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Luanna Borges - 104 EXAME FÍSICO DA CABEÇA E PESCOÇO ➔ Importante na inspeção da cabeça e do pescoço é que observemos sempre: • Observe sempre o conjunto cabeça e pescoço de uma maneira geral • Caso possível, paciente deve estar sentado • Observe algo que lhe chame atenção • Tenha noção inicial do conjunto cabeça e pescoço o Sua simetria o Mudança de coloração da pele o Tumorações – massa o Cicatrizes o Abaulamentos o O facies • Posteriormente, fazer analise setorizada das estruturas LIMITES ENTRE CABEÇA E PESCOÇO ➔ LIMITE SUPERIOR: • ANTERIORMENTE: é a borda inferior da mandíbula que se estende do ângulo da mandíbula ao processo mastoide. • POSTERIORMENTE: o limite é a articulação de C1 com o crânio. ➔ LIMITE INFERIOR: • É da fúrcula esternal, margem superior da clavícula e o processo espinhoso da 7ª vertebra cervical, posteriormente. CRÂNIO ➔ Observar o tamanho do crânio, também é importante medir o tamanho do crânio no recém nascido, que deve estar acima de 32 cm ➔ MICROCEFALIA, MACROCEFALIA, HIDROCEFALIA, ANENCEFALIA ➔ MEDIÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO: • Utilize uma fita métrica que não estique • Com cuidado, passe a fita ao redor da parte mais larga possível do perímetro cefálico o Parte mais larga da testa acima das sobrancelhas o Acima das orelhas o Parte mais proeminente da parte de trás da cabeça • Meça 3 vezes e selecione a maior medida com precisão de até 0,1 cm • O melhor momento para medir é enre 24 e 36 horas após o nascimento, quando a moldagem da cabeça já diminuiu. Luanna Borges - 104 MENSURAÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO Pega-se a maior área da caixa craniana e vai passar por cima da orelha, pegando o osso frontal até o occiptal. ➔ MICROCEFALIA: abaixo de 32 CM ➔ ANENCEFALIA ➔ HIDROCEFALIA Luanna Borges - 104 FÁCIES Observar se o paciente tem alguma fácie típica ou se apresenta uma fácies atípica (nada sugere doenças) TORCICOLO CONGÊNITO: ➔ Leve perda de simetria do conjunto cabeça e pescoço. É um desvio, uma inclinação da cabeça da criança. FACE ➔ Observe se há simetria da face, dos ossos e sulcos, contraturas musculares. SEMIOLOGIA DA MÍMICA FACIAL ➔ Pedir ao paciente que levante as duas sobrancelhas, faça bico, ria, franzir a testa, enrrugar o nariz para que possamos avaliar se tudo está simétrico Luanna Borges - 104 PARALISIA FACIAL ➔ Um conceito importante na paralisia facial é que, na avaliação do paciente, possamos estabelecer se é típico de uma paralisia facial periférica ou central ➔ PERIFÉRICA • No indivíduo da figura, toda a hemiface esquerda dele não se move. Existe ausência da contração dos músculos da região frontal, da face, da sobrancelha (lado direito levanta, mas no lado esquerdo (acometido) não levanta). O sulco labial caído e a comissura labial também caída. • Não há contratura da musculatura da região frontal, nem da sobrancelha (no lado acometido) • Incapacidade do indivíduo de fechar o olho do lado acometido • Há um desvio da comissura labial para baixo, como se ela tivesse caída. • Paralisia toda da face do lado acometido • Ocorre uma contratura para o lado são. Acontece o desvio da contratura labial para o lado são. • Isso ocorre devido ao acometimento do nervo facial em sua parte periférica, em que há uma lesão comprometendo toda a ramificação. • Desvio da comissura labial para o lado contralateral (lado são) • Apagamento do sulco nasolabial do lado paralisado • Lagoftalmia do lado paralisado • Incapacidade de franzir a testa do lado paralisado Luanna Borges - 104 ➔ CENTRAL • O acometimento é encefálico, acontece no inicio, ou seja acontece o comprometimento antes de chegar na periferia do nervo facial, o 7° par • Há contração da musculatura da testa, da região frontal e também levanta a sobrancelha. Porem, abaixo, na metade inferior – pegando bochecha e mandíbula – não há movimento. • Metade inferior da face → não há contratura, está com a paralisia/plegia • A testa pode ser contraída • Olhos podem ser fechados e pode levantar a sobrancelhas Nos esquemas acima, temos: ➔ PARALISIA FACIAL CENTRAL: temos uma lesão dentro da parte cerebral e as ramificações da região supranuclear. Na região onde haveria a sinapse, um ramo