
- A prestação de serviços é eventual e não habitual à mesma empresa ou pessoas físicas (ou 
seja, sempre muda para quem ele está prestando serviço).
- Não existe vínculo de horário ou subordinação.
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2.4 TRABALHADOR AVULSO
O trabalhador avulso é aquele que pertence a alguma categoria profissional sindical ou 
a algum órgão gestor de mão de obra, que presta serviço sem vínculo empregatício.
Características do trabalhador avulso:
- Intermediação do sindicato ou de um órgão gestor de mão de obra na colocação de mão de 
obra.
- Curta duração dos serviços prestados à tomadora.
- A remuneração é rateada e paga pela tomadora ao sindicato entre os trabalhadores que 
participaram da operação, com 13º salário, férias e FGTS.
- Variedade de tomadoras, sem relação de continuidade com qualquer uma delas.
Exemplos de trabalhadores avulsos: trabalhadores em portos 
como: estivador, carregador, amarrador de embarações, 
quem faz limpeza e conservação de embarcações e vigia. Na 
indústria de extração de sala e no ensacamento de cacau e 
café.
FONTE: Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/
informaes-2/categoria-de-segurados/> Acesso em: 25 de 
set. de 2014.
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2.5 TRABALHADOR TEMPORÁRIO
O trabalhador temporário é aquele que presta serviço em uma empresa para substituir 
algum profissional, que se afastou do trabalho, ou quando há necessidade de acréscimo de 
mão de obra por algum período, por aumento de serviço ou de produção.
 
A empresa que precisa contratar um trabalhador temporário deve fazer através de uma 
empresa de trabalho temporário. Deve estabelecer: 
- Características do trabalhador temporário.
- Contrato entre a tomadora de serviço e a empresa temporária.
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- Contrato entre a empresa temporária e o empregado assalariado colocado à disposição da 
tomadora, constando os direitos conferidos aos trabalhadores temporários - Lei 6.019/74.
- Contrato entre a empresa temporária e a tomadora, não poderá exceder a três meses, salvo 
autorização do MTE.
O Ministério do Trabalho e Emprego publicou, em 02 de 
julho de 2014, a portaria nº 789, que autoriza as empresas 
a prorrogar o contrato de trabalho temporário por um prazo 
de até 9 meses, dependendo de algumas circunstâncias. 
Consulte em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/
portaria-n-789-de-02-de-junho-de-2014.htm>
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2.6 JOVEM APRENDIZ
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a aprendizagem é estabelecida pela Lei nº 
10.097/2000 regularmentada pelo Decreto nº. 5.598/2005. Estabelece que todas as empresas 
de médio e grande porte estão obrigadas a contratar adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos.
 
Anteriormente, o artigo 429 da CLT é que regulamentava a lei da aprendizagem, mas 
foi revogado pela lei nº. 10.097/2000.
 
O contrato de aprendizagem pode ter duração máxima de dois anos. Ao mesmo tempo 
que o jovem é contratado por uma empresa, ele também é matriculado em um curso de 
aprendizagem, em instituições qualificadoras reconhecidas, responsáveis pela certificação. 
 
A importância da aprendizagem é que ela engloba a parte teórica, que ele recebe no 
curso, com a vivência prática que ele tem na empresa contratante. É uma excelente forma de 
iniciar a carreira profissional.
 
A lei no 10.097/2000,ampliada pelo Decreto Federa nº 5.598/2005, fixa uma cota de 
contratação de 5% no mínimo e 15% no máximo, por empresa. Esse número é calculado sobre 
o total de empregados cujas funções necessitam de formação profissional. Nesse cálculo não 
são consideradas as funções de níveis gerenciais, superior e de nível técnico. 
 
