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Linfoma e mieloma múltiplo Chiara Hematopoiese: Na medula óssea é liberada a linhagem linfóide Linhagem linfóide ↙ ↘ linfócito B linfócito pré-T ↓ timo ↓ linfócito T Linfa: é o excesso de líquido intersticial que vai sendo coletado por esse sistema- tipo um esgoto Quando tem excesso de sangue, vai para o espaço intersticial e do espaço vai para o linfócito. Serve para coletar o excesso, e ele tem diversos momentos de parada para avaliar como esta a linfa. Os linfonodos (carocinhos) serve para identificar se a linfa está limpa ou suja. Processo ● linfonodo é a casa do linfócito B, linfócito T e plasmócito - plasmócito: é um linfócito B que adquiriu a capacidade de secretar imunoglobulinas. Como ocorre esse processo quando entra a linfa suja? Linfócito B virgem que está na zona do manto vai entrar no centro germinativo Lá dentro ele vai crescer e já vai ser capaz de secretar imunoglobulinas, porém por causa do tamanho, não consegue sair do centro germinativo. Então ele vai se transformar em centrócito e assim consegue sair Porém o linfonodo não vai liberar todos os centrócitos para fora, porque quando acontecer de novo, ele já vai ter alguém para agir como memória Gabriela de Oliveira- 4º período imunológica (esses centrócitos ficam grudado na zona marginal) O linfócito T vai identificar qual proteína é boa e qual é ruim, apresenta para o linfócito B trabalhar; linfócito T uma célula apresentadora de antígeno, é tipo o porteiro do linfonodo; ele falar: tal é amiga, essa é do mal, vc precisa produzir antígeno. Quando biopsiar? quando for suspeito tamanho maior que 2 cm localizado na supraclavicular ou escalênio crescimento contínuo consistência endurecida aderida a planos profundos: quando vou examinar seu movimento ele, se ele está móvel ele não está preso, eu consigo movimentar ele É óbvio que vou examinar o paciente, associar a história clínica com o surgimento do linfonodo, não é pq tá aumentado maior que 2 cm que eu vou fazer biópsia, tenho sempre que pensar se ele é suspeito. Quais são os tumores que mais pega o mediastino anterior? Regra dos 4 T: Timoma Tireóide Teratoma Terrível linfoma Linfoma Se tiver que escolher uma célula para sofrer alteração neoplásica, qual vai ser? linfócito B, pq é o que mais sofreu transformação, o linfócito T passou pelo timo e já virou um linfócito T. Qual momento ocorre uma maior proliferação de DNA? LB virgem se transforma em uma célula grande O linfoma B é mais comum que o T Numa resposta imune: inflamação, infecção e o linfoma - o linfonodo cresce - replicação de DNA - formação de centroblasto Linfoma definição: tumor do tecido linfóide (LTB, T e células NK) principal local: linfonodo Quadro clínico geral: linfonodomegalia não dolorosa sintomas B : febre vespertina, perda de peso maior que 10% em 6 meses, sudorese noturna fadiga Os dois principais tipos de linfoma são Hodgkin e não hod Linfoma Hodgkin é um sistemático, introspectivo, certinho, tem agenda, é centralizado disseminação é por contiguidade- ele fica o tempo todo na circulação linfática, é rado o acometimento extranodal Gabriela de Oliveira- 4º período mediastino é um local mais comum mais comum em adultos jovens maior chance de cura Linfoma não Hodgkin é atrapalhado não segue uma ordem disseminação hematogênica acometimento extranodal é comum 2 subtipos mais comuns que podem pegar o mediastino, geralmente em crianças linfoma PRÉ T- linfoblástico burkitt- acontece muito em crianças africanas, as vezes cresce massa na mandíbula Fora esses dois tipos, não é comum pegar o mediastino Média 60 anos- mais comum no idoso Menor chance de cura Distribuição centrífuga, vai pra qualquer lado, não fica centralizado Quais são os 4 tumores que MAIS pega mediastino anterior: 4 T T: TIMOMA T: TIREOIDE T: TERATOMA T: TERRÍVEL LINFOMA ❖ LINFOMA DE HODGKIN Origem: diferenciação aberrante