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A DOR NÃO É FUNÇÃO DA IDADE........ Identificar fatores etiológicos, sempre que possível. Descoberta de eventuais fatores que contribuem para a dor. Avaliar o impacto que a dor exerce sobre as funções físicas do idoso. Entender como o idoso resolve seus problemas. Planejamento do tratamento. * IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA Duração Localização Fator desencadeante Caráter (queimação, pontada) Intensidade/ gravidade Evolução Efeito sobre as atividades funcionais Impacto sobre a personalidade Fatores que agravam ou que aliviam Relações com o horário Efeitos sobre o sono Uso de Medicamentos * EXAME FÍSICO Aspecto Geral Postura Motricidade Força Muscular Sinais neurológicos Relação da dor com os dermátomos Sistema sômato-sensorial Reflexos Equilíbrio Marcha Cognitivo Papel da dor nas AVDs e AIVDs História de câncer * CLASSIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR Desenhos mostrando a dor, Escalas visuais, Escalas numéricas, Escalas faciais e Questionário de dor McGill (MPQ) * ESCALA VISUAL ANALÓGICA * ESCALA NUMÉRICA A escala numérica consiste numa régua dividida em onze partes iguais, numeradas sucessivamente de 0 a 10. Esta régua pode apresentar-se ao doente na horizontal ou na vertical. Pretende-se que o doente faça a equivalência entre a intensidade da sua dor e uma classificação numérica, sendo que o “0” corresponde a classificação “Sem Dor” e a 10 a classificação “Dor Máxima” (Dor de intensidade máxima imaginável) A classificação numérica indicada pelo doente será assinalada na folha de registro. * ESCALA QUALITATIVA Na escala qualitativa solicita-se ao doente que classifique a intensidade da sua Dor de acordo com os seguintes adjetivos: “Sem Dor”, “Dor Ligeira”, “Dor Moderada”, “Dor Intensa” ou “Dor Máxima”. Estes adjetivos devem ser registrados na folha de registro. * ESCALA DE FACES Na escala de faces é solicitado ao doente que classifique a intensidade de sua dor de acordo com a mímica representada em cada face desenhada, sendo a expressão de felicidade corresponde a classificação “Sem Dor” e a expressão de máxima tristeza corresponde a classificação “Dor Máxima”. Registra-se o número equivalente à face selecionada pelo doente * O questionário de dor McGill (MPQ) foi elaborado em 1975 por Melzack, na Universidade McGill, em Montreal, Canadá, com o objetivo de fornecer medidas qualitativas de dor que possam ser analisadas estatisticamente. Esse é um dos questionários mais referenciados mundialmente e usados na prática clínica. O MPQ avalia as qualidades sensoriais, afetivas, temporais e miscelânea da dor. Além disso, apresenta em seu escopo uma avaliação da distribuição espacial e da intensidade da dor (“sem dor” a “cruciante”). Há grande evidência da validade, confiabilidade e habilidade discriminativa do MPQ quando usado com adultos jovens. * Todos os profissionais da saúde têm a responsabilidade moral de promover um acompanhamento adequado da dor em pacientes. Os pacientes têm direito primário ao tratamento, para não sentir uma dor desnecessária. Sentir dor é desumano, destrói a autonomia e é humilhante. Em seu extremo, a dor destrói o espírito e impede o indivíduo de viver. (ALEXANDER, 2004) * Utilizado para avaliação dos aspectos sensoriais, afetivos e avaliativos da dor, inclui um diagrama corporal para localização da experiência dolorosa, uma escala de intensidade e 78 descritores de dor agrupados em 4 grandes grupos e 20 subgrupos. * Sensorial: 1-10 Avaliativa: 16 Afetiva: 11-15 Mista: 17-20 * TRATAMENTO MEDICAMENTOSO X FISIOTERAPIA Equilíbrio das vias de transmissão da dor * RECURSOS ELETROTERMOTERÁPICOS TENS Impulsos elétricos sobre a pele, de baixa frequência, sobre os nervos ou raízes espinhais que inervam a sede da dor. Teoria da barreira para a dor: a ativação seletiva de fibras nervosas é capaz de modular a transmissão e a percepção dos impulsos dolorosos. Alguns estudos demonstram que a Tens é menos eficaz nas pessoas idosas. * O período de eletroestimulação precisa ser muito mais longo – horas. Diminuição da produção de opiáceos endógenos pela Tens – atrofia dos sistemas endofinérgicos. * Tens e exercícios físicos possuem bases neurofisiológicas comuns. È mais eficaz na dor aguda do que na dor crônica. Contra-indicação: uso de marca-passo, demencia ou confusão mental. AVE, AIT e Epilepsia – monitorização rigorosa. * CALOR Efeitos analgésicos, antiespasmódicos e sedativos. Associado à massagem e/ou à hidroterapia. Contra-indicação: diminuição da sensibilidade térmica, áreas de alt. da perfusão vascular – edema ou isquemia, uso de vasodilatadores. * EXERCÍCIOS Prevenir ou compensar os efeitos nocivo da falta do uso O fato de se evitar atividade física tem mais a ver com medo e ansiedade do que com deficiência propriamente dita. Cuidado com os traumatismos e prevenir fadiga muscular. Nível de exigência de acordo com o paciente para evitar o fracasso. O fracasso é capaz de aumentar a percepção da dor. Técnicas de relaxamento. * CADA UM SABE A DOR E A DELÍCIA DE SER O QUE É... * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *