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Experimento 6 - Titulação

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Universidade Federal do Triângulo Mineiro 
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas 
Cursos de Engenharia 
 
 
 
 
 
 
Relatório 6: Padronização e Titulação Ácido-Base 
 
 
 
 
 
Enzo Gaudiosi Aufieri, 202011111 
Gabriel Fernandes, 202010221 
Jhony Raphael Silva de Almeida, 202010919 
João Pedro Morais Alves Lourerio, 202010842 
Leonardo Irano Randisk, 202010907 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Química para Engenharia – Turma P10 
Profa Dra Tatiana Cristina Mac Leod Furtado 
 
 
 
 
 
 
 
Abril 2020
 
Enzo Gaudiosi Aufieri 
Gabriel Fernandes 
Jhony Raphael Silva de Almeida 
João Pedro Morais Alves Lourerio 
Leonardo Irano Randisk 
 
 
 
Relatório 6: Padronização e Titulação Ácido-Base 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina 
Laboratório de Química da Turma P10, como 
requisito parcial para aprovação na disciplina 
Laboratório de Química, da Universidade 
Federal do Triângulo Mineiro. 
Prof. Dra.Tatiana Cristina Mac Leod Furtado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberaba 
2020
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 3 
2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 4 
3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 4 
3.1 REAGENTES, VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS ........................................................ 4 
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ........................................................................... 5 
3.2.1 Padronização da solução de HNO3. ........................................................................ 5 
3.2.2 Preparo de uma solução de HCl a 0,100 mol/L. ...................................................... 5 
4 RESULTADO E DISCUSSÃO ................................................................................. 6 
4.1 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE HNO3 ............................................................................ 6 
 4.2 TITULAÇÃO DA SOLUÇÃO DE NaOH.........................................................................8 
4.3 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO VINAGRE (ÁCIDO ACÉTICO) ......................................... 10 
4.4 QUESTIONÁRIO ............................................................................................................... 12 
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 14 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 14 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Na Química, a Titulação é uma técnica analítica para determinar a concentração de um 
soluto. Em seus primórdios, no século XVIII, era utilizada para medir a “força” do vinagre em 
uma solução e essa “força” é o que hoje conhecemos por Titulação (FLOWERS et al, 2019). De 
forma costumeira, essa técnica é utilizada para medir e controlar a pureza da água e a 
composição do sangue. 
É necessário, na titulação, distinguir as substâncias envolvidas em duas: titulante e 
titulado. A substância a ser analisada é chamada de titulado e a solução reagente é chamada de 
titulante e essa possui concentração conhecida. Na análise, um volume conhecido do titulado é 
transferido para um enlernmeyer onde é adicionada ao titulante lentamente por meio de uma 
bureta, até que a reação finalize. Importante salientar que toda titulação envolverá 
necessariamente uma solução padrão que reaja com toda a substância que será titulada. 
Nesse procedimento, qualquer reação química pode servir como base para realizar 
titulação, entretanto, normalmente como se refere a uma mistura de ácidos e bases, a reação 
resultará em uma neutralização, conforme a Equação 1 abaixo. 
 
HX + YOH → XY + H2O 
Equação 1. 
 
A concentração molar de uma solução desconhecida durante a titulação pode ser 
determinada, caso se tenha conhecimento dos seguintes fatores: a concentração molar da 
solução que será misturada à desconhecida; o volume da solução de concentração 
desconhecida; e, o volume da solução de concentração conhecida. 
Em se tratando de uma reação de neutralização, é possível determinar a concentração 
molar da solução desconhecida por haver igualdade entre o número de mol do ácido e da base 
constantes na mistura, conforme a Equação 2 e Equação 3. 
 
na = nb 
Equação 2. 
 
Ma x Va = Mb x Vb 
Equação 3. 
 
 
Como resultado de uma titulação ácido-base característica, é possível prever o pH no 
ponto final, bastando escolher um indicador apropriado para a reação esperada. 
 
 
Tabela 1 - Tipos de indicadores ácido-base, com zona de viragem e coloração. 
Indicador Zona de Transição Mudança de cor 
Alaranjado de metila 3,1-4,4 Vermelho para alaranjado 
Vermelho de metila 4,4-6,2 Vermelho para amarelo 
Verde de Bromocresol 3,8-5,4 Amarelo para azul 
Fenolftaleína 8,0-10,0 Incolor para vermelho 
Fonte: Pfeifer et al, 2021. 
 
