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4 - Técnicas radiológicas de tórax

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Isadora Nunes – Med 101 
1 
Técnicas radiológicas do tórax 
Radiografia de tórax: 
Método diagnóstico mais utilizado 
Geralmente, é o 1° exame de imagem. Caso tenha uma alteração, pode se complementar com TC 
Baixo custo 
Amplamente disponível 
Incidência radiológica é o que vai determinar a direção e o sentido dos feixes de raios-x 
Regra geral na radiologia sugere que são necessárias no mínimo duas incidências feitas o mais próximo possível de 90° 
entre si para a maioria dos procedimentos radiológicos 
Duas incidências: 
As estruturas anatômicas se sobrepõem, logo é necessário fazer duas incidências para ter uma real noção das estruturas 
Permite a localização de lesões ou corpos estranhos 
Determinação de alinhamento de fraturas 
 
 
 
 
 
 
 
Incidências: 
Incidência de rotina (básica): 
 São comumente feitas em todos os pacientes que podem cooperar totalmente 
Incidências complementares: 
 Realizadas para melhor demonstrar partes anatômicas especificas, ou em determinadas condições patológicas, ou 
que podem ser necessárias para pacientes que não conseguem cooperar completamente 
 
Distância padrão: distância foco-filme 
Distancia de 180 cm entre o filme e o tubo é a ideal para uma boa imagem 
 
Figura 1:radiografia em PA 
A estrutura branca poderia estar 
na blusa do paciente. A imagem de 
perfil, conclui a localização da 
estrutura branca entre o 
parênquima pulmonar e o 
mediastino 
 
Isadora Nunes – Med 101 
2 
As incidências básicas do tórax são em PA e perfil 
O coração deve ficar mais próximo do filme. Quando ele fica mais perto do tubo, ele fica magnetizado e aumenta de 
tamanho, tampando outras estruturas do tórax. Ex: o coração pode cobrir pneumonias de libo inferior esquerdo, que só é 
visto em incidência lateral 
Essa posição (mãos para trás) afasta as escapulas do parênquima pulmonar 
 
Incidência póstero-anterior (PA) 
O raio entra na superfície posterior e sai na anterior 
O raio incide perpendicular ao plano coronal do corpo e paralelo ao plano sagital 
Incidência ideal para avaliar o pulmão/tórax 
 
 
Incidência lateral (perfil): 
Deve incluir um termo de qualificação da posição como uma posição lateral esquerda ou direita (direita apenas quando 
solicitado). O coração tem que ficar mais próximo do filme, logo perfil esquerdo é feito, normalmente 
 
Incidência antero-posterior (AP): 
O raio entra na superfície anterior e sai posterior ao tórax 
Usada quando o paciente não consegue ficar de pé, acamado ou quando não consegue fazer o PA 
Geralmente, pacientes acamados que fazem AP, possuem sondas, cateteres que sobrepõe as estruturas 
 
Figura 2: AP no leito 
Isadora Nunes – Med 101 
3 
3 condições que pioram a visualização do pulmão em AP no leito: 
 Não alcança uma distância de 180 cm 
 Coração magnificado 
 Paciente deitado não inspira (profundamente) da mesma forma que o paciente em pé 
 
PA x AP no leito: 
Na incidência em AP, a sombra cardíaca apresenta um aumento em ralação à projeção PA devido à difusão dos feixes de 
raios x 
 
Figura 3: PA x AP no leito 
 
 
AP em decúbito lateral (Laurell): 
O paciente fica em decúbito lateral e os raios vem no sentido horizontal 
Usado, principalmente em caso de suspeita de derrame pleural e pneumotórax. O liquido vai se concentrar no lado de baixo 
e o ar pra cima, facilitando a visualização 
 
 
Incidências obliquas: 
Deve incluir um termo de qualificação descrevendo a posição do corpo como OAD, OAE, OPD e OPE 
Antigamente era usado para avaliar câmaras cardíacas. Hoje se utiliza mais para ver fratura de costela 
Isadora Nunes – Med 101 
4 
 
 
Incidência lordótica OU AP picolordótica : 
 
Se faz quando quer tirar ainda mais as sobreposições de estruturas do ápice pulmonar 
 
Considerações técnicas: 
A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste produzido 
pelas diversidades de tecidos existentes: espaço aéreo, alvéolos, estruturas ósseas 
Exposição correta permite visualizar: 
Vasos periféricos 
Campos pulmonares 
Margens paraespinhais 
Hemidiafragma esquerdo (atrás do coração) 
 
A superexposição aos raios x produz uma imagem mais penetrada, que favorece a visualização da coluna dorsal, estruturas 
do mediastino, área retrocardíaca e tubos nasogástricos ou endotraqueais 
Pequenos nódulos ou estruturas pulmonares não são visualizados 
Quando ocorre uma exposição reduzida aos raios x, a imagem torna-se mais clara e dificulta a interpretação 
A vascularização pulmonar fica mais proeminente e pode induzir a uma percepção de infiltrados generalizados, quando em 
realidade não estão presentes 
Além disso, os detalhes do mediastino, o espaço retrocardiaco ou a coluna dorsal ficam prejudicados 
 
 
 
 
Isadora Nunes – Med 101 
5 
Hiperpenetrada x hipopenetrada: 
 
A avaliação é prejudicada 
 
Masculino x feminino: 
A principal diferença nas radiografias é a quantidade de tecido mamário, que pode interferir na interpretação da projeção 
PA ou AP. 
O tecido mamário absorve boa parte da radiação, resultando em um aspecto mais esbranquiçado da imagem atrás das 
mamas, e um padrão vascular pulmonar mais proeminente. 
Um problema comum de interpretação radiológica é a ocorrência de mastectomia unilateral, que resultará em densidade 
pulmonar assimétrica. 
O campo pulmonar atrás da mastectomia estará mais escuro que o contralateral, o qual poderá ser interpretado 
erroneamente como um infiltrado pulmonar. 
Os mamilos podem apresentar uma imagem semelhante a um nódulo bem definido nas bases pulmonares, na exposição 
em AP ou PA. 
Contudo, essas imagens não apresentarão correspondência na radiografia em projeção lateral (perfil). 
 
 
Figura 4: mamilos 
 
Avaliação da imagem: 
O certo é avaliar o raio x no negatoscópio, não olhar com a luz de lâmpada

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