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Cirurgias dos sistemas reprodutivos e genital feminino - resumo


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CIRURGIAS DOS SISTEMAS REPRODUTIVOS 
E GENITAL – PATOLOGIA CIRURGICA DE 
PEQUENOS ANIMAIS 
INDICAÇÕES – SISTEMA REPRODUTOR 
→ Limitar a reprodução 
→ Auxiliar no parto 
→ Prevenir ou tratar tumores influenciados 
pelos hormônios reprodutivos 
→ Tratar doenças do trato reprodutivo 
OVARIO-HISTERCTOMIA – INFORMAÇÕES E 
INDICAÇÕES 
→ Realizada com muita frequência na clínica 
cirúrgica de pequenos animais 
→ Prevenção do estro e gestações 
→ Prevenção de tumores mamários 
→ Prevenção de alterações congênitas 
→ Prevenção ou tratamento de piometra, 
metrite, neoplasias (uterinas, ovarianas e 
vaginais), torção uterina, prolapso 
uterino, etc... 
→ Adjuvante no tratamento de alterações 
endócrinas, epilepsia e dermatopatias 
TÉCNICA 
→ Elevar a parede abdominal com uma pinça 
e deslizar o gancho de ovariectomia 
contra a parede abdominal, 2 a 3 cm 
caudalmente ao rim 
→ Esteriorizar o corno uterino com o gancho 
e identificar o ligamento suspensório 
→ Esticar ou romper o ligamento 
suspensório para permitir a exteriorização 
do ovário 
→ Posicionar duas pinças Rochester no 
pedículo proximal ao ovário 
→ Remover a mais proximal e fazer uma 
sutura em forma de 8 no lugar 
→ Fazer uma sutura circunferencial próxima 
a primeira sutura. Fazer a transecção do 
pedículo ovariano distal ao 
grampeamento do pedículo 
→ Separar o ligamento largo do corno 
uterino, Clampear e suturar o ligamento 
largo se ele aparentar vascular 
→ Para ligar o útero, fazer uma sutura em 
forma de 8 no corpo uterino próximo a 
cérvix 
→ Fazer uma segunda sutura circunferencial 
mais perto da cérvix, colocar uma pinça de 
Rochester distal às suturas e cortar entre 
a pinça e as suturas 
→ Verificar se não há hemorragia no coto 
uterino 
 
EPISIOTOMIA 
→ É a incisão no orifício vulvar para permitir 
o acesso ao vestíbulo e a vagina 
→ Indicada para explorar cirurgicamente a 
vagina, retirar massas vaginais, reparar 
lacerações, modificar defeitos e 
estreitamentos congênitos, expor a papila 
uretral a extração manual de fetos 
TÉCNICA 
→ Colocar uma pinça atraumática em cada 
lado do local proposto para a incisão 
→ Fazer a incisão profunda da comissura 
vulvar dorsal até próximo ao musculo do 
esfíncter anal externo 
→ Examinar a vagina e o vestíbulo 
(dependendo do motivo da cirurgia) 
→ Aproximar a mucosa vaginal com sutura 
simples continua 
→ Aproximar o musculo, hipoderme e o 
tecido conectivo com uma segunda 
camada de sutura e a pele com uma 
terceira sutura de aproximação 
 
