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Os primeiros aparelhos surgiram no final do século XIX (Alfred Woillez); 1920: Cecil e Philip Drinker : “pulmões de aço”; 1942 a 1945 Motley et al.: ventiladores automáticos ciclados a pressão Bird Mark 7. 1967: ventilação controlados eletronicamente; 1970: ventiladores controlados a pressão e a volume com limite de pressão. 1980: ventiladoresmicroprocessados A clínica do Paciente: Hipoxemia; Hipercapnia; Nível de Consciência; A função respiratória Ela baseia-se em dois aspectos: 1. 2. A Ventilação Mecânica é um método de suporte para tratamento de pacientes com algum tipo de insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada Substituir ou Auxiliar a função respiratória; Manutenção da Troca Gasosa; Melhorar a oferta de O2; Reduzir o trabalho e o desconforto respiratório; Manutenção ou aumento do volume pulmonar; Ventilação Mecânica HISTÓRIA CONCEITO OBJETIVOS INDICAÇÕES IRpA: Insuficiência Respiratória Aguda Caroline de Morais instagram: @fisio.interagindo IRpA; Nível de Consciência; Incapacidade de proteger via Aérea; Disfunção de Órgãos e Sistemas; Instabilidade Hemodinâmica; Ventilação Alveolar e Espaço Morto: Acidose Respiratória grave; PH < 7,25; PaCO2 > 55 mmHg; Músculos Ventilatórios: VC < 5 ml/Kg; FR > 35 ipm; VM > 10 ml/Kg; PIMáx. > -20cmH2O Indicações Clínicas: Indicações Fisiológicas: 1. 1. OBS: Nas duas situações, a ventilação artificial é conseguida com a aplicação de pressão positiva nas vias aéreas. A diferença entre elas fica na forma de liberação de pressão: enquanto na ventilação invasiva utiliza-se uma prótese introduzida na via aérea, isto é, um tubo oro ou nasotraqueal (menos comum) ou uma cânula de traqueostomia, na ventilação não invasiva, utiliza-se uma máscara como interface entre o paciente e o ventilador artificial. VOLUME: representa a quantidade de ar que é ofertada às vias aéreas; FLUXO: representa a quantidade de ar que passa pelas vias aéreas por unidade de tempo; PRESSÃO: representa a interação entre fluxo e capacidade elástica e restritiva do pulmão; A ventilação é resultado de alguns fatores: (Volume = Fluxo x Tempo) (Fluxo = Volume/Tempo) (Pressão = Fluxo x Impedância) Ventilação Mecânica Não Invasiva (VNI); Ventilação Mecânica Invasiva (VMI); Existem 2 tipos de Ventilação Mecânica: CLASSIFICAÇÃO ALGUNS CONCEITOS Ventilação Não-Invasiva CONCEITO É um tipo de Ventilação Mecânica onde se usa próteses aéreas não invasivas para realização da ventilação Pulmonar; utiliza interfaces externas. Primeira escolha do fisioterapeuta, com o recurso da ventilação mecânica, para tratar a IRpA. INDICAÇÕES PNM Intersticias: ↓o trabalho respiratório e melhora as trocas gasosas; Evitar a reintubação: ↑ a abertura das VAS e ↓ o trab. resp. ; Evitar Atelectasias: recrutamento alveolar; IRpa: ↓ o trab. resp. e recruta unidades alveolares Atelectasia pulmonar Derrame pleural Edema Agudo de Pulmão VANTAGENS DA VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA Preserva fisiologia e função das Vias Aéreas; Fácil aplicação e remoção; Mais confortável e ↓ a necessidade de sedação; Preservação da fala e da deglutição; ↓ risco de PNM; ↓ chance de Hipotensão; ↓ incidência de barotrauma. DESVANTAGENS DA VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA Correção das alterações gasométricas mais lentamente; Exige cooperação do paciente, com nível de consciência adequado; Dificuldade na remoção de secreções; Vazamentos e remoções acidentais; Risco de vômitos e aspiração; Pode retardar a intubação posterior em condições piores; Envolve dedicação e consumo de tempo; Distensão Gástrica e lesão cutânea. CONTRA-INDICAÇÕES Hipotensão com necessidade de drogas vasopressoras, arritmias incontroladas; Trauma facial; Inabilidade de eliminar secreções ou deglutir; Inabilidade de Cooperar; Rebaixamento do nível de consciência; Sangramento gastrointestinal ativo; Obstrução mecânica das VAS; CPAP: Uso de somente uma pressão positiva, normalmente associada a PEEP; Bilevel: Possui 2 níveis de Pressão, a