A Lei 10.097/2000 introduziu as seguintes alterações:
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1. O menor aprendiz deve receber o salário mínimo por hora e não poderá ter 
contrato excedente de seis horas diárias, salvo se já tiver o 2º grau completo 
com a parte teórica do curso incluída. 
2. Na rescisão de contrato de trabalho, não cabem às indenizações dos artigos 
479 e 480 da CLT, respectivamente, aquela que é paga pela empresa ou des-
contada do empregado pela metade do tempo que falta para o final do contrato. 
3. Os contratos dos menores aprendizes (de 14 a 18 anos) serão sempre de 
prazo determinado. Poderão também ser contratados pela entidade de forma-
ção, e a empresa ser a tomadora de seus serviços.
4. O FGTS é de 2% para os menores aprendizes. 
Leia a o artigo: “A importância do trabalho jovem para o 
futuro”.
Disponível em: <http://www.vagasjovemaprendiz.com.br/
trabalho/importancia-do-trabalho-jovem-para-o-futuro>
2.7 ESTAGIÁRIO
A Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008 dispõe sobre o estágio de estudantes, 
alterando a redação do artigo 428 da CLT, bem como de outros decretos e leis anteriores.
 
O objetivo do estágio é educacional, ou seja, complementar o estudo teórico com a 
prática na empresa.
 
O estágio pode ser obrigatório (exigido para a formação no curso) ou não obrigatório. 
Leia a cartilha do estagiário, para maiores detalhes, em:
<http://portal.mte.gov.br/politicas_juventude/cartilha-lei-do-
estagio.htm>.
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Trecho da Lei nº 11.788:
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, 
que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o 
ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, 
da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da 
educação de jovens e adultos. 
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo 
do educando. 
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à 
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e 
para o trabalho. 
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes 
curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 
Características do estagiário:
- Estudante de ensino superior, profissionalizante, ensino médio, educação especial, dos anos 
finais do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos.
- Complementação educacional, sem vínculo empregatício, com empresas, para aperfeiçoamento 
de suas atividades.
- Contratação mediante Termo de Compromisso (empresa, estagiário, e instituição de ensino).
- Duração: 1 ano prorrogável por mais 1.
- Bolsa-estágio: apenas incide IRRF.
- Manter Seguro Acidentes Pessoais.
- Não necessita anotação na CTPS.
- Não incide encargos sociais.
- Nova Lei 11.788 de 25/09/2008.
- Carga horária: quatro horas diárias e vinte horas semanais ou seis horas diárias e trinta horas 
semanais.
- Direito a recesso de 30 dias após 12 meses de contrato na mesma empresa, ou proporcional 
se menos de um ano. Se o estágio é remunerado, o recesso também deve ser.
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2.8 TERCEIRIZAÇÃO
A terceirização é quando uma empresa contrata outra empresa para colocar seus 
empregados para prestarem serviço na sua própria dependência. Deve ser efetuado um contrato 
de prestação de serviços entre as duas empresas.
 
Mas deve-se tomar alguns cuidados para efetuar essa modalidade de contratação, pois 
a empresa contratante é corresponsável por reclamações trabalhistas dos empregados que 
estão prestando serviço em sua empresa. 
 
A terceirização não pode ser feita sobre a atividade-fim da empresa, ou seja, o 
objetivo principal ou produto final da empresa. Para esclarecer isso, é importante analisar 
minuciosamente o contrato social da empresa. Também muitas convenções coletivas de trabalho 
preveem restrições quanto a isso. 
O artigo 581, § 2º da CLT, dispõe o que se entende por atividade-fim:
“§ 2º - Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de 
produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, 
exclusivamente, em regime de conexão funcional”. 
 
As outras atividades que não tem em comum a atividade-fim podem ser todas 
terceirizadas. Geralmente as empresas terceirizam serviços como de segurança ou vigilância, 
limpeza, escrituração contábil e fiscal, administração de pessoal etc. 
 
Muitos administradores acreditam que não é rentável para as empresas manterem 
atividades que não são ligadas à sua atividade-fim, por isso, para eles, a solução é terceirizar.
Leia sobre Súmulas do TST em relação à terceirização.
Disponível em: <http://www.dji.com.br/normas_
inferiores/enunciado_tst/tst_0331a0360.htm>.
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2.9 COOPERATIVAS DE TRABALHO
A lei no 12.690, de 19 de julho de 2012, regulariza o funcionamento das Cooperativas.
 
Segundo esta lei, artigo 2º: “Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade 
constituída por trabalhadores para o exercício de suas atividades laborativas ou profissionais 
com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem melhor qualificação, renda, situação 
socioeconômica e condições gerais de trabalho.”
 