do nervo facial é acometido porque ele não tem outra conexão. Já a parte que vai inervar a parte superior da face também recebe inervação do lado contralateral do cérebro, por isso se mantem movimentando. ➔ PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA: o acometimento do nervo facial é distal, então ambos os ramos dele são acometidos, havendo a paralisia em face superior e parte inferior da face. Luanna Borges - 104 PARALISIA DE BELL ➔ A paralisia facial periférica é também chamada de paralisia de Bell. Não tem uma etiologia muito clara. Sabe-se que tem relação com algum processo viral, geralmente autolimitada. ➔ Pode acometer adultos, principalmente acima dos 40 anos ➔ Pode ser que esses pacientes tenham diabetes ou não. ➔ Há acometimento do nervo facial periférico pegando tanto a face superior quanto a face inferior da hemiface. Esse senhor tem uma paralisia facial à esquerda na face dele. Ele não levanta a sobrancelha, não contrai a região frontal da testa, não consegue fechar o olho do lado paralisado, não consegue franzir a testa. Todo o desvio da comissura labial inferiorizando do lado paralisado e há contratura do lado oposto/contralateral, que é o lado são CABELOS E COURO CABELUDO Devemos avaliar e palpar, procurando lesões, abaulamentos, algum processo de parasitos. Os movimentos devem ser circulares. Observe como o cabelo é, puxe um pouco o cabelo para avaliar se há queda. ➔ NA ECTOSCOPIA • Observe a distribuição, a cor, • A implantação e a presença de falhas ➔ NA PALPAÇÃO • Faça movimentos circulares com as pontas dos dedos, dedilhamento • Pesquise a presença de deformidades ósseas • Retrações abaulamentos • Fechamento de suturas em crianças • Sinta a densidade do cabelo, se quebradiço ou não • Pesquise no couro cabeludo, observe a presença de processos inflamatórios, caspa e seborreia, piolhos, afastando o cabelo. Luanna Borges - 104 ➔ ALOPÉCIA ANDROGÊNICA (ENTRADAS) • São consideradas normais em processos patológicos no homem, podendo haver a queda progressivamente do cabelo, aumentando as “entradas.” ALOPÉCIAS ➔ Queda localizada (Areata) ou difusa de cabelos, gerando falhas na sua composição. A difusa pode ser em função da idade também. • Fungos • Stress • Hipotireoidismo • Seborreia • Idade • Desnutrição. Determinadas vitaminas, proteínas. Pode observar em crianças com desnutrição que fica com o cabelo ressecado. • Quimioterapia ➔ PROCURAR POR PARASITOS • Piolhos • Lêndeas (ovos) ➔ ANALISAR AS SOBRANCELHAS • As sobrancelhas podem nos dar informações sobre alguns tipos de doenças que fazem a queda das sobrancelhas, principalmente na extremidade lateral da face. • Hipotireoidismo, fácies leonina (Hansen) → madarose: rarefação ou falta mesmo das sobrancelhas – terço distal – sinal da Rainha Vitória. SEIOS PARANASAIS, MASTOIDE E PARÓTIDAS Avaliar os seios paranasais frontais e os maxilares. Observar a mastoide, o processo mastoide. E a parótida. A parótida está abraçando o ramo ascendente da mandíbula até o ângulo, logo depois da musculatura do masseter. Quando o paciente contrai um pouco a boca, percebemos a musculatura do masseter e a parótida logo atrás. SEIOS PARANASAIS ➔ Usar os primeiros dedos e fazer uma pressão ascendente. Luanna Borges - 104 ➔ Procurar na parte superior da órbita, uma depressão e pressionar. ➔ O maxilar: sentir por baixo, encaixar o dedo na depressão e fazer uma pressão para cima. ➔ Se houver dor, significa que existe um processo inflamatório, um processo de sinusite, seja por uma causa bacteriana, alérgica ouviral, será investigada posteriormente. PROCESSO MASTOIDE ➔ Palpar o processo mastoide com o dedo. ➔ Usar o segundo dedo por trás, aperta o processo mastoide. PARÓTIDAS ➔ Situam-se anteriormente ao ramo descendente da mandíbula, se confunde com a musculatura vocal, facilmente palpável nas parotidites virais ou por obstrução calculosa do seu conduto. ➔ Com os dedos, usando a comissura labial como referência e vai levando o dedo para trás, vai sentir uma depressão – que é o final da arcada dentária. Se o paciente fizer uma pequena contração, sentiremos o masseter e sabemos que a parótida esta logo atrás. ➔ Tome como base o ângulo da mandíbula para saber que a parótida do paciente está pegando o ramo ascendente da mandíbula