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GESTÃO DA QUALIDADE E DE PROCESSOS Aula 15 – Revisão A2 Prof.a Me. Silvia Rizzo di Lione Prova A2 Data: 16/06 Mesmo horário da aula Estarei presente 10 questões de Múltipla Escolha – 0,9 cada Uma questão por vez Quem ficar de Sub deve solicitar a realização pelo portal do aluno QUALIDADE Satisfação Valor X Preço ausência de deficiência Fazer bem feito sempre, mesmo que ninguém esteja vendo Detalhes QUALIDADE AO LONGO DOS ANOS 1920 – Padronização e Produtividade – perfeição técnica 1960 – Controle de Qualidade Total – mudança organizacional 1980 / 1990 – ISO – foco em Serviços Dias Atuais – Inteligência Artificial para Excelência da qualidade, na gestão e nos processos Tipos de qualidades que decorreu ao longos dos anos ate os dias atuais, estas foram as 3 ondas 3 ondas de qualidade durante o tempo... Antes de 1950 Não tinha concorrência principalmente por causa da segunda guerra que fez com que os EUA fosse o fabricante mundial É interessante atrelar que esses 3 períodos da qualidade aos 3 periodos das teorias organizacionais Em primeiro era foco nos tempos e movimentos, muito aos de ido com antes dos anos 50 que ficava só no produto A segunda onda das teorias que é a motivação do funcionário é parecida com a adequação ao uso e na terceira onda que é a tecnologia e a colaboração entre equipes é totalmente conceito de qualidade atual já que tecnologia é necessária em tudo visto a concorrência e a adequação multiuso como celulares GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL “ A GQT, de forma resumida, pode ser descrita como modelo gerencial em que a empresa, por meio de controle ou da gestão dos processos (G – gestão), busca satisfazer (Q – qualidade) as necessidades de todas (T – total) as pessoas com as quais tem compromissos (clientes, colaboradores, acionistas e vizinhos” (CASTELLI, 2016, p. 33) GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL ELEMENTOS CENTRAIS: Foco no Cliente Liderança e apoio da alta administração Envolvimento das pessoas Abordagem de processo Melhoria contínua Abordagem Factual para tomada de decisões Relação com os Fornecedores MÉTODOS DE QUALIDADE - PDCA Executar Ações Atuar Corretivamente Melhoria contínua Medir e Monitorar As ações Definir Objetivos Estabelecer Procedimentos Métodos e indicadores Plan Planejar Do Executar Check Verificar Action Agir MÉTODOS DE QUALIDADE – PDCA – MONTANDO UM PLANO DE AÇÃO Defina Meta e tenha todas as informações a respeito Convoque todos os envolvidos Faça uma reunião com todos Na reunião: coloque a meta de longo prazo, e depois uma mais próxima. Explique os benefícios do atingimento da meta. Coloque em flip chart. Traga exemplos para realidade. Defina o problema com o grupo Por que temos esse problema? Todos respondem ou cada um coloca em Post It. Selecione as repetidas e questione: Qual o impacto que a meta vai trazer? Está nas minhas mãos atuar sobre o problema? Para cada causa, qual ação? MÉTODOS DE QUALIDADE – 5W 2 H MÉTODOS DE QUALIDADE – ANÁLISE SWOT FERRAMENTAS DA QUALIDADE Por conceito, são mecanismos simples para selecionar, implantar ou avaliar alterações no processo produtivo por meio de análises objetivas de partes bem definidas desse processo. O objetivo é gerar melhorias. A ferramenta não gera, por si só, melhoria, e nem implanta alterações. O que ela faz, na verdade, é orientar a ação do usuário. FERRAMENTAS DA QUALIDADE Ferramentas são técnicas simples. Seu objetivo básico é sempre o mesmo: produzir qualidade. As ferramentas costumam envolver: procedimentos em forma de diagramas ou gráficos; procedimentos numéricos; esquemas para desenvolvimento de atividades, para a realização de análises tomadas de decisão; estudos analíticos; formulações precisas de conceitos ou diretrizes; roteiros simples de ação; regras de funcionamento ou de implementação; planos de atividades, mecanismos de operação etc. Estas ferramentas são métodos estruturados de modo consciente para viabilizar a definição de melhorias que possam vir a ser implantadas em partes definidas do processo produtivo, atuam tanto na parte anterior a implantação quanto na fase posterior. (PALADINI, 2009) FERRAMENTAS DA QUALIDADE Etapas para elaboração de uma lista de verificação: Estabelecer exatamente o que será verificado; Período em que os dados serão coletados; Formulário claro e de fácil manuseio; Os dados apurados deverão ser consistentes e confiáveis; O responsável por colher os dados deve ser conhecedor do assunto. FOLHA DE VERIFICAÇÃO FERRAMENTAS DA QUALIDADE Descritivo: Representação gráfica que descreve e mapeia as diversas etapas de um processo, e rotinas, ordenando-as em uma sequência lógica, proporcionando uma visão integrada do fluxo de um processo técnico, administrativo ou gerencial, permitindo análise crítica para detecção de falhas e oportunidades de