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TERAPIA-NUTRICIONAL-E-ALIMENTOS-APLICADO-A-ESTÉTICA


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1 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 TERAPIA NUTRICIONAL ........................................................................... 4 
2 NORMAS PARA TERAPIA NUTRICIONAL ................................................ 5 
2.1 Normas gerais ...................................................................................... 6 
2.2 Normas específicas .............................................................................. 7 
3 CONSULTA PÚBLICA SOBRE PORTARIAS QUE ORGANIZAM A 
TERAPIA NUTRICIONAL .......................................................................................... 10 
4 BENEFÍCIOS DO PROCESSO DE QUALIDADE NA TERAPIA 
NUTRICIONAL .......................................................................................................... 12 
5 PLANO DE TERAPIA NUTRICIONAL ...................................................... 14 
6 TRATAMENTO NUTRICIONAL ................................................................ 16 
7 TERAPIA NUTRICIONAL DO PACIENTE CRÍTICO ................................ 18 
7.1 Recomendações nutricionais ............................................................. 19 
7.2 Recomendações de energia e macronutrientes ................................. 20 
8 TERAPIA NUTRICIONAL NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA HOSPITALAR . 
 .................................................................................................................. 21 
9 OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL NOS PACIENTES OBESOS 
EXTREMOS HOSPITALIZADOS COM ENFERMIDADE AGUDA? .......................... 24 
10 BELEZA, CORPO E ESTÉTICA ............................................................ 25 
11 ALIMENTAÇÃO E ESTÉTICA ............................................................... 28 
11.1 A beleza está no prato. ................................................................... 29 
12 ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL .................................................. 29 
13 ALIMENTAÇÃO E ESTÉTICA: VEJA COMO OS NUTRIENTES AJUDAM 
A NOS DEIXAR MAIS BONITOS .............................................................................. 32 
14 ALIMENTOS FUNCIONAIS E A ESTÉTICA .......................................... 33 
14.1 Alimentos funcionais e os cabelos .................................................. 34 
14.2 Alimentos funcionais/ nutrientes e a pele ........................................ 36 
 
3 
 
14.3 Alimentos funcionais/ nutrientes e as unhas ................................... 37 
14.4 Alimentos funcionais e a celulite ..................................................... 38 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 40 
 
 
 
4 
 
1 TERAPIA NUTRICIONAL 
 
Fonte: unidospelanutricaoclinica.com.br 
As terapias de nutrição enteral (NE) e parenteral (NP) compreendem um 
conjunto de procedimentos terapêuticos (Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária,2000). O uso dessas terapias implica necessariamente na seleção, preparo 
e administração de fórmulas enterais e parenterais em um ambiente especialmente 
desenvolvido para esse objetivo. Também pressupõe a disponibilidade de 
profissionais da saúde adequadamente treinados e qualificados para prescrever e 
participar de um trabalho multidisciplinar. A pratica dessas terapias é considerada em 
programa de saúde que exigem sua implementação em unidades hospitalares, 
despesas envolvidas em controle de qualidade e possíveis complicações tais como 
aquelas relacionadas à contaminação de formulas enterais e parenterais (Silva,1995). 
A Nutrição Enteral (NE) abrange o suporte nutricional para pacientes incapazes 
de consumir nutriente suficientes por via oral. A via enteral é a primeira opção 
terapêutica na intervenção nutricional, preservando da estrutura fisiológica do trato 
gastrintestinal (TG), pode modificar a resposta de estresse e melhorar a evolução 
clinica final do paciente. A TNE objetiva manter ou recuperar o estado nutricional do 
paciente e quando empregada em pacientes graves, visa fornecer substratos para 
 
5 
 
atender a demanda de nutrientes (Neto,1993). As dietas enterais artesanais 
constituíram um marco na nutrição enteral, surgiram várias tentativas de definir 
fórmulas que pudessem ser empregadas com segurança na prática clínica. O custo 
quase sempre elevado das dietas industrializadas e o reduzido orçamento dos 
hospitais, exige dos nutricionistas a opção pela dieta artesanal, num exercício da 
técnica dietética (Henriques & Rosado, 1999). 
Reconhecida a necessidade do suporte nutricional, a alimentação enteral é 
apropriada para indivíduos cuja a ingestão oral é inadequada ou insuficiente para 
atender as necessidades nutricionais, (Cuppari, 2002). Há necessidade na maioria 
das vezes de requerimentos maior de alguns oligoelementos em razão das variações 
em seus níveis em resposta ao trauma, às infecções e possivelmente a uma série de 
outras circunstâncias clínicas (Serpa et al, 2003; Monteiro et al, 2004). O valor 
nutricional de uma alimentação enteral é essencial para a terapia de um pacienta. Os 
níveis de nutrientes, razões de macro e micronutrientes e a densidade calórica, devem 
ser estabelecidos sob medida para atender as necessidades de cada paciente 
(waitzberg,2000). 
O suporte nutricional iniciado precocemente pode auxiliar na redução da 
frequência e severidade das manifestações clínicas da doença, prevenindo a 
desnutrição e melhorando a qualidade de vida dos pacientes imunodeprimidos, 
geralmente apresentam alterações celulares que impedem o fornecimento e a 
assimilação adequada de nutrientes, resultando em perda ponderal e deterioração do 
estado nutricional. Com a evolução da doença o paciente passa apresentar infecções 
oportunistas e manifestações decorrentes do hipermetabolismo da desnutrição 
proteico-calórica, com perdas acentuadas do peso corporal e da massa muscular 
(Augusto & Zuccaro et al, 1999). 
2 NORMAS PARA TERAPIA NUTRICIONAL 
Considerando as modalidades existentes na Terapia Nutricional (Nutrição 
Enteral, Nutrição Oral Especializada e Nutrição Parenteral), deverão ser observadas 
as seguintes normas: 
 I- Normas Gerais 
 II- Normas Específicas 
 
6 
 
1. Nutrição Parenteral 
2. Nutrição Enteral 
3. Nutrição oral 
2.1 Normas gerais 
 a) Desenvolver ações de apoio e ensino para o usuário e família na Terapia 
Nutricional, tendo em vista a obtenção de sua participação em nível hospitalar, 
ambulatorial e domiciliar. 
b) Planejar e implementar ações que visem a redução de riscos e a 
potencialização dos resultados da Terapia Nutricional. 
c) Promover meios que assegurem o processo interativo da Equipe de 
Enfermagem na Terapia Nutricional (EMTN). 
d) Orientar o usuário quanto à utilização da Terapia Nutricional em nível 
hospitalar, ambulatorial e domiciliar, destacando: 
d.1. Terapia, seus objetivos e riscos, quanto a importância da sua durante todo 
processo. 
d.2. A via de administração da Terapia Nutricional, técnica de inserção, via de 
acesso e as possíveis intercorrências que possam advir. Enfatizar que possíveis 
intercorrências deverão ser comunicadas de imediato a equipe de enfermagem. 
e) Sistematizar a Assistência de Enfermagem na Terapia Nutricional. 
 f) Administrar e controlar a infusão de soluções nutritivas, calculando o seu 
gotejamento; registrando início e término da infusão, bem como as intercorrências. No 
caso de uso de bomba infusora, programar volume e gotejamento da solução a ser 
infundida 
. g) Comunicar à equipe Multiprofissional, as intercorrências relacionadas à 
Terapia Nutricional. 
 h) Elaborar protocolos de assistência, interligados à Equipe Multiprofissional 
de Terapia Nutricional (EMTN). 
 i) Treinar e supervisionar a equipe de Enfermagem (Enfermeiro, Técnico e 
Auxiliar de Enfermagem), para atuação específica em Terapia Nutricional. 
j) Preparar o usuário para o auto cuidado e a família da Terapia Nutricional 
domiciliar, mantendo a supervisãoe avaliação pertinentes. 
 
7 
 
k) Participar do processo de aquisição de materiais utilizados na Terapia 
Nutricional. 
l) Desenvolver e participar de pesquisas relacionadas com a Terapia 
Nutricional, observando os preceitos éticos. 
m) Desenvolver, rever e atualizar regularmente os procedimentos relativos ao 
cuidado com o usuário em Terapia Nutricional. 
2.2 Normas específicas 
1. NUTRIÇÃO PARENTERAL- NP 
Compete ao profissional Enfermeiro: 
 
1.1 - Sistematizar a Assistência de Enfermagem em Nutrição Parenteral. 
1.2 - Orientar o usuário, a família ou responsável legal, quanto à utilização e 
controle da Terapia Nutricional. 
 1.3 - Preparar o material, o usuário e o local para inserção do cateter 
intravenoso central. 
1.4 - Proceder ou assegurar a punção venosa periférica, inserindo o cateter 
periférico central (PICC), desde que habilitado e/ou capacitado para o procedimento 
de acordo com a Resolução COFEN Nº 260/2001. 
 1.5 - Assegurar a manutenção e permeabilidade da via de administração da 
Nutrição Parenteral. 
1.6 - Receber a solução parenteral da farmácia e assegurar a sua conservação 
até a completa ministração. 
1.7 - Proceder à inspeção visual da solução parenteral antes de sua infusão. 
1.8 - Avaliar e assegurar a instalação da solução parenteral observando as 
informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição. 
1.9 - Avaliar e assegurar a administração da solução parenteral, observando os 
princípios de assepsia, de acordo com as Boas Práticas de Administração de Nutrição 
Parenteral (BPANP) constantes da Portaria nº. 272 - ANVISA, de 08 de abril de 1998. 
1.10 - Assegurar a infusão do volume prescrito, através do controle rigoroso do 
gotejamento, de preferência com uso de bomba de infusão. 
 