Conforme mostrado na Tabela 1, é possível verificar as cores que os titulados podem 
assumir, conforme os indicadores que são utilizados no processo. Quando ocorre a mudança de 
cor, também chamada de ponto de viragem, é quando detectamos seu ponto estequiométrico. 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
Como objetivos desse experimento temos a padronização de uma solução diluída 
de NaOH e uma solução diluída de HNO3 através da titulação e nesse processo, tomar volumes 
pré-determinados de líquidos usando uma pipeta volumétrica, medir volume de líquidos usando 
uma bureta. E por fim, utilizar reações químicas (reações de neutralização) para determinar a 
concentração de soluções de ácidos e bases fortes, utilizando indicadores ácido-base para 
identificar o ponto de equivalência numa titulação, podendo, como consequência, efetuar os 
cálculos. 
 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 REAGENTES, VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS 
 
Para este experimento foram necessários os seguintes equipamentos, materiais e 
substâncias: 
- Bureta de 25 mL, 
- Erlenmeyer de 125 mL 
 
- Pisseta com água destilada 
- Suporte universal 
- Garra para bureta (tipo borboleta) 
- Fenolftaleína em solução alcoólica 1%. 
- Verde de bromocresol em solução alcoólica 1%. 
 
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Tendo em vista a pandemia referente ao vírus da Covid-19 que se tem enfrentado desde 
2020, as atividades presenciais da UFTM foram suspensas desde março de 2020, enquanto se 
pensavam estratégias para enfrentamento do novo coronavírus e formas de minimizar essa 
barreira para retornar as atividades estudantis. Uma das soluções encontradas, foi o retorno das 
atividades numa forma especial de educação à distância. Para as disciplinas experimentais do 
ciclo básico das engenharias, tal qual a disciplina de Laboratório de Química, uma solução 
temporária foi a apresentação dos experimentos por meio de vídeos1 gravados e enviados à 
plataforma do Youtube na internet. A partir desse vídeo os dados para a elaboração deste 
relatório foram obtidos. 
 
3.2.1 Padronização da solução de HNO3. 
 
Inicialmente foram medidas cerca de 0,080 g de carbonato de sódio (Na2CO3) em uma 
balança analítica, com o auxílio de um papel de pesagem e anotando o valor da massa com a 
tara do papel já tirada. Após isso transferiu-se o sólido para um erlenmeyer de 125mL. Foi 
dissolvido a amostra com cerca de 25mL de água destilada e logo em seguida adicionado três 
gotas de indicador verde de bromocresol ao erlenmeyer. A solução foi titulada com a solução 
de ácido clorídrico preparada anteriormente no experimento 5. Anotou-se o volume de HNO3 
que foi utilizado e repetiu-se, mais uma vez, a padronização da solução de ácido com carbonato 
de sódio. Por fim foi calculado a concentração exata de HNO3 na solução. 
 
3.2.2 Preparo de uma solução de HCl a 0,100 mol/L.1 Vídeo -aula 8 – experimento 6. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=KfJgm7j2aQs 
https://www.youtube.com/watch?v=KfJgm7j2aQs
 
Logo depois, fazendo uso da solução de ácido clorídrico que acabara de ser padronizada 
como padrão secundário, foi feito a padronização da solução de NaOH. Para tanto foi 
transferido 10 mL de solução de NaOH para um erlenmeyer de 125 mL. Dissolveu-se a amostra 
com cerca de 25mL de água destilada e logo em seguida adicionado três gotas de indicador 
verde de bromocresol . Titulou-se A solução com a solução de ácido clorídrico padronizada 
anteriormente. Para tal a bureta foi completada com solução de HCl e procedeu-se a titulação 
da mesma maneira. Repetiu-se a titulação da solução de NaOH com HCl, por mais uma vez. 
Para terminar foi calculado a concentração exata da solução de NaOH. 
 
3.2.3. Determinação da acidez do vinagre (Ácido acético – HAc) 
 
Pipetou-se 5 mL de vinagre e diluiu este para 50 mL em um balão volumétrico. Foi 
retirado 10 mL dessa solução de vinagre e foi transferido para um frasco de erlenmeyer de 125 
mL. Em seguida foi adicionado 2 gotas de fenolftaleína e titulou-se com solução de NaOH 
padronizada anotando-se o valor do volume da solução de NaOH utilizado. A titulação do 
vinagre foi repetida com solução padronizada de NaOH, por mais uma vez, e por fim foi 
calculada a acidez do vinagre em (% m/v). 
 
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
Seguem as interpretações obtidas e definições importantes acerca do experimento, por 
meio da análise de resultados. 
 