CESARIANA 
→ O objetivo é a remoção dos fetos do útero 
gravídico o mais rápido possível 
→ Indicação: distocias (fetos grandes, mal 
posicionados ou mal-formados, tamanho 
reduzido do canal pélvico ou inércia 
uterina), putrefação fetal 
→ Cesarianas eletivas (raças braquicefalicas, 
histórico de distocia ou má consolidação 
das fraturas pélvicas) 
→ Eclampsia pré-parto?! 
→ Importante o uso de antibióticos e 
anestésicos 
→ Possibilidades: cesariana + OH; cesariana; 
ressecção em bloco 
RESSECÇÃO EM BLOCO 
→ As vantagens são: o tempo anestésico 
mínimo, o potencial de contaminação 
abdominal mínimo e controle 
populacional sem a necessidade de uma 
segunda cirurgia 
→ A desvantagem dessa técnica é a 
necessidade de uma segunda equipe para 
ressuscitar os neonatos 
CESARIANA SEM A OH - TÉCNICA 
→ Exteriorize os cornos uterinos gravídicos 
(não puxar) 
→ Isolar o útero do restante do abdome 
→ Esvaziar cada corno uterino, ordenhando 
cranialmente cada feto para move-lo em 
direção á incisão, assepticamente 
entregue cada neonato para um 
assistente 
→ Feche a incisão uterina com fio absorvível 
3-0 ou 4-0 usando padrãi posicional sobre 
um padrão simples continuo em camada 
única 
→ Cubra a incisão uterina com o omento 
→ Utilize a sutura de pele intradérmica para 
eliminar as pontas que podem irritar os 
neonatos 
CESARIANA COM A OH – TÉCNICA 
→ Exteriorizar os cornos uterinos gravídicos 
(não puxar) 
→ Isolar o útero do restante do abdome 
→ Esvaziar cada corno uterino ordenhado 
cranialmente cada feito para move-lo em 
direção á incisão, assepticamente 
entregue cada neonato para um 
assistente 
→ Em seguida, uma OH de rotina é realizado 
conforme descrito anteriormente 
NEOPLASIA UTERINA 
→ Raras em cães (menos de 1%) e gatos 
(menos de 0,3%) 
→ Principais neoplasias uterinas: Leiomioma, 
fibroma, leiomiossarcoma, adenoma, 
adenocarcinoma, fibrossarcoma, lipoma 
→ 85 a 90% são leiomiomas que surgem do 
meiométrio 
→ Os leiomiomas são benignos, geralmente 
não invasivos e de crescimento lento 
→ Os tumores malignos mais comuns são os 
leiomiossarcoma e adenocarcinoma 
endometrial 
→ Metástase: cérebro, olhos, ovários, 
glândulas adrenais, glândula tireoide, 
pulmões, fígado, rins, bexiga, intestinos, 
pâncreas, pericárdio, miocárdio, 
diafragma e/ou linfonodos regionais 
DERMATOFIBROSE NODEULAR (SINDROME 
ASSOCIADA A LEIOMIOMIOMAS UTERINOS) 
→ É uma síndrome em que o aparecimento 
de nódulos dérmicos fibroticos é 
associado a uma doença cística renal 
progressiva, além de leiomiomas uterinos 
concomitantes 
→ Acomete cães de meia-idade a idosos da 
raça pastor alemão 
→ Diagnostico: histopatológico das lesões 
cutâneas e massa renal 
→ Não existe tratamento efetivo 
→ Prognostico reservado 
 
DIAGNOSTICO – NEOPLASIA UTERINA 
→ Apresentação clínica: a maioria dos 
animais acometidos é de meia-idade ou 
idosos 
→ Histórico: muitos tumores uterinos não 
provocam sinais clínicos a menos que 
sejam grandes e comprimam o trato 
gastrointestinal ou urinário 
→ Exame físico: em geral, apresenta-se 
normal (embora grandes massas possam 
ser palpadas), secreção hemorrágica 
vaginal e linfonodos aumentados e 
assimétricos (caso tenha ocorrido 
metástase do tumor), piometra em 
associação (deprimidos, febris, sensíveis a 
dor durantes a palpação abdominal e 
secreção vaginal) 
 
