Buscar

Abdome agudo e penumonia

Prévia do material em texto

Radiologia 
 
 
1. Abdome agudo 
 Sinal e sintoma de dor e 
hipersensibilidade abdominal 
 Causas cirúrgicas 
▫ Hemorragias, perfurações, 
obstrução, isquemia 
 Causas não cirúrgicas 
▫ Endócrinas e metabólicas, 
hematológicas, toxina, drogas 
 Quando uma radiografia simples é 
indicada no abdome em função do 
quadro clinico: 
▫ Dor abdominal, pélvico ou no 
flanco 
▫ Vômitos 
▫ Distensão abdominal 
▫ Diarreia 
▫ Constipação 
▫ Massa abdominal pélvica 
▫ Visceromegalia 
▫ Acompanhamento pós operatório 
▫ Pesquisa de corpo estranho 
▫ Planejamento de exames 
contrastados 
▫ Pesquisa de pneumoperitonio 
▫ Localização de material cirúrgico 
 Podemos classificar o abdome 
obstrutivo agudo 
▫ Causa mecânica obstrução, 
tumor. 
▫ Causa funcional  cólon 
paralisado, íleo paralitico pós 
cirurgia 
▫ Local da obstrução alta, ou 
baixa 
▫ Obstrução completa ou parcial 
 Diarreia paradoxal: falsa diarreia ou 
diarreia por transbordamento, é 
caracterizada pela saída de um muco 
contendo pequenos vestígios de fezes 
pelo ânus, causada, na maioria das vezes, 
pela prisão de ventre crônica. 
 RX rotina abdome agudo, exame de 
triagem: 
▫ RX de tórax PA em posição 
ortostática  o máximo de ar 
encontrado no peritônio deve ser 
de 1ml. 
▫ RX de abdome AP em posição 
ortostática 
▫ RX de abdome AP em decúbito 
dorsal identificar de 5ml a 10ml 
de ar no peritônio. 
▫ Importância: cerca de 75% dos 
pacientes que apresentam ulcera 
perfurada possuem ar suficiente 
para ser identificada no peritônio 
 O que devemos descartar ao se avaliar 
essas imagens de raio x 
▫ Pneumotórax 
▫ Pneumoperitonio 
▫ Opacidades pulmonares 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como saber se a alça intestinal esta 
dilatada? 
 3cm é calibre máximo do intstino 
delgado 
 6cm é calibre máximo do intestino cólon 
 9cm é calibre Maximo do intestino ceco 
 
Diferenciar dilatação de delgado da de intestino 
grosso 
 Moldura cólica é mais periférica 
▫ Imagem em Moldura  intestino 
grosso 
 
 
 
▫ Intestino delgado a imagem é 
mais central 
 Haustrações X pregas coniventes. 
▫ Haustrações = intestino grosso 
▫ Pregas coniventes = intestino 
delgado, que são pregas 
concêntricas. 
 Abdome agudo obstruído leva a 
formação de 
▫ Bridas, hérnias na parede, 
inguinais e femorais, hérnias 
internas, volvo, ílio biliar. 
 
Volvo 
 Torção do intestino 
 Pode ser do sigmoide, ceco, ou do 
delgado. 
 
 
 
Intussuscepção intestinal 
 Leva a fezes em geleia de franboesa 
 É a invaginação de uma alça na outra 
 Apresenta o “sinal do alvo” 
 
 
Fecaloma 
 Padrão em miolo de pão 
 
 
Obstrução do intestino grosso 
 Visível no RX de tórax 
 
 
 
 
 
2. Pneumonia 
 Bacteriana e virais 
 
 
 