4.1 PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE HNO3 
 
Após a finalização da etapa 1 do experimento realizado foi possível a construção da 
Tabela 2, onde podem ser observados os valores das massas, em gramas, de Na2CO3 utilizada 
em cada titulação e os volumes de HNO3 utilizados. 
 
Tabela 2: Valores das massa do Na2CO3, volumes do HNO3 para cada titulação. 
Titulação Massa do Na2CO3 (g) Volume do HNO3 (mL) 
1 0,0810 15,10 
2 0,0820 15,20 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021. 
 
 
Com finalização deste processo foi utilizada a Equação 4 para determinar a 
concentração em mol/L do Na2CO3. Na Equação 1, substituiu-se o M1 pelo valor tabelado da 
massa molar do Na2CO3, o m pelo valor da massa utilizada no experimento, e V pelo valor do 
volume utilizado (0,025 L). 
 
M = m/M1*V 
Equação 4. 
 
Cálculo da concentração molar do Na2CO3 (M): 
 
𝑀 = 
𝑚
𝑀1 ∗ 𝑉
 = 
0,0800
106,0 ∗ 0,025
≅ 0,030 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
 
M: 0,030 mol/L. 
 
Com o término dessa etapa foi feito o cálculo da média dos valores dos volumes do 
HNO3 (Equação 5), para posteriormente poder determinar a sua concentração em mol/L. 
 
VMÉDIO = 
15,10+15,20
2
= 15,15 𝑚L 
Equação 5. 
 
Após a finalização deste procedimento foi calculado o número de mols do Na2CO3 na 
solução através da Equação 6. 
 
M = n1/V 
Equação 6. 
 
Cálculo do número de mols do Na2CO3 (n1): 
 
𝑛1 = 𝑀 ∗ 𝑉 = 0,030 ∗ 0,025 = 0,00075 𝑚𝑜𝑙 
 
n1: 75*10-5 mols. 
 
 
Com o número de mols do Na2CO3 determinado foi feita a reação estequiométrica da 
titulação realizada no experimento para aferir o número de mols do HNO3. 
 
Na2CO3 + 2HNO3 → CO2 + H2O + 2NaNO3 
Equação 7. 
 
Com a análise da reação estequiométrica pode-se perceber que para 1 mol de Na2CO3 
tem-se 2 mols de HNO3, portanto o número de mols do último elemento será o dobro do número 
de mols do primeiro (105*10-5 mols). 
Por fim foi utilizada, novamente, a Equação 6, para determinar o valor da concentração 
em mol/L do HNO3. 
 
Cálculo da concentração molar do HNO3 (M): 
 
M = n1/V 
𝑀 = 
0,0015
0,01515
≅ 0,099 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
 
M: 0,0990 mol/L. 
 
4.2 TITULAÇÃO DA SOLUÇÃO DE NaOH 
 
Primeiramente foi construída a Tabela 3, onde podem ser observados os valores dos 
volumes do NaOH e do HNO3 utilizados em cada titulação realizada nesta etapa do 
experimento. 
 
Tabela 3: Valores dos volumes do NaOH e do HNO3 para cada titulação. 
Titulação Volume do NaOH (mL) Volume do HNO3 (mL) 
1 10,0 9,70 
2 10,0 9,90 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021. 
 
Com o término dessa etapa foi utilizada a Equação 8 para calcular da média dos valores 
dos volumes do HNO3. 
 
 
VMÉDIO = 
9,70+9,90
2
= 9,80 𝑚L 
Equação 8. 
 
Após aferir a média dos volumes do HNO3, foi utilizada, juntamente com o valor da 
concentração molar do HNO3 obtida na etapa anterior, a Equação 6 para obter o número de 
mols do ácido contidos na solução. 
 
Cálculo do número de mols do HNO3 (n1): 
 
M = n1/V 
𝑛1 = 𝑀 ∗ 𝑉 = 0,0990 ∗ 0,0098 ≅ 0,00097 𝑚𝑜𝑙 
 
n1: 97*10-5 mols. 
 
Com o número de mols do HNO3 determinado foi feita a reação estequiométrica da 
titulação realizada no experimento para aferir o número de mols do NaOH. 
 
HNO3 + NaOH → NaNO3 + H2O 
Equação 9. 
 
Com a análise da reação estequiométrica pode-se perceber que para 1 mol de HNO3 
tem-se 1 mol de NaOH, portanto o número de mols do último elemento será o mesmo que o 
número de mols do primeiro (97*10-5 mols). 
Por fim foi utilizada, novamente, a Equação 6, para determinar o valor da concentração 
em mol/L do NaOH. 
 