DIAGNOSTICO POR IMAGEM 
→ Raio X e ultrassom podem revelar uma 
massa na região uterina 
→ Biopsias guiadas por ultrassom podem 
fornecer informações sobre o tipo do 
tumor 
→ Raio X abdominal, TC e RM devem ser 
avaliadas para evidências de aumento de 
linfonodos e metástase visceral 
→ Raio X torácica (3 posições) devem ser 
avaliadas para metástase 
→ Diagnostico definitivo requer avaliação 
histopatológica 
CONDUTA MÉDICA E CIRURGICA 
→ A eficácia do uso de quimioterapia e 
radioterapia em tumores uterinos é 
desconhecido 
→ Se houver piometra, utilizar 
antibioticoterapia de amplo espectro 
→ OH é o tratamento de escolha para 
tumores uterinos 
→ Se possível, fazer jejum hídrico e 
alimentar 
AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS 
→ Radiografias torácicas e abdominais 
devem ser realizadas a cada 6 meses se 
houver presença de tumor maligno 
→ O tumor pode surgir novamente no local 
ou sofrer metástase 
PROGNÓSTICO 
→ Após a realização da OH é excelente para 
tumores benignos e bom para tumores 
malignos sem evidências de metástases 
ou infiltração local 
→ O prognóstico para adenocarcinomas 
uterinos é reservado devido a sua 
propensão em apresentar metástases 
antes do estabelecimento do diagnóstico 
PROLPSO VAGINAL / HIPERPLASIA / 
TUMOR 
→ Ocorre durante o estro ou proestro como 
aumento do edematoso do tecido vaginal 
→ Envolve uma protusão de 360 graus da 
mucosa, enquanto a hiperplasia vaginal 
pode se originar de um pedúnculo da 
mucosa do assoalho vaginal 
→ Tecido traumatizado por lambidas, 
esfregaços e ressecamento (ulcerações e 
sangramento) 
→ Pode reincidir se não for tratado 
cirurgicamente 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
→ Embora seja raro, é mais comum em cães 
de raça de grande porte e extremamente 
raros em gatas 
HISTÓRICO 
→ Típica protusão de massa pela vulva, 
descarga vulvar ou sangramento 
EXAME FÍSICO 
→ Uma massa pode ser vista saindo entre os 
lábios vulvares,ou o períneo pode 
apresentar um aumento de volume 
→ O prolapso agudo e o prolapso sem 
protrusão são caracterizadas por uma 
superfície mucosa brilhante, edemaciada 
e rosa-pálido 
→ O prolapso crônico tem aparência de 
couro, rugosa e algumas vezes ulcerada 
ou fissurada 
DIAGNOÓSTICO POR IMAGEM 
→ Radiografias são desnecessárias, a menos 
que se sustpeite de neoplasias ou 
herniação visceral 
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS 
→ Citologia vaginal deve confirmar a 
estimulação estrogênica e auxilia na 
diferenciação do prolapso e de neoplasia 
CONDUTA MÉDICA 
→ Se a protrusão não for circunferencial, o 
prolapso vaginal regridirá 
espontaneamente quando a influência do 
estrogênio diminuir (se necessário o ciclo 
estral pode ser encurtado) 
→ Os animais que apresentarem 
prolapso/hiperplasia vaginal não podem 
ser utilizados para reprodução 
→ Os tumores venéreos transmissíveis 
(TVTs) devem ser tratados com vincristina 
ou em combinação com quimioterapia 
CONDUTA CIRÚRGICA 
→ OH é recomendada para evitar 
reincidências e danos a mucosa evertida 
→ Massas grandes e com protrusão podem 
necessitar de redução manual via 
episiotomia e suturas vulvares 
→ A ressecção de todo o tecido protrusado é 
recomendada quando o tecido está 
imensamente danificado ou necrótico 
→ A OH e a excisão da massa ou biopsia são 
recomendadas para todos os tipos de 
tumores vaginais, exceto o TVT 
→ Muitos tumores vaginais estão sob 
influência hormonal e regridem após a OH 
→ Caso a ressecção de tecido necrosado seja 
necessário, colocar o paciente em posição 
perineal e realizar a episiotomia para 
expor a massa. Fazer uma incisão na base 
do tecido edemaciado e aproximar as 
bordas da mucosa adjacente com sutura 
de aproximação 
AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS 
→ Compressas frias devem ser aplicadas 
imediatamente após a episiotomia, 
seguidas de compressas quentes, para 
reduzir a inflamação e o inchaço 
→ O auto-traumatismo devido ao 
desconforto perineal associado a 
episiotomia e/ou suturas vulvares podem 
causar deiscência (utilizar o colar 
elisabetano) 
→ A hemorragia pode ocorrer depois da 
amputação do tecido edemaciado 
exteriorizado 
PROGNÓSTICO 
→ Favorável após a OH 
→ O edema irá se reduzir quando os níveis 
de estrogênio diminuírem no final do 
estro 
→ Os filhotes podem apresentar uma 
predisposição para essa condição 
 