Ao contratar uma cooperativa de trabalho deve-se tomar o mesmo cuidado ao terceirizar 
algum serviço, pois os riscos são os mesmos, como a corresponsabilidade em reclamatórias 
trabalhistas. Também deve-se tomar o cuidado quanto a contratação para exercer somente 
atividades que não sejam a atividade fim da empresa.
 
Muitas cooperativas, na verdade, são terceirizações disfarçadas, o que fere gravemente 
a legislação. Por exemplo, cooperativas que oferecem empregados que na verdade não são 
cooperados. Ou seja, não passa de uma agenciadora de trabalho.
Para conhecer mais sobre a lei das Cooperativas de Trabalho 
leia em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/
Lei/L12690.htm>
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2.10 PESSOA COM DEFICIÊNCIA
O Decreto no 3.298, de 20 de dezembro de 1999, regulamenta a lei nº 7.853, de 24 
de outubro de 1989, sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de 
Deficiência.
 Segundo o art. 3o do Decreto no 3.298, considera-se:
I - deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psi-
cológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho 
de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;
II - deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um 
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período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade 
de que se altere, apesar de novos tratamentos; e
III - incapacidade – uma redução efetiva e acentuada da capacidade de in-
tegração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou 
recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber 
ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desem-
penho de função ou atividade a ser exercida.
Este decreto tem por objetivo assegurar direitos às pessoas com deficiência e sua 
integração plena na sociedade, também através do trabalho.
 Esse decreto obriga as empresas a reservar uma parte de suas vagas para as 
pessoas com deficiência, especificando, no artigo 36 a proporção:
Art. 36. A empresa com cem oumais empregados está obrigada a preencher de 
dois a cinco por cento de seus cargos com beneficiários da Previdência Social 
reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada, na seguinte 
proporção: 
I - até duzentos empregados, dois por cento;
II - de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento;
III - de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou
IV - mais de mil empregados, cinco por cento.
Número de 
Empregados
% Deficientes 
De 100 até 200 2%
De 201 até 500 3%
De 501 até 1000 4%
Acima de 1000 5%
Este foi um passo importante para as pessoas com deficiência, para a inserção delas 
no mercado de trabalho. Mas também foi e ainda é um desafio para as empresas. 
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Para entender melhor o desafio da inclusão da pessoa com 
deficiência no mercado de trabalho, leia:
Disponível em: <http://www.deficienteonline.com.br/
mercado-de-trabalho-e-deficiencia-desafios-e-conquistas_
pcdsc_303.html>
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2.11 EMPREGADO DOMÉSTICO
Segundo o site do Ministério do Trabalho e Emprego, considera- se empregado 
doméstico:
(...) aquele maior de 18 anos que presta serviços de natureza contínua (fre-
quente, constante) e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no 
âmbito residencial destas. Assim, o traço diferenciador do emprego doméstico 
é o caráter não econômico da atividade exercida no âmbito residencial do 
empregador. Nesses termos, integram a categoria os seguintes trabalhadores: 
empregado, cozinheiro, governanta, babá, lavadeira, faxineiro, vigia, motorista 
particular, jardineiro, acompanhante de idosos, dentre outras. O caseiro também 
é considerado trabalhador doméstico, quando o sítio ou local onde exerce a 
sua atividade não possui finalidade lucrativa.
 
Houve grande avanço na conquista de direitos dos empregados domésticos, graças à 
Lei nº 12.964, de 9 abril de 2014. Esta lei prevê multas aos patrões que não registrarem seus 
empregados.
 As principais mudanças, trazidas por essa lei, são:
 
- Carteira de trabalho assinada.
- Jornada de 8 horas de trabalho diário, 44 horas semanais. As horas excedentes devem ser 
remuneradas em 50%, não podendo exceder a 2 horas diárias.
- Recolhimento do INSS, sempre foi obrigatório, mas agora o patrão pode receber multa se 
não recolher.
- Ainda não é obrigatório o recolhimento do FGTS.
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Acesse o site do Ministério do Trabalho e Emprego em:
<http://portal.mte.gov.br/trab_domestico/trabalho-
domestico.htm>
para ler a “Cartilha do Trabalhador Doméstico”.
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3 CONTRATO DE TRABALHO
3.1 CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO
A relação entre empregado e empregador sempre deve acontecer mediante um contrato, 
pois assim fica estabelecido o acordo de ambas as partes. Embora a lei não exija um contrato 
por escrito (ele pode ser oral ou tácito), ele é uma forma de garantia para ambas as partes.
 