melhoria. O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos padronizados que facilitam o uso para representar as etapas do processo, as pessoas ou setores envolvidos, a sequência das operações e a circulação dos dados e dos documentos. É excelente para analisar as etapas e processos Deve ser feito em grupo: pessoas envolvidas na atividade FLUXOGRAMA FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO Criada por Kaoru Ishikawa, na década de 1940 Ferramenta para controle de qualidade que apresenta-se muito eficiente, na identificação das causas e efeitos, relacionados com a maioria dos problemas encontrados em uma empresa. É usado para identificar possíveis fatores causais da não-conformidade. Ao separar as causas e os efeitos facilita-se a análise. É útil para forçar o “investigador” a analisar as causas em múltiplas dimensões. O processo é a causa, enquanto o produto é a consequência, o efeito. Visualização da relação existente entre os resultados de um processo e seus fatores, o que permite a classificação, a exploração e a análise visual de possíveis causas de um problema. não é possível identificar, a fundo, as causas de determinado problema, mas, sim, organizá-las FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (a) A identificação de uma dada situação pode constituir um problema e gerar sentimentos negativos, mas também pode ser identificada uma oportunidade e constituir um desafio, um estímulo para o alcance de um objetivo. (b) O diagnóstico procura entender o problema ou oportunidade e identificar causas e consequências. Algumas causas são evidentes, outras nem tanto. FERRAMENTAS DA QUALIDADE HISTOGRAMA à comparação dos resultados de determinado processo e à verificação do número de não conformidades forma de distribuição, localização do valor central e a dispersão de dados em torno desse valor central. . É um gráfico de distribuição de frequência É um gráfico de barras que demonstra a variabilidade das medidas de uma característica do processo em torno da média; Análises estatísticas. possibilita conhecer um processo ou um lote de produto, possibilitando uma visão geral da variação de um conjunto de dados. FERRAMENTAS DA QUALIDADE BRAINSTORMING FERRAMENTAS DA QUALIDADE BRAINSTORMING Não existe melhor formato, ele depende do grupo, do facilitador e etc FERRAMENTAS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE PARETO 80% das causas triviais são responsáveis por 20% dos resultados mais importantes; 20% de causas essenciais são responsáveis por 80% dos resultados mais importantes. Uma livraria não pode ter todos os títulos do mercado, portanto ela aplica a regra de Pareto e foca em 20% dos títulos que geram 80% da receita; Estudos mostram que 20% dos clientes respondem por mais de 80% dos lucros de qualquer negócio. FERRAMENTAS DA QUALIDADE BENCHMARKING É uma ferramenta de gestão que consiste na mensuração da performance de uma organização, permitindo que ela compare sua eficiência com a de outras organizações, frequentemente com a empresa líder do segmento ou outro concorrente relevante. Esta prática não significa copiar o que a concorrência está fazendo, mas aprender com ela através daobservação e comparação das melhores práticas. FERRAMENTAS DA QUALIDADE BENCHMARKING Benchmarking Interno: pode ser aplicado em empresas que possuem diversas unidades ou departamentos, que podem servir de exemplo de comparação. Benchmarking de Processos: a comparação é feita entre processos similares, porém em empresas diferentes, que vendem produtos e serviços distintos. Você pode avaliar o sistema de e-commerce de uma marca que vende cosméticos pela internet enquanto sua empresa vende doces saudáveis. O que importa aqui é o “como é feito”. Benchmarking Genérico: a análise é de um aspecto mais amplo, como tecnologia, por exemplo. O foco estaria em descobrir como outras empresas aplicam a tecnologia e qual tipo utilizam, sendo do mesmo mercado ou não. Benchmarking competitivo: o mais conhecido de todos, é realizado através da comparação entre seus próprios processos e o de seus competidores com desempenho superior naquela área ou processo específico. FERRAMENTAS DA QUALIDADE MATRIZ GUT FERRAMENTAS DA QUALIDADE MATRIZ GUT Benefícios da Matriz GUT A matriz GUT contribui para a sua tomada de decisão estratégica; Ela facilita a alocação de recursos nos problemas mais importantes e que podem ocasionar maiores danos na sua empresa; Ferramenta de apoio para o planejamento estratégico; Implementação simples; Pode ser utilizada por qualquer empresa ou setor; Formato de matriz facilita preenchimento e visualização dos atributos GUT; Foco na diminuição de problemas mais sérios; É uma ferramenta que pode ser aliada à outras como o Diagrama de Pareto ou de Causa e Efeito (Ishikawa). GESTÃO POR PROCESSOS “uma série de etapas criadas para produzir um produto ou serviço, incluindo várias