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Alvenaria de Vedação

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Alvenaria de Vedação
Engenharia Civil
Universidade da Amazônia (UNAMA)
9 pag.
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ENGENHARIA CIVIL
ALVENARIA
BELÉM
2009
1. INTRODUÇÃO
Alvenarias são elementos da construção civil, resultantes da união de blocos sólidos, 
justapostos, unidos com argamassa ou não, destinados a suportar, principalmente, esforços de 
compressão. 
Os blocos sólidos e resistentes que constituem as alvenarias podem ser simples blocos de 
pedra, obtidas pela extração de pedreiras graníticas ou outros tipo de rocha, como também 
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podem ser fabricados especialmente para esse fim, como blocos cerâmicos, aglomerados com 
cimento, de gesso ou mesmo de vidro. 
As alvenarias podem ter simplesmente função de divisória e de delimitação, sendo 
chamadas de alvenaria de vedação ou de divisão, bem como ter função de estrutura, suportando 
carga de lajes, coberturas, caixas d’água, etc, sendo chamada, então, de alvenaria estrutural.
Existem vários tipos e métodos construtivos envolvendo alvenaria, os mais conhecidos 
são: Alvenaria de Vedação; Alvenaria Solo-Cimento; Alvenaria Estrutural (Armada, 
Parcialmente Armada e Não Armada). Nesse trabalho iremos abordar especificamente a 
alvenaria de vedação que constitui o mais comum dos métodos de alvenaria executados.
2. TIPOS DE BLOCOS USADOS EM ALVENARIA
Os blocos devem ser determinados com várias características para o projeto como 
modulação coordenação dimensional, embutimento de tubulações. E também tem que 
determinar as características como isolamento térmico, peso, resistência mecânica, vida útil, 
durabilidade, qualidade, etc. Os mais usados são:
▲ Tijolo cerâmico (Maciço ou Furado);
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▲ Blocos aglomerados com cimento;
▲ Blocos de concreto;
▲ Blocos leves de concreto celular;
3. ARGAMASSA E CONCRETO
Argamassas são misturas de materiais aglutinantes (cimento e cal) e de materiais inertes 
(areia fina ou média, saibro e outros especiais) que dosado em forma adequada com água 
natural, ensejam uma massa muito empregada na construção civil, que tem por finalidade ligar 
pedras, regularizar superfícies, impermeabilizar e revestir. Apresenta em sua propriedade boa 
resistência ao esmagamento, poder de aderência, porém deve ser observado que as propriedades 
variam em função da natureza de porcentagem dos elementos constituintes, da granulometria, 
do material inerte e da proporção de água do amassamento.
Na obra visitada a argamassa usado tinha o traço 1:7 (cimento, areia) aditivado com 100 
ml de plastificante Químical que serve para dar flexibilidade de contração e dilatação da 
argamassa.
Os concretos são misturas de cimento, material inerte, dosadas em proporções pré-
determinadas com água. Tem por finalidade estruturas de concreto armado, reservatório elevado 
e enterrado, camada impermeabilizadora, lastros de pisos, calçadas, etc. Também tem 
propriedades como resistência elevada, moldagem e impermeabilidade.
4.
ALVENARIA DE VEDAÇÃO
A alvenaria de vedação pode ser definida como a alvenaria 
que não é dimensionada para resistir a ações além de seu próprio 
peso. O subsistema vedação vertical é responsável pela proteção do
edifício de agentes indesejáveis (chuva, vento etc.) e pela 
compartimentação dos ambientes internos. A maioria das 
edificações executadas pelo processo construtivo convencional 
(estrutura reticulada de concreto armado moldada no local) utiliza 
para o fechamento dos vãos de paredes de alvenaria.
4.1-Vantagens Competitivas da Alvenaria de Vedação
▲ Desempenho funcional da parede de alvenaria como 
vedação de bom a excelente
• Bom isolamento térmico;
• Bom isolamento acústico;
• Boa estanqueidade à água;
• Excelente resistência ao fogo;
• Excelente resistência mecânica.
▲ Durabilidade superior a de qualquer outro material
• Componentes cerâmicos- durabilidade pode ser considerada infinita (>1000 
anos);
Alvenaria de Vedação
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• Outros componentes- durabilidade superior a 100 anos, sem proteção e sem 
manutenção;
• Argamassa de assentamento- durabilidade >>100 anos, em condições normais
▲ Excelente Flexibilidade e Versatilidade
• Componente de alvenaria é o pré-fabricado de menor módulo- máxima 
flexibilidade;
• Facilidade de composição de elementos de qualquer forma e dimensão;
• Versatilidade de uso do componente- de piso à cascas de cobertura, de blocos de 
fundação a painéis protendidos;
• Sem limitações de uso em relação às condições ambientais;
▲ Facilidade e baixo custo de produção dos componentes (85 à 98% da alvenaria, 
em volume)
• Baixa inversão de capital na produção;
• Total disponibilidade de matérias primas, em qualquer região de terra;
• Produção não-poluente, sem geração de resíduos prejudiciais ao meio ambiente;
• Relativamente baixo consumo energético;
▲ Facilidade de produção por montagem ou conformação.
