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Deve-se evitar a realização do exame neurológico nas primeiras 12 horas de vida. Deve-se observar o estado de alerta da criança ao realizar os testes. Flexão dos dedos à pressão na palmada mão (palmar); flexão dos dedos após pressão na base dos artelhos (plantar). O reflexo de preensão palmar pode desaparecer aos 6 meses, enquanto o reflexo de preensão plantar pode desaparecer aos 10/11 meses. Desencadeado pela estimulação dos lábios, tendo como resposta a sucção rigorosa (sua ausência significa disfunção neurológica grave). Desaparece por volta dos 6 meses, de acordo com o Ministério da Saúde está presente até o 4º mês. Somente após 32 a 34 semanas de gestação é que o bebê desenvolve sincronia entre respiração, sucção e deglutição. Estimulado por colocação dos dedos nas comissuras labiais, com movimentos de rotação da cabeça como se buscasse por algo. Desaparece aos 3 meses. Caracterizado pela extensão do hálux após estímulo lateral do pé. Ocorre até o 13º mês, a partir do qual a resposta a esse estímulo deve ser a flexão (a extensão a partir do 13º mês é considerada patológica). Realiza-se uma queda subida da cabeça, amparada pelo examinador; um tapinha na barriga; ou um susto no bebê. Isso desencadeia abdução dos membros superiores e extensão dos dedos, seguido de choro. Deve ser sempre simétrico. É incompleto até o 3º mês e deve desaparecer até o 6º mês, está de maneira mais ativa até o 4º mês. Faz-se a rotação da cabeça para um lado, tendo como resposta flexão dos membros do lado ipsilateral à rotação da cabeça, e extensão dos membros contralaterais. Desaparece até os 3 a 4 meses de vida. Com o bebê suspenso, faz-se apoio em uma superfície plana, tendo como resposta a extensão dos membros inferiores com inclinação do tronco, fazendo movimentos como se fosse andar. Dura até os 2 meses. Desencadeado por estímulo tátil no dorso do pé, com o bebê suspenso. Tem como resposta elevação do pé, como se estivesse subindo escadas. Duração até 2 meses. Após flexão cervical é observado flexão de membros superiores, e após extensão cervical é observada extensão de MMSS. Tem início com 2 meses e vai até 4 meses, pouco comum, e está presente principalmente em crianças com lesões cerebrais. A criança deve estar em decúbito ventral, suspensa ao ar ou não, e o examinador deve realizar um estímulo tátil na região dorso lateral da criança (ilíaco até a última costela), tendo como resposta flexão do quadril e do tronco para o lado ipsilateral ao estímulo, ou seja, ocorre um encurvamento do tronco lateral. Desaparece aos 2 meses de vida. Deve-se posicionar a criança em decúbito dorsal ou ventral. Em decúbito ventral, a criança permanece com o corpo em flexão. Em decúbito dorsal, a cervical, o tronco e as pernas apresentam-se em extensão (opistótono se fizer extensão de cervical). Tem duração até os 3 meses de vida. Deve-se posicionar o bebê em decúbito ventral, nos braços do avaliador, e aproximá-lo em direção ao solo, simulando uma queda. Ao se aproximar do solo, o bebê estende os membros superiores e abre as mãos, em posição de apoio. Surge entre 3 e 4 meses, e desaparece por volta dos 9 meses. Posiciona a criança em decúbito ventral, suspensa. Realiza-se a flexão passiva da cabeça, e observa-se como resposta a flexão do tronco e membros. Tem início por volta do 4º mês, e desaparece aos 12 meses. REAÇÕES Óptica: estímulo visual à frente da criança e movimenta-se. A criança deve se reorganizar. Cervical: Ao realizar movimento rotação lateral da cervical, a criança deve realizar o movimento para o mesmo lado, a cintura escapular e a cintura pélvica (movimento em bloco). Labiríntica: quando está em decúbito dorsal e é tracionada para sentar, o ideal é que ela se organize e vá de maneira organizada ao encontro do terapeuta. A criança é desequilibrada e diante disso, deve se manter em equilíbrio. Ao empurrar a criança bruscamente ela deve fazer a proteção anterior, posterior e lateral.
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