8 
 
1.11 - Detectar, registrar e comunicar Equipe Multiprofissional de Terapia 
Nutricional ou ao médico responsável pelo paciente as intercorrências de qualquer 
ordem técnica e/ou administrativa. 
 1.12 - Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à 
administração e a evolução do usuário, quanto aos dados antropométricos, sinais 
vitais, balanço hídrico, glicemia, entre outros. 
1.13 - Efetuar e/ou supervisionar a troca do curativo do cateter venoso, com 
base em procedimentos pré-estabelecidos. 
 1.14 - Participar e promover atividades de treinamento operacional e de 
educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores. 
1.15 - Elaborar, normatizar e executar procedimentos de enfermagem 
relacionados à Terapia Nutricional. 
1.16 - Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão. 
1.17 - Assegurar que qualquer outra droga, solução ou nutrientes prescritos, 
não sejam infundidos na mesma via de administração da solução parenteral, sem a 
autorização formal da equipe Multiprofissional de Nutrição Parenteral. 
 
2. NUTRIÇÃO ENTERAL - NE 
 
Compete ao profissional Enfermeiro: 
2.1 - Sistematizar a Assistência de Enfermagem na Terapia de Nutrição Enteral 
a nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar. 
 2.2 - Orientar o usuário, a família e o responsável legal quanto a utilização e 
controle da Terapia de Nutrição Enteral. 
2.3 - Preparar o material o usuário, e o ambiente para acesso enteral. 2.4 - 
Assumir o acesso ao trato gastrointestinal (sonda com fio-guia introdutor e 
transpilórica), assegurando o posicionamento adequado por avaliação radiológica. 
2.5 - Assegurar a manutenção e permeabilidade da via de administração. 
2.6 - Receber a solução enteral e assegurar a sua conservação até a completa 
administração. 
 2.7 - Proceder à inspeção visual da solução enteral antes de sua 
administração. 
 
9 
 
2.8 - Avaliar e assegurar a administração da solução enteral observando as 
informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição. 
2.9 - Avaliar e assegurar a administração da solução enteral, observando os 
princípios de assepsia, de acordo com as Boas Práticas de Administração de Nutrição 
Enteral (BPANE) contidas na Resolução - RDC nº. 063 - ANVISA, de 06 de julho de 
2000. 
2.10 - Detectar, registrar e comunicar à equipe Multiprofissional de Terapia 
Nutricional e/ou ao médico responsável pelo usuário, as intercorrências de qualquer 
natureza. 
2.11 - Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à 
administração e à evolução do usuário quanto aos dados antropométricos, sinais 
vitais, tolerância digestiva, glicemia e outros que se fizerem necessários. 
2.12 - Garantir a fixação da sonda enteral. 
2.13 - Garantir que a troca da sonda naso enteral e equipos, sejam realizados 
conforme procedimentos pré-estabelecidos pela equipe Multiprofissional de Terapia 
Nutricional, em consonância com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - 
(CCIH). 
2.14 - Participar e promover atividades de treinamento operacional e de 
educação continuada, garantindo a atualização de seus colaboradores. 
2.15 - Elaborar, normatizar e executar os procedimentos de enfermagem 
relacionados à Terapia Nutricional Enteral. 
 2.16 - Participar do processo de aquisição de materiais utilizados na Terapia 
Nutricional Enteral. 
 2.17 - Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão. 
2.18 - Assegurar que qualquer outra droga prescrita seja preferencialmente 
administrada na via lateral da sonda não enteral, conforme procedimentos pré-
estabelecidos. 
2.19 - Assegurar a adequada permeabilidade e integridade do estoma utilizado 
para infusão de solução enteral. 
 
3. NUTRIÇÃO ORAL ESPECIALIZADA - NOE 
Compete ao profissional Enfermeiro. 
 
 
10 
 
3.1 - Sistematizar a Assistência de Enfermagem na Nutrição Oral 
Especializada, a nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar. 
3.2 - Na ausência do profissional fonoaudiólogo, avaliar as condições de 
deglutinação antes de ofertar a dieta e/ou suplemento. 
3.3 - Estimular e registrar quantitativamente a ingesta da dieta e/ou suplemento 
ofertado. 
3.4 - Avaliar a tolerância gastrointestinal ao suplemento nutricional. 
 3.5 - Manter rigorosamente a oferta do suplemento nutricional nos horários 
estipulados na prescrição dietética. 
3.6 - Avaliar a resolutividade do procedimento considerando possível 
necessidade de suplemento nutricional. 
3.7 - Comunicar e interagir com a Nutricionista quanto a aceitação oral da dieta 
e/ou suplemento. 
3.8 - Identificar e registrar fatores que aumentem o catabolismo do usuário, tais 
como: Úlcera de decúbito; febre; diarreia; perdas hídricas; sinais de infecção; 
imobilidade prolongada, fornecendo subsídios para interagir com a Equipe 
Multiprofissional de Terapia Nutricional, na adequação da oferta nutricional. 
3 CONSULTA PÚBLICA SOBRE PORTARIAS QUE ORGANIZAM A TERAPIA 
NUTRICIONAL 
Duas Portarias do Ministério da Saúde sobre Terapia Nutricional serão 
avaliadas até dia 9 de agosto por meio de consulta pública aberta pelo governo. É 
importante participar. 
Desde outubro de 2011, o Ministério da Saúde vem assumindo o compromisso 
de organizar a Terapia Nutricional na Rede de Atenção à Saúde. Nesse sentido, 
verificou-se a necessidade de revisar a Portaria SAS nº120, de 14 de abril de 2009, 
que aprova Normas de Classificação e Credenciamento/ Habilitação dos Serviços de 
Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Enteral e Enteral/ 
Parenteral, e de elaborar portaria com diretrizes para a organização da Terapia 
Nutricional na RAS. 
A minuta de portaria sobre a organização da terapia nutricional na RAS 
estabelece diretrizes para a organização da terapia nutricional e atribuições gerais dos 
 
11 
 
pontos de atenção, com objetivo de organizar e qualificar a atenção em terapia 
nutricional no âmbito do SUS, articulando a atenção, a prevenção de agravos e 
promoção da saúde, estabelecendo vínculos e participação coletiva no processo, 
estimulando a produção de novos modos de cuidar e novas formas de organizar o 
trabalho para alémdo âmbito hospitalar. 
A proposta da Portaria nº120/2009 revisada indica alinhamento das definições 
técnicas, inclusão dos indicadores de qualidade da terapia nutricional, inclusão da 
orientação nutricional na alta hospitalar, do procedimento terapia nutricional oral e da 
troca de sonda de ostomia, equipe multiprofissional complementar, compatibilidades 
de cateteres para a nutrição parenteral, avaliação e revisão dos valores dos 
procedimentos da terapia nutricional da tabela do SUS e, reitera a necessidade da 
triagem e avaliação nutricional, indicação e acompanhamento nutricional na atenção 
especializada hospitalar. 
 A alimentação e nutrição são requisitos básicos para a promoção e proteção 
da saúde, constituindo-se como um de seus fatores determinantes e condicionantes. 
A organização da atenção nutricional no SUS é norteada pela Política Nacional de 
Alimentação e Nutrição (PNAN), a qual também orienta que o perfil epidemiológico do 
território deve ser base para a definição de prioridades para ações. A desnutrição e 
obesidade, assim como as doenças crônicas não transmissíveis e as necessidades 
alimentares especiais são consideradas demandas para a organização da atenção 
nutricional. 
 Existem inúmeras patologias e agravos à saúde que, assim como as próprias 
fases do curso da vida, podem causar mudanças nas necessidades alimentares de 
cada indivíduo. As necessidades alimentares especiais são definidas na PNAN como 
necessidades alimentares, sejam restritivas ou suplementares, de indivíduos 
portadores de alteração metabólica ou fisiológica que cause mudanças, temporárias 
ou permanentes, relacionadas à utilização biológica de nutrientes ou a via de consumo 
alimentar (enteral ou parenteral). 
O aumento da população idosa, do número de pessoas com doenças crônicas 
e de vítimas de acidentes de trânsito e de situações de violência podem ter como 
consequência alterações clínicas relacionadas à deglutição e/ou integridade do trato 
gastrointestinal. Em muitos desses casos é necessária via alternativa e atenção 
diferenciada quanto à alimentação, que pode ser permanente ou temporária. 
 