 Principais incidências do OS 
▫ RX em PA 
 Principais estruturas observadas no RX 
de tórax 
▫ A- Vias aéreas 
▫ B- ossos  simetria das 
clavículas com o processo 
vertebral. Se a clavícula não 
estiver simétrica é possível que a 
radiografa não foi executada 
corretamente 
▫ C- circulação  coração, arco da 
aorta, tronco pulmonar. 
▫ D- diafragma 
▫ E- exterior  observar fios de 
sutura, cateter, artefato, sombra 
da mama. 
 Prestar atenção nas duas hemi cúpulas 
diafragmáticas, pois podem estar 
alteradas em uma pneumonia 
 
 
 
 Incidência PA em perfil 
 
 
 
 Pulmão direito = possui 2 fissuras, 
horizontal e a obliqua 
 Pulmão esquerdo = 1 fissura, a obliqua 
 Em uma pneumonia 
▫ O hilo pode estar mais evidente 
▫ Pode ser lobar superior, médio, 
inferior, no caso do pulmão 
direito 
 
Infecções bacterianas 
 Principal método solicitado é o RX de 
tórax 
▫ Método inicial na avaliação dos 
pacientes com suspeita de 
pneumonia 
 Tomografia computatorizada 
▫ Em casos duvidosos com alta 
suspeita clinica. 
▫ Quando não se acha alteração no 
RX 
▫ imunocomprometidos, achados 
pulmonares persistentes ou 
recorrentes, complicações. 
 Na vigência de COVID a tomografia é 
muito utilizada 
 
Consolidação 
 Substituição do ar dos alvéolos por 
liquido de forma total 
Alvéolo totalmente preenchido por liquido 
contaminado, no caso da pneumonia. 
 
Vidro fosco 
 Substituição de ar dos alvéolos por 
liquido de forma parcial 
 
Pneumonia lobar 
 RX e TC: consolidação homogêneo do 
espaço aéreo que envolve um mesmo 
lobo 
 Geralmente se inicia pela periferia 
pulmonar e é limitada pelas fissuras 
interlobares 
 Brônquios pérvios, resultando em 
broncograma aéreos em meio as áreas de 
consolidação 
▫ Áreas normais dos brônquios em 
meio de consolidações 
 Principal agente etiológico: Streptococos 
pneumoniae 
 
 
 
 Foto 1 = pneumonia lobar direita, 
 Foto 2 = pneumonia lobar inferior 
▫ Posterior ao coração: lobo infeior 
▫ Anterior ao coração: lobo médio 
 Presença de conçolidação em meio de 
vidro fosco 
 
Broncopneumonia 
 Agente etiológico: Strafilococos áureos, 
Haemophilus influenzae, Escherichia 
coli 
 
* 
 
 Radiografia: opacidade pulmonar mal 
definida e focos heterogêneos de 
consolidação que podem acometer um 
ou mais segmentos de um mesmo lobo, 
ou de múltiplos lobos 
 Essa opacidade pode progredir para a 
formação de consolidação lobular, 
subsegmentar, que pode ser esparso ou 
confluente, unilateral,bilateral, e envolver 
um ou mais lobos 
 
Pneumonia intersticial 
 Radiografia: espessamento peribronquico 
difuso e opacidades reticulonodulares 
mal definidas, algumas vezes associadas a 
atelectais laminares ou subsegmentares e 
áreas focais de consolidação 
 Agente etiológico: Strafilococcus áureos 
 é uma pneumonia mais grave 
 
 
 
 
Pneumonia viral 
 principais causas: influenza, COVID 
 Pode não demonstrar alterações no RX 
 Não podemos falar em padrão de vidro 
fosco no RX 
 Pode haver infiltrado intersticial difuso 
 É um tipo de pneumonia atípica 
 A TC pode ser utilizada para melhor 
pesquisa 
 
 
 
 Imagem de Individuo com COVID 
 Padrão difuso 
 A cúpula direita é sempre mais elevada 
que a esquerda 
 
A radiografia AP é solicitada menos 
frequentemente quando a estrutura que se quer 
avaliar são os pulmões, por ele dificultar a 
visualização.

Continue navegando