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PARÂMETROS VITAIS DE CÃES E GATOS

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MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
TEMPERATURA SIGNIFICADO 
41º C ou mais Emergência– resfriar 
40,5º C Febre alta 
40º C Febre moderada 
39,5º C Febre moderada 
39º C Escala normal 
38,5 º C Escala normal 
38º C Escala normal 
37,5º C Escala normal 
37º C a 35º C Hipotermia branda 
Abaixo de 35º C Emergência - aquecer 
 
COR DA MUCOSA SIGNIFICADO 
Rosa Normal 
Pálida/branca Anemia ou choque 
Azul Inalação de fumaça 
ou asfixia 
Vermelho Intoxicação por 
monóxido de carbono 
ou insolação 
amarela Problemas hepáticos 
 
Para o teste de preenchimento capilar 
(TPC) deve-se levantar o lábio superior do animal 
e pressionar o dedo contra sua gengiva. Ao 
comprimir, observa-se o tempo que é levado para 
a gengiva voltar a sua cor normal. 
TPC SIGNIFICADO 
1-2 segundos Normal 
2-4 segundos Moderado a fraco, 
possível desidratação. 
Mais de 4 segundos Emergência. Problema 
grave, desidratação, 
choque. 
Menos de 1 segundo Emergência. Problema 
grave, insolação, 
choque. 
 
 
 
