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1 Clínica médica do adulto III Laura Borges CLÍNICA MÉDICA DO ADULTO III REUMATOLOGIA LABORATÓRIO NA REUMATOLOGIA Reumatologia, o que é? Especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento de diversas doenças de origem não traumática que acometem o sistema muscoesquelético Na reumatologia é feito o tratamento de doenças degenerativas, autoimunes, doenças metabólicas Laboratório da Reumatologia: Reagentes de Fase aguda: Proteínas que aumentam ou diminuem em resposta à inflamação o Quais são? VHS: velocidade de Hemossedimentação PCR Globulinas: subutilizada na prática clínica do médico clínico Ferritina: carreador de ferro Fibrinogênio VHS: o Exame muito simples de ser realizado, feito por qualquer laboratório. É feita a coleta do sangue e o laboratório vai deixar essa amostra decantando por 60 min e depois mede a coluna de hemácias formada. o Alta sensibilidade: é a probabilidade de um indivíduo avaliado e doente de ter seu teste alterado (positivo). Pouca chance de dar falso negativo, realizado para rastreio da doença e não para o diagnóstico. o Influenciada pela IL-6 (pró-inflamatória, estimula o fígado) – então quando tem uma medicação que diminui a IL-6 normalmente o VHS vai cair (Tocilizumabe, que é um anticorpo monoclonal que age na cascata inflamatória e diminui a IL-6 agindo nos linfócitos) o Normalmente é feito um cálculo para saber o VHS limite do paciente, que é o seguinte: Homens: Idade/2 Mulheres: Idade/2 + 10 o Aumentado fisiologicamente nos casos de: Gravidez Mulher Obesos Idade o Diminuído em casos de: AINE e corticoides Microcitose Falcilização Esferocitose o Situações que aumentam o VHS e não são reumatológicas: Infecções Neoplasias Doenças Inflamatórias (EX: doença de Crohn, RCUI) Doença renal crônica o VHS > 100: Infecções Neoplasias (lembrar do Mieloma Múltiplo) 2 Clínica médica do adulto III Laura Borges PMR – Polimialgia reumática (Causa dor em cintura pélvica e cintura escapular) ACG – Arterite de células gigantes (que é a vasculite que mais aumenta o VHS, vasculite de grandes vasos. Chamada anteriormente de Arterite temporal) No Lúpus tem aumento do VHS mas não acima de 100, se o paciente com Lúpus tem um VHS > 100 suspeitar de infecção. o VHS quase 0: Agamaglobulinemia Aumento da viscosidade Policitemia Afibrogenemia (ausência de fibrinogênio) o Vantagem: baixo custo, fácil de ser realizado em qualquer laboratório PCR: o Produzida no fígado em resposta a IL-6 (então o paciente que toma Tocilizumabe mesmo estando inflamado vai ter um PCR baixo) o Aumenta de 4 a 8 horas após lesão tecidual e meia vida curta (muito usado para avaliar a inflamação e para avaliar a resposta ao tratamento) o Grandes elevações: Infecções Vasculite Doença de cristais (gota e pseudogota) Neoplasias Lúpus não cursa com PCR muito elevado (normalmente entre 40-50), se está muito elevado pensar em infecção. Globulinas: o Eletroforese de proteínas: mede a velocidade da movimentação das proteínas usando diferença de potencial Tem a formação de curvas na eletroforese e cada curva representa uma proteína diferente. Curva da albumina (principal) Curva alfa-1: glicoproteína, alfafetoproteína, proteína carreadora de estrogênio do fígado Curva alfa-2: haptoglobina, macroglobulina, seroplasmina Curva das βglobulinas: transferrina, βlipoproteínas (carreadoras de colesterol) e complemento Curva das γglobulinas: IgG e IgA As imunoglobulinas começam a se positivar já na curva β, sendo