de linfócito B célula reed- caracterizada pela diferenciação aberrante - Sternberg (RS): não é patognomônica; pode estar presente em mononucleose infecciosa e carcinoma e sarcomas plano de fundo: excesso de várias células imunes ativadas Gabriela de Oliveira- 4º período Quadro clínico distribuição bimodal- homem maior que 50 anos, mulheres entre 20 e 35 adenomegalia : cervical, supraclavicular, mediastinal, paraaórtico febre alternadas (febre pel ebstein) dor no linfonodo após ingestão alcoólica Diagnóstico além de avaliar o quadro clínico, faz-se a biópsia excisional do linfonodo suspeito Tipos de linfoma Hodgkin Esclerose nodular (65%): mais comum em mulheres jovens Celularidade mista (25%): HIV/ Epstein-Barr (EBV) Predomínio rico linfócito (5%): predomínio sobre a celular RS; tem mais celula de linfócito do que RS- melhor prognóstico Depleção linfocitária (1%): pior prognóstico em idosos Estadiamento Linfoma estágio 1 e 2: linfoma localizado 1 cadeia linfonodal ou 1 estrutura linfoide: estagio 1 2 …- estágio 2 estágio 3 e 4: avançado 3: ambos lados do diafragma iii 1- andar superior/ iii 2: andar inferior 4: acometimento extranodal ❖ ❖ Linfoma não hodgkin disseminação hematogênica acometimento extranodal mais comum mediastino não é comum média 60 anos menor chance de cura Subtipos: 23 Tipos: indolente; agressivo; altamente agressivo INDOLENTE mais comum é o folicular; mulheres 55 - 70 anos sobrevida é medida em anos III ou IV- estadiamento; como é lento ele demora pra aparecer, quando fazemos o diagnóstico ele ta mais evoluído AGRESSIVO Difuso de grandes células: cel B tá se formando em um cone neoplásico curso e sobrevida é mais rápida, sobrevida medida em meses estadiamento em 55% dos casos é I ou II ALTAMENTE AGRESSIVO Células Pré T- linfoblástico- crianças, mediastino Burkit: pega crianças- massa face/ abdome, HIV e EBV mais infantil curso e sobrevida é muito rápida-sobrevida em semanas estágio pego a maioria no IV Gabriela de Oliveira- 4º período Se eu tiver uma replicação maior no centroblasto tenho o câncer difuso de células b Alteração no plasmócito eu tenho MIELOMA MÚLTIPLO de onde vem a alteração do mieloma múltiplo: de uma discrasia plasmocitária maligna plasmócito produz o anticorpo, e produz 1 tipo de anticorpo o tempo todo homens, negros e idosos (maior 60 anos) tenho um plasmócito, quando ele sai da circulação ele produz só 1 tipo de imunoglobulina, quando ele fica doido ele vai pra medula, quando ele tá lá, ele começa a fazer uma replicação celular absurda, e uma reação inflamatória lá dentro, e ele libera citocinas, e isso faz com que tenha uma anemia crônica nesse paciente; essas citocinas produzidas e liberadas, são capazes de alterar a reabsorção óssea, e aí o osteoclasto começa a roer ossos, o paciente começa a fazer lesão lítica RESPOSTA INFLAMATÓRIA NA MEDULA ME DANDO ANEMIA RESPOSTA INFLAMATÓRIA ME DANDO LESÃO LÍTICA HIPERCALCEMIA- pode a longo prazo levar uma insuficiência renal clínica do mieloma: lesões ósseas líticas; esqueleto axial, dor óssea, lesão líticas hipercalcemia insuficiência renal (em alguns casos, por causa da hipercalcemia) anemia de doença crônica - normocítica e normocrômica; imunossupressão eletroforese de imunoglobulina: vê o pico monoclonal de imunoglobulina a albumina é oq temos mais, em paciente normal inversão imunoglobulina albumina Gabriela de Oliveira- 4º período diagnóstico mieloma múltiplo: pico monoclonal maior ou igual 3h/dL plasmócito maior ou igual a 10% na MO clínica: lesões líticas, anemia, hipercalcemia Qualquer condição inflamatória, neoplásica, etc, crônica, vai liberar citocinas, essa citocina vai pro figado e faz ele liberar substância. entra elas, têm a hepcidina, ela aprisiona o ferro dentro do próprio fígado, e não deixa vc fazer absorção de ferro; então quando vê o paciente com anemia de doença crônica: o ferro está baixo mas a ferritina ta