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Propedêutica clínica PDF PROVA

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Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
1 
 
SINAL E SINTOMA 
Sintoma → perna pesada, mal estar e cansaço respiratório. 
Sinal → edema, icterícia, febre, desconforto respiratório. 
Sinal patognomônico → sinal que indica a doença, como o sinal de Koplik. 
Sintomas prodrômicos → sinais inespecíficos que antecedem uma doença especifica 
EXAME FÍSICO 
o Postura 
o Apresentação 
o Iluminação adequada 
o Conforto 
Inicia-se quando o paciente entra no campo visual do médico. O exame físico se divide em exame geral e 
especifico. 
Dentro do exame físico geral há: 
Inspeção geral: higiene, vestuário, cuidados e aparência, hálito e estado de hidratação. É de certa forma um 
julgamento, contudo, necessário. 
Condições gerais do paciente: 
BEG → Bom estado geral 
REG → regular estado geral 
MEG → mal estado geral 
Essas siglas não são boas para se utilizar em prontuários. 
Biotipo: brevelíneo, normolíneo, longilíneo. 
Postura: sinais de desconforto com a estratégia de aliviar algum sintoma. 
Fáceis: inespecíficas, dor, ansiedade e depressão. 
Níveis de consciência: alerta, sonolento, obnubilada (responde quando chamado em voz alta), torpor 
(sonolência profunda, acorda com estímulos vigorosos e dor), coma. 
Medidas antropométricas: altura e IMC, RCQ 
Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
2 
 
Febre significa temperatura corporal acima da faixa da normalidade, podendo ser causada por transtornos 
do próprio corpo ou de substâncias tóxicas. A regulação da temperatura corporal requer equilíbrio entre 
produção e perda de calor, cabendo ao hipotálamo regular o nível em que a temperatura deve ser mantida. 
Quando há febre, esse ponto está elevado. 
A febre pode ser resultado de infecções, lesões teciduais, processos inflamatórios e neoplasias malignas. 
REGULAÇÃO 
o Os sistemas que regulam dependem de um termostato que existe no hipotálamo, na região pré-
óptica anterior (sensibilidade ao calor) e substância reticular do mesencéfalo. E isso depende do → 
Sistema nervoso autônomo – glândula sudorípara tem inervação colinérgica simpática, secretando 
então, cloreto de sódio. 
o À medida que aumenta a produção de suor, o mecanismo de redução de sódio – reabsorção do ducto 
da glândula devido à ação da aldosterona (mecanismo adaptativo) 
 
COMO SE PERDE CALOR? 
Vasodilatação da pele, sudorese, inibição dos mecanismos que aumentam produção de calor. 
CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL 
Crianças são susceptíveis a variações de temperatura e idosos, em contrapartida, tem a temperatura basal 
mais baixa. 
O ponto de ajuste de temperatura interna central, conhecido como Set Point, mantém o corpo à 37,1 graus 
Celsius. 
Além disso, o comportamento também afeta o controle da temperatura corporal. 
A menor temperatura é de madrugada, visto que, é quando acontece as liberações hormonais. 
O estimulo hipotalâmico pode ser direto ou indireto → pirogênios – aumentam o set pont de temperatura; 
pirógenos exógenos – produtos de microorganismos; pirógenos endógenos – IL1 liberados por fagócitos, 
fator de necrose tumoral, IL6, acido araquidônico, prostaglandinas E2. Exemplo disso: bactéria fagocitada 
por macrófago que libera IL-1, que induz PG-E2, que atua na região anterior (AAS bloqueia PG-E2). 
SÍNDROME FEBRIL 
A febre não é apenas um sinal, ela faz parte de uma síndrome na qual, além da elevação da temperatura 
ocorrem outros sintomas e sinais, como: astenia, cefaleia, taquicardia, taquisfigmia, oligúria, dor no corpo, 
sudorese, náusea entre outros. 
Sinal de Faget: o pulso torna-se relativamente mais lento apesar da temperatura elevada – febre amarela. 
Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
3 
 
ANAMNESE DA FEBRE 
o Início – abrupto ou insidioso. 
o Intensidade – valor máximo. 
o Duração – horas, dias, semanas e meses. (acima de 10 dias, prolongada: analisar se o paciente tem 
causas infecciosas ou não, Tb, endocardite, malária, pielonefrite, febre tifoide, colagenoses, 
neoplasias e linfomas). 
o Término 
o Fenômenos e sintomas associados 
o Padrão evolutivo – continua (variação inferior a 0,3) ou remitente (variação de 0,3-1,4), intermitente, 
picos isolados, irregular, invertida (varia amplitude pela manhã – filariose), vespertina, noturna. 
LOCAIS DE AFERIR 
o Axilar – entre 35,5-37 
o Oral 
o Retal 
o Timpânica 
o Esofagiana 
o Artéria pulmonar 
o Outras – bexiga e vagina. 
PATOGENIA DA FEBRE 
Pode ser analisada em duas origens: 
→ A febre é a manifestação de diversos tipos de moléstias infecciosas. Também podem ocasionar febre 
as doenças neoplásicas, os acidentes vasculares, distúrbios metabólicos e inúmeros processos 
inflamatórios. O fator comum de todos é a lesão tecidual. 
→ A febre ocorrer quando há comprometimento por um desses mecanismos de qualquer tecido no 
organismo. 
Ocorre com bilirrubinas acima de 2mg por 100 mL; conjuntiva ocular, sublingual e freio da língua; pele. 
Avaliada em cruzes 
RN: em 5 zonas 
Diferenciar as pseudoicterícias causadas por betacaroteno e corantes. 
Pessoas idosas e de pele negra – deposição de lipoproteínas ou ação de melanoblastos. 
Renal crônico – pigmentos amarronzados depositados. 
Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
4 
 
