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1 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 aul� 4 - inter�. clínica� Leucemia mielóide e linfóide crônicas Leucemia mielóide crônica De�inição - trata-se de uma doença clonal da célula progenitora/ tronco hematopoiética em que há a presença do cromossomo Filadél�ia (Ph). •Cromossomo Ph = translocação do cromossomo (9;22) (q34;p11) - 90-95% dos pacientes - Essa translocação resultará na fusão dos genes e formação do gene híbrido: BCR-ABL •O gene BCR-ABL levará a produção de uma proteína com alta atividade tirosina quinase (responsável pela regulação da proliferação e diferenciação celular) •Esse gene ativa/ facilita as vias de proliferação celular e inibe a apoptose das células neoplásicas •Há uma desregulação da citoadesão celular, havendo liberação prematura de células mielóides imaturas na circulação e produção de células mielógenas em tecidos extramedulares (�ígado, baço e linfonodos) Considerações •Não é hereditária, é adquirida •Proliferação de células maduras •Instalação insidiosa, possui caráter progressivo •A doença se inicia na MO Epidemiologia •Acomete indivíduos na 5-6ª década de vida (é incomum em crianças) - 10% dos casos ocorrem em pacientes menores que 20 anos •1,6 casos por 100 mil habitantes/ ano •Possui discreta predominância no sexo masculino Fator de risco - Radiação ionizante (dose dependente) Man����tações ��íni��� *A intensidade dos sintomas depende da leucocitose e organomegalias - Anemia (fadiga, mal-estar, dispnéia) •Perda de peso •Esplenomegalia* •Hepatomegalia discreta a moderada •Linfadenopatia •Hiperviscosidade (alta [ ] de leucócitos/ plaquetas) - rara - Priapismo (ereção dolorosa), Zumbido, Alterações visuais, Sonolência, cefaléia, confusão mental, AVC, IAM, TVP Esplenomegalia •Está presente em > 80% dos pacientes •Desconforto abdominal, dor ou massa no quadrante superior esquerdo •Compressão de vísceras ocas (estômago) gerando distúrbios digestivos (plenitude pós-prandial, saciedade precoce) •Infarto esplênico Hiperesplenismo - maior atividade do baço. Fazer diagnóstico diferencial - linfoma, neoplasias, hepatopatias Leucemias crônicas ↑ [ ] de células brancas no SP devido a: Célula tronco neoplásica segue curso normal de maturação ⇩ Diferenciação para série granulocítica ⇩ ↑ Neutró�ilos, bastões, eosinó�ilos, basó�ilos na MO e sangue periférico 2 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 História natural da LMC/ fases da doença Fase crônica (maioria dos pacientes) •Pouco sintomática - Fadiga, perda de peso, sudorese noturna (intensa), febre persistente (> 38 C°), palidez, esplenomegalia*, leucocitose com desvio à esquerda, células granulocíticas bem diferenciadas, anemia, trombocitose - 20-45% dos pacientes são assintomáticos - Sintomas: liberação de fatores in�lamatórios pelas células neoplásicas •Dura de 3-5 anos Desvio escalonado - com desvio à esquerda *A maioria dos pacientes é diagnosticada na fase crônica (85-90%) *Os pacientes podem evoluir da FC para FB bruscamente ou leucemia aguda ou passar por um período de transição, a FA acelerada Reação leucemóide (leucocitose com desvio à esquerda) - diagnóstico diferencial - Pode ocorrer em quadros infecciosos intensos Anemia Normocítica e normocrômica - ocorre devido a liberação de mediadores in�lamatórios que inibem a hematopoiese e alterações medulares. - Anemia arregenerativa (sem resposta medular) - intensa produção de células anormais “MO ocupada” Fase acelerada (evolução acelerada) •Mais sintomática - exacerbação dos sintomas (alguns pacientes podem continuar assintomáticos) - Aumento da esplenomegalia, febre, sudorese noturna, perda de peso, dores ósseas - Hemograma: trombocitose, trombocitopenia, mielo�ibrose , baso�ilia, blastos , anemia •Dura meses •Resistência à terapêutica citorredutora Evolução clonal genética A célula está mudando, sofrendo novas mutações. O paciente pode apresentar-se assintomático ou apresentar febre, sudorese noturna, perda ponderal e dores ósseas. - Evolução da fase crônica para estados mais avançados •Indicativos de que o paciente está na fase acelerada - Blastos (SP ou MO) > 5 ou 10-29% - Basó�ilos > 20% - Plaquetas > 1 milhão ou < 100 mil - Leucócitos > 100 mil/ duplicação < 5 dias/ di�ícil controle com medicação *Anemia sem resposta ao tratamento *Queda importante do estado geral Crise blástica •Fatal (agravamento rápido) - Sobrevida de 3 a 6 meses sem tratamento adequado •A doença se comporta como uma leucemia mielóide aguda (deve ser tratada com LA) 3 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 •É quando ocorre um grande aumento na porcentagem de blastos, superior a 30% na medula óssea ou no sangue periférico •Sintomas - Febre, sudorese noturna, anorexia, perda ponderal, dores ósseas, sangramento - Falência de múltiplos órgãos - Piora da esplenomegalia - In�iltração extramedular (pele, linfonodos, ossos, SNC - Blastos > 20% MO ou SP - Cloroma (agregado de blastos extramedulares) *A fase blástica pode ocorrer sem passar pela fase acelerada (o paciente pode passar da fase crônica para a blástica) *A presença de células jovens são encontradas, em maior quantidade, nas fases mais avançadas da doença. Inicialmente são encontradas células maduras. Os pacientes que são diagnosticados na fase acelerada ou blástica podem apresentar um quadro adicional, com febre, perda de peso importante e infecções. Di�g�ós�i�� É feito através de exames laboratoriais de rotina em pacientes assintomáticos Alterações laboratoriais Hiperplasia mielóide Anemia normo/ normo Leucocitose neutro�ílica + desvio a esquerda (25.000-400.000 ou maior) Baso�ilia no SP Granulócitos em todas as fases de maturação (promielócitos, mielócitos, metamielócitos, bastões, segmentados, eosinó�ilos, basó�ilos, linfócitos) Eosino�ilia Plaquetas normais ou aumentadas Neutro�ilia DHL aumentado Ácido úrico aumentado Aumento da vitamina B12 Diminuição da fosfatase alcalina dos neutró�ilos As células sanguíneas no sangue periférico não são competentes *Fazer pesquisa citogenética do paciente - identi�icar o cromossomo Ph e pesquisa do gene BCR-ABL por PCR Medula óssea Devido à alteração genética que causa a LMC, células hematopoiéticas da medula óssea, que deveriam ser maturadas e liberadas na corrente sanguínea, são prejudicadas, e são então liberadas ainda em fase de maturação. •Hiperplasia granulocítica (morfologia normal) - Hipercelularidade •Blastos < 10% •Pode ocorrer monocitose absoluta •Fibrose medular variável Tra����n�o Agentes citostáticos (tratamento paliativo da LMC) - É utilizado para ganhar tempo até o diagnóstico ou até alcançar a medicação adequada - Não vai haver uma melhora signi�icativa Ex: Hidroxiureia e bussulfano 4 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 - Atuam apenas na resposta imunológica (normalização do hemograma e melhora dos sintomas), não possuem bene�ício na sobrevida do paciente Alfa-interferon - Promove uma remissão hematológica completa 90% - Administrado por via subcutânea - Possui frequentes efeitos colaterais - raramente usada - -Medicamento de escolha para gestantes Inibidores de tirosino quinases mesilato de imatinibe - Inibidor especí�ico da fosforilação da tirosina quinase produzida pelo BCR-ABL - Induz resposta hematológica rápida e completa - Tratamento inicial de escolha na LMC recém diagnosticada (1ª linha) *Fase crônica - 400 mg/ dia VO - Efeitos colaterais: náuseas, diarréia, erupções cutâneas, cãibras e alterações transitórias das transaminases Inibidores de tirosino