que a maior quantidade de IgM está na curva β e não na curva γ o Na prática clínica já vem a concentração de proteínas em gramas e a concentração em porcentagem. o Alfa2-globulina é mais confiável para avaliar inflamação que VHS e PCR o Usada também para avaliar as gamopatias monoclonais Curva inflamatória: Vai ter redução da primeira curva (diminuição de albumina); Aumento da segunda curva (pico em Alfa1) e da terceira curva (pico muito importante em Alfa2). Isso acontece porque as proteínas de fase aguda se encontram nas curvas Alfa1 e Alfa2 3 Clínica médica do adulto III Laura Borges Ferritina: o Na prática clínica é um marcador de fase aguda apesar de ser usado principalmente na avaliação de anemia. o É uma proteína intracelular que armazena, libera e transporta o ferro o Causas reumatológicas que aumentam a Ferritina: AIJ sistêmica – Artrite Idiopática Juvenil (é a Doença de Still na criança < 16 anos) Doença de Still (faz parte dos critérios diagnósticos, ferritina > 1.000) SAM – Síndrome da Ativação Macrofágica (> 1.000) o Outras situações clínicas que aumentam Ferritina: Doenças hepatocelular Insuficiência renal crônica Neoplasias Hemocromatose Fibrinogênio: o Proteína sintetizada no hepatócito e necessária para formação do coágulo o Algumas situações inflamatórias aumentam o fibrinogênio, dentro da reumatologia as principais causas são: AIJ sistêmica e Doença de Still (tem aumento de ferritina e aumento de fibrinogênio) o Doenças não reumatológicas que aumentam o fibrinogênio: Gravidez Infecções Curva de Deficiência de antitripsina: Casos de cirrose, DPOC (não ligado ao tabagismo ou fogão a lenha) Diminuição discreta de albumina, diminuição importante na curva Alfa1 e um aumento discreto policlonal da Gamaglobulinas Curva da Síndrome Nefrótica: Redução importante do pico da Albumina (porque tem grande perda na urina), aumento importante compensatório na curva de Alfa2 e uma redução importante na curva Gama (porque tem perda de Imunoglobulinas na urina – importante então porque ao perder anticorpos na urina o indivíduo fica imunossuprimido, maior risco de infecção) Curva do Pico Monoclonal: É um pico monoclonal em Gama, que tem como a principal causa o Mieloma Múltiplo Qualquer doença neoplásica do tipo imunológica (Leucemias, linfomas) podem causar picos em gama, mas o principal é o MM. Curva do Pico Policlonal: Aumento policlonal em Gama, curva das doenças reumatológicas Tem um aumento de gama muito importante porém sem pico monoclonal. Tem produção de vários anticorpos diferente. Tem Alfa1 aumentada por ser uma doença inflamatória, com pico achatado em Gama. 4 Clínica médica do adulto III Laura Borges Síndrome nefrótica o Doenças que cursam com fibrinogênio reduzido: SAM (tem aumento de ferritina > 1.000 e diminuição de fibrinogênio) CIVD Hepatopatias graves Carcinomas Auto anticorpos: Quais são? o FAN – Fator Antinuclear o Fracionamento do FAN o ANCA – Anticorpo anticitoplasma de neutrófilo o FR – Fator reumatoide o Anti CCP FAN: Fator antinuclear o Exame realizado através da Imunofluorescência indireta (IFI) em células HEP-2, que são células de carcinoma de laringe (que tem reprodução muito rápida), então elas são cultivadas e usadas para avaliar o FAN. o Detecção de anticorpos contra componentes celulares (núcleo, citoplasma, aparelho mitótico) o Alta sensibilidade, porém é examinador dependente o Alguns padrões ocorrem exclusivamente em pacientes com doença (ex: FAN nuclear homogêneo – Lúpus; FAN centromérico – Esclerose sistêmica), outros em pacientes normais (ex: FAN nuclear pontilhado fino) o O que avaliar? Positivo ou negativo? Concentração sérica? Mínimo 1:80 (Considerado importante > 1:160 – sempre pensar em doença) Quantidade maior a titulação é maior a chance de possuir doença Qual o padrão de Imunofluorescência? Padrão não patológico: NPFD < 1:160 (Nuclear Pontilhado Fino Denso) Padrão patológico: Nuclear Homogêneo (padrão do Lúpus), Centromérico (padrãoda esclerose sistêmica), Nucleolar (Esclerose sistêmica e doenças inflamatórias idiopáticas – miopatias inflamatórias) Não serve para acompanhar atividade de doença 5 Clínica médica do adulto III Laura Borges FAN negativo, quer dizer que não existe nenhum anticorpo circulante? NÃO! O Anti-Ro e o Anti-Jo1 podem estar presentes mesmo com FAN negativo. Então normalmente se está pesquisando Lúpus e tem um FAN negativo não quer dizer que não tem doença, porque 0,5 a 1% dos LES cursam com FAN negativos porque tem anticorpos que não positivam o FAN. Síndrome de Sjogren normalmente muito relacionada ao Anti-Ro, cerca de 30% vai ter FAN negativo. FAN positivo, qual o mínimo de Anticorpos temos que pedir para fracionar (Fracionamento do FAN)? Anti-Ro Anti-La (Anti-SSB é a mesma coisa) Anti-RNP Anti- Sm Anti-DNA Dependendo de qual vem no primeiro resultado de FAN pode ser necessário pedir outros. o Frequência de positividade do FAN: Importante ver que infecções crônicas podem positivar o FAN, então não é sinônimo de doença autoimune. o O resultado do FAN vem assim: o Principais anticorpos na reumatologia que todo clínico tem que saber. Anti-DNA: associado ao LES, é o anticorpo mais sensível do LES Anti-Sm: associado ao LES, é o anticorpo mais específico do LES Anti-P: associado ao LES, ao acometimento neurológico do Lúpus. Normalmente positiva no paciente com psicose lúpica. Anti-RNP: anticorpo da doença mista do tecido conjuntivo (100% vão ter esse anticorpo positivo) Anti-Ro: positiva no LES mas a principal doença a que se relaciona é a Síndrome de Sjogren Anti-La: também muito relacionado a Síndrome de Sjogren, antigamente fazia parte dos critérios Anti- Centrômero: associado a Esclerose sistêmica Anti-Esclero70: associado a Esclerose sistêmica o FAN não é exame de Screening!! O paciente tem que ter chance de ter doença para que seja pedido o FAN. E FAN não é marcador prognóstico. 6 Clínica médica do adulto III Laura Borges o CASO CLÍNICO 1: Mulher 27 anos, previamente saudável, comparece no seu consultório para consulta de rotina: Exame clínico sem alterações Hemograma sem alterações, enzimas hepáticas normais, função renal sem alterações, glicemia normal, perfil lipídico sem alterações, FAN 1:160 NPFD (Nuclear pontilhado fino denso) Conduta? 20% da população tem FAN positivo e o padrão mais comum de ser “fisiológico” é o NPFD, além disso o mais comum é a titulação < 1:160. Ou seja, isso é comum. Como a paciente não está sentindo nada ela vai ser orientada de que o exame não quer dizer nada no caso dela e vai receber alta. o CASO CLÍNICO 2: Mulher 27 anos, gestando de 10 semanas, primigesta, comparece no seu consultório para consulta de rotina: Exame clínico: sem nenhuma alteração Hemograma sem alterações, enzimas hepáticas normais, função renal sem alterações, glicemia normal, perfil lipídico sem alterações, FAN 1:320 NPFD Conduta? Em gestante deve ser feita a investigação, porque mesmo sem clínica, se a gestante tiver o Anti-Ro, que é muito comum no LES e na Síndrome de Sjogren, esse