HISTÓRICO E CONCEITOS DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR

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HISTÓRICO E CONCEITOS DE ODONTOLOGIA HOSPITSALAR 
 
O que é? 
Odontologia Hospitalar (O.H): atendimento odontológico geral ou especializado realizado em âmbito 
hospitalar, pode ser realizada por um CD generalista ou especialista, com processos de baixa a alta 
complexidade. 
Integra uma equipe multiprofissional e interprofissioanl afim de proporcionar atendimento integral ao 
paciente em âmbito hospitalar. 
 
Missão: 
Cuidar das alterações do aparelho estomatognático em ambiente hospitalar, quer seja no paciente 
internado, quer seja em ambulatório ou em home care. 
 
Benefícios: 
Melhora a qualidade de vida do paciente, diminui o tempo de recuperação, disponibiliza maior nº de 
leitos, reduz os cutos 
 
Histórico: 
Iniciou-se com a cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial 
1º Serviço de Odontologia Hospitalar: Hospital Geral da Filadélfia – EUA em 1901 
No Brasil: na metade do século XX 
1993: na USP como curso, e em 2002 como disciplina optativa. Em 2012 chegou em fortaleza pela 
Unifor 
1940: Primeiro serviço de odontologia hospitalar por Dr. Mario Graziani 
2005: odontologia incorporada a UTI pela Dra. Teresa Marcia 
Projetos de lei já tornão obrigatória a presença de CD para atendimento em leito, incluindo a UTI. 
 
Sobre a atuação: 
Profissional preparado para tratar as doenças do complexo bucodental no contexto da saúde geral do 
paciente. Para que possa entender a situação do paciente, o prognostico de seu quadro geral e bucal e 
as implicações na relação entre condição sistêmica e local. 
A atuação profissional e o ensino da OH ainda não são padronizados no Brasil 
Essa área tem cada vez mais importância devido ao aumento de sobrevida desses pacientes em virtude 
das novas tecnologias 
4 principais funções: administrativa, consultoria, educacional e clínica 
Atualmente ainda não está listada como uma especialidade no CFO 
 
 
Lista de condições médicas em que há necessidade de suporte pela Odontologia Hospitalar: 
▪ Anestesia geral ou sedação para pacientes não cooperativos 
▪ Pacientes com defeitos maxilofaciais de desenvolvimento ou adquiridos 
▪ Diabetes 
▪ Irradiados de face e pescoço 
▪ Defeitos cardíacos 
▪ Distúrbios de coagulação hereditários ou adquiridos 
▪ Imunossuprimidos por HIV 
▪ Doenças órfãs 
▪ Oncologia 
▪ Nefropatas dialíticos 
▪ Pacientes infartados ou com quadros de isquemia cerebral 
▪ Transplante de órgãos e tecidos 
 
UTI: unidade de terapia intensiva 
 Unidade hospitalar destinada a atender pacientes graves ou de risco que tenham potencial de 
recuperação mas que exijam atenção médica ininterrupta com apoio de equipe multidisciplinar, uma 
terapia intensiva. 
É obrigatória a assistência odontológica nela.