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Síndromes Genéticas - Geriatria

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Síndromes Genéticas pt.2
➢ Quais os principais fatores de risco para
reações adversas a medicações? Quais as
características da população idosa que a
tornam mais vulnerável a isso?
➢ Quais são as principais medicações ou classes
farmacológicas de risco para eventos
adversos em idosos?
➢ Quais são os padrões de apresentação de
incontinência urinária? Como fazer a
avaliação clínica e complementar da
incontinência urinária no idoso?
➢ Qual o nome do principal modelo de
avaliação clínica do paciente idoso?
Polimedicação: a vulnerabilidade
do idoso às iatrogenias
• Múltiplas comorbidades múltiplos
medicamentos.
• 5 ou mais medicamentos polifarmácia.
• Alteração na distribuição dos medicamentos
no organismo: aumento de tecido adiposo e
redução da massa muscular (mais sensíveis às
medicações hidrossolúveis e efeitos mais
prolongados nos medicamentos
lipossolúveis).
• Declínio da função renal e redução do
metabolismo hepático (pode elevar a
meia-vida, aumentando o risco de
intoxicação).
• Possibilidade de interações medicamentosas
e dificuldades nas tomadas são outros fatores.
Cascata iatrogênica: situação em que o
efeito adverso de um fármaco é
interpretado incorretamente como nova
condição médica que exige nova
prescrição, sendo o paciente exposto ao
risco de desenvolver efeitos prejudiciais
adicionais relacionados ao tratamento
potencialmente desnecessário.
❖ Critérios de Beers:
Medicamentos potencialmente inapropriados
para uso em idosos
• Anticolinérgicos: anti-histamínicos,
ansiolíticos, medicamentos para
incontinência urinária
• Digoxina, amiodarona
• Antidepressivos tricíclicos
• Antipsicóticos típicos
• Benzodiazepínicos… Etc
- O que contradiz os anticolinérgicos é o
LAMA. Amiodarona (pneumotórax)
X Anticolinérgicos: aumento dos efeitos
colaterais como tontura, incontinência
urinária
X Digoxin: potencialmente tóxico
X Benzodiazepínico: abstinência, declínio
cognitivo, risco de queda
X Zompidem
INCAPACIDADE E PERDA
FUNCIONAL
❖ Estado Funcional
• ATIVIDADES BÁSICAS e
INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA
• Levar em conta relato do paciente,
familiares, e aplicar questionários.
• Importante correlação com o estado de
saúde, ambiente e suporte social.
• Reavaliar continuamente, em todas as
consultas.
• Escalas avaliativas: Katz, Lawton, Barthel,
Pfeffer...
O fenômeno da cascata iatrogênica iniciou
com a paciente a partir da introdução de ual
Qual nova droga aos medicamentos que já
eram utilizados? *
Anti-inflamatório não esteroidal
DECLÍNIO COGNITIVO
DELIRIUM
DELIRIUM = vulnerabilidade
A. distúrbio da atenção e da consciência
B. início agudo e curso flutuante
C. déficit adicional na cognição (como
memória, orientação, linguagem, ou
habilidade visuoespacial)
D. alterações não explicadas por demência e
que não ocorrem no coma ou alteração grave
do nível de consciência.
E. evidência de etiologia médica ou múltiplas
etiologias.
CAM: Alteração aguda de estado mental e
Curso flutuante + Alteração na atenção +
Pensamento desorganizado E/OU Alteração
no nível de consciência
QUEDAS
• As quedas constituem importante síndrome
geriátrica
• Estão relacionadas a aumento da
mortalidade, redução da mobilidade,
transtorno depressivo e incapacidade.
• O risco de quedas deve ser ativamente
pesquisado em todas as consultas.
• Questionar o número de quedas no último
ano
• Testes: Timed get up and go, Testes de
equilíbrio e marcha.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
• Perda involuntária de urina o suficiente
para ser um problema de saúde ou
interferir na vida social.
• Alterações do envelhecimento no
músculo detrusor, isquemia ou
inflamação vesical, alterações no
esfíncter ou uretra, aumento do
volume residual de urina, são fatores
contribuintes, em associação com
doenças e medicamentos que
predispõem o idoso a apresentar
incontinência.
• Sempre investigar a causa, aplicar
medidas comportamentais e não
farmacológicas antes de iniciar
qualquer tratamento medicamentoso.
Principais padrões de incontinência
urinária
1. Incontinência urinária de esforço →
hipermobilidade uretral e pelo menos
algum grau de fraqueza do esfíncter.
2. Incontinência urinária de urgência→
hiperatividade do músculo detrusor.
3. Incontinência urinária por
transbordamento → causada por
hipoatividade do detrusor ou obstrução.

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