junto com o ângulo, logo atras do masseter. OLHOS (PORTO, CAP 16) As pupilas serão muito importantes nessa avaliação, mas todo o conjunto deve ser observado, a conjuntiva, íris, pálpebras. Luanna Borges - 104 ➔ EXAME FÍSICO • GLOBO OCULAR E CAVIDADE ORBITÁRIA: observar a separação entre as duas cavidades orbitárias, tamanho do globo ocular, exoftalmia. • APARELHO LACRIMAL: detecção de aumento de volume da glândula lacrimal – localizada na parte externa da pálpebra superior. Ao exame, pedir para o paciente olhar para baixo e para dentro. • PÁLPEBRAS: investigar a cor, textura, posição, movimentos e eventual presença de edema. Na região periocular, observar a implantação dos cílios, se estão virados para dentro (triquíase), se há queda (madarose), se estão brancos (poliose), presença de hiperemia, escamas ou úlceras. • CONJUNTIVA E ESCLERA: observar se há presença de vasos, depósito de pigmentos, edema da conjuntiva (quemose), efisema com crepitação e hemorragia subconjuntival. Para examinar a conjuntiva superior, fazer sua eversão e para a inferior, tracionar a pálpebra inferior para baixo, pedindo que o paciente olhe para cima. • CÓRNEA: • PUPILA: observar a cor, desvios e tamanho. • CRISTALINO: GLOBO OCULAR E CAVIDADE ORBITAL ➔ HIPERTELORISMO: grande afastamento entre as duas cavidades orbitárias ➔ EXOFTALMIA: deslocamento anterior do globo ocular PÁLPEBRAS Luanna Borges - 104 CONJUNTIVA E ESCLERA MELANOSE OCULAR: depósito de melanina AS LESÕES COTIDIANAS DO OLHO ➔ PTERÍGIO: prega de conjuntiva formada por tecido fibrovascular dirigida para a córnea, sendo típico seu desenvolvimento no lado temporal ou nasal (mais frequente), ao longo do diâmetro transverso do olho. ➔ CATARATA: perda de transparência do cristalino pelo desaparecimento do clarão pupilar. Luanna Borges - 104 ➔ CONJUNTIVITE: inflamação da conjuntiva, caracterizando-se por dilatação vascular, infiltração celular e exsudação. Sua causa pode ser bacteriana, viral, fúngica ou alérgica ➔ HEMORRAGIA CONJUNTIVAL: trauma, prurido excessivo ➔ HORDÉOLO: processo infeccioso palpebral bacteriano doloroso com edema e calor local. ➔ HERPES ZÓSTER FACIAL: herpes facial envolvendo o ramo oftálmico, gera muita dor, com vesículas e sinais de inflamação acompanhando o trajeto do nervo. ➔ HALO SENIL. Dentro tabme há uma catarata, aspecto leitoso, esbranquiçado ➔ PTOSE PALPEBRAL/BLEFAROPTOSE Palbebra bem fácida. ➔ PTOSE PALPEBRAL: SINDROME DE CLAUDE BERNARD HORNER • A S. de Claude Bernard Horner é um conjunto que tem a blefaropitose, miose, enoftalmia, as vezes acompanhada de anidrose. • Relacionada a bloqueio da inervação simpática do olho e da face em qualquer ponto do seu trajeto • A pupila é miótica e a blefaroptose é homolateral (lesão do músculo de Muller) • Miose ipsilateral • As relações à luz e a acomodação da pupila de Horner são normais • Enoftalmia ipsilateral Luanna Borges - 104 • Anidrose ipsilateral na forma complete (lesões na via sináptica proximal a bifurcação da artéria carótida) AVALIANDO O ALINHAMENTO DOS OLHOS EM REPOUSO ➔ Consiste em aplicar uma luz na região entre os olhos, acima do nariz, a uma distancia de mais ou menos um braço e avaliar o BRILHO que vai haver na região da córnea do paciente, da pupila e ela deve estar alinhada. ➔ Se posicione diante do paciente ➔ Peça para fixar seu olhar em uma estrutura distante ➔ Incida a luz de uma lanterna diretamente sobre as córneas, posicionando-se a um metro do paciente ➔ Em caso de haver centralização dos olhos, o reflexo do olho estará no centro das córneas ➔ Em caso de existir deslocamento do reflexo em um dos olhos, ficará caracterizado como presença de ESTRABISMO (quando não há alinhamento). TESTE DAS SEIS POSIÇÕES OU TESTE DO H ➔ Consiste em fazer movimentos para que o paciente olhe. Feito para avaliar se há lesão muscular, avaliar a motricidade de todo o olhar do paciente. Esquerda, superior, direita... ➔ CAUSAS DE LESÕES: • Lesão muscular • Lesão do nervo • Tumores • Isquemia • Trauma Luanna Borges - 104 ➔ Posicione na frente do paciente, com mais ou menos um braço de distância e com o dedo, ou com um objeto, vai levar à direita (do ponto 1 ao ponto 2), subir, volta ao ponto 2, desce, volta ao 2 e volta para o 1 (centro), troca o braço e