O decreto-lei 5452/43, artigo 442 da CLT define o conceito de contrato de trabalho: “é 
o acordo tácito ou expresso correspondente à relação de emprego”.
Principais obrigações do Empregado:
 
- Prestar serviço ou executar uma obra mediante remuneração ou salário.
- Obrigação de respeito ao empregador e a seus prepostos. 
- Obrigação de utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) fornecidos pela empresa.
Principais obrigações do Empregador:
 
- Pagamento dos salários em dia.
- Obrigação da garantia de segurança, medicina e higiene no trabalho. 
- Instruir os empregados sobre as suas atividades, para evitar acidentes de trabalho através 
das ordens de serviço, por escrito.
- Obrigação de garantir o ambiente moralmente sadio.
- Obrigação de respeitar e fazer respeitar, em seus empregados, a dignidade do ser humano, 
assim, o empregado ficará protegido de eventuais penalidades previstas na lei e também 
quanto à reclamatórias trabalhistas.
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Como já vimos anteriormente, o empregador assume o risco 
da atividade econômica. Portanto, cabe a ele resguardar seus 
empregados de qualquer risco ocasionado pela atividade da 
empresa, cumprindo a legislação e, principalmente as normas 
de segurança, contidas nas NRs - As Normas Regulamentadoras, 
relativas à segurança e medicina do trabalho. Se tiver curiosidade 
sobre o assunto, consulte: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/
normas-regulamentadoras-1.htm>
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3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE TRABALHO
Conforme prescrito no artigo 443 da CLT, “o contrato individual de trabalho poderá ser 
acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou 
indeterminado”. 
“§ 1o Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência 
dependa de termo prefixado, ou da execução de serviços específicos, ou ainda, da 
realização de certo acontecimento, suscetível de previsão aproximada.”
3.3 CONTRATO DE PRAZO DETERMINADO
Entre os contratos temporários ou a termo (prazo fixo), além das três modalidades 
destacadas abaixo, encontramos também: contrato de aprendizagem, que já vimos anteriormente 
para adolescente e jovens de 14 a 21 anos, em instituições qualificadoras reconhecidas; contrato 
de trabalho do atleta profissional estabelecido na Lei 6.354 de 02-09-76; contrato de trabalho 
do artista Lei 6.533/78. 
O artigo 443 da CLT, § 2º, determina os casos em que será válido firmar o contrato por 
prazo determinado. 
- Serviço de natureza transitória.
- Atividades empresariais de caráter transitório.
- Contrato de experiência.
O artigo 445 orienta que o contrato por prazo determinado não poderá ultrapassar a dois anos, 
prorrogado uma única vez.
3.4 CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
O contrato de experiência é uma forma do empregador avaliar as habilidade do 
empregado e sua adaptação à empresa, bem como para o empregado conhecer a empresa e 
as condições de trabalho, se atende as suas expectativas.
O contrato de experiência não poderá exceder a 90 dias, conforme artigo 445, parágrafo 
único da CLT. O contrato de experiência pode ser prorrogado apenas uma vez dentro do limite 
máximo de 90 (noventa) dias, conforme artigo 451 da CLT e Enunciado 188 do TST.
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O contato de experiência é de noventa dias e não 
de três meses. Existe bastante confusão em relação 
a isso. Não esqueça!
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 Alguns cuidados que devem ser tomados quanto ao contrato de experiência:
 
- Quando o empregado contratado for menor de 18 anos, a empresa deve colher assinatura 
dos pais ou responsável.
- O contrato de experiência deve ser anotado na CTPS, na página de anotações gerais.
- Ao término do contrato de experiência, a empresa e o empregado devem avaliar se querem 
manter a relação de emprego. Caso não exista interesse de uma ou de ambas as partes, farão 
a sua rescisão por motivo de Término de Contrato de Experiência. Caso contrário, este contrato 
se transformará automaticamente em indeterminado, a partir do dia seguinte ao término da 
experiência.
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Quando estudarmos a rescisão de contrato de trabalho, 
você entenderá a diferença entre os vários tipos de rescisão 
como o “término de contrato de experiência”.
3.5 CONTRATO DE PRAZO INDETERMINADO
O contrato de prazo pode ser considerado uma continuidade do contrato de experiência. 
Neste tipo de contrato é estipulado somente o início, sendo que o final ocorrerá por iniciativa 
de uma das partes. 
 