DOENÇAS QUE ALTERAM METABOLISMO DE BILIRRUBINAS 
o Não chega ao hepatócito 
o Defeito na conjugação 
o Defeito no transporte transmembrana 
o Disfunção de hepatócitos 
o Disfunção na saída do hepatócito 
o Obstrução do fluxo biliar 
ANAMNESE DA ICTERÍCIA 
 
Edema é o excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das próprias células. A 
investigação semiológica deve indagar como: tempo de duração, localização e a evolução. 
EXAME FÍSICO 
o Localização e distribuição 
o Intensidade 
o Consistência 
o Elasticidade 
o Temperatura da pele circunjacente 
o Sensibilidade da pele circunjacente 
o Outras alterações. 
 
Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
5 
 
LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 
A primeira distinção deve ser realizada se o edema é localizado ou generalizado. 
INTENSIDADE 
Para determinar a intensidade, deve utilizar a seguinte técnica: com a polpa digital faz-se uma compressão, 
havendo edema há formação de uma fóvea e a classificação dá-se em cruzes (referindo a profundidade). 
CONSISTÊNCIA 
o Edema mole: é facilmente depressível 
o Edema duro: resistência para obter a formação de fóvea. Traduz a existência de proliferação 
fibroelástica que ocorre nos edemas de longa duração ou que acompanharam de repetidos surtos 
inflamatórios. 
Elefantíase: a síndrome caracterizada por hiperplasia cutânea regional em decorrência da obstrução 
linfática e proliferação fibroelastica intensa. Acompanha comumente os membros inferiores. As 
principais causas são: erisipela e filariose. 
ELASTICIDADE 
É principalmente observando-se a volta da pele à posição primitiva quando se termina a compressão. 
o Edema elástico: a pele retorna imediatamente 
o Edema inelástico: é aquele que a pele demora para voltar a posição primitiva. 
TEMPERATURA 
o Se está quente → edema inflamatório 
o Se está fria → comprometimento da irrigação sanguínea. 
FISIOPATOLOGIA E CAUSAS DO EDEMA 
A causa do edema é também relacionada ao raciocínio nas trocas de água e eletrólitos. Essas trocas são 
conhecidas como: pressão hidrostática, pressão oncótica das proteínas, permeabilidade da parede capilar, 
osmolaridade intra e extravascular e fluxo linfático. As forças entre si agem por obediência de si próprias ou 
mecanismos humorais. Paralelo à isso, participam da formação de edema mecanismos reguladores da 
reabsorção de sódio e água aos níveis renais, como também de hormônios aldosterona e antidiurético. 
As principais causas de edema: síndrome nefrítica, síndrome nefrótica, pielonefrite, ICC, cirrose hepática, 
hepatite crônica, desnutrição proteica, edema alérgico, gravidez, toxemia gravídica, obesidade, 
hipotireoidismo e medicamentos.Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
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Causas da obesidade: esse balanço depende do consumo calórico. O balanço energético será aumentado 
quando houver maior consumo calórico e menor gasto energético. A etiologia é multifatorial e compreende 
à alguns tópicos, como dieta, socioeconômicos, iatrogênicos, neuroendócrinos, genético e causas perinatais. 
ANAMNESE 
Por ser um tema delicado, a anamnese deve ser cuidadosa. É necessário entender se o paciente está 
motivado ou não. 
Devemos indagar o paciente sobre: 
- Como foi o ganho ponderal? 
- Houve tentativas prévias de emagrecer? 
- Precipitantes de recaída 
- Pratica alguma atividades física? 
- Quais são os hábitos? 
- Padrão de alimentação de forma detalhada 
DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE 
O diagnostico deve ser realizado por IMC. Deve-se fazer a medida da circunferência abdominal. Para isso, 
deve-se achar o ponto médio entre o gradeado costal e a espinha ilíaca antero superior e devemos medir 
após uma inspiração normal. 
Outras medidas de circunferências são: braquial, coxa, cervical e panturrilha. Para a medida braquial, 
devemos achar o ponto médio entre o acrômio e o olecrano; para a medida da coxa, devemos verificar logo 
abaixo da prega glútea; a medida da panturrilha é o maior valor possível. 
A medida da circunferência cervical pode nos trazer informações quanto ao risco do paciente em 
desenvolver síndrome da apneia obstrutiva do sono. A medida deve ser feita na altura da cartilagem 
cricotireoidea, sendo que > 48 cm, possui alta probabilidade; < 43 cm, baixa probabilidade, entre 43 e 48 cm, 
risco intermediário. 
DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA 
Relação circunferência abdominal/quadril: Medir a circunferência abdominal, medida do quadril, no seu 
maior diâmetro, com fita métrica passando sobre os trocânteres maiores. Se a relação for maior que 0,8 cm, 
dizemos que é uma obesidade androide, mas se for menor que 0,8 cm, é uma obesidade ginecoide. 
Relação cintura -estatura: Cintura abdominal / altura (cm). O ponto de corte é igual 0,5 (a cintura deve ser 
Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
7 
 