repete do outro lado. MÚSCULOS Musculos responsáveis pela movimentação dos olhos ➔ Reto superior: 3° par – nervo oculomotor ➔ Reto lateral: 6° par – nervo abducente ➔ Reto inferior: 3° par - nervo oculomotor ➔ Obliquo inferior: 3° par - nervo oculomotor ➔ Reto medial: 3° par - nervo oculomotor ➔ Obliquo superior: 4° par – nervo troclear Luanna Borges - 104 Se o paciente olha para a esquerda, ele vai movimentar o musculo reto lateral, o 6° par no olho esquerdo e no olho direito ele vai pegar o musculo reto medial, o terceiro par porque o olhar é conjugado. No teste do H, para cada lado, o paciente vai usar músculos diferentes em cada olho, tudo isso é conjugado, tudo muito harmônico. Se um dos músculos estiver falhando, observaremos que não haverá o movimento daquele olho para determinado local. REFLEXO FOTOMOTOR O FOTOMOTOR DIRETO: consiste em jogar a luz diretamente no olho do paciente e observar a reação de contração da pupila desse paciente. No teste CONSENSUAL, aplica-se a luz num olho, diretamente, e, vedando, observará a reação no outro olho (que não está recebendo a luz). Ambos responderão da mesma forma, isso é o normal. ➔ FAÇA O TESTE DA REAÇÃO LUMINOSA BILATERALMENTE • Ele é avaliado pela exposição de um olho à luz, observando-se então a contração da pupila. • O REFLEXO INDIRETO ou CONSENSUAL é a contração da pupila de um olho quando se ilumina o outro ➔ Pupilas de tamanhos iguais = ISOCÓRICAS ➔ AVALIAÇÃO DA SIMETIRA DAS PUPILAS ➔ Constrição pupilar à luz é mediada pelo 3° par – NERVO OCULOMOTOR – FOTORREAGENTES ➔ São naturalmente fotorreagentes ➔ NÃO REATIVAS • Traumas oculares • Catarata • Lesão II par – nervo óptico • Lesão no centro • Lesão III par – nervo oculomotor PUPILAS – REFLEXO FOTOMOTOR ➔ MIOSE: pupilas com diâmetro < 3 mm ➔ MIDRÍASE: pupilas com diâmetro > 7 mm ➔ ANISOCORIA: pupilas de tamanhos diferentes ➔ FOTORREAGENTES: reagem a luz com constrição Luanna Borges - 104 Nas pupilas, avaliaremos: - Se as pupilas são do mesmo tamanho, é o que chamamos de ISOCÓRICAS, que é o normal. Se elas não estiverem isocóricas, diremos que estão ANISOCÓRICAS (não estão do mesmo tamanho). - Observar a reação pupilar: elas podem estar sem reação (quando não estiverem fotorreagentes) como elas podem estar fotorreagindo. - Tamanho. Elas podem estar normais, mas elas podem estar mióticas ou midriáticas (dilatadas). - elas podem estar midriáticas ou mióticas, e podem estar reagindo ou não reagindo a fotosensibilidade, fotorreagência. ➔ PUPILAS ANISOCÓRICAS • Uma pupila está com aspecto normal e a outra em midírase ➔ MIOSE • Excitação da inervação parassimpática • Causas: o Lesão de tronco cerebralo Intoxicação por organofosforados, inseticidas o Neurosífilis o Síndrome de Claude Bernard-Horner (tumor de pulmão de Pancost levando compressão de gânglio simpático estrelado – ptose palpebral, miose e anidrose ipsilaterais o Medicamentos e drogas como pilocarpina e heroína o Ou simplesmente à reação a luz. Não necessariamente é patológico, pode ser apenas uma reação ao ambiente muito claro. Aqui, ambas as pupilas estão em miose, estão isocóricas Luanna Borges - 104 ➔ SÍNDROME DE CLAUDE BERNARD – HORNER Existe a ptose palpebral (não necessariamente completa/total) e a miose. Essas pupilas estão anisocóricas. Essa ressonância magnética mostra o trajeto de toda a ativação simpática do 1° nervo, ele vem da região mais acima (encefálica) e vai descendo (em verde), faz o contato com a segunda parte desse nervo (amarelo) e depois com a terceira parte do nervo de ativação simpática nessa cadeia ganglionar, sinapses sendo feitas. Qualquer lesão em qualquer lugar desse trajeto pode levar a alteração da musculatura dilatadora da pupila. Em uma cirurgia de tireoide, uma situação mais comumente que pode fazer esse tipo de alteração. O nervo passa perto da região da tireoide. A carótida passa perto do pescoço, então qualquer edema, qualquer lesão na cirurgia de carótida ou uma cirurgia de tireoide poderia fazer um trauma, um edema naquele nervo e depois ele voltar ao normal. ➔ MIDRÍASE • Dilatação pupilar • Pode ser apenas porque o paciente está no escuro • Excitação do simpático • Causas: o Lesões de III par craniano – nervo oculomotor o Isquemia o Sangramento o Trauma o Cocaína o