No contrato de trabalho constarão as cláusulas que vão reger esta relação de trabalho, 
como: jornada de trabalho, salário, normas da empresa, entre outras. Qualquer alteração 
necessária nessas cláusulas contratuais, durante a sua vigência, devem novamente ser 
efetuadas por escrito, sendo de concordância do empregado.
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Nos contratos de trabalho é importante que a empresa 
inclua cláusulas que protejam seu patrimônio 
e a relação de emprego, como: descontos de 
prejuízoscausados por falta de cuidados, imperícia 
e imprudência; possibilidade de viagens; mudança 
de endereço; duração da jornada de trabalho; uso 
indevido da internet, por exemplo.
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3.6 SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
O capítulo IV da CLT trata da suspensão e da interrupção do contrato de trabalho, dos 
artigos 471 a 476-A.
3.7 SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
A suspensão do contrato de trabalho ocorre quando há paralisação temporária da 
execução do contrato, ou seja, o empregado não está trabalhando. Na suspensão não é 
exigido o pagamento de salário, bem como também não é computado o tempo de serviço. 
Exemplos:
•Auxílio-doença.
•Acidente do trabalho (computado).
•Suspensão disciplinar.
•Suspensão do estável para ajuizamento de inquérito.
•Mandato Sindical ou Público (justiça ou político).
•Serviço Militar (computado).
•Greve e faltas injustificada.
•Licenças não remuneradas.
•Aposentadoria por invalidez.
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3.8 INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
A interrupção do contrato de trabalho ocorre quando o contrato continua a vigorar. O empregado 
continua recebendo salário e é computado o tempo de serviço.
•Ausência por motivo de doença e acidente até o 15º dia.
•Greve legal, assim considerada pela Justiça do Trabalho.
•Férias.
•Domingos e Feriados.
•Licença da gestante (licença-maternidade).
•Licenças remuneradas.
•Aborto não criminoso.
•Encargo público (jurado, testemunha, intérprete judicial).
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, estudamos:
Chegamos ao final do tópico 2. Espero que você tenha percebido que, antes de contratar 
algum empregado, é necessário verificar o melhor tipo de contrato para a atividade e para o 
momento da empresa.
•Empregador.
•Empregado.
•Trabalhador Autônomo.
•Trabalhador Avulso.
•Trabalhador Temporário.
•Jovem aprendiz.
•Estagiário.
•Terceirização.
•Cooperativas de Trabalho.
•Pessoa com deficiência.
•Empregado doméstico.
•Contrato de Trabalho.
•Contrato individual do trabalho: obrigações do empregado e do empregador.
•Contrato de prazo determinado e indeterminado.
•Interrupção e suspensão do contrato de trabalho.
•Cláusulas do contrato de trabalho.
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Vamos verificar o seu conhecimento adquirido no tópico 2. 
1 Quanto a empregado, empregador e contrato de trabalho, assinale V para verdadeiro 
ou F para falso:
( ) A prestação de serviços do trabalhador autônomo deve ocorrer de forma contínua 
e permanente.
( ) A intermediação do trabalhador avulso é feita pelo sindicato.
( ) O prazo de contrato de um trabalhador temporário é de até nove meses.
( ) O contrato de estágio pode ser feito por dois anos, prorrogado por mais dois anos.
( ) A empresa que tem mais de 1.000 empregados deve ter 5% de empregados 
deficientes físicos.
( ) O jovem aprendiz deve receber um salário mínimo mensal.
( ) Na rescisão de contrato de trabalho do jovem aprendiz, não cabem às indenizações 
dos artigo 479 e 480 da CLT (dias faltantes para término do contrato).
( ) Os contratos dos jovens aprendizes serão sempre de prazo determinado.
( ) O contrato de experiência pode ser de um ano.
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ADMISSÃO E REGISTRO DE EMPREGADOS
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 3
Neste tópico vamos aprender sobre admissão, entender como funciona o processo 
de contratação de um empregado. Existem muitos documentos necessários neste processo, 
exigências da legislação trabalhista. É importante prestar bastante atenção, pois nenhum deles 
pode ser esquecido. O esquecimento de algum documento pode trazer futuros problemas para 
a empresa.
 