PROLAPSO UTERINO 
→ É a eversão e protrusão de uma porção do 
útero pela cérvix dentro da vagina 
durante ou próximo do parto 
→ É raro e está associado ao parto e envolve 
toda a circunferência vaginal 
→ Para ocorrer o prolapso, a cérvix tem que 
estar dilatada 
→ Pode romper o ligamento largo e a artéria 
uterina (cuidado com o choque 
hipovolêmico) 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
→ Não há reconhecimento de predisposição 
por idade. Embora seja rara, a condição 
ocorre mais comumente em gatos do que 
em cães 
HISTÓRICO 
→ Associado a força excessiva durante o 
parto 
→ Sinais de choque hemorrágico podem 
ocorrer se os vasos dos ovários ou 
uterinos forem rompidos. Outros sinais 
podem incluir agitação, postura anormal, 
dor, inchaço perineal, lambedura e disúria 
EXAME FÍSICO 
→ Prolapso uterino é diagnosticado durante 
o exame físico pelo exame digital da 
vagina ou pela visualização da mucosa 
evertida exteriorizada pela vulva 
→ O animal pode estar estável ou 
demonstrar sinais de choque hemorrágico 
(membranas mucosas pálidas, taquicardia 
e pulso fraco) 
DIAGNOSTICO 
→ Diagnostico por imagem: um útero 
gravídico ou de pós-parto pode ser 
identificado nas radiografias ou 
ultrassonografia 
→ Alterações laboratoriais: anormalidades 
laboratoriais especificas não são 
encontradas, anemia pode estar presente 
se uma artéria uterina for rompida 
CONDUTA MÉDICA 
→ O choque deve ser tratado e os equilíbrios 
acidobásicos e eletrolíticos corrigidos 
→ A massa exteriorizada deve ser lavada 
com solução salina aquecida e 
gentilmente massageada para reduzir o 
edema 
→ A lavagem com solução hipertônica de 
dextrose pode diminuir o inchaço 
→ A massa deve ser manualmente 
recolocada utilizando pressão externa e 
lavando com fluido estéril sob pressão 
para dentro do corno uterino 
→ Após o reposicionamento, a 
administração de oxitocina pode 
promover a involução uterina e auxilia na 
prevenção de recorrência 
CONDUTA CIRÚRGICA 
→ Reposicionar o útero e prevenir a infecção 
→ Possibilidades: redução manual, redução 
manual com imediata OH, redução e 
amputação da massa 
→ Amputação uterina é necessária para 
permitir a redução do tecido uterino 
evertido (feito da mesma forma do 
prolapso/hiperplasia vaginal) 
→ A OH deve ser realizada se o tecido estiver 
desvitalizando e irredutível, ou se os vasos 
do ligamento largo estiverem rompidos 
→ A laparotomia pode ser necessária para 
facilitar a redução manual através de 
pressão cranial sobre o ligamento largo ou 
o útero 
→ Cuidado: Sondar a uretra durante a 
amputação uterina para prevenir seu 
traumatismo 
AVALIAÇÃO E CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS 
→ Choque, desidratação e perda de sangue 
devem ser tratados, analgésicos devem 
ser administrados quando necessários 
→ Antibioticos devem continuar sendo 
administrados no pós-operatório caso o 
útero esteja moderado a gravemente 
traumatizado 
→ Complicações: hemorragia, choque, 
desidratação, necrose, obstrução uretral, 
recorrência e morte 
PROGNÓSTICO 
→ É bom após a redução manual bem-
sucedida do prolapso uterino, mas 
infertilidade e distocia podem ocorrer nos 
cruzamentos subsequentes 
→ O prognóstico após a OH é favorável se o 
choque e a hemorragia forem tratados 
apropriadamente 
PIOMETRA 
→ É o acúmulo de material purulento no 
interior do útero 
→ Referenciada como complexo hiperplasia 
endometrial cística 
→ A distensão uterina com fluido estéril é 
denominada hidrometra (secreção 
líquida) ou mucometra (secreção 
mucoide) ou hematometra (secreção 
sanguinolenta) 
→ Piometra de coito é o acúmulo do 
material purulento no vestígio do útero 
que permanece após a OH 
COMO OCORRE? 
→ Diestro → progesterona + progesterona 
exógena → crescimento e atividade 
secretora das glândulas endometriais com 
redução da atividade miometrial → tecido 
uterino glandular se torne cístico, 
edematoso, espessado e infiltrado por 
linfócitos e células plasmáticas → 
acúmulo de fluido nas glândulas 
endometriais e no lúmen uterino com 
hiperplasia endometrial cística → esse 
ambiente uterino anormal permite a 
colonização bacteriana e a consequente 
piometra 
CONSIDERAÇÕES 
→ A administração de estrogênio aumenta o 
número de receptores uterinos de 
progesterona, o que pode explicar a maior 
incidência de piometra após a 
administração de estrogênio para evitar a 
gestação 
→ Tumores uterino algumas vezes podem 
obstruir o fluxo das secreções uterinas e 
contribuir para o desenvolvimento da 
piometra 
→ A piometra em felinos é menos comum do 
que em cães entretando, gatas tratadas 
como progesterona para doenças de pele 
apresentam maior incidência de piometra 
→ A infecção determina a morbidade e a 
mortalidade associada a piometra 
→ Ocorre a secreção vaginal se a cérvix for 
aberta 
→ A cérvix fechada evita a drenagem do 
fluido contaminado e causa uma doença 
mais séria 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
→ Normalmente ocorre em cadelas e gatas 
mais idosas (média de 8 anos) 
→ Animais nulíparas apresentam um risco 
maior de obter a piometra 
→ Em gatas são mais raras 
HISTÓRICO 
→ Ocorre semanas após o estro ou logo após 
a administração exógena de estrogênio e 
progesterona 
→ A secreção vaginal pode ser sanguinolenta 
ou purulenta 
→ Alguns animais podem apresentar 
distensão abdominal evidente, febre, 
anorexia parcial a completa, letargia, 
poliúria, polidpsia, vômitos, diarreia e/ou 
perda de peso 
EXAME FÍSICO 
→ Podeocorrer corrimento vaginal 
purulento, aumento uterino detectado na 
palpação abdominal, desidratação, 
endotoxemia ou septicemia, choque e 
hipotermia. Febre não é frequente 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
→ Utero preenchido com liquido é detectado 
nos exames de imagem 
→ Sinais de ruptura uterina e peritonites 
podem ser observados 
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS MAIS 
COMUNS 
→ Hemograma: neutrofilia com desvio a 
esquerda, monocitose e toxidade das 
células sanguíneas brancas 
→ Anormalidades bioquímicas: 
hiperproteinemia, hiperglobulinemia e 
azotemia 
→ Cultura e a sensibilidade bacteriana 
aeróbica e anaeróbica são essenciais para 
a escolha dos antibióticos apropriados 
 