quinase de 2ª geração •Dasatinibe (Posologia: 100 mg na fase crônica e 140g para fase avançada/ dia VO) - Efeitos colaterais: retenção de �luidos, derrame pleural, sangramentos, prolongamento do intervalo QT, toxicidade hematológica •Nilotinibe (Posologia: 400 mg 12/12h VO) - Efeitos colaterais: toxicidade hematológica, rash cutâneo, náuseas, prurido, prolongamento QT, hiperglicemia *Utilizado em casos de falha do imatinibe Resistência ao imatinibe Primária - o paciente nunca apresentou respostadesde o início do tratamento Secundária - o paciente inicialmente apresenta resposta, porém esta é perdida ao longo da evolução Avaliação da resposta hematológica Resposta hematológica completa (hemograma normal) •Leucócitos < 10.000/ ml •Basó�ilos < 6% •Ausência de mieloblastos, promielócitos e mielócitos •Baço normal •Plaquetas < 450.000 Resposta citogenética (avalia o cromossomo Ph) •Menor resposta = 36-95% Ph •Maior resposta = 0-35% Ph •Resposta completa = ausência Ph Resposta molecular (avalia o gene BCR-ABL) •Resposta completa = Ausência de BCR-ABL •Maior resposta = redução de 3 logs (0,1%) do valor inicial Critérios de falha de acordo com o tempo de tratamento Tempo Falha 3 meses S/ resposta hematológica ou Ph > 5 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 95% 6 meses BCR-ABL >10% ou Ph > 35% 12 meses BCR-ABL >1% ou Ph > 0 - Perda da resposta imunológica *Esses exames devem ser feitos após 3, 6 e 12 meses do início do tratamento. Monitorização da resposta FASE CRÔNICA: hemograma repetido de mês em mês, mielograma de 6 em 6 meses ou quando surge a suspeita de recaída pós remissão com exame de citogenética (PCR e FISH). FASE ACELERADA: hemograma de mês em mês, mielograma de três em três meses ou quando tem a suspeita de recaída após remissão. CRISE BLÁSTICA: hemograma semanalmente, mielograma de três em três meses com exame de citogenética. Com base no grau de resposta hematológica, citogenética e molecular, e no tempo necessário para a resposta ser atingida, a resposta ao imatinibe pode ser de�inida como ótima, subótima ou falência *Em caso de falência o paciente deve receber outro tratamento. Tratamento da fase acelerada - Imantinibe 600 mg/ dia VO) Em 20% dos casos há respostas maiores - Os resultados são inferiores comparado aos dos pacientes que estão na fase crônica Tratamento da fase blástica •Os resultados são parciais e de curta duração •Utilizado para remitir o paciente para o transplante de medula óssea (TMO) Transplante de células-tronco alogênico (TMO) - Quando todos os outros tratamentos falharem •Método mais e�icaz de induzir remissão citogenética e molecular completa •Processo CURATIVO (cura 70% dos pacientes) •Possui alta mortalidade (15-20%) - Ou seja, o TPO é reservado a pacientes com falha ao uso dos inibidores da tirosino quinase Escore de Sokal - classi�icação de prognóstico Skoda desenvolveu um sistema para subclassi�icar pacientes com LMC em FC em três grupos em relação à sobrevida e de acordo com suas características clínicas e laboratoriais (contagem de plaquetas, tamanho do baço, idade e percentagem de blastos em sangue periférico). Leucemia linfocítica crônica De�inição - A doença desenvolve-se a partir de um linfócito B maduro (porém imunologicamente incompetente), que sofre mutação e adquire a capacidade de inibir a apoptose, ocasionando acúmulo de linfócitos clonais no sangue periférico. - Essas células são incompetentes *Essas células podem in�iltrar os órgãos linfóides como os gânglios linfáticos, MO e o baço. Linfocitose B monoclonal •É caracterizada pela presença de células clonais, com fenótipo semelhante ao da LLC, no sangue de pacientes idosos, porém em menor quantidade e na ausência de sintomas. 