12 
 
Esse cenário tem demandado ao SUS a organização de Redes de Atenção à 
Saúde (RAS) capazes de atender tanto às condições crônicas quanto às agudas 
(urgências e emergências), além de realizar ações de promoção da saúde, prevenção 
e vigilância de doenças e agravos, bem como de seus fatores de risco. 
4 BENEFÍCIOS DO PROCESSO DE QUALIDADE NA TERAPIA NUTRICIONAL 
 
Fonte: crn2.com.br 
O processo de Qualidade na Terapia Nutricional é de extrema importância para 
a recuperação de pacientes nos ambientes hospitalares, especialmente na UTI. Por 
isso, é necessário conhecer esse recurso e saber aplicá-lo de forma a garantir os 
benefícios da alimentação de acordo com a intercorrência de cada paciente. 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a qualidade é definida como 
um conjunto de atributos que inclui um nível de excelência profissional, o uso eficiente 
de recursos, um mínimo de risco ao usuário, um alto grau de satisfação por parte dos 
clientes, considerando-se essencialmente os valores sociais existentes. 
E de acordo com a SBNPE (Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e 
Enteral) todos os pacientes em Terapia Nutricional (TN) devem ser monitorados de 
maneira rotineira e essa avaliação deve garantir ao paciente o acesso ao melhor que 
a terapia pode lhe oferecer, tendo como resultado a recuperação clínica a custos 
baixos. O profissional nutricionista especializado para cuidar da Nutrição 
https://www.iespe.com.br/blog/nutricao-hospitalar-na-uti/
https://www.iespe.com.br/pos-graduacao-faculdade-redentor/nutricao/nutricao-hospitalar-aplicada-uti/
 
13 
 
Hospitalar do paciente acumula uma série de capacidades que permitem esse tipo de 
abordagem e é importante conhecer também outros recursos que já abordamos aqui 
no Blog, como a avaliação e a triagem nutricional, que serão utilizados para 
possibilitar esses benefícios. 
 Estabelecer procedimentos de terapia nutricional que possam conferir 
benefícios e agregar valores aos clientes atendidos é o objetivo principal da terapia 
nutricional. Como consequência, temos a materialização desses benefícios em 
melhorias do estado nutricional do paciente, sendo eu critico ou não. Confira alguns 
dos principais objetivos/resultados desse trabalho: 
 Estancar as perdas de massa muscular e adiposa 
 Recuperar o estado de hidratação do paciente e buscar manter o 
equilíbrio hidroeletrolítico 
 Melhorar as taxas de glicemia 
 Melhorar as taxas de proteínas séricas 
 Evitar ou diminuir edemas 
 Fechar ou evitar feridas e facilitar a cicatrização 
 Atuar na recuperação das hemácias e eritrócitos 
 Manter ações nutricionais para controle das taxas de creatinina 
 Manter ações nutricionais para controle das taxas lipídicas como 
colesterol e triglicerídeos 
 Ganho de peso contínuo 
 Manter hábitos intestinais e evitar intercorrências como vômito ou 
diarreia 
 Gerar maior resistência às infecções 
 Atuar nas deficiências nutricionais especificas e prover todos os 
nutrientes, calorias, proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas, minerais, 
fibras, considerando a condição clínica e o grau de severidade da 
patologia do paciente 
 Recuperar o estado nutricional ou corrigir distorções nutricionais 
 Evitar eventos adversos provenientes da própria terapia nutricional ou 
da manipulação para as infusões das dietas 
 
https://www.iespe.com.br/pos-graduacao-faculdade-redentor/nutricao/nutricao-hospitalar-aplicada-uti/
https://www.iespe.com.br/blog/nutricao-hospitalar/
https://www.iespe.com.br/blog/avaliacao-nutricional/
https://www.iespe.com.br/blog/triagem-nutricional/
 
14 
 
São vários os objetivos a serem alcançados e muitos têm seu ponto crítico de 
sucesso. Por isso, é impossível alcançar essas metas sem ter um processo de 
qualidade. O assunto ocupa um alto nível de interesse e todas as instituições de saúde 
praticam algum tipo de processo de qualidade. No entanto, esse procedimento deve 
ser contínuo e ascendente. E quando se fala de paciente critico, as práticas de terapia 
nutricional têm que estar alicerçadas em critérios e requisitos de qualidade. 
5 PLANO DE TERAPIA NUTRICIONAL 
 
Fonte: aprendernutrir.com.br 
A finalidade primordial de uma terapia nutricional é estabilizar ou aumentar o 
peso do paciente e melhorar o seu estado nutricional. Isso significa garantir que a 
ingestão total de nutrientes do paciente forneça energia, proteínas, micronutrientes e 
fluido suficientes para atender às necessidades individuais do paciente.1 Outros 
objetivos da terapia nutricional incluem manter as funções imunológicas e prevenir 
complicações metabólicas. 
Ao desenvolver um plano de terapia nutricional, são recomendadas as 
seguintes etapas: 
 Definir as metas nutricionais do paciente 
 Definir as necessidades nutricionais do paciente 
 Definir o suporte nutricional e implementar um plano de terapia 
nutricional 
https://www.unidospelanutricaoclinica.com.br/pt-br/plano-de-terapia-nutricional-2#footnote1_4z1gbru
 
15 
 
 Definir a(s) via(s) de nutrição 
 Definir as metas nutricionais do paciente 
 
A primeira etapa ao desenvolver-se um plano de terapia nutricional e definir a 
meta nutricional para o paciente. Para alguns pacientes, isso pode significar a 
estabilização do peso corporal. Para outros, pode significar aumento do peso corporal. 
A meta de peso e índice de massa corporal (IMC) deve ser determinada. 
A segunda etapa ao desenvolver-se um plano de terapia nutricional e definir a 
meta nutricional específica do paciente. Necessidades energéticas, ingestão de 
proteína e fluido devem ser todos calculados. 
Definir o suporte nutricional e implementar um plano de terapia nutricional. 
A terceira etapa é avaliar a ingestão nutricional do paciente e compará-la com 
as exigências clinicamenteestabelecidas. Isso revelará quaisquer lacunas 
energéticas do paciente e informará as necessidades de suplemento necessárias para 
preenche-las. 
Se houver desnutrição relacionada a doença, pode-se usar uma série de 
estratégias, como fortificação alimentar ou o uso de nutrição enteral ou parenteral. De 
acordo com as Diretrizes de Alimentação Enteral da Sociedade Europeia de Nutrição 
Clínica e Metabolismo (ESPEN, na sigla em inglês)3, o termo “nutrição enteral” é 
utilizado para descrever todas as formas de suporte nutricional que envolvem o uso 
de “alimentos dietéticos para fins medicinais específicos” independentemente da via 
de administração. A Nutrição Enteral, portanto, inclui suplementos nutricionais orais 
(SNO) e alimentação enteral por sonda nasoenteral, jejunal ou percutânea. O termo 
“nutrição parenteral” (também conhecido como nutrição intravenosa) é utilizada para 
descrever a infusão intravenosa de nutrientes diretamente na circulação sistêmica, 
contornando o trato gastrointestinal (GI). 
Quando a suplementação é necessária a seguir, um guia aproximado de um 
plano de tratamento para suplementação: 
Se 100% das necessidades são atendidas, não há lacuna energética e não é 
necessária suplementação. 
Se 75% a menos de 100% das necessidades forem atendidos, há uma lacuna 
energética de menos de 25%, o que requer energia e proteína de alimentos ricos 
fortificados e suplementos nutricionais orais. 
https://www.unidospelanutricaoclinica.com.br/pt-br/plano-de-terapia-nutricional-2#footnote3_1xb398a
 
16 
 
Se 50% a menos de 75% das necessidades forem atendidas, há uma lacuna 
energética de pelo menos 25%, o que requer suplementos nutricionais orais. 
Se menos de 50% das necessidades forem atendidas, a lacuna energética 
pode ser suplementada por uma dieta rica em energia e proteína com alimentação 
suplementar ou total por meio de sonda. 
A substituição de fluido pode ser necessária se um paciente não receber fluidos 
adequados dos alimentos que consome. O conteúdo de fluido de SNO/alimentação 
por sonda ou nutrição parenteral (NP) também deve ser incluído nos cálculos. As 
necessidades de substituição de fluido são iguais às necessidades totais de fluido 
menos a ingestão de fluido. 
A quarta etapa no desenvolvimento de um plano de terapia nutricional é 
determinar a melhor via ou vias de nutrição. A regra de ouro é: “se o intestino funciona, 
use-o”. No entanto, a nutrição parenteral suplementar ou total por meio de um acesso 
central ou periférico é indicada quando as exigências nutricionais não podem ser 
atendidas por meio de alimentação oral ou enteral. 
6 TRATAMENTO NUTRICIONAL 
 
