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Kauane Rosseti e Stephanie mara
Previdência social e o serviço social
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
O primeiro país que criou um plano de aposentadoria foi a França – em 1673 – construindo um sistema estatal exclusivo para os membros da Marinha Real. Dois séculos depois, esse plano também se estenderia para funcionários públicos.
No Brasil, a previdência deu inicio em 1888 beneficiando setores relacionados ao império: funcionários do correio, imprensa nacional, funcionários das estradas de ferro, marinha, casa da moeda e da alfandega. 
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
 A Lei Eloy Chaves, de 1923, é considerada o marco inicial da história da previdência brasileira. Ela leva o nome do deputado federal paulista que articulou, junto às companhias ferroviárias, a criação da base desse sistema – consolidando-a na referida lei. Basicamente, essa norma estabeleceu a criação de uma Caixa de Aposentadoria e Pensão (CAP) para ferroviários de cada uma das empresas do ramo na época.
 No sistema de CAPs, o governo era responsável pela criação das caixas e pela regulação do seu funcionamento. Entretanto, a gestão desses fundos era delegada à iniciativa privada: eles eram administrados por uma parceria entre um conselho composto por representantes da empresa e dos empregados, que também seriam os responsáveis por financiá-los.
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
Na Era Vargas, muitas mudanças ocorreram no contexto do trabalho brasileiro. Em 1930, foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que passou a cuidar das questões relacionadas à previdência. Foi abolido o sistema CAPs e no seu lugar, foi criado os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), centralizando sua atuação no governo federal e passando a funcionar em nível nacional.
 A constituição de 1934 buscou alterar um pouco essa realidade, mudando o conceito de previdência como assistência e passando a incorporar características do que conhecemos como seguro social, que então evoluiria para a Previdência Social na constituição de 1946.
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
 Em 1960, foi criada a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS). A lei tinha como objetivo uniformizar os direitos estabelecidos entre os diversos institutos criados dentro do sistema IAP. Essa mudança acontece quando a Previdência Social já tem características que beneficiam todos os empregados urbanos – embora muitos trabalhadores domésticos e rurais ainda não eram inclusos nas políticas de proteção. A lei também incluía a garantia de benefícios como auxílio-natalidade, auxílio-funeral e auxílio-reclusão.
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
 Na década de 1960, ocorreram outras mudanças no sistema de previdência. 
Em 1963, houve a inclusão do trabalhador rural com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL). 
Em 1966, houve a criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que hoje é conhecido como INSS, para unificar a administração da previdência social no Brasil.
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
 A Constituição de 1988 estabelece um conjunto de ações envolvendo Saúde, Assistência e Previdência Social usando o termo “Seguridade Social”. 
É nesse momento que se estabelece a previdência como conhecemos hoje, mantendo seu aspecto de arrecadação entre empregadores e empregados, mas delegando ao Estado o papel de organizar e distribuir os recursos de acordo com a legislação.
 A Previdência descrita na constituição de 1988 é famosa por conseguir incluir pontos importantes para a garantia da proteção social. Sendo vista como uma ação progressista em comparação às medidas de liberalização que vinham sendo tomadas em outros países nesse período. Mas isso não impediu que algumas reformas mudassem detalhes do seu funcionamento.
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
Nos dias atuais que compõem a história da Previdência, a primeira mudança nesse sistema ocorre em 1991, no governo Collor. A medida previa que os benefícios levassem em conta a correção monetária, já que no momento, o Brasil via sua economia sofrer com a inflação. 
 No governo Fernando Henrique, em 1998, as mudanças foram maiores: a partir daquele momento, não seria mais considerado o tempo de serviço do trabalhador, e sim o de contribuição para o INSS, definido como 30 anos para mulheres e 35 para homens. Além disso, a reforma do governo FHC também implantou o fator previdenciário, cálculo usado para definir o valor do benefício recebido após a aposentadoria.
HISTORIA DA PREVIDENCIA SOCIAL
No governo Lula, as mudanças tiveram como foco o funcionalismo público. Em 2003, a reforma criou um teto para os servidores federais, instituiu a cobrança da contribuição para pensionistas e inativos, e alterou o valor do benefício para tais.