IPAP (pressão positiva na inspiração) e a EPAP (pressão positiva na expiração, normalmente é a PEEP); TIPOS DE MÁSCARAS OU INTERFACES Nasal Facial Total Face Capacete TIPOS DE VNI Ajuste da PEEP, aumento gradativo; Ajuste da FiO2, manter a menor para melhor saturação; Manter a SpO2 acima de 91%; Ajuste da PEEP (EPAP), aumento gradativo; Ajuste da PS ou IPAP, aumento gradativo; Gerar VC adequado p evitar hipoventilação ou hiperventilação; Ajuste da FiO2, manter a menor para melhor saturação; Manter a SpO2 acima de 91%; APARELHOS APLICAÇÃO DA TÉCNICA Explicar o procedimento e orientar o paciente; Elevar a cabeceira a 30 graus; Permanecer ao lado do paciente segurando a máscara; Iniciar a terapia com baixas pressões; Ajustar IPAP afim de se obter VC de 6 a 8 ml/Kg e EPAP e FiO2 para SpO2 > 90%; Ligar alarmes; Monitorar o paciente; Reavaliação. Ventilação Invasiva CONCEITO Consiste na utilização de uma prótese invasiva introduzida na via aérea. Os materiais usados variam entre o tubo oro ou nasotraqueal ou uma cânula de traqueostomia. INDICAÇÕES Parada cardiorrespiratória Hipoventilação e apnéia: A elevação na PaCO2 (com acidose respiratória) indica que está ocorrendo hipoventilação alveolar, seja de forma aguda, como em pacientes com lesões no centro respiratório, intoxicação ou abuso de drogas e na embolia pulmonar, ou crônica nos pacientes portadores de doenças com limitação crônica ao fluxo aéreo em fase de agudização e na obesidade mórbida; Insuficiência respiratória devido a doença pulmonar intrínseca e hipoxemia. Diminuição da PaO2 resultado das alterações da ventilação/perfusão (até sua expressão mais grave, o shunt intrapulmonar). A concentração de hemoglobina (Hb), o débito cardíaco (DC), o conteúdo arterial de oxigênio (CaO2) e as variações do pH sangüíneo são alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenação arterial e sua influência na oxigenação tecidual; Falência mecânica do aparelho respiratório:- Fraqueza muscular / Doenças neuromusculares / Paralisia; e Comando respiratório instável (trauma craniano, acidente vascular cerebral, intoxicação exógena e abuso de drogas). Prevenção de complicações respiratórias: Restabelecimento no pós- operatório de cirurgia de abdome superior, torácica de grande porte, deformidade torácica, obesidade mórbida; e Parede torácica instável. Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular. Um aumento no volume minuto através da elevação da f, com conseqüente diminuição no VT, é o mecanismo de adaptação transitório que se não for revertido levará à fadiga muscular devido ao aumento da demanda metabólica, aumento da resistência e/ou diminuição da complacência do sistema respiratório, fatores obstrutivos intrabrônquicos, restrição pulmonar, alteração na parede torácica, elevação da pressão intraabdominal, dor, distúrbios neuromusculares e aumento do espaço morto. Suporte na redução do nível de consciência CONTRA-INDICAÇÕES Não existe uma contra indicação absoluta; Existem precauções enquanto à: Barotrauma / Volutrauma; Resistencia aumentada; Fistula broncopleural; 1. 2. 3. Importante lembrar que na ventilação fisiológica o ar, é sugado para dentro dos pulmões, Já na ventilação mecânica, o ar é empurrado para o interior dos pulmões. Os Ventiladores atuais possuem um software capaz de realizar leituras de fluxo, pressão, volume e tempo. Para que possamos entender essa ventilação, vamos dividi-la nas seguintes fases: Fase Inspiratória; Fase Expiratória. Disparo (sensibilidade): representa o inicio do ciclo ventilatório mecânico, ou seja, o inicio da fase inspiratória; Ciclagem: variável que regula a mudança da fase inspiratória para fase expiratória; Limite: é a variável por determinar o ciclo respiratório; 1. 