Cálculo da concentração molar do NaOH (M): 
 
M = n1/V 
𝑀 = 
0,00097
0,01
= 0,097 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
 
M: 0,0970 mol/L. 
 
 
4.3 DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO VINAGRE (ÁCIDO ACÉTICO) 
 
Inicialmente foi construída a Tabela 4 onde podem ser observados os valores dos 
volumes da solução de vinagre e do NaOH utilizados em cada titulação realizada nesta etapa 
do experimento. 
 
Tabela 4: Valores dos volumes do NaOH e do HNO3 para cada titulação. 
Titulação Volume da solução de vinagre (mL) Volume do NaOH (mL) 
1 10,0 7,20 
2 10,0 7,30 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2021. 
 
Com o término dessa etapa foi utilizada a Equação 10 para calcular da média dos valores 
dos volumes do NaOH. 
 
VMÉDIO = 
7,20+7,30
2
= 7,25 𝑚L 
Equação 10. 
 
Após aferir a média dos volumes do NaOH, foi utilizado o valor da concentração molar 
do NaOH obtida na etapa 2, juntamente com a Equação 6, para obter o número de mols do base 
contidos na solução. 
 
Cálculo do número de mols do NaOH (n1): 
 
M = n1/V 
𝑛1 = 𝑀 ∗ 𝑉 = 0,097 ∗ 0,00725 ≅ 0,00070 𝑚𝑜𝑙 
 
n1: 7*10-4 mols. 
 
Com o número de mols do NaOH determinado foi feita a reação estequiométrica da 
titulação realizada no experimento para aferir o número de mols do ácido acético (CH3COOH). 
 
NaOH + CH3COOH → CH3COONa + H2O 
Equação 11. 
 
 
Com a análise da reação estequiométrica pode-se perceber que para 1 mol de NaOH 
tem-se 1 mol de CH3COOH, portanto o número de mols do último elemento será o mesmo que 
o número de mols do primeiro (7*10-4 mols). 
Após a determinação do número de mols do CH3COOH foi utilizada, novamente, a 
Equação 6, para determinar o valor da concentração em mol/L do ácido acético. 
 
Cálculo da concentração molar do CH3COOH (M): 
 
M = n1/V 
𝑀 = 
0,00070
0,01
= 0,07 𝑚𝑜𝑙/𝐿 
 
M: 0,0700 mol/L. 
 
Com o término desse procedimento utilizou-se a Equação 4 para poder determinar a 
massa, em gramas, do ácido acético. Nessa equação, os símbolos de M, M1 e V, foram 
substituídos, respectivamente pelos valores da concentração molar, da massa molar e do volume 
utilizado para a titulação do CH3COOH. 
 
Cálculo da massa do ácido acético (m): 
 
M = m/M1*V 
𝑚 = 𝑀 ∗ 𝑀1 ∗ 𝑉 = 0,07 ∗ 60 ∗ 0,01 = 0,042 𝑔 
 
m: 0,042 gramas. 
 
Após aferir o valor da massa de ácido acético na solução utilizou-se a Equação 12 para 
determinar a concentração do CH3COOH em gramas por mL de solução. 
 
C = m/V 
Equação 12. 
 
Cálculo da concentração do ácido acético (m): 
 
 
𝐶 =
0,042
10
= 0,0042 𝑔/𝑚𝐿 
 
C: 0,0042 g/mL. 
 
Com o término dessa etapa multiplicou-se o valor da concentração obtida para a 
titulação em 10 vezes para obter o valor da concentração real do ácido acético (Equação 10). 
Esse procedimento se faz necessário uma vez que, antes da titulação o vinagre foi diluído em 
10 partes para adequar o valor dasua concentração ao titulante utilizado. 
 
Cr = 0,0042 * 10 
Equação 13. 
 
Cr: 0,042 g/mL 
 
Após a afeição da concentração real do ácido foi utilizada a Equação 14 para determinar 
o teor de CH3COOH no vinagre. 
 
0,042 g →1 mL 
X → 100 mL 
Equação 14. 
 
X: 4,2 g. 
Portanto pode-se notar que a concentração de ácido acético no vinagre é de 4,2 g/100 
mL, ou seja, o teor de CH3COOH no vinagre é de 4,2 %. 
 
Por fim comparou-se o teor obtido através da titulação (4,2 %) com o valor nominal do 
ácido acético no vinagre (4,0 %) e foi notada uma grande proximidade nos valores, portanto, 
pode-se concluir que o processo de titulação realizado ocorreu de maneira satisfatória. 
 