Fonte: saudenocorpo.com 
Em primeiro lugar temos que nos assegurar que a absorção dos nutrientes 
necessários ocorra efetivamente. Portanto é extremamente importante que o intestino 
 
17 
 
esteja em pleno funcionamento. Para isso devem-se incluir na alimentação, cereais 
integrais (farelo de aveia, gérmen de trigo, arroz integral e etc), frutas, verduras e 
legumes variados, além de um grande consumo de água, sucos e etc. em alguns 
casos podem ser necessário um tratamento específico para restabelecer a flora 
microbiana intestinal, todavia, para isso é necessária orientação de um nutricionista. 
Quando falamos em tratamento estético, devemos partir do princípio de uma 
alimentação anti-inflamatória, uma vez que a alimentação habitual (carnes gordas, 
leite integral, alimentos refinados, doces, bebidas alcoólicas, embutidos e enlatados), 
são pró-inflamatórios, ou seja, favorecem o aparecimento da inflamação. Vale lembrar 
que a inflamação contínua (crônica) pode causar alterações celulares, e contribuir 
para o surgimento de algumas doenças. 
Essa inflamação contínua apesar de ser extremamente perigosa, pode ser 
modulada pela alimentação e por hábitos de vida saudáveis. Uma alimentação 
baseada em alimentos anti-inflamatórios, reduz a inflamação, favorece a saúde 
e previne danos aos tecidos. 
Existe uma grande variedade de alimentos que podem ser incorporados ao 
hábito alimentar, para que haja o benefício não só anti-inflamatório, mas também 
antioxidante. Os principais são: 
- Peixes: os peixes são fontes de proteínas leves, e apenas por isso já deveriam 
ser mais utilizados na alimentação habitual, claro que em preparações adequadas 
(grelhados, ensopado com legumes e etc.). No caso dos peixes de água salgada e 
profunda (salmão, atum, arenque sardinha e etc.), podemos aproveitar a grande 
quantidade de Ômega 3 que eles possuem. 
-Hortaliças: As hortaliças são fontes indispensáveis de muitas vitaminas, 
minerais e fibras. Os folhosos de cor verde-escuro são riquíssimos em nutrientes que 
combatem a inflamação e os radicais livres. Hortaliças de cor alaranjada são fontes 
de betacaroteno, um excelente antioxidante. O ideal é que se faça um rodízio das 
hortaliças, para que se consiga uma maior quantidade de nutrientes. 
-Frutas: Assim como as hortaliças é importante que haja uma variação 
constante das frutas consumidas. Frutas cítricas são fontes de vitamina C que atua 
como antioxidante. Frutas vermelhas além da ação antioxidante atuam também contra 
a inflamação. 
 
18 
 
- Castanhas: As castanhas de caju, castanha do Pará, amêndoas, nozes, são 
alimentos ricos em selênio, que atua como antioxidante, além de possuírem boas 
gorduras. 
- Sementes/Integrais: A linhaça, assim como os peixes de água salgada e 
profundas, é rico em Ômega 3. Gergelim, rico em cálcio e fósforo, e gordura de boa 
qualidade. O gérmen de trigo tem ação protetora contra a poluição. Quinua excelente 
fonte de proteínas, gorduras boas, grande quantidade de vitaminas, fibras e minerais. 
De tudo o que foi colocado aqui, é importante frisar que os anti-inflamatórios 
são para reduzir a inflamação no organismo, ou seja, são benéficos para acnes e 
celulite, principalmente; os alimentos antioxidantes agem contra os radicais livres, que 
favorecem o processo do envelhecimento precoce; e as fibras tem papel muito 
importante no aumento da saciedade e por consequência na redução de peso, além 
de alimentarem as bactérias intestinas, garantindo ainda mais a saúde como um todo. 
Aliada a alimentação devem estar os tratamentos estéticos (drenagem linfática, 
manthus e etc.), atividade física e adoção de hábitos de vida mais saudáveis (não 
fumar, não ingerir bebidas alcoólicas), tudo isso para garantir uma maior eficácia dos 
resultados. Procurando um nutricionista capacitado, você ainda pode contar com os 
benefícios da fitoterapia, que tem grandes benefícios em tratamentos estéticos. 
7 TERAPIA NUTRICIONAL DO PACIENTE CRÍTICO 
Um paciente é considerado crítico/grave quando se encontra em risco iminente 
de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo, bem como aquele em frágil 
condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos 
que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde 
mental. 
O paciente crítico internado numa UTI está numa situação de estresse na qual 
suas necessidades básicas são afetadas, uma delas, a nutricional. Isso ocorre porque, 
como parte da resposta metabólica ao trauma/sepse/doença aguda, o gasto 
energético basal aumenta, levando a um intenso catabolismo, ou seja, há grande 
perda calórica. 
Dessa forma, ele tem necessidades nutricionais complexas e precisa de 
Terapia Nutricional intensiva. Vários estudos são realizados todos os anos a respeito 
 
19 
 
de nutrição em pacientes críticos. Um deles publicado na revista Critical Care, em 
2014, e associou o baixo nível da área de massa muscular avaliado por tomografia 
computadorizada a mortalidade em pacientes críticos que estão em ventilação 
mecânica. 
 
Fonte:prodiet.com.br 
No caso de pacientes acima de 80 anos, um estudo holandês divulgado na 39ª 
edição do Congresso Europeu de Nutrição Clínica (ESPEN), em 2017, associou a 
porcentagem de massa muscularcom complicações e morte hospitalar. No grupo com 
baixa massa muscular, 45% tiveram complicações e 23% faleceram no hospital, 
contra 15% e 4%, respectivamente, no grupo com massa muscular normal. 
A maioria das evidências científicas aponta que o estado nutricional interfere 
diretamente na evolução clínica, com diminuição da morbidade, diminuição da 
resposta catabólica, incremento do sistema imune, manutenção da integridade 
funcional do trato gastrointestinal, além de contribuir para um menor tempo de 
internação em unidade fechada com consequente redução no custo do tratamento. 
7.1 Recomendações nutricionais 
Após feitas diversas avaliações, considerando vários aspectos do paciente, 
inicia-se a Terapia Nutricional nos pacientes críticos. Neste contexto, são consultados 
os guidelines, revisões clínicas práticas publicadas por sociedades de nutrição para o 
 
20 
 
manejo nutricional do paciente, como a Sociedade Americana de Nutrição Enteral 
Parenteral (ASPEN), Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabólica (ESPEN) 
e as Diretrizes Brasileiras em terapia Nutricional (DITEN). Nelas, existem as 
recomendações de energia e macronutrientes, como proteínas, carboidratos e lipídios, 
para diversos tipos de pacientes, incluindo os críticos e graves. 
Segundo a DITEN, existem fortes evidências de que a desnutrição é causa e 
efeito de doenças graves, e não uma consequência, como se costumava acreditar há 
poucos anos. Subestimá-la traria, portanto, sérios problemas ao paciente. Além disso, 
diz o Projeto, a Terapia Nutricional (TN) deve ser instituída nas primeiras 24-48 horas, 
especialmente em pacientes com diagnóstico de desnutrição e (ou) catabolismo 
intenso decorrente do quadro patológico. 
A entidade também afirma que os benefícios do suporte nutricional enteral têm 
sido observados em pacientes que recebem pelo menos 50% a 65% das 
necessidades calóricas estimadas durante a primeira semana de internação. 
7.2 Recomendações de energia e macronutrientes 
A mais recente diretriz, organizada pela Society of Critical Care Medicine 
(SCCM) e Sociedade Americana de Nutrição Enteral Parenteral (ASPEN), em 2016, 
recomenda que, para a estimativa das necessidades energéticas de pacientes graves, 
seja usada a fórmula de bolso com base na proporção de 25 – 30 Kcal/Kg/dia (quando 
o uso de calorimetria indireta estiver indisponível). Além disso, as entidades alertam 
para a importância de reavaliações regulares conforme as alterações do quadro 
clínico. Já a DITEN, recomenda a oferta de 20 a 25 kcal/kg/dia a pacientes graves, 
respeitando a tolerância do paciente. 
Tratando-se da distribuição dos macronutrientes, o destaque é do aporte 
proteico, o qual deve corresponder a valores entre 1.2 – 2.0 g/Kg/dia (ASPEN) 
considerando o peso atual e o grau de estresse do organismo, sendo que as 
proporções de carboidratos e lipídeos devem seguir as tradicionais recomendações 
do público geral. 
De acordo com a SCCM e a ASPEN, é importante ressaltar que na terapia 
nutricional do paciente crítico deve ser priorizado o aporte proteico frente ao aporte 
energético por conta de sua atuação na redução da mortalidade. Para a DITEN, é 
 