2. Fase Inspiratória CICLO RESPIRATÓRIO Fase inspiratória/disparo Nesta opção o ventilador inicia o processo inspiratório; Paciente não realiza esforço algum; A quantidade de disparos determinam a FR; Normalmenteutilizado no Modo Controlado da Ventilação; Nesta opção o ventilador inicia o processo inspiratório através de uma diferença de pressão produzida pelo Pcte; Paciente realiza esforço; Funciona através de um sistema de sensibilidade do ventilador; Normalmente utilizado no Modo Assistido ou Expontâneo da Ventilação; Nesta opção o ventilador inicia o processo inspiratório através de uma diferença de fluxo produzida pelo Pcte; Paciente realiza esforço, porem exige-se menos esforço; Funciona através de um sistema de sensibilidade do ventilador; Normalmente utilizado no Modo Assistido ou Expotâneo da Ventilação; Disparo por tempo: Disparo a pressão: Disparo a fluxo: RESUMO DO DISPARO 1.Tempo: realizado pelo ventilador mecânico. 2.Pressão e fluxo: realizado pelo paciente. Fase inspiratória/ciclagem O final da fase inspiratória do ciclo ventilatório mecânico será determinada através de uma pressão programada atingida; Esse tipo de ciclagem é encontrada nos ventiladores da primeira geração: Bird Mark 7. O final da fase inspiratória do ciclo ventilatório mecânico será determinada através de um tempo inspiratório programado atingido; Podemos afirmar que quando maior for o tempo inspiratório maior será o volume ofertado nas vias aéreas. O final da fase inspiratória do ciclo ventilatório mecânico será determinada através de um fluxo inspiratório programado atingido (queda de 25% do pico de fluxo); Ciclagem a pressão: Ciclagem a tempo: Ciclagem a fluxo: Fase expiratória A fase que compreende ao esvaziamento pulmonar; É semelhante ao processo Fisiológico; As pressões atmosférica e a pressão das vias aéreas são igualadas; MODOS VENTILATÓRIOS O paciente totalmente entregue a VM, sem participação nenhuma do ciclo ventilatório (disparo, ciclagem e limite); O paciente realiza o inicio do processo inspiratório (disparo), porem o ventilador determina o termino do ciclo ventilatório (ciclagem e limite); O paciente tem autonomia para determinar o inicio e o fim do ciclo respiratório. Controlado Assistido-controlado: Suporte: Determinamos o VC do paciente (8 – 10 mil/Kg); Determinamos o Fluxo (40 – 60 L/min); Determinamos a FR (12 – 20 ipm); Determinamos a PEEP (5 – 8 cmH2O); Determinamos a FiO2; Determinamos a I:E (1:2); Volume Controlado (VCV): MODALIDADES VENTILATÓRIAS Asseguro o VC desejado (evito o Volutrauma); VC independe da impedância do Sist. Respiratório; Permite Ventilar pctes sedados e curarizados; Permite o repouso Ventilatório; Determinamos o PC do paciente; Determinamos a FR (12 – 20 ipm); Determinamos a PEEP (5 – 8 cmH2O); Determinamos a FiO2; Determinamos o T insp. (1,0 - 1,2); Determinamos a I:E (1:2); Ocorrerá se a Ppico ultrapassar 45 cmH2O; Ppico= PC + PEEP Pressão Controlada (PCV): OBS: BAROTRAUMA Asseguro a Pressão desejado (evito o Barotrauma); Realiza uma Ventilação de Proteção Pulmonar; VC independe da impedância do Sist. Respiratório; Permite Ventilar pctes sedados e curarizados; Permite o repouso Ventilatório; Determinamos o PC do paciente; Determinamos a FR < 12 ipm; Determinamos a PEEP (5 – 8 cmH2O); Determinamos a FiO2; Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV-PCV): Determinamos o VC do paciente (8 – 10 mil/Kg); Determinamos o Fluxo (40 – 60 L/min); Determinamos a FR < 12 ipm); Determinamos a PEEP (5 – 8 cmH2O); Determinamos a FiO2; Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV-VCV): Possibilita a Ventilação de pctes mal adaptados a ventilação espontânea; Garante uma FR mínima ao pcte; Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV): Determinamos o PS do paciente; Determinamos a PEEP (5 – 8 cmH2O); Determinamos a FiO2; Pressão de Suporte Ventilatório (PSV): Sincronismo do pcte/ ventilador; Evita Hipotrofismo Muscular; Favorece o treinamento muscular resp.; Garante Pressão nas Vias Aéreas Determinamos o PS do paciente; Determinamos a PEEP (5 – 8 cmH2O); Determinamos a FiO2; Pressão de Suporte Ventilatório (PSV): COMPLICAÇÕES Hiperventilação / Hipoventilação; Toxicidade pelo uso do O2; Infecções Pulmonares; Acotovelamento do TOT; Obstrução do TOT; Falhas do Ventilador;
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