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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO ESPÍRITO SANTO - CEUNES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENGENHARIA QUÍMICA DCN: (Departamento de ciências naturais) Professo André Luiz Alves Experiência 3: Lançamento horizontal, Conservação da energia e da Quantidade de movimento Derian Barbosa Ferreira Junior Lucas Zacharias de Andrade Martins Lucas Ferreira Augusto Igor Gomes da Silva Segue os dados do experimento: Tabela 1: Peso das esferas e altura do medidor: Altura da base da mesa (cm) 29 ± 0,2 Peso da esfera grande (N) 0,55 ± 0,01 Peso da esfera pequena 0,24 ± 0,01 - Velocidade pelo método de Conservação de Energia: A velocidade pode ser calculada pela conversão da energia mecânica inicial, que no início era apenas a energia potencial gravitacional, em energia cinética e potencial gravitacional na saída da rampa. Usando as fórmulas de energia cinética, velocidade angular e momento de inércia da esfera: 𝑘 = 𝑚.𝑉2 2 + 𝐼.𝑊2 2 Onde: V=W.R I = 𝟐.𝑴.𝑹𝟐 𝟓 Substituindo chega-se a seguinte equação: K= 7.𝑀.𝑉2 10 Como o coeficiente de atrito estático não foi calculado esse foi desconsiderado durante a execução dos cálculos envolvendo energia. Dessa forma, não existe nenhuma força não conservativa atuando sendo a variação de energia mecânica igual a 0. Seguindo: K=U 7.𝑀.𝑉2 10 =m.g.h V=√ 10.𝑔.ℎ 7 2 Para o calculo da incerteza tem-se: 𝜎𝑣 = √ 5.𝑔 14. ∆ℎ 2 . 𝜎ℎ Onde: . 𝜎ℎ = √𝜎ℎ2 + 𝜎ℎ𝑜2 Substituindo os valores nas fórmulas encontra-se: V=√ 10.9,8.0,03 7 2 v=0,65m/s 𝜎𝑣 = √ 5.9,8 14.0,3 2 . 0,002 =7𝑥10−3 Repetiu o mesmo procedimento para as três alturas e registraram-se os resultados na seguinte tabela: Tabela 2: Velocidade conservação de energia: Altura da rampa (m) Velocidade (m/s) 0,03±0,002 0,65±7𝑥10−3 0,05±0,002 0,84±6𝑥10−3 0,08±0,002 1,06±5𝑥10−3 0,1±0,002 1,2±4𝑥10−3 Para o cálculo através da equação da trajetória tem-se: Z=𝑧˳ + 𝑣˳. 𝑡 + (−𝑔𝑡2) 2 Substituindo z por H-H˳ e isolando t encontramos e considerando 𝑉˳=0 tem-se: T=√ 2(𝐻−𝐻˳) 𝑔 A incerteza do tempo é dado por: 𝜎 = 𝜎∆ℎ √2.𝑔. ℎ 𝜎∆ℎ = √𝜎ℎ2 + 𝜎ℎ2˳ Considerou-se o plano xy como o plano da mesa. Assim tomando Xo=0, temos as equações: X=Vx.T Vx=X/t Vx= 𝑋 √ 2(𝐻˳−𝐻) 𝑔 𝜎𝑣𝑥 = √ 𝜎2 𝑥2 + 𝜎2𝑡 𝑡2 . 𝑥 𝑡 Substituindo os dados teremos: T=√ 2.0,135 9,8 = 0,17s 𝜎 = 0,006 √2.9,8.0,135 =4X10^-3 Vx=0,135/0,17 = 0,8m/s 𝜎𝑣𝑥 = √ 0,006^2 0,135^2 + (4𝑋10−3) 2 0,172 . 0,135 0,17 =0,04 Repetiu o mesmo procedimento para as outras três medidas segue a nova tabela com os dados: Tabela 3: Equação da velocidade Alcance(m) Tempo(s) Velocidade (m/s) 0,135 ± 0,006 0,17 ± 4𝑋10−3 0,8 ± 0,04 0,179 ± 0,005 0,454 ± 3𝑋10−3 0,4 ± 0,03 0,223 ± 0,004 0,21 ± 3𝑋10−4 1 ± 0,03 0,248 ± 0,005 0,225 ± 3𝑋10−4 1,1 ± 0,03 - Colisão frontal Tabela 4: Dados colisão frontal Dados Esfera H (cm) h (mm) X (cm) Grande (G) 14,7 ± 0,5 29,0 ± 0,2 100,0 ± 0,2 Pequena (P) 21,5 ± 0,8 Precisamos identificar os valores de Vx para a esfera grande e para a esfera pequena, iremos chamar de VXG e VXP, precisamos também das incertezas que denominaremos como sendo △ 𝑉G e △ 𝑉P. Utilizando as seguintes equações e sendo h-h0 = 29,0 ± 0,2 cm e g = 9,81𝑚 𝑠2⁄ e convertendo para metros para calcular a incerteza: Vx = 𝑋 √ 2(ℎ−h0) 𝑔 e △𝑣 𝑣𝑥 = (1 ∗ △𝑥 𝑥 ) + ( 1 2 △ℎ ℎ ) Teremos: VXG = 0,605𝑚 𝑠⁄ VXP = 0,884 𝑚 𝑠⁄ △𝑉G 0,605 = (1 0,005 0,147 ) + ( 1 2 10,002 0,290 ) △𝑉P 0,884 = (1 0,008 0,215 ) + ( 1 2 10,002 0,290 ) △ 𝑉G = ±0,02 △ 𝑉P = ±0,04 Utilizando os dados de peso da tabela 1 podemos encontrar as massas de cada esfera denominadas por mG e mp, utilizando: 𝑚 = 𝑝 𝑔 Teremos: mG = 0,056 kg mP = 0,024 kg Precisamos da incerteza das massas (incertezas de constantes são nulas) que podem ser encontradas a partir de: △ 𝑚 𝑚 = ( △ 𝑔 𝑔 ) + ( △ 𝑃 𝑃 ) △mG = 0,056*( 0,01 0,55 ) △mP = 0,024*( 0,01 0,24 ) Definição da quantidade de movimento: Como não existem forças internas, o momento linear não sofre nenhuma variação durante o processo de colisão logo podemos dizer que: pi pf pi⃗⃗ ⃗ = pf⃗⃗ ⃗ Isso significa que: mGViG = mGVfg + mPVfP Utilizando dados da Tabela 2 para a altura de 0,1 m teremos: 0,056 ∗ 1,02 = 0,056 ∗ 0,60 + 0,024 ∗ 0,88 0,0571= 0,0547 A conservação de momento será: pi⃗⃗ ⃗ = 0,0571 𝑚. 𝑘𝑔 𝑠⁄ pf⃗⃗ ⃗ = 0,0547 𝑚. 𝑘𝑔 𝑠⁄ - Conclusão Analisando os resultados da experimentação através das equações de conservação de energia e as equações de trajetória, foi possível determinar a velocidade total, no ponto de lançamento e no ponto de impacto com o solo, além de verificar a conservação da quantidade de movimento na colisão frontal. Calculando as velocidades pelo método de conservação de energia e por equações de trajetória os valores apresentaram diferenças, assim concluímos que as equações de trajetória são o método mais eficiente de análise, fornecendo resultados provavelmente mais exatos que as equações de conservação de energia, porque que mesmo obtendo-se bons resultados sempre há uma perda de energia, até mesmo sendo pequena. Com os resultados obtidos para a colisão frontal apontam que houve conservação de energia, pois os valores encontrados estão dentro da margem de erro.
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