anticorpo pode passar para o feto mesmo a mãe não tendo doença. Esse anticorpo causa o Lúpus neonatal, que é a presença de lesões causada por anticorpos maternos no feto. Esses anticorpos causam BAVT, que é um quadro gravíssimo e assim que nasce é necessário colocar um Marcapasso na criança. o Então uma gestante que tem Anti-Ro positivo deve fazer um Eco fetal de 18 a 24 semanas semanalmente. o CASO CLÍNICO 3: Mulher 27 anos, previamente saudável, comparece no seu consultório com queixa de artralgia de MCF (Metacarpo-falangianas) e IFP (Interfalangianas proximais) de ritmo inflamatório: Exame clínico: sem nenhuma alteração. Sem presença de artrites. Raio-X das mãos sem alterações Hemograma sem alterações, enzimas hepáticas normais, função renal sem alterações, glicemia normal, perfil lipídico sem alterações, FAN 1:320 Nuclear homogêneo, Complemento normal Conduta? Acompanhamento. Essa paciente não tem que ter alta porque ela tem clínica e tem um FAN sugestivo de doença (LES) e uma titulação considerável. Vai acalmar a paciente dizendo que no momento ela não tem doença mas que vai ser acompanhada com retorno em 3 ou 6 meses. Após 6 meses comparece novamente no seu consultório com as mesmas queixas de artralgia de ritmo inflamatório e queixando-se de astenia e edema de membros inferiores. Exame clínico: edema de membros inferiores de 2+, Artrite em 2 e 3 MCF direita e esquerda Hemograma: leuco/linfopenia; enzimas hepáticas normais, função renal sem alterações, glicemia normal, perfil lipídico sem alterações. C3 e C4 consumidos, EAS: PTN3+, piúria e hematúria microscópica dismórfica importante, PTN 244 horas: 2,5 g/dl Diagnóstico? o Lúpus com Nefrite lúpica. As doenças autoimunes têm uma fase pré- clínica em que tem anticorpo positivo mas ainda não tem manifestações de doença. 7 Clínica médica do adulto III Laura Borges Vai pedir o fracionamento do FAN toda vez que ele for sugestivo de doença em uma titulação alta (> 1:160) em um paciente que possivelmente tem doença. o Principais autoanticorpos do: LES: DNA – 70 a 80% (anticorpo mais sensível do LES e marcador de doença ativa) RNP – 30% (não marca atividade e prognóstico. É muito relacionado a vasculopatia do Lúpus – hipertensão pulmonar e fenômeno de Raynaud) Sm – 30% (anticorpo mais específico do LES, mas pouco sensível. Um paciente com SM positivo tem muita chance de ter Lúpus) RO – 40% (muito associado a Lúpus cutâneo subagudo) La – 15% AR: Ro – 5% (ligado a Síndrome de Sjogren secundário a AR) La – raro DMTC (Doença mista do tecido conjuntivo): RNP – 100% (tem que ter anti-RNP positivo) SSJ (Síndrome de Sjogren): RNP – raro Ro – 75% La – 40% (antigamente fazia parte dos critérios diagnósticos da SSJ mas hoje em dia o único anticorpo que faz parte dos critérios é o Anti-Ro) ES limitada (Esclerose sistêmica limitada): Centrômero – 70% ES difusa: Esclero70 – 60% Fator reumatoide: é um anticorpo contra a fração IgG (é um anticorpo contra outro anticorpo, que pode ser contra IgM, IgG ou IgA), o Sensibilidade -80% e especificidade 80% (um paciente com FR positivo necessariamente tem AR? Não. E um paciente que tem FR negativo não tem AR? Não) o Causas de aumento de Fator reumatoide: Cirrose LES 15-30% Esclerose sistêmica 20-30% DMTC 60% SSJ 75% Doenças não reumatológicas: neoplasias, HIV, infecções pelo Vírus B da Hepatite, Tuberculose o 5% dos idosos tem fator reumatoide positivo e não tem doença o Não deve ser pedido de rastreio! Anti-CCP: o É o anticorpo contra Peptídeo citrulinado