menor que a metade da altura).Essa relação é melhor que a circunferência abdominal e o IMC para detectar 
fatores de risco cardiometabólicos em ambos os sexos. 
A hipertensão intracraniana (HIC) é uma condição clínica que acomete muitos pacientes em unidades de 
tratamento intensivo (UTI), tendo como gênese diferentes anormalidades, tanto do sistema nervoso 
Ocorre aumento da pressão intracraniana acima de 15 mmHg. 
SINAIS E SINTOMAS 
 
FISIOPATOLOGIA 
A lesão cerebral primária no paciente pós-trauma craniano resulta do impacto direto no tecido cerebral. A 
lesão cerebral primária também já ocorreu quando um paciente é admitido na UTI, após um evento hipóxico-
isquêmico. A lesão cerebral secundária é uma consequência da resposta bioquímica e celular à agressão 
Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
8 
 
iniciai. Ocorre uma cascata de eventos no cérebro, contribuindo para o surgimento de edema cerebral difuso 
com lesão e perda celular. Este dano pode incluir a perda da autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral, 
quebra da barreira hematoencefálica, edema intracelular (cito tóxico) e extracelular (Vasogênico) e lesão 
cerebral isquêmica. As lesões cerebrais secundárias progridem com o passar do tempo, atingindo o pico em 
torno de três a cinco dias. O prognóstico do paciente depende da severidade de cada fase da injúria. 
Decorre de processos irritativos que acometem as meninges e as raízes nervosas, sendo suas principais 
causas infecciosas (p. ex.: meningite) ou hemorrágicas (p. ex.: hemorragia subaracnóidea). A síndrome 
meníngea pode ser subdividida em três síndromes, as quais, juntas, constituem seu quadro completo: 
• síndrome da hipertensão intracraniana; 
• síndrome radicular: 
 − hiperestesia; 
− fotofobia; 
− raquialgia; 
 − postura antálgica: preferência pelo decúbito lateral e/ou semiflexão dos membros inferiores; 
− sinais positivos: Kernig, Brudzinski e Làsegue. 
• síndrome infecciosa: 
− febre; 
 − prostração; 
 − astenia; 
− anorexia; 
− taquicardia. 
Na síncope, normalmente ocorre a perda total da consciência, mas com curta duração, com perda do tônus 
postural seguida por recuperação completa ao estado mental basal, sem qualquer déficit motor. 
 Pode ocorrer ainda uma situação denominada lipotimia ou pré-sincope, definida como uma perda de tônus 
postural, na qual o paciente apresenta queda súbita, mas sem perda da consciência. 
Propedêutica Clínica – Sabrina Gomes 
 
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Suas causas que devem ser investigadas de forma apropriada no exame clínico. Os episódios podem ser 
iniciados com sensação de fraqueza, tonturas, sudorese e palidez ou, então, ter início súbito e sem sintomas 
prodrômicos. 
 Ao abordar um paciente com síncope ou lipotimia, é preciso estar atento para determinar sua causa, 
identificar a presença de fatores relacionados com condições de ameaça imediata a vida (emergências com 
fibrilação ventricular, tromboembolismo pulmonar, hemorragias agudas) e determinar possíveis lesões 
consequentes da síncope, por exemplo, traumas. 
 Os sintomas associados são úteis por sugerir diagnósticos específicos para a causa da síncope. Entre eles, 
estão dispneia e dor precordial, palpitações, abordadas a seguir. Pacientes com síncope reflexa podem 
apresentar calor, náusea, vômito, diaforese ou palidez antes ou logo após o evento. A presença de gatilhos 
como estresse físico ou emocional, tosse, deglutição, micção e defecação sugere causa neurocardiogênica. 
A ausência de gatilhos ou sinais associados pode sugerir arritmia. A posição em que o paciente estava quando 
o evento ocorreu pode auxiliar no diagnóstico: permanecer em posição ortostática por tempo prolongado 
em local quente sugere causa neurocardiogênica; se em pé logo após se levantar, está mais relacionada à 
hipotensão ortostática; posição supina ou sentada são mais sugestivas de síncope por arritmias

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