RITMO CARDÍACO 
Animal BPM 
Cães pequenos (10kg) 70-180 
Cães médios e 
grandes (+10kg) 
60-140 
Gatos 120-240 
Filhotes de cachorros 
(6 semanas) 
Até 220 
Filhotes de gatos (6 
semanas) 
200-300 
Para verificar pulsação, o melhor lugar é a artéria 
femoral, na dobra da pata traseira e na virilha. 
 Deite o animal de lado e pressione os dedos no 
local até localizar a pulsação. É mais difícil 
encontrar a pulsação se o animal estiver abatido, 
desidratado e com uma baixa pressão sanguínea. 
A respiração em cães varia de 10 – 30 
vezes por minutos enquanto gatos varia de 10 – 
40 vezes. Cães muito peludos ou em atividade 
física podem atingir o número de 200 
respirações por minuto, pois respiram mais 
rápido. Gatos não fazem isso, portanto, uma 
respiração arquejante em gatos é sinal de perigo. 
SINAIS RESPIRATÓRIOS SIGNIFICADO 
Respiração relaxada, de 
calma a sem som 
Normal 
Aumento da frequência 
respiratória 
Primeiro sinal de 
problemas 
Respiração penosa ou 
muito ofegante: cães de 
pé com os cotovelos para 
fora, gatos de sentam 
agachados com a cabeça 
e pescoço estendidos 
Emergência. Progressão 
para rápida falência 
respiratória 
Respiração trabalhosa, 
com a boca aberta e 
gengivas azuis 
Emergência. Falência 
pulmonar. O animal está 
se asfixiando 
Respiração lenta, rasa ou 
ausente, inconsciência 
iminente 
Emergência. Colapso 
respiratório: prepare-se 
para respiração artificial. 
 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
O nível de consciência em cães e gatos 
saudáveis permitem que o animal esteja alerta e 
reativo ao que o ocorre ao seu redor, quanto mais 
sério for o problema que afete o animal, menos 
reativo ele será. 
NÍVEL DE CONSIENCIA SIGNIFICADO 
Alerta e reativo ao dono 
e ao estímulo externo 
Normal 
Abatido, baixa resposta a 
estímulos visuais ou 
táteis: pode estar 
sonolento ou relutante 
em se mexer 
Comum a muitas doenças 
Desorientado, tromba em 
objetos, olhar cego, 
andar incerto ou em 
círculos, pende para um 
lado 
Provável envolvimento 
neurológico ou do ouvido 
interno 
Letargia, só desperta 
com estímulo muito 
doloroso 
Problema neurológico ou 
metabólico sério 
Comatoso ou tendo 
convulsões 
Emergência. Grave dano 
neurológico ou falência 
por ferimento, doença ou 
toxina. 
A triagem é um processo onde se 
priorizam danos e situações do corpo segundo a 
gravidade. Como regra geral, os danos internos ou 
do organismo como um todo, como choque e 
intoxicação, têm precedência sobre danos 
externos, como fraturas e cortes. 
As 10 maiores prioridades em uma triagem: 
1- Parou de respirar, sem pulsação. 
2- Parou de respirar, com pulsação. 
3- Perda de consciência. 
4- Choque, gengivas pálidas, respiração acelerada, 
pulsação rápida ou fraca, pele fria. 
5- Dificuldade de respirar. 
6- Perfuração do peito ou ferimento aberto. 
7- Hemorragia. 
8- Perfuração abdominal ou ferida aberta. 
9- Extremos da temperatura corporal. 
10- Intoxicação, picadas e ferroadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 A contenção do animal protege o tutor ou 
médico veterinário de ataques do próprio animal, 
uma vez que se ele está com dor, poderá atacar. 
Além disso, restringe os movimentos do animal de 
modo que não agrave seu estado de saúde e o 
mantém no lugar, permitindo que seja examinado. 
Contenção reclinada: Deitar o animal, 
uma mão em seu tornozelo da pata dianteira e 
outra no tornozelo da pata traseira, pressionando 
os antebraços nos ombros e quadris do animal. É 
uma técnica recomendada para animais de grande 
porte e animais com olhos proeminentes. 
Contenção esticada: Uma mão segura a 
pele solta da nuca e outra segura as duas patas 
traseiras. É mais indicada para gatos e cães 
pequenos. 
Contenção do abraço: Um braço sob e 
em torno do pescoço do animal numa espécie de 
chave de braço, puxando-o junto ao corpo. É mais 
indicada para cães acima dos 10 kg. 
Contenção ajoelhada: Ajoelhar-se com o 
animal entre os joelhos com a visão voltada para 
o lado oposto de quem está realizando a 
contenção. Colocar uma mão no topo da cabeça e 
outra abaixo da mandíbula para firmar a cabeça. 
Outra pessoa irá cuidar da parte ferida. É uma 
técnica bem recebida para animais com olhos 
proeminentes. 
As técnicas para a respiração artificial 
ajudarão o animal até que ele chegue ao médico 
veterinário ou que respire sozinho. Primeiro deve-
se ter a certeza que o animal não está respirando 
ao observar se seu tórax se move ou não. Se o 
animal não estiver respirando, suas gengivas se 
tornam azuis pela falta de oxigênio. Assim, 
verifica-se se o animal está com as vias aéreas 
livres, se a passagem do ar estiver bloqueada, 
deve-se segurar a língua no animal e puxá-la para 
fora afim de deslocar o objeto, ou colocar os 
dedos, um pequeno alicate ou pinça para retirar. 
Se nada disso funcionar, pode ser utilizada a 
manobra de Heimlich. 
Para fazer a respiração pelo animal, 
deve-se deitá-lo ou segurar no colo, esticar o 
pescoço para tornar a garganta uma passagem 
direta de ar para o pulmão, tampar a boca do 
animal e cobrir o seu focinho com a boca, 
soprando ar gentilmente em animais pequenos e 
com um pouco de força em animais grandes. 
A ressuscitação cardiopulmonar é 
realizada quando o coração para de bater. Para 
saber se não há mais batimentos, deve-se colocar 
a palma da mão aberta sobre a parte inferior do 
perito, exatamente atrás do cotovelo dianteiro, ou 
colocar o ouvido sobre o local e ouvir. Também 
pode ser procurada a pulsação da artéria 
femoral, próxima a pele, na parte de dentro da 
coxa. Para fazer a respiração cardiopulmonar, 
coloca-se uma mão próximo ao ponto mais alto da 
cavidade torácica e a segunda mão sobre a 
primeira, usando as duas para fazer as 
compressões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MEDICINA VETERINÁRIA

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