 
CONDUTA MÉDICA 
→ Diferentes protocolos são descritos para 
abordar a piometra clinicamente 
→ O tratamento médico é baseado na 
administração de antibióticos por duas a 
três semanas e antiprogestina combinada 
com PGa sintética (considerar somente 
nos animais metabolicamente estáveis e 
de alto valor genético) 
→ Informar que a terapia com PGF2a não é 
aprovada para cães e gatos e que sérias 
complicações são possíveis (ruptura 
uterina ou extravasamento do conteúdo 
Intraluminal para dentro do abdome e 
sepse) 
→ O acasamento deve ocorrer durante o 
ciclo estral seguinte 
→ A expectativa de reincidência da piometra 
durante os próximos ciclos estrais é de 
20% 
CONDUTA CIRÚRGICA 
→ O tratamento clinico pode evoluir para 
graves complicações e representar risco 
de vida 
→ A cirurgia OH é o tratamento de escolha 
→ A morbidade e mortalidade estão 
associados as normalidades metabólicas e 
disfunção dos órgãos 
AVALIAÇÕES E CUIDADOS PÓS-
OPERATÓRIOS 
→ Monitorar por 24 a 48 horas para sepse e 
choque, desidratação, perda de sangue e 
dor 
→ A administração de antibióticos e 
analgésicos deve continuar no pós 
operatório 
→ Evidencia de desconforto abdominal, 
temperatura elevada ou dor sugerem 
peritonite 
→ Septicemia, endotoxemia, peritonite e 
piometra de coto ou cervical podem 
ocorrer 
→ Anorexia, letargia, anemia, pirexia, 
vômitos, icteria, doenças hepáticas, 
doenças renais entre outras 
PROGNÓSTICO 
→ Após a cirurgia é favorável 
→ A morte pode ocorrer quando as 
anormalidades metabólicas são graves e 
não responsivas a terapia apropriada 
 
	Cirurgias dos sistemas reprodutivos e genital – patologia cirurgica de pequenos animais
	Indicações – sistema reprodutor
	Ovario-Histerctomia – Informações e Indicações
	Técnica
	Episiotomia
	Técnica
	Cesariana
	Ressecção em bloco
	Cesariana sem a OH - Técnica
	Cesariana com a OH – Técnica
	Neoplasia Uterina
	DERMATOFIBROSE NODEULAR (SINDROME ASSOCIADA A LEIOMIOMIOMAS UTERINOS)
	Diagnostico – Neoplasia uterina
	Diagnostico por imagem
	conduta médica e cirurgica
	Avaliação e cuidados pós operatórios
	Prognóstico
	Prolpso vaginal / hiperplasia / tumor
	Apresentação Clínica
	Histórico
	Exame físico
	Diagnoóstico por imagem
	Alterações laboratoriais
	Conduta médica
	Conduta cirúrgica
	Avaliação e cuidados pós-operatórios
	Prognóstico
	Prolapso uterino
	Apresentação clínica
	Histórico
	Exame físico
	Diagnostico
	Conduta médica
	Conduta cirúrgica
	Avaliação e cuidados pós-operatórios
	Prognóstico
	Piometra
	Como ocorre?
	Considerações
	Apresentação clínica
	Histórico
	Exame físico
	Diagnóstico por imagem
	Alterações laboratoriais mais comuns
	Conduta médica
	Conduta cirúrgica
	Avaliações e cuidados pós-operatórios
	Prognóstico

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