21 
 
importante observar se há necessidade da adequação da oferta energética ao se 
decidir a oferta proteica, pois caso o suprimento energético esteja abaixo das 
necessidades, a proteína será utilizada como principal fonte energética. 
8 TERAPIA NUTRICIONAL NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA HOSPITALAR 
Na Política Nacional de Alimentação e Nutrição (Pnan), na primeira diretriz 
“Organização da Atenção Nutricional”, a atenção nutricional é definida como cuidados 
relativos à alimentação e nutrição voltados à promoção e proteção da saúde, à 
prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento de agravos, devendo estar associados às 
demais ações de atenção à saúde do SUS para indivíduos, famílias e comunidades, 
contribuindo para a conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de 
cuidados (BRASIL, 2012). 
O Ministério da Saúde, em 2009, publicou a Portaria nº 120/SAS/MS, de 14 de 
abril, que conceituou a Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional 
(papéis e qualidades técnicas necessárias), estabelecendo critérios e rotinas para 
habilitar serviços no atendimento para a assistência nutricional; subsidiando 
tecnicamente o controle e a implantação de serviços hospitalares; estabelecendo uma 
nova conformação para a Tabela de Procedimentos, Medicamentos e Materiais 
Especiais do SUS e instituindo a necessidade de Protocolos de Triagem e Avaliação 
Nutricional e Protocolos de Indicação e Acompanhamento Nutricional. 
A terapia nutricional tem como principais objetivos prevenir e tratar a 
desnutrição, preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico, melhorar a 
resposta imunológica e cicatricial, modular a resposta orgânica ao tratamento clínico 
e cirúrgico, prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas 
decorrentes do tratamento e da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente, 
reduzir o tempo de internação hospitalar, reduzir a mortalidade e, consequentemente, 
reduzir custos hospitalares (MCCLAVE et al., 2013; DROVER et al., 2011; 
WAITZBERG et al., 2006). 
 Estudos realizados apontam que parte dos indivíduos não se alimenta 
corretamente no período de internação hospitalar, levando à desnutrição, ao aumento 
das complicações e, consequentemente, ao aumento dos custos de internação para 
o SUS. 
 
22 
 
No Brasil, a desnutrição representa o fator de risco de morte mais importante 
em adultos entre 60 e 74 anos vivendo na comunidade, e essa associação se mostrou 
ainda mais forte em indivíduos acima de 75 anos de idade (FERREIRA et al., 2011). 
Outro dado importante é que muitos pacientes já chegam às unidades de 
internação apresentando desnutrição, aproximadamente 50% dos pacientes 
admitidos (CRISTAUDI et al., 2011; AGUILAR-NASCIMENTO et al., 2011), podendo 
chegar a 80% em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, pâncreas e do trato 
gastrointestinal (MENDELSOHN et al., 2012; ARGILÉS, 2005; PINHO; TARTARI, 
2011). 
Na Europa, a desnutrição relacionada à doença é altamente prevalente, 
havendo 20 milhões de pacientes desnutridos, o que custa para os governos europeus 
120 bilhões de euros por ano (LJUNGQVIST; MAN, 2009; LJUNGQVIST et al., 2010). 
Estudos europeus mais específicos sobre idosos vivendo na comunidade mostraram 
que a prevalência de desnutrição associada à doença varia de 19% na Rússia até 
84% na Irlanda (FREIJER et al., 2012). 
Infelizmente, os dados brasileiros sobre desnutrição são ainda mais negativos 
que os europeus. Um estudo descritivo, realizado na Escola Nacional de Saúde 
Pública, verificou que, no Brasil, entre 1980 e 1997, ocorreram 36.955 óbitos por 
desnutrição em idosos. Desse total, a maioria ocorreu na faixa etária de 70 anos e 
mais (OTERO et al., 2002). No idoso, a perda de massa muscular característica dessa 
etapa (sarcopenia), em geral, está associada à desnutrição, que, por sua vez, 
relaciona-se com o aumento da susceptibilidade às infecções, maior taxa de 
mortalidade e redução da qualidade de vida. Entretanto, a desnutrição é 
frequentemente ignorada, pois é vista, erroneamente, como parte do processo normal 
de envelhecimento (OTERO et al., 2002). 
De acordo com estudo multicêntrico realizado com base nos dados da pesquisa 
coordenada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), denominada Saúde, 
bem-estar e envelhecimento (Sabe), em que foram avaliados idosos residentes no 
domicílio na cidade de São Paulo no ano 2000, a prevalência de desnutrição foi de 
2,2% (n=15.600) e o risco de desnutrição foi de 23,1% (n=161.511), ou seja, ¼ 
(25,3%) da população apresentava algum déficit do ponto de vista nutricional. O 
mesmo estudo também verificou que a probabilidade de o idoso apresentar 
 
23 
 
desnutrição aumenta de forma significativa com a idade, confirmandoque a idade é 
fator de risco para desnutrição (ALVES, 2006). 
Assim como os idosos, as crianças também constituem um grupo etário que 
merece atenção do ponto de vista nutricional. De acordo com estudo organizado pelo 
MS/Opas e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que avaliou a prevalência de 
desnutrição em 904 crianças hospitalizadas de nove capitais brasileiras (Fortaleza, 
Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Pará e Brasília) 
no ano 2000, 16,3% das crianças apresentaram baixo peso/estatura e 30% baixa 
estatura para idade na admissão, sendo que 56,7% não tinham registro no prontuário 
do estado nutricional e da terapia nutricional adotada (SARNI; MUNEKATA, 2002). 
A desnutrição pode afetar adversamente a evolução clínica de pacientes 
hospitalizados, aumentando a incidência de infecções, doenças associadas e 
complicações pós-operatórias, prolongando o tempo de permanência e os custos 
hospitalares (NORMAN et al., 2008). A identificação da desnutrição constitui 
importante objetivo de atenção ao tratamento global do paciente internado. Um 
diagnóstico adequado é essencial para que a terapia nutricional individualizada seja 
iniciada o mais brevemente possível (BEGHETTO et al., 2008). 
Estudo multicêntrico, transversal, foi realizado em hospitais em diferentes 
regiões geográficas do Brasil (2009 a 2011). Conforme a Avaliação Global Subjetiva 
(AGS), a prevalência de úlcera por pressão (UP) foi de 16,9%, sendo que 52,4% dos 
pacientes avaliados estavam desnutridos. De acordo com esse estudo, a desnutrição 
é um dos fatores de risco mais importantes, associados com o desenvolvimento e a 
gravidade de UP em hospitais. O estudo revela, ainda, que os pacientes que estão 
desnutridos são mais propensos a desenvolver UP (BRITO; GENEROSO; CORREIA, 
2013). 
Critérios para detectar o risco nutricional na admissão e durante a permanência 
no hospital são necessários e devem ser implementados nos procedimentos de rotina 
hospitalar, uma vez que a depleção nutricional pode ocorrer durante a internação. Por 
meio do estudo Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar (Ibranutri), foi 
possível detectar a progressão da desnutrição durante a internação hospitalar. De 
acordo com esse estudo, a desnutrição chegou a atingir 61,0% dos pacientes quando 
se prolongou por mais de 15 dias, sendo que na admissão acometia 31,8% destes 
indivíduos (WAITZBERG; CAIAFFA; CORREIA, 2001). 
 