Contusões oculares e algumas doenças cerebrais Luanna Borges - 104 Esse paciente está em midríase e isocórico. Pode ser que essas pupilas também estejam fotorreagentes. REFLEXO FOTOMOTOR DIRETO E CONSENSUAL Incidir diretamente no olho e ver a resposta igual no contralateral Quando incide a luz, na pupila, o nervo óptico vai levar ao encéfalo, haverá a codificação (que há luz), deve haver contração e ambos os olhos receberão a resposta de fazer a miose/contração para proteger da luz. ➔ AVALIE A RESPOSTA DIRETA E A RESPOSTA INDIRETA. REFLEXO FOTOMOTOR Luanna Borges - 104 ➔ Houve lesão no nervo optico, joguei a luz a informação não vai para o encéfalo e com isso também não haverá dilatação, contração de nenhuma das duas pupilas porque não chegou informação no encéfalo. AVALIE A RESPOSTA CONSENSUAL CONTRA – LATERAL (REFLEXO CONSUNSUAL) ➔ LESÃO DO NERVO ÓPTICO: se a lesão Aqui, incidiu a luz, subiu pelo nervo óptico, foi ao encéfalo e voltou com a resposta no nervo óculomotor para agir nos dois olhos. Se houver uma lesão no nervo óculomotor somente do lado direto (o lado direto que eu estou aplicando a luz) o lado direto não vai dilatar, mas outro. NERVO ÓPTICO Remember: incidiu a luz, subiu pelo nervo óptico e desceu pelos dois. Se eu tenho uma lesão no outro olho, o consensual não haverá e se a lesão é no direto (que eu estou aplicando a luz) não haverá resposta no direto mas haverá no consensual. BOCA (PORTO CAP 28) ➔ ANAMNESE - ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO IMPORTANTES NO RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO • IDADE Luanna Borges - 104 o Crianças menores de 2 anos: prevalência de faringotonsilites virais o Segunda ou terceira década de vida: Mononucleose infecciosa o A partir de 2 ou 3 anos, com maior prevalência entre os 5 e 15 anos: infecção por Streptococcus pyogenes • PROFISSÃO o Pessoas que tem contato com crianças em idade pré-escolar, escolar e pré-adolescente: maior incidência de faringotonsilites • HÁBITOS DE VIDA o Ambientes confinados ou não ventilados, convívio com tabagistas, frequentar escolas e/ou berçários: podem ter quadros de faringotonsilites mais frequentes. PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS ➔ DOR DE GARGANTA ➔ DISPNEIA ➔ DISFAGIA ➔ TOSSE ➔ HALITOSE EXAME FÍSICO TECNICA DE AVALIAÇÃO DA MUCOSA ORAL ➔ Boca aberta sem instrumentos ➔ Use os instrumentos ➔ Use lanterna ➔ Use espátula ➔ Observe todas as estruturas ➔ Peça ao paciente que fale “É” e “AH” BOCA Luanna Borges - 104 ➔ USE ESPÁTULA E LANTERNA, VASCULHE A BOCA • Lábios e gengivas • Os dentes • Úvula • Amigdalas • Língua • Vestíbulo • Região sublingual • Ducto parotídeo (que sai saliva). O ducto parotídeo sai na altura do molar. Observa-se um abaulamento discreto da mucosa e ali sai a saliva • Ducto da glândula submandibular (que sai saliva) região da base da língua (observaremos veias, varizes, lesões) • Carúncula • Papilas linguais • Dorso da língua • Região sublingual, do lado freno sublingual (carúncula é a região que tem um engrossamento da mucosa do freno) Condidiase na criança é mais comum, mas no adulto se houver, temos que pensar em queda de imunidade Língua geográfica são alterações na língua que não são patológicas. Luanna Borges - 104 ➔ Proliferação gengival com sangramento, polo de infecção. Isso vai para a corrente sanguínea, pode dar endocardite, está associada a doença cardiovascular, hipertensão. TÓRUS ➔ é o crescimento ósseo que pode ser tanto no palato quanto na mandíbula ➔ EXOSTOSES: crescimento ósseo ➔ Porção mediana do palato ou na face lingual da mandíbula FENDA PALATINA ORELHA (Porto, cap 20) Avaliaremos o conduto externo, se há secreção, sangramento, se tem lesões eczematosas e assimetrias e a implantação, se elas estão normais. ➔ ANAMNESE Luanna Borges - 104 ➔ PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS: • Hipoacusia – perda parcial e anacusia – perda total: investigar lateralidade – uni ou bilateral; início – insidioso, rapidamente progressivo ou abrupto; intensidade; tempo de duração; constância; intermitência ou flutuação ao longo do dia; início, antes ou após aquisição da linguagem oral; sintomas associados. • Tontura e vertigem: investigar tempo de evolução, aguda (menos de 1 semana) ou