Em 2015, o Congresso aprovou durante o governo da presidente Dilma Rousseff outra mudança, que buscava alterar a idade de acesso à aposentadoria integral. A regra de pontos conhecida como 85/95, leva em consideração a soma da idade ao tempo de contribuição. Assim, para as mulheres essa soma deveria resultar 85 e para homens 95, para que os trabalhadores tenham direito a receber o benefício integral.
Reforma da previdência de 2019
Em 20 de fevereiro de 2019 o governo Bolsonaro entregou ao Congresso sua proposta de Reforma da Previdência, que tornou-se a prioridade de seu primeiro ano de administração. A proposta de reforma da previdência já havia sido apresentada por Temer em 2016, e ao longo de seus dois anos de governo enfrentou forte resistência por parte da oposição política e de uma parcela da população. 
 A principal justificativa para a necessidade da reforma é de que existe um déficit da previdência e que, portanto, esse sistema é insustentável.
 Em novembro de 2019, após quase nove meses de tramitação no Congresso Nacional, foi aprovada a emenda constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, que altera o sistema de previdência social e estabelece regras de transição e disposições transitórias.
Reforma da previdência de 2019
 A Reforma, em linhas gerais, altera regras de concessão e cálculo de aposentadorias e pensões, dos regimes geral e próprio dos servidores públicos federais, instituindo também regras de transição. 
mudanças da nova previdência
 COMO ERA: Nas regras antigas, são aptos para a aposentadoria homens com 35 anos de contribuição e mulheres com 30 anos de contribuição. Por essa regra, não havia idade mínima para se aposentar, mas o trabalhador estava sujeito ao fator previdenciário. Além disso, era também é possível se aposentar pela fórmula 86/96. Essa fórmula consistia em um sistema de pontos para a aposentadoria que era: a soma da idade + o tempo de contribuição do trabalhador, que deverá resultar em 86 para mulheres e 96 para os homens.
COMO É HOJE: Os trabalhadores que ainda não começaram a trabalhar vão se aposentar aos 65 anos (homens) e aos 62 (mulheres). Pode se aposentar quem atingir essas idades e tiver contribuído por 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). Na transição, a idade mínima de aposentadoria por idade, pelo INSS, para quem já trabalha, subirá aos poucos. As novas regras sobre o tempo de contribuição e a transição também estão previstas para quem está próximo de se aposentar. Quem já trabalha e contribui para o INSS ou é funcionário público terá regras de transição. 
mudanças da nova previdência : aposentadoria por idade
COMO ERA: Nas regras anteriores, para se aposentar por idade, era necessário ter 65 anos para homens e 60 anos de idade para as mulheres. Além disso, o requisito era ter no mínimo 15 anos de contribuição. 
COMO É HOJE: A nova regra estabelece idade mínima para as mulheres de 62 anos de idade, enquanto para homens mantêm a idade mínima de 65 anos. A idade mínima é válida tanto para trabalhadores da iniciativa privada, quanto para servidores vinculados ao Regime Geral. O tempo de contribuição também mudou, para a iniciativa privada, é de pelo menos 15 anos de contribuição para as mulheres e 20 anos de contribuição para os homens. Paraservidores da União, o tempo mínimo de contribuição é de 25 anos para homens e mulheres.
mudanças da nova previdência: pensão por morte
COMO ERA: A regra estabelecia que o dependente passaria a receber pensão igual a 100% ao benefício que era pago ao segurado. Por exemplo, no caso de um casal, se a esposa recebia R$ 4 mil do INSS e viesse a falecer, o viúvo receberia o benefício no valor de R$ 4 mil. No caso de servidores públicos, a regra estabelecia os mesmos 100% ao valor da pensão, com limite do teto do INSS, mais 70% da parcela que superar o teto. Por exemplo: no caso de um casal, se a esposa recebesse R$ 8 mil e viesse a falecer, o viúvo receberia o benefício de R$ 5.839,45 (o teto do INSS) e R$ 1.512,38 (70% da parcela que superou o teto).
COMO É HOJE: A nova regra estabelece que o dependente passe a receber a pensão no valor igual a 50% do valor do benefício do INSS, mais 10% por dependente que o pensionista tiver. A regra vale tanto para empregados da iniciativa privada quanto para servidores públicos. Além disso, a proposta do governo também limita a acumulação de benefícios. Por exemplo, uma pessoa que recebe atualmente pensão e aposentadoria, passaria a receber somente 100% do benefício de maior valor e uma parcela do segundo benefício. Também foi aprovada a emenda que prevê que nenhuma pensão deve ter valor abaixo de um salário mínimo. 
mudanças da nova previdência
 A Nova Previdência traz mudanças importantes para quem ainda não começou a trabalhar e para quem já contribui para o INSS ou para os sistemas de aposentadoria dos servidores públicos. Para quem já está no mercado de trabalho, foram criadas regras de transição. O objetivo é diminuir o impacto das mudanças.