24 
 
A desnutrição em indivíduos internados é resultado de uma série de fatores, 
podendo estar associada à doença e/ou ao tratamento. O consumo alimentar 
inadequado é uma das principais causas e está relacionado com várias situações 
clínicas que podem causar perda de apetite ou dificultar a ingestão de alimentos, além 
de procedimentos de investigação e tratamento que demandam a necessidade de 
jejum e/ou alterações na composição da dieta. Detecção e intervenção inadequadas 
também podem resultar no agravamento do estado nutricional durante a internação 
(AQUINO; PHILIPPI, 2012). 
9 OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL NOS PACIENTES OBESOS 
EXTREMOS HOSPITALIZADOS COM ENFERMIDADE AGUDA? 
Os efeitos adversos da obesidade sobre todo o organismo estão bem 
estabelecidos e, portanto, o objetivo e as estratégias de terapia nutricional visam à 
redução dos efeitos da hiperalimentação e das complicações relacionadas; para tanto, 
a nutrição hipocalórica tem sido instituída para pacientes obesos. 
Em pacientes obesos hospitalizados com enfermidade aguda, o regime de 
terapia nutricional hipocalórica pode promover o equilíbrio nitrogenado e diminuir o 
balanço negativo, sem causar perda de peso. Comparando-se a eficácia clínica da 
nutrição enteral normocalórica e hipocalórica, foi revelado que pacientes obesos que 
receberam nutrição hipocalórica tiveram menor permanência em unidade de terapia 
intensiva, diminuição na terapia antibiótica e tendência a redução do tempo de 
ventilação mecânica. Porém, não houve diferença significativa no balanço nitrogenado 
e nos níveis de pré-albumina sérica. 
 Pacientes obesos hospitalizados devem ser monitorados em relação às 
morbidades relacionadas à obesidade. Esses cuidados devem ser rigorosos, pois as 
complicações da hiperalimentação, particularmente a hiperglicemia, podem 
comprometer o prognóstico do doente. Portanto, a terapia nutricional no obeso 
gravemente enfermo é hipocalórica e hiperproteica, enteral ou parenteral. 
Promover a moderada perda de peso corporal, de 5% a 10%, representa queda 
significante de 30% do tecido adiposo visceral e significante decréscimo dos fatores 
de risco do paciente obeso. A diminuição da pressão arterial e dos lipídios séricos, a 
melhora da sensibilidade à insulina, a normalização da glicemia e da insulinemia, a 
 
25 
 
diminuição da suscetibilidade à trombose venosa, assim como redução dos 
marcadores inflamatórios e de doenças cardiovasculares, são alcançados com a 
perda de peso. 
 
Recomendação: 
 Os objetivos da terapia nutricional nos pacientes obesos extremos 
hospitalizados são: diminuir as complicações relacionadas à hiperalimentação, reduzir 
as comorbidades, diminuir o catabolismo proteico, restaurar as funções orgânicas e 
metabólicas, bem como aumentar a expectativa e a qualidade de vida. 
10 BELEZA, CORPO E ESTÉTICA 
 
Fonte: corpoescultural.com.br 
A imagem corporal é a maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio. 
A indústria cultural, pelos meios de comunicação, encarrega-se de criar desejos e 
reforçar a imagem padronizando corpos. O hábito de fazer dietas e de consumir 
produtos dietéticos são uma das preocupações mais marcantes do público feminino, 
embora demonstrem uma preocupação excessiva com a quantidade de gordura no 
corpo, elas evitam comidas que “engordam” e expressão o desejo de serem cada vez 
mais magras. 
A importância dada à imagem, aparência, corpo, beleza e estética é 
notória nos dias atuais, onde o culto ao corpo e ao belo é predominante. A sociedade 
contemporânea assiste deslumbrada à passagem dos corpos perfeitos, que invadem 
progressivamente todos os espaços da vida moderna. 
 
26 
 
Vivemos em um mundo em que os meios de comunicação veiculam ou 
produzem notícias, representações e expectativas nos indivíduos com propagandas, 
informações e noticiários. Sendo a televisão o veículo de comunicação mais utilizado 
para o entretenimento e para a educação, representa a maior fonte de informação 
sobre o mundo, sendo capaz de transmitir aos mais diversos lugares e culturas dados 
sobre como as pessoas se comportam, o que vestem, o que pensam, o que comem e 
o padrão de beleza. 
Os meios de comunicação padronizam corpos, corpos que se veem fora de 
medidas sentem-se cobrados e insatisfeitos. O reforço dado pela mídia em mostrar 
corpos atraentes, faz com que uma parte de nossa sociedade se lance na busca de 
uma aparência física idealizada. 
Durante muito tempo, temas como beleza, corpo e estética foram considerados 
menores no campo das ciências sociais brasileiras. Apesar de alguns autores terem 
tratado destes temas, já no início do século XX, estes demoraram a surgir em nosso 
país. No entanto, no final do século XX e início do século XXI, parece ter ocorrido uma 
verdadeira explosão de trabalhos científicos, em diferentes áreas de conhecimento, 
que trazem como objetivo central discutir a singularidade do corpo, da construção da 
beleza e estética na nossa cultura. 
Pode-se afirmar que o final do século XX e o início do século XXI serão 
lembrados como o momento em que o culto ao corpo se tornou uma verdadeira 
obsessão. E a associação corpo e prestígio se tornou um elemento fundamental da 
nossa cultura brasileira. A busca por um modelo ideal de beleza, nunca foi tão 
estimulado e valorizado. 
Ao longo dos séculos, os padrões de beleza mudaram. Nos anos 80, ocorreu 
um crescimento considerável do mercado relacionado à manutenção docorpo. Nas 
últimas décadas, além de ter se estabelecido um fascínio pela imagem, que é medida 
pelo culto ao corpo, passa a ter um espaço privilegiado na publicidade 
O aumento da exigência por um padrão de beleza esguio pode ocasionar no 
indivíduo uma relação entre seu estado nutricional, com uma visão não condizente, e 
a auto percepção da sua imagem corporal, com algum sentimento de insatisfação. 
A idealização da magreza pode influenciar o comportamento das pessoas a 
fazerem dietas que prometem rápida perda de peso e sem sofrimento. 
 
27 
 
A mídia veicula um modelo de beleza, que é possível apenas para uma parcela 
da população mundial, já que para conseguir estes padrões envolve custos para 
diferentes classes sócias e culturais. Além disso, as propagandas existentes, 
principalmente nas revistas, de uma forma indireta, afirmam que a aparência física é 
responsável pela felicidade e sucesso, formando uma ilusão de bem-estar que para 
ser conquistado, será necessário que a pessoa se enquadre no padrão de beleza 
estabelecida. 
A cultura ocidental enfatiza mais a boa forma e a imagem corporal, o que facilita 
a identificação de incômodos com pequenos excessos de peso. Nossos padrões 
culturais fazem com que até indivíduos com o peso dentro dos parâmetros da 
normalidade, possam sentir-se com seu peso acima do desejado. 
Segundo Kawalski e Ferreira o corpo ocidental está em plena metamorfose. 
Não se trata mais de aceitar como ele é, mas sim de corrigi-lo, transformá-lo e 
reconstruí-lo. O indivíduo busca em seu corpo uma verdade sobre si mesmo que a 
sociedade não conseguia mais lhe proporcionar. Sendo que os padrões valorizados 
não são os mesmos para todos. 
A expectativa de corpo das pessoas em relação a esses padrões de beleza é 
o que provavelmente interliga uma variedade de fenômenos cada vez mais 
comuns, como a maior incidência de anorexia e bulimia nervosa. Saikali et al, 
descreve anorexia bulimia como um transtorno caracterizado por um padrão de 
comportamento alimentar gravemente perturbado, com um controle patológico do 
peso e por distúrbios da percepção do formato corporal. 
Para Gol-denberg, estes distúrbios deixaram a condição de patologia para a 
categoria de estilo de vida. Diante desta preocupação com o corpo, a imagem corporal 
se torna um tema de interesse da nossa sociedade, sendo tão preponderante que leva 
as pessoas a se preocuparem excessivamente com ela. Desse ponto de vista, a noção 
de estética nos assola, já que, sobretudo na sociedade atual, ela é determinada por 
padrões culturais que variará de acordo com cada concepção de mundo, fazendo com 
que haja um corpo típico para cada sociedade. É esse corpo que pode variar de 
acordo com o contexto histórico e cultural, é o corpo que entra e sai da moda 
O estilo de vida contemporâneo evidencia uma necessidade crescente dos 
indivíduos procurarem formas de se manterem nos padrões estéticos exigidos pela 
cultura em que, no que se refere ao corpo, prevalecem processos simbólicos 
 
28 
 
funcionais a um mercado controlado por setores hegemônicos que ditem a maneira 
de ser aceito. 
Dentre os fenômenos da procura pela beleza, o crescimento da cirurgia plástica 
estética merece destaque pelo impacto que as alterações corporais, propostas pela 
medicina da beleza, causam em relação à imagem corporal 
Segundo a sociedade brasileira de cirurgia plástica, o brasileiro, especialmente 
a mulher, se tornou logo após o norte-americano, o povo que mais faz plástica no 
mundo. A lipoaspiração é a cirurgia mais realizada, seguida da operação das mamas, 
abdômen, pálpebras e nariz. Dados recentes demonstram que a mulher brasileira é 
campeã na busca de um corpo perfeito. Diversos estudos atuais estão evidenciando 
proporções elevadas de comportamentos alimentares considerados anormais e de 
insatisfação com a imagem corporal em ambos os sexos, em diferentes faixas etárias 
e classes sociais o que faz aumentar significativamente a procura por profissionais 
que possam auxiliar na busca por um corpo ideal. São profissionais da área da saúde, 
como: médicos, cirurgiões plásticos, psicólogos, personal training e nutricionistas. 
11 ALIMENTAÇÃO E ESTÉTICA 
Os alimentos funcionais além de nutrirem nosso organismo agem 
potencialmente prevenindo ou no tratamento de algumas doenças como diabetes, 
câncer, doenças cardiovasculares, obesidade, entre outras. Eles também 
colaboraram para resgatar o equilíbrio do organismo alcançando o perfeito e 
harmônico funcionamento de todas as suas funções. E, além de promoverem esses 
inúmeros benefícios à saúde, são essenciais à estética por colaborarem 
fundamentalmente retardando os danos do envelhecimento celular. 
Maus hábitos alimentares com deficiências nutricionais e excessos de 
alimentos ricos em gorduras saturadas, carboidratos simples e sódio sobrecarregam 
os nossos órgãos, prejudicam os tecidos e danificam as células. Todos estes estragos 
podem resultar em olheiras, celulite, acne, queda de cabelos, unhas frágeis e com 
manchas, gorduras localizadas, além de uma aceleração no processo de 
envelhecimento e outras queixas comuns das mulheres com a estética. 
 