6 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 - A linfocitose B monoclonal é considerada precursora da LLC. Considerações •Paciente possui maior susceptibilidade para infecções •Evolução lenta, indolente/ crônica/ incurável •Possui predominância dos linfócitos B Epidemiologia •É a mais comum das doenças linfoproliferativas crônicas •Corresponde a 30% de todas as leucemias •Acomete principalmente indivíduos por volta dos 65 anos (idosos) - A incidência aumenta com a idade - 10% dos casos ocorrem abaixo dos 50 anos - É raro em crianças •E mais comum em homens (2:1) Etiologia - Desconhecida Fatores de risco •Predisposição genética •Exposição a químicos e derivados de petróleo (benzeno) Man����tações ��íni��� *A maiorias dos indivíduos são assintomáticos *O diagnóstico é feito durante exames de rotina - Achado: linfocitose importante *O quadro clínico é heterogêneo (pode apresentar sobrevida longa e não precisar de tratamento ou a doença é de rápida progressão e sobrevida curta) •Linfadenopatia generalizada/ adenomegalia (pequenos linfonodos/ podem ser volumosos) - Possuem consistência �ibroelástica, são móveis e indolores (características malignas) - Acomete principalmente as cadeias cervicais, inguinais e axilares *O acometimento das cadeias ganglionares geralmente é simétrico •Perda de peso •Cansaço, palidez, dispnéia (anemia raramente intensa) •Petéquias, equimoses, sangramento de pele e mucosas (plaquetopenia) •Hepatomegalia (50% dos pacientes) •Esplenomegalia (não muito volumosa) •In�iltração leucêmica - Tonsilas, meninges, pele •Infecções bacterianas frequentes (pneumonia) - Hipogamaglobulinemia Complicações - Anemia hemolítica autoimune (AHAI - curso agudo e grave)/ Aplasia medular/ Neutropenia imune/ Púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) Síndrome de Richter •Ocorre em 3-15% dos casos •Trata-se da evolução da doença para linfoma difuso de grandes células B - Possui péssimo prognóstico •Sintomas - LLC + febre, emagrecimento, sudorese, aumento da linfadenopatia, anemia, trombocitopenia, gamopatia monoclonal, hepatoesplenomegalia *A LLC pode se transformar em outra doença linfóide maligna. Fenômenos autoimunes Frequentemente os portadores de LLC podem apresentar esses distúrbios •Anemia hemolítica autoimune (10-25%) •Trombocitopenia imune - PTI (2%) •Hipogamaglobulinemia (60%) •Hipergamaglobulinemia monoclonal (5%) Síndromes paraneoplásicas Os portadores de LLC apresentam um risco aumentado para desenvolverem uma segunda neoplasia relacionada às alterações 7 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 imunológicas presentes na doença e como consequência de seu tratamento. - Os mais comuns são: CA de pele, trato respiratório, gastrointestinal. Di�g�ós�i�� •Imunofenotipagem do SP •Características morfológicas das células no SP e esfregaço da MO - O diagnóstico pode ser feito apenas pela avaliação do SP sem, necessariamente, ter que fazer um mielograma/ biópsia de medula •Pode ser necessário a análise da histologia da MO, gânglios linfáticos e baço (casos mais complexos) •Complementação com estudos citogenéticos e biologia molecular - 80% dos pacientes possuem anormalidades citogenéticas FISH •Deleção 13q-50% •Deleção 11q-23% •Trissomia 12 em 20% •14q32 em 28% •Deleção 17p-14% Critérios diagnósticos •Leucocitose no SP > 5.000/ L Linfócitos B pequenos e maduros - < 55% de pró linfócitos •Predomínio de linfócitos pequenos e maduros •Imunofenotipagem de LLC •In�iltração da MO > 30% de linfócitos maduros - Critério não obrigatório •Linfócitos com expressão de antígenos de célula B (CD19, CD20, CD23) com co-expressão de CD5, com monoclonalidade para uma das cadeias leves da imunoglobulina *A biópsia de medula não é estritamente necessária para o diagnóstico - Ultimamente é pouco utilizado (exame invasivo) Análise citogenética