• Manuseabilidade- baixa massa por unidade, formato paralelepipídico;
• Transporte e estocagem com poucos danos e sem necessidades específicas,
• Baixa complexibilidade no planejamento e gestão de serviços, etc;
▲ Maior aceitação pelo usuário, maior aceitação pela sociedade
• É a primeira opção de compra do mercado. “O sonho da casa de alvenaria”;
• Não existem quaisquer restrições em ralação a sanidade das construções de 
alvenaria;
• Não polui o meio ambiente quando descartado. Se necessário é 100% 
reaproveitado
▲ Síntese
• Requer mão de obra especializada para sua execução;
• Baixa produtividade na execução ( elevado consumo de mão de obra);
4.2-Desvantagens da Alvenaria de Vedação
▲ A alvenaria de vedação tradicional, que são usual nas edificações, apresenta as 
seguintes características:
• Como não se utiliza projeto de alvenaria, as soluções construtivas são 
improvisadas durante a execução dos serviços;
• A mão-de-obra pouco qualificada executa os serviços com facilidade, mas nem 
sempre com a qualidade desejada;
• O retrabalho: os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas para 
a passagem de instalações e embutimento de caixas e, em seguida, são feitos 
remendos com a utilização de argamassa para o preenchimento dos vazios;
• O desperdício de materiais: a quebra de tijolos no transporte e na execução, a 
utilização de marretas para abrir os rasgos nas paredes e a freqüência de retirada 
de caçambas de entulho da obra evidenciam isso Falta de controle na execução: 
eventuais problemas na execução são detectados somente por ocasião da 
conferência de prumo do revestimento externo, gerando elevados consumos de 
argamassa e aumento das ações permanentes atuantes na estrutura;
• Elevada massa por unidade de superfície;
• Necessidade de revestimentos adicionais para ter textura lisa;
• Domínio técnico centrado na mão da obra executora
▲ Com a necessidade e o uso de paredes cada vez mais altas, tem surgido vários 
problemas patológicos, causados por diversos fatores, tais como:
• Utilização de balanços com vãos grandes e seções transversais reduzidas;
• Falta ou inadequação de vergas e contra vergas nas regiões dos vãos;
• Qualidade deficiente dos materiais utilizados (tijolos, blocos e argamassas) 
e da execução;
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https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark• Problemas da ligação da estrutura com a alvenaria (ligação pilar/parede e 
encunhamento).
5. ALVENARIA DE VEDAÇÃO RACIONALIZADA
A racionalização construtiva pode ser entendida como a aplicação mais eficiente dos 
recursos em todas as atividades desenvolvidas para a construção do edifício. Algumas das 
diretrizes de produção desenvolvidas inicialmente para a alvenaria estrutural são estendidas à 
alvenaria de vedação. Quando se pretende implantar conceitos de racionalização da construção, 
deve-se iniciar pela estrutura da edificação. Em seguida, deve-se priorizar a alvenaria de 
vedação. Isso porque o subsistema de vedação vertical interfere com os demais subsistemas da 
edificação: revestimento, impermeabilização, esquadrias, instalações elétricas, de comunicação, 
instalações hidro-sanitárias etc. Todos esses serviços somados representam uma parcela 
considerável do custo de uma obra.
Em contraponto à alvenaria tradicional, a alvenaria dita racionalizada apresenta as 
seguintes características:
• Utilização de blocos de melhor qualidade, preferencialmente com furos na 
vertical para facilitar a passagem de instalações;
• Planejamento prévio;
• Projeto da produção;
• Treinamento da mão-de-obra;
• Utilização de família de blocos com blocos compensadores para evitar a quebra 
de blocos na execução;
• Redução drástica do desperdício de materiais;
• Melhoria nas condições de limpeza e organização do canteiro de obras.
A produtividade de mão-de-obra diminui em função da mudança devido estar utilizando 
um novo mecanismo, então há a necessidade de adaptação, mas com o tempo, a experiência e 
o treinamento desenvolvido pelos operários, essa redução não chega a influenciar no final onde 
os custos caíram relativamente mais do que com o método antes empregado, onde se tinha mais 
desperdício de materiais e consequentemente mais gastos.