crônica; recorrente ou autolimitada; periodicidade; características da tontura (sensação rotatória caracteriza a vertigem) • Zumbido: investigar localização; características; tempo de evolução; modo de início; fatores de melhora ou piora; grau de incômodo; sintomas associados; doenças sistemáticas; tabagismo; etilismo, consumo excessivo de doces; medicamentos; tratamentos realizados. ➔ EXAME FÍSICO • INSPEÇÃO DAS ORELHAS EXTERNA E MÉDIA: observar forma, tamanho e cor do pavilhão auricular, com o objetivo de detectar malformações, como agenesia de pavilhão auricular, microtia do pavilhão auricular, aplasia ou hipoplasia do meato acústico externo, orelhas proeminentes, fistulas ou cistos pré-auriculares. No meato acústico externo, pesquisar edema, secreções, descamações, sangue ou cerume, corpo estranho, escoriações ou alterações na estrutura (estreitamento, abaulamento, deformidades). • PALPAÇÃO DA ORELHA EXTERNA: a palpação do pavilhão auricular e da região retroauricular é útil para avaliação de tumorações, identificação de linfonodos, cistos, abcessos ou hematomas. Indispensável para identificar áreas de flutuação quando houver suspeita de abcesso. Observar também a presença de orifícios (fistulas), malformações dos arcos branquiais, como Coloboma auricular. IMPLANTAÇÃO BAIXA DAS ORELHAS A implantação das orelhas é um dado importante, principalmente nas crianças porque determinadas síndromes estão associadas a uma implantação mais baixa da orelha. ➔ Síndromes de mutações cromossomiais ➔ S. Down (trissomia 21) ➔ S. Edward (trissomia 18) ➔ S. Crouzon - disostose crânio-facial, é uma doença rara na qual há um fechamento prematuro das suturas do crânio, o que leva a diversas deformidades cranianas e faciais, relacionado ao cromossoma 10 NARIZ (PORTO, CAP 24) ➔ ANAMNESE ➔ ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO IMPORTANTES NO RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICOS Luanna Borges - 104 • IDADE o Recém nascidocom alterações respiratórias, suspeitar de malformações congênitas e infecções perinatas. • SEXO o Feminino: atresia de cóana é mais prevalente • PROFISSÃO o Locais de trabalho com poluentes ambientais abundante podem causar rinites de repetição • ANTECEDENTES PESSOAIS o Tabagismo e etilismo, antecedentes cirúrgicos (especialmente otorrinolaringológicos), doenças sistêmicas, uso de medicamentos, exposição a ambientes com irritantes inalatórios e história de trauma cranioencefálico • ANTECEDENTES FAMILIARES o Histórico familiar de alergia. ➔ EXAME FÍSICO • Observar a forma, simetria, o septo, sinais de alergia • INSPEÇÃO: analisar a pirâmide nasal, para detectar dismorfias, distúrbios de desenvolvimento e desvios; sinais sugestivos de processos infecciosos; hiperemia, edema e abaulamento; presença de traço sobre o dorso nasal, denominado “SAUDAÇÃO ALÉRGICA”, pode estar presente em pacientes com rinite. ➔ EXAME DO NARIZ • Colocar a luz ate onde é possível ver • Observe • Use a lanterna • Simetria septal • Hiperemia da mucosa • Presença de secreção CADEIA GANGLIONAR Porto – cap 59 Barbara Bates, cap 7 (cabeça e pescoço) Mario López – cap 11 (linfonodos) p 182-188 ➔ ANAMNESE • ANTECEDENTES PESSOAIS: o Ocorrência de infecções da pele e do tecido subcutâneo (erisipela), de cirurgia ou traumatismo no trajeto dos principais coletores linfáticos e nas regiões de agrupamento de linfonodos o Possibilidade de contato com portadores de tuberculose, blastomicose, cromomicose e radioterapia o Perguntar sobre episódios que possam sugerir trombose venosa profunda Luanna Borges - 104 o Conhecer a procedência do paciente: se é de zonas endêmicas – filariose o Condições de moradia e trabalho • ANTECEDENTES FAMILIARES: o Referencia a afecção semelhante: doença de Milroy – linfedema congênito – tem incidência familiar ➔ PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS • EDEMA: pode ser ocasionado pelo bloqueio do linfonodo ou nos coletores linfáticos como consequência de processo neoplásico, inflamatório (linfangite), parasitário (filariose) e após cirurgia de esvaziamento de cadeia de linfonodos. • LINFADENOMEGALIA: aumento do volume de um linfonodo. • LINFANGITE: inflamação de um vaso linfático, caracterizando-se por eritema, dor e edema em seu