29 
 
Não existem alimentos milagrosos, porém alguns, são fontes de nutrientes 
específicos e podem trazer, de fato, importantes benefícios para a estética e boa 
forma. 
11.1 A beleza está no prato. 
De forma geral, as proteínas, vitaminas e minerais têm como função a 
construção e manutenção de tecidos, órgãos e estruturas do corpo. Desta forma, são 
fundamentais na composição de uma alimentação saudável. Já os carboidratos e as 
gorduras são responsáveis pelo fornecimento de energia. Porém, o que merece 
cuidado é o tipo de carboidrato a ser consumido, sendo preferido o carboidrato de 
baixo e moderado índice glicêmico e a gordura “boa” (poli e monoinsaturada). O 
consumo de carboidratos simples, refinados de alto índice glicêmico e de gorduras 
saturadas e trans são uma das maiores causas do envelhecimento precoce que 
acabam por provocarem a oxidação das células através do aumento na produção dos 
chamados radicais livres que ocasionam a intoxicação no organismo. 
Além disso, quando os açúcares juntam-se com uma proteína, ocorre um 
processo chamado de glicação ou caramelização celular, o que prejudica a formação 
de colágeno (proteína que causa firmeza do tecido muscular), provocando a flacidez 
de tecidos. 
12 ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL 
A procura por aconselhamento nutricional tem aumentado muito nos últimos 
anos, já que é comprovado que uma boa alimentação pode evitar uma série de 
doenças, além de trazer inúmeros benefícios a nossa saúde, e uma melhor qualidade 
de vida. A educação nutricional pode promover o desenvolvimento da capacidade de 
compreender práticas e comportamentos, os conhecimentos ou as aptidões 
resultantes desse processo contribuem para a integração do indivíduo com o meio 
social. 
O nutricionista deve estar preparado para captar o estado emocional do cliente 
(ansiedade, nervosismo e insatisfação) declarado verbalmente ou por meio de gestos, 
postura, movimento do corpo, expressões faciais, qualidade da voz e o silêncio. O 
 
30 
 
profissional deve, antes de tudo, saber ouvir e saber aceitar, criando um ambiente 
favorável para a construção de estratégias que favoreçam o desenvolvimento de 
ações pelo cliente. 
 
Fonte:brancoeverde.com.br 
Considera-se que a ajuda para resolver problemas alimentares insere-se numa 
busca de âmbito maior por qualidade de vida. Esta ocorre em determinado momento 
crítico, no qual surge um problema, que, por sua vez, também é fruto de uma história 
de vida. 
A educação ou aconselhamento nutricional é o processo pelo qual os clientes 
são efetivamente auxiliados a selecionar e a implementar comportamentos desejáveis 
de nutrição e estilo de vida. Então, o resultado desse processo não é somente a 
melhora do conhecimento sobre nutrição, mas umamudança de comportamento. A 
qual deve ser específica às necessidades e à situação de cada indivíduo. O 
conselheiro nutricional é apenas um facilitador das mudanças de comportamento. Ele 
dá apoio emocional, auxilia na identificação de problemas nutricionais e estilo de vida, 
sugere comportamentos a serem modificados e facilita a compreensão e o controle 
do cliente. 
Conceitua-se o aconselhamento dietético como uma abordagem de educação 
nutricional, efetuada por meio de diálogo entre o cliente e o nutricionista. É importante 
considerar que o processo de aconselhamento não busca impor ao cliente respostas 
 
31 
 
prontas para o problema, mas sim estabelecer uma relação de ajuda entre o 
aconselhador e o cliente, efetivada por meio das etapas do aconselhamento. 
As necessidades psicológicas exercem mais influência nos hábitos alimentares 
do que a lógica. Fornecer informações, prover materiais educativos, criar estatísticas 
e pesquisas científicas não necessariamente conduzem a uma mudança de 
comportamento. O principal é aprender a entender o cliente e seus problemas ou 
insatisfações, a ponto de conhecer os obstáculos que ele enfrenta quando tenta 
alcançar seus objetivos 
O método mais utilizado por psicólogos é a terapia cognitiva comportamental 
(TCC), uma intervenção semiestruturada, objetiva e orientada para metas, que aborda 
fatores cognitivos, emocionais e comportamentais no tratamento dos transtornos de 
imagem. A TCC ocupa-se da identificação e correção das condições que favorecem 
o desenvolvimento e a manutenção das alterações cognitivas e comportamentais que 
caracterizam os casos clínicos. 
Consequentemente, a modificação de padrões distorcidos de raciocínio e a 
reestruturação de crenças supervalorizadas, associadas ao peso e à imagem corporal 
são focos primários do tratamento, sendo utilizadas várias técnicas cognitivas com 
essa finalidade. Nos últimos anos os casos mais comuns para a abordagem da TCC 
foram: os transtornos alimentares e distorção de imagem. 
Além das técnicas cognitivas, a TCC também emprega as comportamentais 
para ajudar na modificação dos hábitos alimentares. Diferentes estudos vêm 
mostrando a eficácia de se associar orientação nutricional e atividade física à TCC. A 
terapia cognitiva pode ser aplicada em pacientes de diversas idades e de diferentes 
níveis educacionais, econômicos ou culturais, podendo ser realizada individualmente 
ou em grupos. 
Os programas de TCC resultam em melhoras significativas. As quais também 
são observadas na autoestima, na solução das dificuldades interpessoais, no humor 
e na qualidade de vida, além de um aumento do sentimento subjetivo de bem-estar. 
Entretanto, nem todos os pacientes apresentam boa resposta à TCC. 
O avanço na compreensão da natureza humana, além do conhecimento da 
ciência da nutrição, tem elevado o nível da prática da educação. A experiência tem-
nos mostrado que entregar listas de alimentos e dietas calculadas em detalhes não 
necessariamente garante uma adesão ou motivam os clientes a mudarem seus 
 
32 
 
comportamentos. Não é tão simples assim, pois as pessoas estão ligadas a seus 
hábitos. A natureza humana, o querer do indivíduo e a saúde mental podem ter um 
papel significativo no processo de mudança. O cliente tem o direito e a 
responsabilidade de fazer as escolhas sobre seus cuidados com a saúde. O papel do 
educador é facilitar esse processo, sempre com o objetivo de promover a melhor 
qualidade de vida. 
Além disso, faz-se importante que os profissionais envolvidos, principalmente 
os das áreas de saúde e educação, atentem cada vez mais para a importância de 
incentivar as pessoas a conhecerem melhor a si mesmo e ao seu corpo e a refletirem 
sobre os padrões corporais em voga e a compreenderem essa relação com a sua 
saúde e qualidade de vida. 
13 ALIMENTAÇÃO E ESTÉTICA: VEJA COMO OS NUTRIENTES AJUDAM A NOS 
DEIXAR MAIS BONITOS 
 
Fonte: conquistesuavida.com.br 
Quando falamos em alimentação associada à estética é quase que instantâneo 
pensarmos na perda de peso. Mas, os poderes nutricionais vão muito além disso. As 
ingestões de alimentos com componentes anti-inflamatórios, por exemplo, podem 
beneficiar nosso corpo de uma forma geral. "Não podemos deixar de citar que quando 
 
