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Mercado, Estado e Oportunidades Sociais - Redação

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Mercado, Estado e Oportunidades Sociais.
	Para Amartya Sen, neste capítulo, ele deixa claro sua posição quanto ao mercado e sobre o papel no setor público. Quanto a isso, ele dá ênfase ao conservadorismo nas políticas fiscal e monetária. Para o a Sen, esse conservadorismo tem como explicação o reconhecimento de que a fixação de preços é de grande importância e pode ser consideravelmente ameaçada pela beneficência das políticas públicas e pela irresponsabilidade fiscal. 
	O argumento recorrente em favor da liberdade de negócio de mercado tem como base a importância básica da própria liberdade. Analisando o desenvolvimento, a ética empresarial deve receber reconhecimento por sua função. A evolução de mercados livres como um todo e da livre busca de emprego é uma questão que possui muito valor em estudos históricos, apesar de Amartya Sem em 2000 ilustra da importância dessa liberdade com quatro exemplos: (I) as diversas maneiras de sujeição de trabalhadores encontradas na Ásia e na África; (II) o revés do socialismo burocrático na União Soviética e Europa Oriental pela negação da liberdade com o “banimento” de mercados e diversas áreas; (III) o trabalho escravo de crianças ou menores de idade; (IV) liberdade das mulheres para irem em busca de emprego no Terceiro Mundo. Sen faz uma abordagem de importância que apesar de que as transações tenham um valor considerável, bem como o direito de participação econômica e as liberdades relacionadas ao mercado, não se pode fazer com que a mutualidade dessas liberdades com as liberdades vindas da ação de outras instituições (sem nenhuma ligação com o mercado) percam a devida importância.
	Destaca-se que as formas de mercado e a natureza de conjuntura factual é bastante importante quanto à avaliação de mecanismo de mercado. Deixando de lado as imperfeições, os modelos clássicos de estabilização têm sido usados para representar os méritos deste mecanismo de reconhecimento da eficiência econômica. Sen questiona se a eficiência esperada não pode ser arquivada de acordo com as liberdades individuais (liberdade para escolher cestas de mercadorias ou capacidades para a realização de funcionamentos), e não de utilidades. Com isso, a relevância da liberdade substantiva deve ser apontada pela quantidade de opções que existe com certa sensibilidade para a atratividade das opções disponíveis. A partir de todos esses questionamentos, tendo a escolha objetiva e minuciosa, a eficiência em bens individuais deve ser dependente da oferta aos indivíduos de oportunidades ideais entre aquelas que eles têm a opção de escolher. Com isso, o limite para supor o comportamento de interesse próprio pode ser retirado se a principal preocupação for as liberdades substantivas que as pessoas desfrutam. 
Com o perecer dessas abordagens, observações e opiniões do autor, chega-se à ideia que Sen considera que os indivíduos vivem e atuam em um tempo de instituições, que necessitam ser consideradas mutualmente existentes para se conhecer que elas devem ou não devem fazer em combinação com outras instituições de acordo com uma perspectiva integrada.