Você lembra de quando iniciou no seu primeiro emprego, caso já tenha trabalhado? 
Agora você vai saber porquê tudo isso é necessário. E, caso você ainda não tenha iniciado 
a sua vida laboral, quando começar, já estará familiarizado com tudo que é exigido para ser 
admitido em uma empresa.
UNIDADE 1
2 ADMISSÃO E REGISTRO DE EMPREGADOS
A admissão de um empregado é um processo bastante burocrático. É necessário que 
a empresa cumpra uma série de normas existentes na Legislação Trabalhista, que vamos 
estudar a seguir.
2.1 EXAME MÉDICO
De acordo com os artigos 168, 418 da CLT e NR n° 7 da Portaria 3.214/78 – PCMSO 
(Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional), na admissão de empregado é necessário 
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que o candidato faça o exame médico.
É importante que o exame médico seja feito antes do empregado iniciar a prestação 
de serviço, pois pode existir algum impedimento para a contratação. Assim, a empresa se 
resguarda e evita despesas de demissão. 
As despesas com o exame médico são custeadas pelo empregador. A empresa deve 
arquivar a cópia do exame, chamado de ASO – Atestado de Saúde Ocupacional.
Antes do empregado iniciar o trabalho na empresa, ele deve fazer um exame médico. 
Este exame evita que a empresa tenha alguma despesa após a demissão do empregado. As 
despesas com o exame médico são custeadas pelo empregador. 
É proibido que a empresa exija do candidato exame 
HIV (AIDS) ou teste, exame, atestado, declaração ou 
qualquer outro procedimento em relação à esterilização 
ou a estado de gravidez.
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A NR 7 estabelece que as empresas devem incluir em seu PCMSO (Programa de 
Controle Médico da Saúde Ocupacional), a realização dos seguintes exames médicos:
- Admissional. 
- Periódico. 
- De retorno ao trabalho. 
- De mudança de função. 
- Demissional. 
 
Os exames médicos periódicos, devem ser renovados nos seguintes intervalos:
 
- Para empregados expostos a riscos (verificar item 7.4.3.2. da NR 7): anualmente.
- Para empregados menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade: anualmente.
- Para empregados entre 18 e 45 anos de idade: a cada dois anos.
 
O exame de retorno ao trabalho deve ser feito no primeiro dia de volta ao trabalho do 
empregado, quando a ausência for igual ou superior a 30 dias, por motivo de doença, acidente 
ou parto.
 
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O exame de mudança de função deve ser feito antes da data da mudança. Ele é 
necessário nos casos que impliquem na exposição do empregado a riscos diferentes da função 
que o empregado exercia anteriormente.
 
O exame médico demissional deve ser feito, obrigatoriamente, até a data da homologação.
2.2 CARTEIRA DE TRABALHO
São obrigatórias algumas anotações na carteira de trabalho do empregado, quando 
efetuado o seu registro.
 
- Preencher na página do Contrato de Trabalho: os dados do Empregador, o cargo que ele 
exercerá na empresa, número do CBO do cargo (conforme a Classificação Brasileira de 
Ocupações), data de admissão, número do registro, número da folha ou ficha de registro e a 
remuneração (salário). Deve ser colocado o carimbo e assinatura do empregador.
- Se houver contrato de experiência, registrar em anotações gerais a existência do contrato. O 
prazo de experiência é de, no máximo, 90 dias, podendo ser dividido em dois períodos.
- Se houver atendimento médico laboratorial na empresa, mencionar nas Anotações Gerais, o 
que vai permitir o abono ou não dos atestados médicos externos.
 