Para quem ainda não trabalha: 
Trabalhadores privados (urbanos) ou servidores vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
 Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens);
 Tempo mínimo de contribuição: 15 anos (mulheres) e 20 anos (homens).
mudanças da nova previdência
 Servidores públicos da União
 Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens).
 Tempo mínimo de contribuição: 25 anos, com 10 anos no serviço público e 5 anos no mesmo cargo em que o servidor irá se aposentar.
Trabalhadores rurais
 Idade mínima: 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens).
 Tempo de contribuição: 15 anos (ambos os sexos).
mudanças da nova previdência
 Professores
 Idade mínima: 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens).
 Tempo de contribuição: 25 anos (ambos os sexos).
Policiais federais, rodoviários federais e legislativos
 Idade mínima: 55 anos (ambos os sexos).
 Tempo de contribuição: 30 anos (ambos os sexos), além de 25 anos no exercício da carreira.
mudanças da nova previdência: cálculo
 Valor da aposentadoria: será calculado com base na média de 100% do histórico de contribuições do trabalhador.
Contribuições: ao atingir o tempo mínimo de contribuição (20 anos para homens e 15 anos para mulheres do setor privado), os trabalhadores do regime geral terão direito a 60% do valor do benefício integral, com o percentual subindo 2 pontos para cada ano a mais de contribuição.
Mulheres terão direito a 100% do benefício quando somarem 35 anos de contribuição.
Homens terão direito a 100% do benefício quando completarem 40 anos de contribuição.
Reajustes: o valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje R$ 998,00).
Garantia: o reajuste dos benefícios sempre será calculado pela inflação
Outros benefícios da previdência social
 Auxilio doença : é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS às pessoas que ficarem incapacitadas para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos e que cumprirem 3 requisitos:
Requisitos
Incapacidade para o trabalho ou atividade habitual
Cumprimento da carência
Ter qualidade de segurado
Carência
O período de carência do Auxílio-Doença é de 12 contribuições mensais.
Fica dispensado da carência o segurado cuja incapacidade laboral for decorrente de um acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do trabalho.
Ficam também dispensados aqueles que forem acometidos de moléstia expressamente especificada em lista elaborada pelo Ministério da Saúde, do Trabalho e da Previdência Social a cada 03 anos.
Outros benefícios da previdência social
Aposentadoria pessoa com deficiência : é o benefício devido ao trabalhador que exerceu atividades laborais na condição de pessoa com deficiência.
O § 1º do art. 201 da Constituição Federal determina a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria as pessoas com deficiência. Por conseguinte, a Lei Complementar nº 142/2013, deu eficácia ao dispositivo constitucional, regulamentando a matéria e criando a aposentadoria da pessoa com deficiência.
Requisitos
A Lei Complementar nº 142/2013 estabelece a possibilidade de concessão tanto de aposentadoria por idade como aposentadoria por tempo de contribuição à pessoa com deficiência.
Para a aposentadoria por tempo de contribuição, deve-se verificar o grau da deficiência para então averiguar-se o tempo de contribuição necessário:
no caso de deficiência grave, 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se mulher;
no caso de deficiência moderada, 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher;
no caso de deficiência leve, 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher.
Outros benefícios da previdência social
Auxilio reclusão: é o benefício devido aos dependentes do segurado da Previdência Social que vier a ser preso.
Até a edição da medida provisória nº 871/2019, tanto os dependentes de presos em regime fechado como em regime semiaberto possuíam direito ao benefício. Com a entrada em vigor da MP, o artigo 80 da Lei 8.213/91 passou a prever expressamente que somente os dependentes do recolhido à prisão em regime fechado terão direito.
 Quem tem direito?
Os dependentes do segurado, em ordem: 
o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
os pais;
o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
Caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão ou passe a cumprir pena em regime aberto, o benefício é cessado.
