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O que é? “Todo músculo estriado esquelético que recobre o esqueleto, bem como como diafragma, língua, esôfago e vísceras.” As fibras que compõe a carne podem ser mais ou menos desenvolvidas dependendo da idade do animal e também do sexo. Tecidos que compõem a carne: Tecido muscular -É composto de fibras, sais inorgânicos, substâncias extrativas, glicogênio, proteínas, etc.; -Os pigmentos são mioglobulina (músculo) e hemoglobina (sangue). Quando aquecido a <64°C a hemoglobulina forma hematina; -Substâncias extrativas são substâncias que conferem sabor específico, são elas bases purínicas ácido úrico, creatinina. E são solúveis em água; Tecido conjuntivo -São os tendões e os ligamentos. Os tendões são esbranquiçados e tem mais colágeno que elastina. Já os ligamentos são amarelados e tem mais elastina, sendo mais elásticos. Endurecem em cocção por calor seco; Tecido adiposo -Composto de gordura (75-95%), água (5- 20%) e minerais (01-02%). A gordura interfascicular, é chamada “marmoreio” e deixa a carne mais macia; -A quando atinge 50°C ocorre fusão e passa a ser líquida; Qualidade da carne: -Observa-se a cor (ideal é vermelho vivo) e odor, além das condições higiênicas; -O estado de conservação no congelamento; -E outros fatores, como idade do animal, declínio do pH e estresse no abate. Cortes: A divisão é feita em dois quartos, dianteiro e traseiro, no dianteiro estão as carnes de segunda e terceira, e o traseiro as carnes de primeira. Cocção: Objetivos -Destruir microrganismos, coagular proteínas, abrandar o tecido conjuntivo e abrandar Carnes Quanto mais novo o animal, menos pigmentos. <100°C o colágeno sofre gelatinização. E quanto mais colágeno, mais rígida é a carne. A parte traseira sofre menos impacto, poque a dianteira é a que mais trabalha ao longo do tempo, isso desenvolve mais o m., o deixando mais rígido. Mas podem ser aplicadas enzimas que facilitam o processo de cozimento e abranda as fibras. Figura 1-cortes bovino fibras (que se retraem na cocção), além melhorar o sabor; Técnicas aplicadas -As carnes de primeira podem ser preparadas no calor seco; -Levando os cortes à cocção em temperaturas elevadas para “selar” e evitar a perda dos líquidos; -A fritura concentra as proteínas; -A cocção por calor úmido causa a perda de um pouco de mioalbumina e mioglobulina; -Carnes com muito tecido conjuntivo passam por cocção a fogo lento, para que a gelatinização do colágeno ocorra adequadamente. Transmissão de calor: - A espessura do corte, o formato, o osso, se está congelado ou não, a quantidade de gordura (se é externa ou interna); -Os graus de cocção são ao ponto (65-70°C), bem passada (70-80°C) e muito bem passada (80-90°C). A temperatura mínima segura para o consumo é 65°C. Referências Ornelas, LH. Técnica Dietética, seleção e preparo de alimentos: Atheneu Editora São Paulo, 2007. 8474540927 65°C é a temperatura mínima para o consumo seguro da carne. Adicionar enzimas ou bater na carne (força mecânica) deixa-a amais macia.
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