Alterações laboratoriais Linfocitose persistente > 5.000 /L por mais de 3 meses Trombocitopenia Pró-linfócitos Anemia normo/ normo *Normalmente não se encontra blastos no SP *A anemia e a trombocitopenia são decorrentes da in�iltração medular, hiperesplenismo e outros fenômenos autoimunes Estadiamento *Características clínicas e hematológicas Rai e Binet 8 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 *Binet A e B = sem anemia e plaquetopenia *Adenomegalia = pode ser super�icial e profunda Fatores prognóstico •Pior prognóstico = trombocitopenia (risco de sangramento no SNC) - Indica doença progressiva: medula “muito cheia”, pouca produção de plaquetas e eritrócitos (anemia) Tra����n�o •Doença incurável por quimioterapia •TMO alogênico (possui alta mortalidade) Indicação para o tratamento O tratamento não está indicado para pacientes assintomáticos Estadiamento A, RAI 0 ou baixo risco/ doença assintomática - Faz-se uma observaçãoclínica de 3 a 6 meses com hemograma e exames laboratoriais para de�inir se o paciente possui uma doença estável ou progressiva Doença estável - NÃO tratar paciente (fazer apenas acompanhamento) - Tratar sem necessidade é prejudicial ao paciente) Estadiamento intermediário (RAI I e II ou Binet B ou intermediário) Nos pacientes estáveis: acompanhar sem tratar Progressão da doença: rápido aumento de gânglios/ baço/ linfócitos - Tratar para melhorar a qualidade de vida do paciente (< 65 anos) Fludarabina 25 mg/m2 EV, no D1 ao D3 9 Interpretações clínicas│Mariana Oliveira│P6 Ciclofosfamida 250 mg/m2 EV, no D1 ao D3 *A quimioterapia deve ser mantida por, no mínimo, 6 meses *Evitar administração concomitante com corticosteróides (a associação causa maior toxicidade e aumenta a possibilidade de infecções oportunistas) Na vigência de remissão completa, suspender tratamento. Se ocorrer remissão parcial, individualizar terapia. Estadiamento RAI III-IV, Binet C ou alto risco - Tratar (diminuição dos sintomas) Tratamento farmacológico •Quimioterapia com 3 drogas (6 ciclos) - Age nas células de intensa proliferação - Prolongar sobrevida dos pacientes e aliviar sintomas •Fludarabina •Ciclofosfamida •Rituximabe *Resposta global - 95% dos casos *Remissão completa - 52% dos casos *Nenhum tratamento é curativo Radioterapia - Utilizada para reduzir o volume dos linfonodos que não respondem à quimioterapia ou esplenomegalia em fases mais avançadas da doença Avaliar condições clínicas do paciente Pacientes mais frágeis podem receber tratamento com intensidade reduzida - Clorambucil com ou sem Rituximabe Se não houver condições de receber quimioterapia - Instituir cuidados paliativos Recidiva da doença •Doença crônica, sem cura •Se o paciente passou + de 2 anos sem precisar de nenhum tratamento para LLC pode-se repetir a mesma terapia inicial •Se remissão curta - utilizar outras drogas - Considerar TMO não-mieloablativo Os sinais e sintomas que indicam tratamento imediato em pacientes com LLC são •Sinais e sintomas constitucionais (febre, sudorese noturna, fadiga extrema e perda ponderal) •Hepatomegalia signi�icativa, esplenomegalia ou linfadenopatia •Infecções recorrentes •Anemia e/ou trombocitopenia sintomática Tratamento de suporte: •A transfusão de papa de hemácias para anemia. •Transfusões de plaquetas para sangramento associado com trombocitopenia •Antimicrobianos para infecções bacterianas, fúngicas ou virais *Como a neutropenia e a hipogamaglobulinemia limitam a morte bacteriana, a terapia com antibióticos deve ser bactericida. Deve-se considerar infusões de gamaglobulina para o tratamento de paciente com hipogamaglobulinemia e infecções refratárias ou para pro�ilaxia quando ≥ 2 infecções graves ocorrerem em até 6 meses.
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