cíclico, que é um outro autoanticorpo da AR (na AR tem 3 autoanticorpos: anti-Gaba, anti- CCP, fator reumatoide). o É o anticorpo mais especifico da artrite reumatoide, então um paciente que vem com Anti-CCP positivo a chance de ter AR é muito grande (sensibilidade 67%, especificidade 95%) o Não é marcador de atividade de doença mas é marcador prognóstico (ou seja, um paciente que tem Anti-CCP e Fator reumatoide em altos títulos tem chance de ter uma doença mais grave e menos responsiva ao tratamento) o Precede a doença em anos (pode positivar 3 a 4 anos antes da doença se manifestar) o Não devem ser pedidos de rastreio! 8 Clínica médica do adulto III Laura Borges ANCA: o É muito comum nas doenças inflamatórias intestinais o É um anticorpo contra o citoplasma dos neutrófilos o Quando pedimos um ANCA, escreve solicito ANCA, porque tem alguns diferentes padrões que vão ser dados pelo laboratório: c – Anca (muito associado ao Anti-PR3) Granulomatosede Wegener ou Granulomatose com poliangiite (GPA); raramente a PAM (poliangiite microscópica) e a poliangiite com granulomatose eosinofílica (GEPA). p – Anca (muito associado ao Anti-MPO) PAM e a Granulomatose eosinofílica com poliangiite (GEPA); raramente GPA e uso de drogas, principalmente a cocaína Atípico (não tem nenhum anticorpo que positiva o atípico) DII, Colagenoses, HAI (Hepatite autoimune) o Normalmente quando vem positivo pedidos os anticorpos Anti-PR3 e Anti-MPO o Se ANCA positivo com fracionamento negativo, sempre investigar outras doenças (ex: hepatite autoimune) o Serve para diagnóstico e prognóstico de doença o Título serve para acompanhar atividade de doença Vasculites: São divididas em grandes vasos, médios vasos e pequenos vasos. Se tem uma vasculite de pequenos vasos ela pode ser ANCA positivo ou negativo. o As vasculites de pequenos vasos que são ANCA positivo é a Granulomatose de Wegener (GPA), GEPA e PAM o Se vem ANCA positivo vai fracionar o ANCA e ver se tem padrão c ou p. o Se ANCA negativo normalmente vai ser Púrpura de Henoch-Schonlein, Crioglobulinemia e Vasculite Urticariforme: Dosa IgA, se positivo vai pensar em Púrpura de Henoch-Schonlein; se negativo vai dosar Crioglobulina Se Crioglobulina positiva vai pensar em Vasculite Crioglobulinêmica; se negativa vai pensar em Vasculite atípica, Doença de Behçet e Vasculite Urticariforme Quando pensar em Vasculite de pequenos vasos? o Nefrite o Hemorragia alveolar o Angina abdominal o Sinusopatia de repetição o Polineuropatia o SD pulmão-rim o Vasculite retiniana o Necrose cutânea o Púrpuras Complementos: o Complemento alto normalmente não quer dizer nada Para ativar o complemento tem a via clássica, via das lactinas e via alterativa. Então quando é produzido um anticorpo ele vai agir no antígeno formando o complexo Ac-Ag e vai ativar o complemento e a partir daí toda a cascata inflamatória. 9 Clínica médica do adulto III Laura Borges o Complemento baixo: Produção reduzida: Doenças hereditárias ou Doenças hepáticas (ex: cirrose, Consumo: GNPE (glomerulonefrite pós estreptocócica), GNMP (glomerulonefrite membranoproliferativa), LES, Vasculite urticariforme, Crioglobulinemia, Sepse, SSJ o C3 e C4 baixos: Ativação de via clássica o C3 baixo e C4 normal: Ativação de via alternativa o C3 normal e C4 baixo: Deficiência hereditária (não significa normalmente doença autoimune) o CH50 é a fração total do complemento que não precisa ser dosado se é possível dosar C3 e C4
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