Mas para se fazer este método racionalizado deve-se pensar em planejamento antes 
mesmo da obra começar, e estudar qual o melhor lugar para os materiais e equipamentos mais 
comumente utilizados.
Do planejamento à concepção muitos fatores interferem na qualidade final da parede 
acabada, tais como: a regularidade geométrica da estrutura, a escolha dos blocos de vedação, as 
argamassas utilizadas para assentamento dos blocos e revestimento, além da mão-de-obra para 
a execução dos serviços.
O mercado disponibiliza vários tipos de blocos e os mais utilizados são os de concreto, 
cerâmicos e de concreto celular. Algumas construtoras adquirem os blocos de vedação pelo 
menor preço, sem levar em conta aspectos importantes:
• Dimensões, desvios de forma e peso de cada bloco, que influenciam na 
produtividade;
• Regularidade geométrica, que conduz a um assentamento mais uniforme 
com economia de argamassa de assentamento e revestimento;
• Condições de fornecimento;
• Absorção de água e aderência;
• Resistência mecânica;
• Movimentações higroscópicas e térmicas;
• Peso próprio das paredes: os blocos mais leves conduzirão a elementos 
estruturais com menores dimensões, em contrapartida a estrutura como um 
todo será menos rígida;
• Desempenho termo acústico.
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No Brasil ainda há muitas cerâmicas que não estão adequadas as normas 
brasileiras de técnicas exigidas para desenvolvimento de blocos, onde se 
deve estar padronizado seguindo a NBR-15270-1/ 2005. E a NBR 7173 para 
blocos de vedação.
6. ELABORAÇÃO, COMPATIBILIZAÇÃO E CUIDADOS COM A ALVENARIA
A elaboração de um projeto de alvenaria é essencial para uma obra racionalizada, pois na 
obra visitada, teve como objetivo promover a organização da execução pela prévia tomada de 
decisões. Para a sua elaboração é necessária a compatibilização dos demais projetos da 
edificação, ou seja, arquitetônico, estrutural e de instalações. Para que a execução ocorra de 
forma adequada deve-se proceder à qualificação da mão-de-obra executante. Assim, podem ser 
evitados problemas como retrabalhos, desperdício de materiais e mão-de-obra, além de futuras 
manifestações patológicas. 
Depois de concluída a estrutura de concreto armado de 3 pavimentos acima, iniciou-se a 
execução de sua alvenaria. Em obras de menor porte, as paredes são assentadas diretamente a 
partir das fundações, sobre um radie, baldrame ou sobre a parte superior das vigas (cintas) de 
concreto armado que amarram as sapatas de fundação. Para execução das alvenarias desta obra 
foi disposto do projeto arquitetônico completo, visto que, principalmente, nas plantas baixa e de 
corte é onde são encontradas as dimensões que devem ser obedecidas quando da confecção das 
alvenarias.
Ao executado o contra piso, foi nivelado sua superfície. Então começou-se as 
demarcações das alvenarias. Escolhido o tipo de assentamento são assentados os blocos chaves 
e a 1ª fiada, marcando exatamente a posição das paredes. Os blocos chaves para servirem de 
apoio, tinham linhas fixadas com pregos na argamassa para que os outros tijolos ficarem 
perfeitamente alinhados. Após o término da 1ª fiada verificou-se a horizontalidade com um 
nível de bolha, apoiado na régua do pedreiro, procedendo-se dessa forma para os outros cantos, 
cruzamentos e extremidades. .
Nos cantos colocou-se gabaritos de altura, com marcação das fiadas e espessura da 
argamassa (escantilhão) e nos encontros de paredes com os pilares foram demarcados nos 
próprios pilares.
 
 Assentamento da 1ª fiada
Para verificação do nivelamento vertical da parede o prumo era efetuado a cada 3 fiadas. 
Nos cantos externos os blocos são amarrados entre si pelo sistema de assentamento, como nos 
encontros das paredes internas com a alvenaria da fachada. No assentamento das demais fiadas, 
a linha de nível na aresta dos blocos dos escantilhões manterá toda a alvenaria no nível e prumo 
Demarcações 
nos Pilares
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requeridos. Levanta-se a alvenaria até a fiada correspondente à base da laje do 
piso superior.
As juntas da argamassa de assentamento desta obra são de 1,5 cm; 
Uma parede ao encontrar-se com outra deve ser “amarrada” para não ocorrer trincamento 
nesses encontros.