trajeto. • Queixas de amigdalite. ➔ AS CADEIAS GANGLIONARES DA CABEÇA E PESCOÇO • Occipital • Retroauricular • Pré-auricular • Tonsilar – fica no ângulo da mandíbula • Submandibular • Submentoniano • Cervical superficial • Cervical posterior • Cervical profundo • Supraclavicular ➔ CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS • Em condições normais, os linfonodos são individualizados, móveis, indolores e tem consistência borrachosa • LOCALIZAÇÃO: • TAMANHO OU VOLUME: estimar em centímetros. Normalmente, os linfonodos variam de 0,5 a 2,5 cm de diâmetro. Linfonodos palpáveis podem ser normais em adultos, sendo bem individualizados, móveis e indolores. • COALESCÊNCIA: junção de dois ou mais linfonodos, formando uma massa de limites imprecisos. Determinada por um processo inflamatório ou neoplásico dos linfonodos acometidos, que os unem firmemente, indicando maior tempo de evolução da doença. • CONSISTÊNCIA: pode estar endurecido (processos neoplásicos inflamatórios com fibrose) ou amolecido, com flutuação ou não. Neoplásicos são mais endurecidos • MOBILIDADE: com palpação deslizante ou, se possível, fixando-o entre o polegar e o indicador, procura-se deslocar o linfonodo, o qual pode ser móvel ou estar aderido aos planos profundos (comprometimento capsular com participação das estruturas adjacentes) • SENSIBILIDADE: doloroso ou não. A dor está presente em adenopatias infecciosas, bacterianas agudas. Pouco dolorosas em processos infecciosos crônicos e geralmente indolores nas infecções virais e processos parasitários. Linfonodos metastáticos possuem consistência pétrea e são indolores. Os leucêmicos e linfomatosos são indolores ou levemente doloridos. • ALTERAÇÃO DA PELE: observar a presença de sinais flogísticos (edema, calor, rubor, dor) e de fistulização, descrevendo o tipo de secreção que flui pela fístula. ➔ RESUMINDO 1. Utilize o segundo e terceiro .... 2. Palpe simetricamente quando necessário Luanna Borges - 104 3. Utilize movimentos circulares 4. Informações a serem colhidas: • Formato • Tamanho • Mobilidade • Consistência • Sensibilidade • Temperatura 5. Cadeias a serem palpadas: • Pré e retro-auriculares • Sub-mentonianas • Sub-mandibulares • Occipitais • Tonsilar (amigdalaliana) • Cervicais superficial, posterior e profunda • Supraclaviculares ➔ EXAME FÍSICO • O exame dos linfonodos é feito por meio da inspeção e palpação, um método complementando o outro • O lado contralateral deve ser sempre comparado • A palpação é realizada com as polpas digitais e a face ventral dos dedos médio, indicador e polegar; na extremidade cervical, ajusta-se a cabeça em uma posição que relaxe os músculos do pescoço, inclinando levemente a cabeça para o lado que deseja examinar. • LINFONODOS CERVICAIS: mais facilmente palpáveis com o examinador posicionado atrás do paciente. • LINFONODOS DA CADEIA JUGULAR: mais bem examinados apreendendo-se o musculo esternocleidomastóideo (ECOM) entre o dedo polegar e os dedos indicador e médio de uma das mãos • CADEIA CERVICAL SUPERFICIAL: apoia-se o polegar no musculo ECOM e com os quatro dedos movimentam- se os tecidos moles contra o músculo. • CADEIA SUBMANDIBULAR E SUBMENTUAL: com os quatro dedos movimentam-se os tecidos da região contra a base da mandíbula • Complementa-se o exame utilizando as polpas digitais da m... palpação dos linfonodos do nível I. ➔ SUBMENTONIANO: entraremos com os dois dedos na região submentoniana. Pedir ao paciente para abaixar um pouquinho, para soltarmos a musculatura de forma que consigamos introduzir o dedo e palpar. Usar o segundo e terceiro dedos • Para o exame dos grupos de linfonodos da região V, com a mão esquerda segura-se delicadamente a cabeça do paciente, em ligeira rotação, utilizando as polpas digitais da mão direita e executando-se movimentos circulares, delicadamente na região dos linfonodos. Luanna Borges - 104 • A palpação dos linfonodos das cadeias bucal, paratireodea ... retroauricular e occipital deve ser feita utilizando-se a polpa dos dedos indicador e médio, executando-se movimentos giratórios Fotos de cima: cadeia pré-auricular Fotos de baixo: cadeia retroauricular NÍVEIS DAS CADEIAS GANGLIONARES ➔ Nível I: submentoniano, submandibular ➔ Nível II: tonsilar ➔ Nível III: cervicais ➔ Nível