Toda vez que o empregador solicitar a carteira de trabalho do empregado para anotações, 
deverá ser entregue um recibo ao empregado, sendo que a devolução da mesma deverá ser 
feita em 48 horas (dois dias úteis), sob pena de multa conforme art. 53 da CLT e Portaria n° 
3.626 de 13-11-91. As anotações e atualizações poderão ser feitas com o uso de etiquetas 
gomadas, autenticadas pelo empregador ou seu representante legal, conforme parágrafo único 
do artigo 11 e artigo 12 da Portaria n° 3.626 de 13-11-91, DOU de 14-11-91.
2.3 FICHA DE ATUALIZAÇÃO E ANOTAÇÕES DA CARTEIRA DE TRABALHO 
Também é permitida a atualização da carteira de trabalho através da “Ficha de Atualizaçãoe Anotações da Carteira de Trabalho” (Portaria MTE 41 – 28/02/2007), em substituição às 
anotações na carteira de trabalho. Somente os itens da admissão e da rescisão continuam 
sendo obrigatórios na CTPS. A assinatura do empregador ou preposto pode ser digitalizada. 
A entrega deve ser efetuada mediante recibo e na rescisão de contrato deverá ser fornecida 
uma Relação consolidada de todo o período.
 
A utilização desta ficha facilita muito o trabalho da área de Administração de Pessoal. No 
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passado, esse trabalho era todo manual, o que demandava muito trabalho braçal, especialmente 
em empresas com muitos empregados.
A carteira de trabalho deve ser atualizada sempre nas saídas das férias do empregado. 
Outras alterações como cargos, salários, pagamento da contribuição sindical, devem ser 
anotadas nas seguintes ocasiões: data-base, a qualquer momento quando o empregado solicitar, 
no caso de rescisão contratual e por necessidade de comprovação perante a Previdência Social.
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A carteira de trabalho foi criada em 1932, tornando-se documento 
obrigatório para toda pessoa que viesse a prestar algum tipo de 
serviço.
Anteriormente, em 1891, o Presidente da República, Marechal 
Deodoro da Fonseca, assinou um decreto para que fosse exigido 
que as fábricas registrassem em um livro as matrículas de menores 
trabalhadores.
Leia mais em: <http://portal.mte.gov.br/ctps/historico.htm>
2.4 FICHA DE REGISTRO
No artigo 41 da CLT, consta: “Em todas as atividades será obrigatório para o empregador 
o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema 
eletrônico”.
No momento em que o empregado começa a prestar serviço, deve ser feito o registro. 
Ele pode ser feito em fichas ou livro, ou através do computador, em meio eletrônico, meio 
que a maioria das empresas utiliza hoje em dia. O registro eletrônico foi regulamentado pela 
Portaria 1.121, de 8-11-95, devendo ser protocolado na Delegacia Regional do Trabalho, um 
memorial descritivo do sistema, que não depende de autorização prévia para ser implantado.
As fichas registro ou livro, quando não utilizado o meio eletrônico, devem ser adquiridos 
em papelaria e não precisam mais ser autenticados na DRT. Deverá haver um termo de abertura, 
que deve ser datilografado na 1a ficha. O prazo para o registro do empregado é de 48 horas, 
conforme artigo 29 da CLT. Mas essa é a forma menos utilizada hoje.
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2.5 DEMAIS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À ADMISSÃO
2.5.1 Para receber o salário-família
(Lei 9.876/99 e IN 95 de 07-10-2003 DOU 14-10-2003).
- Certidão de nascimento ou adoção dos filhos e enteados até 14 anos de idade.
- Atestado Médico do SUS, de dependente inválido.
- Cartão da Vacinação dos filhos dos empregados com idade até 7 anos, com apresentação 
no mês de novembro de cada ano, do atestado de vacinação obrigatória. Se no período de 
suspensão o empregado comprovar que já havia aplicado as vacinas, ou venha a aplicá-la 
mesmo que fora do prazo, o empregador deverá pagar os valores de salário família suspensos. 
- A partir dos 7 anos de idade o empregado deverá apresentar comprovante de frequência 
escolar nos meses de maio e novembro, sob pena de suspensão do pagamento do salário 
família. Se no período de suspensão o empregado comprovar a frequência escolar do filho, o 
empregador deverá pagar os valores de salário família suspensos, do contrário, apenas pagará 
do período em que a criança retornar a frequentar a escola. 
- Termo de Responsabilidade (modelo oficial), onde constam seus dependentes, e compromete-
se a comunicar a empresa qualquer ocorrência em relação aos dependentes.
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Quando entrarmos na unidade 2, em folha de pagamento, 
vamos falar mais sobre o salário família e também sobre 
imposto de renda na fonte.
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2.5.2 Para fins de Imposto de Renda na Fonte
- CPF, será anotado para fins de preenchimento futuro da Dirf e Declaração de Rendimentos 
Anuais.
- Declaração de Dependentes, para fins de retenção do Imposto de Renda na Fonte. Os dados 
contidos nessa declaração serão de inteira responsabilidade do empregado.
- Quem pode ser considerado dependente para fins de IR:
•Filhos (as) até 21 anos ou 24 anos - se universitários, sem trabalho.
• Cônjuge ou companheiro (a) sem renda, sem trabalho.
• Menor sob guarda judicial.
• Pais, irmãos, incapacitados para o trabalho e/ou sem renda.
Para o controle da empresa, é importante fazer uma 
pasta para cada empregado e arquivar todos estes 
documentos, para futuras consultas e comprovações 
perante a fiscalização.
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2.5.3 PIS – Programa de Integração Social
A empresa deve verificar na admissão se o empregado já possui o cadastro no PIS. 
 