alta; transferinas tenta ir ao fígado captar esse ferro, mas não conseguem. Diferenciação de células hematopoiéticas Células tronco hematopoiéticas; progenitoras linfoides progenitoras mieloide na medula temos umacélula tronco pluripotente que é a célula hematopoiética dela podemos ter a célula progenitora linfóide (forma os linfócitos) e mielóide ( mais complexa, diferenciação da série granulocítica, eosinófilos, neutrófilos, megacariócito, etc propriedade essenciais para a manutenção da hematopoiese: pluripotência- capacidade de gerar qualquer célula sanguínea madura e autorrenovação- quando uma célula tronco sse divide, ao menos 1 célula filha deve se autorrenovas para evitar a depleção de células tronco fatores de crescimento específicos: ex: fator de células tronco ou ligante do C-kit, eritropoetina, trombopoetina, etc neoplasia de células hematopoiéticas mutações que bloqueiam a maturação de célula progenitores, e tbm perda da dependência de células tronco pelo fator de crescimento a principal consequência é a supressão da hematopoiese normal fatores etiológicos e patogênicos na neoplasia de leucócitos temos múltiplas causas, genética, ambientais a maioria das neoplasias tem como causa translocações cromossômicas- que produzem uma proteína dominante negativa- que leva a perda de função ou aumento da atividade de uma proteína criam oncoproteínas, que muitas vezes bloqueiam a maturação normal e ativam proto oncogene em células linfóides por erros que ocorrem durante a diversificação e o rearranjo gênico do receptor de antígeno conceitos são neoplasias de leucócitos leucemias: neoplasias sistema hematopoéticos caracterizadas por multiplicação clonal de célula tronco- cujas células proliferadas substituem progressivamente a médula óssea normal e podem ser liberadas no sangue periférico linfomas: neoplasias de células linfoides que se apresentam como massas tumorais em órgãos do sistema linfático (linfonodos) LEUCEMIAS mieloide e linfoide; e essas são classificadas em aguda e crônica Gabriela de Oliveira- 4º período MIELOIDE PREDOMINANTE EM ADULTO LMC mais frequente em adulto média de idade ao diagnóstico é de 55 a 60 anos, e menos de 10% em pessoas com menos de 20 anos mieloproliferativa crônica clonais leucocitose com desvio à esquerda, associada a esplenomegalia é encontrado o cromossomo philadelphia o cromossomo philadelphia dá origem ao gene BCR-ABL- da origem a proteína bcr-abl gene bcr está no cromossomo 22 e o gene abl está no cromossomo 9, há uma translocação e os genes de fundem patogenia molecular BCR forma um dímero, e as duas abl se aproxima e começam a se proliferar via RAS, STAT AKT quando tem mutação no cromossomo phila, ela ocorre na célula tronco na LMC tem leucocitose com desvio a esquerda morfologia micromegacariócitos blastos mieloides- são os precursores da linhagem mielóide, eles se diferenciam em neutrófilos, eosinófilos imaturos, posso ver tbm basófilo imaturo sangue periférico leucocitose, frequentemente exceden 100 mil: predominio de bastonetes, metamielocitos, mielocitos, eosinófilos e basófilos os blastos geralmente representam menos de 10% das células em alguns pacientes o número de plaquetas é normal LLC/ linfoma de linfócitos pequeno (LLP) caracteriza-se por proliferação e acúmulo de linfócitos B, biologicamente imaturos mas com aspecto morfológico de linfócito maduro; é a mais comum das doenças linfoproliferativas crônicas tem origem na MO e mais raramente em linfonodos a idade média ao diagnóstico é de 60 anos predominio em individuos do sexo masculino (2:1) morfológica o linfócito T maduro sai virgem da medula, vai pela corrente sanguínea até o linfonodo, até que ele encontre um antígeno que interaja com o seu BR para produzir anticorpos. aumento da celularidade, com infiltração total PATOGNOMÔNICO PARA LLC Gabriela de Oliveira- 4º período
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