IV: cervicais, tonsilar ➔ Nível V: cadeia cervical posterior ➔ Nível VI: tonsilar Luanna Borges - 104 Para avalia o supraclavicular: pedir ao paciente para que ele inspire. No que ele inspira, sentiremos mais superficializado qualquer lesão linfonodal. Percorrer toda a região supraclavicular do paciente. EXAME NORMAL DOS GÂNGLIOS ➔ Isolados, pequenos, móveis, indolores, temperatura corporal, consistência muscular Luanna Borges - 104 Sinal de Troisier ➔ Presença de linfonodo aumentado e dura na fossa supraclavicular esquerda, denominado linfonodo de Virshow. ➔ Relacionado a neoplasias do fígado, estômago ou ovário. Doenças que habitualmente promovem LINFADENOPATIA ➔ Infecções inespecíficas regionais ➔ Infecções do trato aerodigestiva superior: amigdalite por ex., infecções dentárias, infecções de pele da face, infecções do couro cabeludo, otites, parotidite viral (caxumba), tuberculose, sífilis secundária, citomegalovirose, HIV, rubéola, mononucleose, toxoplasmose. ➔ Doenças do colágeno ➔ Neoplasia de pulmão, mama, tireoide, tubo digestivo superior, linfoma • Gânglio de Troisier: duro na fossa supraclavicular esquerda relacionada a neoplasia do fígado, estomagoou ovário • Supraclavicular bilateralmente ou à direta: relacionado a neoplasia de pulmão. TIREOIDE (Porto, cap 103/ Bates, cap 7/ Mario Lopez, cap 71) ➔ ANAMNESE: fatores autoimunes são cada vez mais evidenciados nas doenças tireoideanas. Luanna Borges - 104 ➔ PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS ➔ RESUMO DE HIPER/HIPOFUNÇÃO TIREOIDEANA Luanna Borges - 104 ➔ EXAME FÍSICO DE TIREOIDE Luanna Borges - 104 ➔ Localizar a cartilagem tireóidea do paciente ➔ Localizar o espaço cricotireoideu ➔ Localizar a cartilagem cricoide – que é uma membrana horizontalizada. ➔ Vai descer, quando chegar na região cricoidea, saberemos que a tireoide está abaixo. ➔ A tireoide abraça as cartilagens cricoide e, as vezes, mais lateralizado, na tireoide. ➔ AVALIAÇÃO DA TIREOIDE E TRAQUEIA Luanna Borges - 104 ➔ Identifiquei a cartilagem tireoide ➔ Identifiquei o espaço cricotireoideu e a cartilagem cricoide. ➔ Palpar toda a região lateral para pegar a tireoide toda. ➔ REFERENCIAS ANATÔMICAS PARA EXAME DA TIREOIDE ➔ REPOUSO E DEGLUTIÇÃO Antes de fazer a palpação, peça para o paciente engolir em seco para que possamos ver toda a estrutura subindo e descendo para ver se há algum nódulo, alguma massa subindo e descendo no momento da deglitição ➔ AUMENTO DA TIREOIDE NOS FAZ PENSAR EM: • Hipertireoidismo • Hipotireoidismo • Tumores • Tireoidite • Bócios: aumento da tireoide Depois que o iodo foi adicionado à dieta, ao sal de comida, muitos bócios foram evitados Luanna Borges - 104 NA TÉCNICA ANTERIOR: ➔ Identificaremos a cartilagem cricoide e rechaça – podendo ser com o primeiro dedo ou rechaça com os outros dedos – essa região. O mais pratico é que faça com o primeiro dedo, rechaça a região e com a outra mão palpe. O ideal é que rechaçar com o polegar de uma mão e palpar com o polegar da outra mão, percorrendo toda a extensão crânio-caudal que a tireoide tiver e depois o contrário. TECNICA POSTERIOR: segunda figura ➔ Ideal fazer com segundo e terceiro e/ou quarto dedos. Empurra, rechaça, vai descendo a palpação. A figura mostra que o medico rechaça com segundo e terceiro dedos de uma mão e palpa toda a extensão da tireoide com a outra mão. Luanna Borges - 104 ➔ O QUE AVALIAR NA PALPAÇÃO DA TIREOIDE? • Consistência, se há endurecimento. Deve ter consistência muscular, se não tiver é porque não está normal. Se estiver muito aumentada, deve-se fazer auscuta para avaliar se há sopros ➔ SINAL DE PEMBERTON • Em um paciente que tenha aumento da tireoide, peça a ele para levantar os braços. Se houver compressão da vascularização do pescoço, ele vai fazer ruborização facial porque vai impedir a drenagem venosa jugular ➔ MANOBRA PARA PESQUISA DE DESVIO DA TRAQUEIA Luanna Borges - 104 Fazer a avaliação da centralização da traqueia: vai fazer a avaliação entre a musculatura do ECOM e a traqueia. Coloca-se um dedo entre cada um e observa se a traqueia esta centralizada. Importante avaliar desvio da traqueia. Se a traqueia estiver desviada, vai identificar nesse exame, mostrado acima.
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