Nas carteiras novas o PIS já vem impresso, porém, a primeira empresa que o registrar, 
deverá preencher e enviar o formulário do PIS, da mesma forma, para oficializar o CNPJ do 
primeiro emprego na Caixa. 
 
Se for primeiro emprego e a CTPS não apresentar o número do PIS, providenciar o seu 
cadastramento junto à Caixa Econômica Federal em formulário próprio (modelo anexo). Para 
os aposentados que já sacaram o PIS e retornaram ao trabalho, prevalece o mesmo número. 
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2.6 CONVÊNIO
2.6.1 Rendimentos
 A empresa recebe anualmente da Caixa Econômica Federal e reembolsa na folha de 
pagamento.
Trabalhador cadastrado como participante do PIS até 04/10/88, que possui saldo de quotas. 
 
Os Rendimentos do PIS correspondem aos juros de 3% ao ano, mais o Resultado 
Líquido Adicional - RLA, em percentual variável, calculado sobre o saldo atualizado das Quotas 
existentes na conta individual do trabalhador que somente poderá ser sacado na aposentadoria.
2.6.2 Abono Salarial
 Equivalente a 1 (um) salário mínimo, vigente na data de pagamento, assegurado ao 
trabalhador cadastrado como participante do PIS/PASEP ou Cadastro Nacional de Informações 
Sociais - CNIS (a partir de outubro de 1988), que satisfaça as condições legais para o seu 
recebimento:
- Estar cadastrado há pelo menos 5 (cinco) anos no PIS/PASEP.
- Tenha recebido remuneração mensal de até 2 (dois) salários mínimos médios durante o ano-
base que for considerado para a atribuição do benefício (empregadores contribuintes do PIS/
PASEP).
- Tenha exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias consecutivos ou não, no 
ano-base da apuração.
- Tenha seus dados informados corretamente na RAIS - Relação Anual de Informações Sociais, 
do ano-base considerado.
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2.7 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A Contribuição Sindical é um desconto obrigatório que ocorre em março de cada ano e o 
valor corresponde a um dia de trabalho. Esse valor é repassado para várias entidades sindicais.
A empresa deve verificar na carteira de trabalho, se o empregado já contribuiu no ano 
da admissão para o sindicato da sua categoria profissional, no emprego anterior. Caso já tenha 
contribuído, anotar na ficha de registro de empregados, se não contribuiu efetuar o desconto 
no mês subsequente ao da admissão, conforme artigo 582 CLT.
2.8 ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE SÁBADO
Compensar horas de trabalho significa acrescer à jornada contratada relativa aos demais 
dias da semana, as horas reduzidas ou suprimidas do dia a ser compensado (artigo 59 CLT). 
Há entendimento de que este tipo de compensação não se enquadra no Banco de 
Horas, e por isto continua sendo válido o acordo individual. O ideal é prever a possibilidade 
de compensação do sábado na Convenção Coletiva ou em Acordo Coletivo, independente da 
existência do Banco de Horas.
2.9 VALE-TRANSPORTE
É direito do empregado, optar pelo recebimento de vale-transporte, declarando os meios 
que utiliza, para uso exclusivo no trajeto residência-trabalho-residência.
Quando não optar por este benefício,

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