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Displasia uc10- SP1 DIS: diferente PLASIA: formação Tipos de displasia: displasia leve moderada severa carcinoma in situ Como vou ver uma displasia? - alterações arquiteturais ● estratificação irregular: as células deixam de ficar estratificadas, ficam bagunçadas, desorganizadas. - inversão da polaridade da célula ● inversão do núcleo: fisiologicamente o núcleo da célula é voltado para baixo, para a membrana basal, quando ocorre essa alteração, o núcleo começa a ficar para cima. - projeção em gota ● epitélio se projeta- invade o conjuntivo - aumento do número de mitoses - alterações celulares - pleomorfismo nuclear e celular: várias formas de núcleo - aumento da proporção núcleo-citoplasma: posso ter ou citoplasma muito maior quantidade ou núcleo muito maior. NORMAL: núcleo pequeno e citoplasma grande; DISPLASIA: núcleo grande e diminui proporção do cit- célula em grande processo de divisão - mitoses atípicas : em locais atípicos - núcleos hipercromáticos: aumento do material genético. Displasia LEVE: acometem ⅓ do epitélio camada basal não é homogênea; projeção em gota para o conjuntivo Displasia MODERADA estratificação irregular, células mais afastadas pleomorfismo nuclear núcleos hipercromáticos Displasia SEVERA/GRAVE mais que ⅔ epitélio desorganizado núcleos hipercromáticos projeções em gota Carcinoma in situ compromete todo o epitélio com células displásicas atípicas membrana basal continua intacta; ainda não posso falar que é um câncer, mas está perto de se tornar câncer Normal Gabriela de Oliveira- 4º período Leve moderado grave in situ Alguns anatomopatologistas colocam a displasia grave e o carcinoma in situ como sendo a mesma coisa, a conduta é igual para os dois casos. É RETIRADA A DISPLASIA NOS DOIS CASOS. Todo carcinoma in situ, se não for retirado e tratado vai invadir a membrana basal e virar um câncer. OBS: Metaplasia: alteração de um tecido pelo outro. Muito frequente no esôfago de Barrett, devido ao intenso refluxo, há necessidade da troca de epitélio. Gabriela de Oliveira- 4º período Neoplasia uc10 SP1 Neoplasia: novo crescimento, que vai dar origem a um neoplasma ou tumor Componentes - Parênquima (própria célula tumoral): unidade funcional do tecido. - Estroma: unidade que gera suporte; cria um microambiente propício para a célula tumoral continuar se desenvolvendo; é tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. Um tumor com muito estroma se torna duro. Nomenclatura - neoplasia benigna: não tem capacidade invasiva; usamos o sufixo OMA tecido fibroso: fibroma tecido cartilaginoso: condroma tecido glandular: adenoma (comum no TGI) lesões epiteliais que produzem projeções semelhantes a dedos: papiloma grandes massas císticas: cistoadenomas padrões papilares que se projetam nos espaços císticos: cistoadenomas papilares - neoplasia maligna ❏ tem origem mesenquimal; sufixo SARCOMA tecido fibroso: fibrossarcoma tecido cartilaginoso: condrossarcoma tecido muscular liso: leiomiossarcoma tecido muscular estriado: rabdomiossarcoma ❏ tem origem nas células epiteliais, sufixo CARCINOMA células tumorais lembram o epitélio pavimentoso estratificado- carcinoma de células escamosas - Diferenciação e Anaplasia diferenciação: refere-se à extensão com que as células neoplásicas lembram as células normais correspondentes, tanto morfologicamente quanto funcionalmente (lembrar o tecido normal; ex: músculo- o tecido vai ser parecido com músculo) anaplasia: “transforma-se para trás”; falta de diferenciação das células neoplásicas (tecido totalmente diferente do que origem; às vezes, nem é possível identificar o tecido de origem) Quanto tempo demora para produzir uma massa tumoral clinicamente detectável? Precisa ter pelo menos 30 duplicações em sua população de células tumorais até chegar no peso de 1g (é a menor massa clinicamente detectável); isso acontece em +/- 3 meses Como essas duplicações são rápidas, é muito fácil chegar ao peso de um tumor grande e isso é perigoso. - Taxa de crescimento Tempo de duplicação das células tumorais têm influência na taxa Fração de células tumorais que se encontram no grupo replicativo Taxa com que as células são perdidos ou morrem * não são todas as células que replicam, algumas morrem antes ou ficam senescentes grupo replicativo- tem uns 10%; grupo não replicativo - 4 fases (da neoplasia maligna) • iniciação • progressão • invasão local • metástase Gabriela de Oliveira- 4º período ● Iniciação Nessa fase temos danos genéticos- por fatores ambientais agentes carcinógenos: substâncias que estão presentes na nossa rotina, como substâncias químicas, irradiação e vírus oncogênicos (hpv); mutam genes específicos Onde acontecem esses danos genéticos? Proto-oncogenes: genes normais que ficam silenciados na célula; só serão ativados quando realmente tiver proliferação celular; se tiver dano genético vai gerar oncogenes que vão produzir oncoproteínas que estimulam a proliferação Genes supressores de tumor: P53 e retinoblastoma- genes inibidores de ciclina Gene que regula a apoptose: BCL é inibidor de apoptose Genes envolvidos com reparo de DNA: p53 sinaliza e induz apoptose, faz o reparo de DNA também ● Progressão É quando a célula foi lesionada e começa a se proliferar; fase replicativa Conforme as células vão multiplicando, as células filhas podem sofre mutações adicionais e assim leva para variação de célula tumoral- com isso, temos a diminuição de fatores antigênicos, levando a formação de células antigênicas Células mãe ⇒ células são mutadas e ficam diferentes⇒ modificações: antigênicas; característica de infiltrabilidade e é metastático - Controle do ciclo celular 1. autossufiência dos sinais de crescimento 2. insensibilidade aos sinais inibidores de crescimento 3. evasão da apoptose 4. potencial de replicação ilimitado 5. determinar d - Invasão local > benigna: crescimento lento; > maligno: crescimento rápido; invasão e destruição dos tecidos; crescimento difuso, espalhado - Metástase Gabriela de Oliveira- 4º período
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