funções preenchendo as lacunas existentes entre as diversas áreas organizacionais, objetivando com isto estruturar uma cadeia de agregação de valor” (RUMMLER e BRACHE, 1995); GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS Estruturas organizacionais tradicionais Funcional Estruturada por especialização do trabalho Economia de escala Hierarquia Controle facilitado Decisão e tempo de respostas mais lentos Compras Produção Vendas RH TI Presidência GESTÃO POR PROCESSOS Presidência Divisão XXX Compras Produção Vendas RH TI Divisão YYY Compras Produção Vendas RH TI Estruturas organizacionais tradicionais Divisional Estruturada por especialização do trabalho Segmentada normalmente por geografia, produto e até mesmo cliente Decisão descentralizada por cada Divisão Controle mais complexo Às vezes são muitas empresas em um só GESTÃO POR PROCESSOS Estruturas organizacionais tradicionais Matricial (Projetizada) Estruturada por especialização do trabalho Existem dois eixos: o funcional e o de projetos Compartilha recursos e portanto pode gera conflitos de “mando” Existem as matriciais fracas e as matriciais fortes Projeto 1 Projeto 2 Projeto N Presidência Compras Produção Vendas RH TI GESTÃO POR PROCESSOS Processos fazem a diferença? DEFINIÇAÕ DE PROCESSO “uma série de etapas criadas para produzir um produto ou serviço, incluindo várias funções preenchendo as lacunas existentes entre as diversas áreas organizacionais, objetivando com isto estruturar uma cadeia de agregação de valor” (RUMMLER e BRACHE, 1995); TIPOS DE PROCESSO Existem três tipos de processos Primários (chamados de processos essenciais) De suporte (gerenciamento de recursos) Gerenciamento (medir, monitorar e controlar atividades de processos) A qualidade de um produto ou serviço é altamente influenciada pela qualidade do processo utilizado para produzi-lo A efetividade dos processos determina a efetividade da organização PROCESSOS E QUALIDADE CUSTO DA DETECCÇÃO DO PROBLEMA Quanto mais tarde descobrimos um problema no processo Maior o custo para resolver? CUSTO DA NÃO QUALIDADE Refugo Retrabalho Perda de tempo Perda de dinheiro Danos a imagem Perda de cliente Ações indenizatórias Estresse profissional Em projetos de Melhorias de Processos temos que descobrir quais são os ganhos MAIS EXPRESSIVOS que podemos obter por meio da melhoria do processo em questão CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO Propósito Expectativa Indicador de Desempenho Evento Inicial e Evento Final (resultado) Entradas Regulações (opcional) Recursos de Suporte (opcional) Saídas (resultado e outras saídas) Principais passos (ou atividades) DICAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO O nome do processo deve sintetizar o conjunto de ações a ser realizado. Deve comunicar o objetivo do processo. Processar e tratar são nomes que não mostram o que o processo deve fazer Vendas e produção são nomes da visão funcional Padronizar com os outros processos: Abrir (infinitivo) ou Abertura PROPÓSITO Responder para quê o processo existe. Exemplo: Atender pedido de matricula; Teste o propósito definido seguindo a seguinte regra: Após estabelecer o propósito: leia: o processo existe para <o propósito definido> . Toda vez que o processo for executado a organização vai <propósito definido> PROPÓSITO - DICAS Cuidado para não: Confundir propósito com metas: aumentar Confundir com lista de atividades Propósito: para que o processo existe? Preparar e entregar pizza? ou Atender pedido de pizza? Propósito: para que o processo existe? Preparar e entregar pizza? ou Atender pedido de pizza? EXPECTATIVA Define quais são as características do processo ideal. Determina os atributos de valor do processo para o conjunto de seus stakeholders Exemplo: Matricular o aluno no tempo mais curto, no período adequado, e com o mínimo de desentendimentos. Teste a expectativa definida seguindo a seguinte regra: Após estabelecer a expectativa leia: O processo <nome do processo> ideal é aquele capaz de <expectativa definida>; Ou só ficarei satisfeito quando o processo <nome do processo> for capaz de <expectativa definida>; INDICADORES Deve mostrar como medir quão bem o processo desempenha em relação ao que está especificado. Está relacionado com –Propósito (o que deve cumprir) EVENTO Evento inicial e resultado: mostra quando processo começa. Pode ser externo, associado ao tempo ou a uma mudança de status No caso da pizza o processo começa: –Quando o telefone toca? –Pedido é anotado? –Pedido é aprovado? EVENTO INICIAL E EVENTO FINAL ENTRADAS, REGULAÇÕES, RECURSOS DE SUPORTE E SAÍDAS ENTRADA: Produto ou serviço que se inicia neste processo REGULAÇÕES (opcional)– normas que dão base ao processo RECURSOS DE SUPORTES – recursos que são utilizados SAÍDAS: resultados esperados PRÓXIMA AULA PROVA A2 srlione@anhembi.br
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