 
Outros benefícios da previdência social
Salario Maternidade: é o benefício devido a pessoa que se afasta de sua atividade, por motivo de nascimento de filho, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança com até 8 anos de idade.
 O requisito essencial para a concessão do benefício é a qualidade de segurada, pois a jurisprudência já vem assentando que não é preciso que a segurada se encontre em atividade laboral ao tempo do parto, desde que conserve a qualidade de segurada, pouco importando eventual situação de desemprego.
Para a segurada empregada não se exige cumprimento de carência.
Para as seguradas contribuintes individuais e segurada facultativa, o prazo de carência é de dez contribuições mensais.
Para a segurada especial, em regime de economia familiar, é devido o benefício desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos doze meses imediatamente anteriores ao início do benefício.
Outros benefícios da previdência social
Beneficio de prestação continuada BPC: é a prestação paga pela previdência social que visa garantir um salário mínimo mensal para pessoas que não possuem meios de prover à própria subsistência ou de tê-la provida por sua família. Pode ser sub-dividido em Benefício Assistencial ao Idoso, concedido para idosos com idade acima de 65anos e no Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência, destinado às pessoas com deficiência que estão impossibilitadas de participar e se inserir em paridade de condições com o restante da sociedade.
O Benefício Assistencial é garantia constitucional do cidadão, presente no art. 203, inciso V da Constituição Federal, sendo regulamentado pela Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS).
Tem direito ao benefício idosos acima de 65anos que vivenciam estado de pobreza/necessidade, ou pessoas com deficiência que estão impossibilitadas de participar e se inserir em paridade de condições com o restante da sociedade, e que também vivenciam estado de pobreza ou necessidade.
Destaca-se que para obtenção do benefício não é preciso que o requerente tenha contribuído para o INSS, bastando que este preencha os requisitos que serão apresentados abaixo. Portanto, contribuições previdenciárias NÃO são um requisito.
O ASSISTENTE SOCIAL MEDIANTE AS DEMANDAS CAUSADAS PELA REFORMA
 Após a proposta de Reforma da Previdência ser aprovada em novembro de 2019, o site oficial do CFESS (Conselho Federal de Serviço Social) publicou um manifesto sobre o posicionamento desfavorável da categoria, e como forma de explicar de maneira nítida e objetiva os impactos dessa reforma para a população.
 Desde a década de 1990, a política pública de previdência social sofre severos ataques na direção do desmonte da proteção social do trabalho. Contudo, a sua atual contrarreforma, de perspectiva neoliberal, é avassaladora para os direitos dos trabalhadores e busca maximizar a precarização da sua condição de vida e da exploração da força de trabalho
O ASSISTENTE SOCIAL MEDIANTE AS DEMANDAS CAUSADAS PELA REFORMA
 A relevância da previdência social circunscreve-se na proteção ao trabalho, ou seja, a ação humana que constrói e reconstrói tudo que há de valor nessa sociedade, desde os bens materiais, como vestuário, alimentos, bebidas, moradia – até os imateriais, como cultura, educação, serviços, dentre outros. 
 A contrarreforma da previdência social representa um dos principais ataques a todos os trabalhadores brasileiros, instituindo critérios que ampliam as barreiras ao acesso a benefícios e serviços da previdência social, em determinado momento da vida em que dependerá de proteção, pelo processo de envelhecimento e/ou adoecimento, pela maternidade, pelo falecimento ou reclusão de um familiar de quem dependia, por desemprego involuntário ou, até mesmo, para ter o direito ao lazer e a gozar da vida quando já acumulou longo período de trabalhos diários e de contribuição social para construção da sociedade.
O ASSISTENTE SOCIAL MEDIANTE AS DEMANDAS CAUSADAS PELA REFORMA
Diante dessa realidade de aprofundamento das desigualdades sociais, de acirramento da exploração do homem e subjugação da vida ao capital, as/os assistentes sociais são convidados a intensificar a direção ética e política da profissão e a defesa de projetos e interesses da classe trabalhadora, lançando mão de sua estratégica posição profissional – que lida cotidianamente, em diferentes espaços ocupacionais, não só com a realidade social e suas expressões de barbárie, mas também com milhares de estratégias de enfrentamento construídas por trabalhadores/as, individual e coletivamente – para contribuir com a construção do “despertar da esperança” e do “acordar das lutas” contra toda forma de opressão da sociedade capitalista. 
PREVIDENCIA SOCIAL
FIM

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