33 
 
falamos em tratamento estético, devemos partir do princípio de uma alimentação anti-
inflamatória, uma vez que a alimentação habitual (carnes gordas, leite integral, 
alimentos refinados, doces, bebidas alcoólicas, embutidos e enlatados), são pró-
inflamatórios, ou seja, favorecem o aparecimento da inflamação", explica a a 
nutricionista Karen Sussman, ressaltando os aspectos contrários de uma alimentação 
ruim na beleza de nosso corpo: 
"Diversos estudos já mostraram e comprovaram que maus hábitos alimentares, 
com deficiências nutricionais e excesso de gordura saturada, carboidratos simples e 
sódio, podem causar diversas alterações estéticas", destaca a profissional que 
respondeu algumas perguntas sobre o tema. Confira! 
14 ALIMENTOS FUNCIONAIS E A ESTÉTICA 
Alimento funcional é definido pela RDC 18/99, como sendo aquele alimento ou 
ingrediente que, além das funções nutritivas básicas, quando consumido como parte 
da dieta usual, produza efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à 
saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica. 
Um alimento pode ser considerado funcional se for demonstrado de maneira 
satisfatória que pode agir de forma “benéfica” em uma ou mais funções do corpo, além 
de se adequar à nutrição e, de certo modo, melhorar a saúde e o bem estar ou reduzir 
o risco de doenças. 
Naturalmente, todos os alimentos são funcionais, uma vez que nos 
proporcionam sabor, aroma e valor nutritivo. Entretanto, nas últimas décadas, o termo 
funcional está sendo aplicado a alimentos com uma característica diferente, a de 
proporcionar um benefício fisiológico adicional, além das qualidades nutricionais 
básicas encontradas. Tais alimentos também são vistos como promotores de saúde e 
podem estar associados à redução ao risco a certas doenças. 
Segundo a ANVISA, alimentos funcionais são aqueles alimentos que contêm 
bioativos e substâncias fito químicas ou nutrientes que forneçam benefício à saúde, 
seja como prevenção ou tratamento de doenças. Assim, são considerados promotores 
de saúde e podem estar associados com a diminuição dos riscos de algumas doenças 
crônicas. 
 
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Alcançar a longevidade com vitalidade, boa forma física e mental, pele jovem, 
cabelos sedosos, menos celulite e flacidez; são os desejos de todas as mulheres e 
que hoje não são impossíveis nem ao menos difíceis de serem realizados. A solução 
é simples e está no seu prato. O segredo está na forma que você se alimenta, através 
de dietas personalizadas, planejadas e incorporadas ao seu dia-a-dia. 
A hidratação é essencial para garantir os cuidados estéticos. Beber pelo menos 
2 litros de água por dia auxilia na eliminação de toxinas e desintoxicação do 
organismo. 
14.1 Alimentos funcionais e os cabelos 
 
Fonte: dermaclub.com.br 
Os cabelos também sofrem com a queda e ressecamento. Alguns alimentos 
ajudam na missão de mantê-los saudáveis e bonitos, são eles: 
 
Pepino: 
É um alimento fonte de silício e enxofre que ajudam a deixar os cabelos fortes 
e estimulam o crescimento, pois eles estão relacionados com a formação da 
queratina, a proteína que estrutura o cabelo. 
 
Óleo de linhaça: 
 
35 
 
É responsável por melhorar a aparência do cabelo, dando mais brilho. Pois 
possui ácidos graxos essenciais que atuam na organização da queratinização do 
couro cabeludo. 
 
Nozes e castanhas: 
São oleaginosas fonte de zinco que age estimulando o crescimento do cabelo 
e ajudando a reduzir a oleosidade, uma vez que o zinco está ligado à síntese de 
proteínas, principal componente dos fios. 
 
Frutos do mar: 
São ricos em magnésio, nutriente essencialna formação de proteínas como a 
queratina que constrói os fios, atuando na renovação celular. 
 
Vinagre de maçã: 
Age contra a queda de cabelos e apresenta resultados tanto pela ingestão 
quanto pelo uso tópico. 
 
Feijões, leite, quinoa, carnes e ovos: 
São alimentos ricos em aminoácidos que são os principais componentes dos 
cabelos, responsáveis por estimular o crescimento e fortalecimento dos fios. 
 
Carne vermelha: 
É rica em ferro que, quando em falta, ocasiona queda de cabelos. 
 
Frutas secas e sementes de girassol: 
São ricas em potássio, importante para a hidratação dos cabelos, já que 
controla o equilíbrio da água na haste capilar. 
 
36 
 
14.2 Alimentos funcionais/ nutrientes e a pele 
 
Fonte: qualidadeemsaude.com.br 
Alguns alimentos devem fazer parte de seu cotidiano para ter o resultado 
desejado. Vamos começar pela pele, já que é o maior órgão do nosso corpo. Para 
uma pele saudável você deve se preocupar em comer e se hidratar bem. O processo 
sempre começa de dentro para fora, por isso, é necessário ver com cuidado o seu 
cardápio. 
 
Licopeno: 
É um antioxidante essencial para a pele. Ele não só retarda o envelhecimento, 
como ameniza seus sinais, já que o antioxidante age nas células, melhorando o 
aspecto da pele. Prova disso é que a indústria farmacêutica de cosméticos em Paris, 
já viu e já aprovou: vários cosméticos ou nutricosméticos já possuem em sua 
composição o licopeno. Você o encontra no tomate, na goiaba, ou no próprio suco de 
tomate. Há também a versão em cápsulas, em farmácias e casas de produtos 
naturais. 
 
Ômega-3: 
Tem ação antiinflamatória e é ótimo para acne e dermatites. Age como um 
lubrificante natural, atuando na hidratação da pele. Fontes: peixes e linhaça. 
 
 
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Polifenois: 
Não dá para ter uma pele bonita e saudável sem os antioxidantes. Use e abuse 
dos polifenois da uva ou das berrys – família das amoras. Pode ser cranberry, 
blueberry, blacberrys (amoras), açaí, ameixas, etc. 
 
Vitamina C e E: 
Agem na foto proteção da pele, diminuindo o efeito dos raios solares e, também, 
agem como antioxidantes, retardando o envelhecimento. A vitamina C, você sabe, 
pode ser encontrada na goiaba, laranja, limão. Já a vitamina E no óleo de amendoim 
ou nas castanhas. 
 
Zinco: 
Exerce proteção contra a acne e tem função antioxidante. Podemos encontrá-
lo em carnes, ostras, quinoa, amaranto e amêndoas. 
 
Carotenoides: 
Presentes em alimentos de cor amarelo alaranjadas estimulam a produção de 
melanina, atuando também na foto proteção da pele. A ingestão de cápsulas de 
betacaroteno 15 dias antes da exposição solar gera um bronzeado maravilhoso e 
reduz aspecto de vermelhidão pós sol. Mas, cuidado com o excesso, pois a pele pode 
realmente ficar alaranjada! 
Quando você for tomar cápsulas de antioxidantes (licopeno, vitamina C, 
vitamina E, CoQ10, Ácido Alfa-lipoico, etc!!!), nunca tome isoladamente! Elas são mais 
absorvidas no meio da gordura, então o melhor horário é junto da refeição ou com 
algumas castanhas. 
14.3 Alimentos funcionais/ nutrientes e as unhas 
Quando há carência de nutrientes as unhas logo dão o sinal, ficando 
quebradiças, com elevações e manchinhas brancas. Para prevenir o problema, aposte 
em: 
Zinco: 
Quinoa, amaranto 
 
38 
 
Queratina: 
Ovo, frango, peixes 
Complexo B: 
Gérmen de trigo, quinoa, amaranto, arroz integral 
Vitamina C: 
Goiaba, limão, mexerica 
O zinco, o complexo B e a vitamina C são essenciais na produção de queratina, 
que é uma proteína fibrosa constituinte da unha. 
O aparecimento de listras na unha é ingestão insuficiente de vitaminas do 
complexo B. Se suas unhas estão secas e quebradiças é sinal de falta de cálcio e 
ferro. Unhas com manchas brancas é sinal de carência de zinco ou selênio. 
 
Fonte:blog.qualfarmacia.com.br 
14.4 Alimentos funcionais e a celulite 
Sabendo que a celulite é uma inflamação do tecido adiposo cutâneo o 
tratamento deve se iniciar com a retirada de alimentos ricos em substancias pró-
inflamatórios, junto com a introdução de uma alimentação balanceada rica em 
nutrientes antioxidantes e anti-inflamatória, aliados a atividade física regula. Alguns 
alimentos ajudam, são eles: 
 
Soja: 
 
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Possuem estrógeno que reduz a atividade das glândulas sebáceas. 
 
Aveia: 
Possui Selênio que é um importante antioxidante contra o envelhecimento das 
células. 
 
Peixes de água fria (salmão, atum, sardinha, bacalhau) e na linhaça. 
É um tipo de ácidos graxos (gorduras) poli-insaturadas, “gordura boa”, com 
poder anti-inflamatório. 
 
Frutas cítricas: 
A vitamina C que juntamente com a água e a proteína participa da formação de 
colágeno, por isso ajuda a manter a pele firme e água. 
 
 
40 
 
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