4.4 QUESTIONÁRIO 
 
 
1. Neste experimento utiliza-se uma solução padronizada de base para titular uma 
solução ácida. Poderia se usar uma solução padronizada ácida para titular uma solução básica? 
Caso, afirmativo, quais as considerações práticas e teóricas que se deve levar em consideração? 
 
Resposta: Sim poderia ser utilizada uma solução ácida para titular uma solução básica, 
uma vez, se o titulado for uma base o titulante deve ser um ácido, entretanto, deve-se também 
considerar as características das substâncias envolvidas, por exemplo, caso as concentrações 
das substancias sejam muito diferentes é necessário fazer uma dissolução do componente mais 
concentrado antes de iniciar o processo de titulação. 
 
2. Por que é necessário padronizar a solução de hidróxido de sódio? 
 
Resposta: É necessário padronizar a solução de hidróxido de sódio para poder 
determinar a sua concentração exata, uma vez que o NaOH é uma substância muito 
higroscópica e reage com o CO2 presente na atmosfera. 
 
3. O que é e para que serve um padrão primário? 
 
Resposta: O padrão primário é um reagente que apresenta um alto grau de pureza que 
serve como referência na titulação. O padrão primário pode ser preparado como reagente 
titulante apenas dissolvendo uma determinada quantidade da amostra em água destilada. 
 
4. Quais as características desejáveis de um padrão primário? 
 
Resposta: As características desejáveis para um padrão primário é esse possuir um grau 
de pureza maior que 99,95%, ser bastante hidrossolúvel, não ser uma substância higroscópica, 
não absorver CO2 da atmosfera, ser quimicamente estável e possuir uma composição 
exatamente conhecida. 
 
5. Por que é necessário utilizar um indicador na titulação ácido-base? 
 
Resposta: É necessário utilizar um indicador ácido-base para poder determinar qual o 
ponto de equivalência da titulação, uma vez que, quando este ponto é atingido a cor da solução 
 
se altera por causa do indicador. Esse método para se determinar o ponto de equivalência 
chama-se colorimétrico. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Pode-se concluir através deste experimento que a titulação é um excelente procedimento 
para determinar as concentrações de alguma determinada substância, entretanto, fatores como 
a composição das substâncias envolvidas, a concentração do titulante, e a precisão dos 
equipamentos utilizados devem ser levados em conta antes de se iniciar o procedimento de 
titulação. 
Também foi possível observar como se realiza a padronização de uma substância e como 
se determina o ponto de equivalência de uma titulação através do uso de indicadores ácido-
base. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio 
ambiente. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. 
 
BRADY, J. E.; SENESE, F. Química: a matéria e suas transformações – vol. 1. 5ª ed. Rio 
de Janeiro: LTC, 2009. 
 
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química A Ciência Central, 9ª. ed. São 
Paulo: Prentice Hall, 2010. 
 
CONSTANTINO, M.G.; SILVA, G.V.J.; DONATE, P.M. Fundamentos de Química 
Experimental. São Paulo: Edusp, 2004. 
 
DIAS, D. L. O que é titulação?. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-
e/quimica/o-que-titulacao.htm. Acesso em 19 jun. 2021. 
 
FLOWERS, P.; THEOPOLD, K.; LANGLEY, R.; ROBINSON, W.R. Chemistry 2e. 2ª. ed. 
Houston: OpenStax, 2019. Disponível em: https://assets.openstax.org/oscms-
prodcms/media/documents/Chemistry2e-OP_TkF9Jl3.pdf. Acesso em: 19 jun. 2021. 
 
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G.C. Química e Reações Químicas, vol 1. São 
Paulo: Cengage Learning, 2010. 
 
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M. VOGEL - Análise Química 
Quantitativa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 
 
https://assets.openstax.org/oscms-prodcms/media/documents/Chemistry2e-OP_TkF9Jl3.pdf
https://assets.openstax.org/oscms-prodcms/media/documents/Chemistry2e-OP_TkF9Jl3.pdf
 
PFEIFER, A. A. et al. Práticas de laboratório de química. Uberaba: [s.n.], 2021. Apostila 
elaborada pelos professores Adriene Artiaga Pfeifer, Ana 
Claudia Granato Malpass, Benecildo Amauri Riguetto, Geoffroy Roger Pointer Malpass, 
Priscila Pereira Silva, Tatiana Cristina Mac Leod Furtado – Universidade Federal do Triângulo 
Mineiro – Curso de Engenharia Química. 
 
RUSSEL, J.B. Química Geral – vol. 1. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

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