Detalhes de Amarração
Sobre os vão de janelas e portas foram colocados verga, contra verga, que são pequenas 
vigas de concreto para resistir aos esforços da alvenaria sobre a estrutura. Na obra as vergas e 
contra vergas foram moldadas “in loco” e também se usou as pré-moldadas que tinham 
transpasse de 15 cm usando aço de ¼” ou de outros diâmetros maiores que sobravam 
provenientes dos cortes após o pôr as ferragens das lajes, vigas e pilares.
 
A elevação de cada parede deve contemplar os tipos de blocos, a quantidade de cada um, 
as dimensões das aberturas, a posição de vergas e contra vergas, o posicionamento de 
eletrodutos e caixas de luz, telefone, antena, internet e outros, além dos detalhes de ligação entre 
paredes e entre as paredes e a estrutura.
Um outro ponto importante são as ligações estrutura-alvenaria no qual esta interface deve 
receber especial atenção no momento da elaboração do projeto. A diferença de natureza dos 
materiais leva a comportamentos diferenciados durante a vida útil da edificação. Além disso, as 
estruturas têm se tornado cada vez mais esbeltas, existindo então maior possibilidade de 
deformações, o que pode tornar as ligações estrutura-alvenaria mais suscetíveis a problemas. O 
uso dos ferros cabelo como componentes da ligação entre parede e pilar foi proposto com o 
objetivo de reduzir o tempo de instalação do dispositivo, o que acarreta um aumento da 
produtividade na execução das alvenarias. É uma forma bastanteeficiente, sendo que o seu uso 
tem se tornado bastante freqüente.
Junta horizontalContra-verga 
moldada
“in loco”
Verga pré-moldada
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Uma maneira de tornar essas ligações deformáveis é a utilização de tijolos cerâmicos 
assentados com argamassa fraca de cimento. Sempre que possível os mesmos devem ser 
assentados em posição normal com a utilização de argamassa flexível. Neste caso esses tijolos 
contribuem para a não existência de uma camada de argamassa de espessura muito elevada, 
além de aumentar a capacidade de absorver deformações. 
Neste caso os blocos para alvenaria de vedação não possuem furos na vertical, a última 
fiada pode ser executada com a utilização de blocos menores (compensadores ou meio-blocos) 
assentados deitados, ou seja, com os furos na horizontal. 
Por fim foi deixado uma folga para o encunhamento que posteriormente foi preenchido com 
argamassa expansora, mas também pode ser usado outros materiais que apresentem grande 
capacidade de acomodar deformações.
O detalhamento desse tipo de interface em um projeto de alvenaria de vedação pode 
reduzir consideravelmente o índice de patologias presente nas paredes das edificações prontas.
As deformações diferenciadas entre as vedações verticais e as estruturas estão presentes 
ao longo de toda a vida útil da edificação, e, sendo assim, é necessário que essas sejam 
compatibilizadas, devendo existir então planejamento e detalhamento em projeto.
Quando essas interfaces não são bem planejadas se observa o desempenho insatisfatório 
das alvenarias sob ações para as quais não foram projetadas.
7. PRODUTIVIDADE
O índice de produtividade dos operários conforme dito pelo engenheiro era 17.000 
tijolos (322m²) assentados em 15 dias.
Um exemplo desta produtividade foi tomado para analise:
“Na cronometragem do tempo de tecimento de alvenaria o pedreiro assentava 6 tijolos 
por minuto. Executou 6 fiadas de alvenaria com 2 metros comprimento, o equivalente a 2 m², 
em aproximadamente 21 minutos e 40 segundos. Conforme tabela abaixo. 
ITENS DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS CRONOMETRAGEM
01 Agarrar e por argamassa de assentamento no 
tijolo
4 segundos
02 Posicionamento do tijolo na fiada 3 segundos
03 Nivelamento horizontal e raspagem da 
argamassa excedente
5 segundos
Folga para o 
encunhamento
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Tempo de operação p/m² 10,5 minuto
8. CONCLUSÃO
Pela visita realizada, deixou a mostra a importância do tipo de alvenaria a ser definido em 
projeto para a construção. Não é porque é alvenaria de vedação que não contenha importâncias 
e cuidados a ser tomados, pois sem estes cuidados, pode interferir em custos e atrasos na obra.
 Hoje em dia a alvenaria não somente serve mais como paredes divisórias onde não tem 
função estrutural, elas podem trabalhar juntamente com a estrutura na distribuição e recepção de 
carga, funcionando como elemento estrutural, mas para isso deve ser previamente calculada 
como estrutura.
É perceptível que um bom projeto de alvenaria pode trazer mais rapidez a obra e menos 
custos, saber planejar e racionalizar é uma dos principais parâmetros a ser analisados, pois daí 
pode ser feita uma obra em alvenaria de qualquer método construtivo economizando, 
executando em menos tempo e ter uma construção com qualidade e durabilidade.
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