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INDIGESTÃO SIMPLES EM BOVINOS- Etiologia, patogenia, diagnóstico, diag. diferencial, tratamento e prevenção- Clínica de Grandes Animais - Bovinocultura de Leite

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Comum no gado leiteiro e bovinos de
engorda confinados;
Dieta com forragens de baixa
digestibilidade por exemplo palha, ou
arbustos, utilizados em períodos de
escassez. Associadas a baixo consumo
de proteínas;
Mudança no tipo de cereal ofertado;
Aumento repentino na oferta de
concentrado, excedendo a capacidade
digestiva do animal;
Acesso acidental a grande quantidade
de cereais, quando o animal escapa
para se alimentar por exemplo;
Uso prolongado ou doses altas de
antibióticos prejudicam a flora ruminal,
e também podem propiciar a
indigestão simples.
ETIOLOGIA
INDIGESTÃO SIMPLES 
EM BOVINOS
Clínica de Grandes Animais
@_marianaa_s
Redução no consumo de alimentos;
Queda da produção de leite;
Apatia;
FC pode aumentar para 80 BPMs;
Pode ocorrer diarreia;
Timpanismo leve;
Em casos crônicos, podem aparecer
fibras não digeridas nas fezes;
Diminuição da duração e frequência
dos sons ruminais (auscultação). Os
sons podem ficar em torno de 1 a cada
4 minutos (muito pouco);
A indigestão simples pode passar para
o grau de acidose ruminal (mais grave),
que se subdivide em hiperaguda, aguda
e subaguda.
PATOGENIA 
Os desequilíbrios na dieta, alteram o
pH ruminal e consequentemente a
motilidade ruminal (diminuição ou
parada dos movimentos ruminais);
Mesmo sem alteração do pH, a
atividade ruminal pode ser prejudicada
pelo acúmulo de forragem não
digerida;
Essas condições causam acidose
ruminal, que altera o equilíbrio entre
as bactérias celulolíticas e as bactérias
que usam carboidratos (S. bovis);
SINAIS CLÍNICOS
Mariana Silva - Medicina Veterinária
Ocorre aumento acentuado da
população de Streptococcus bovis que
usa carboidratos para produção de
ácido lático;
Dessa forma, a quantidade excessiva
de ácido lático diminui mais ainda o pH
ruminal, destruindo as bactérias
celulolíticas e os protozoários;
Essas alterações da flora bacteriana
ruminal acarretam queda na produção
de leite, e perda de apetite do animal.
Deslocamento de abomaso;
Fase inicial de febre do leite;
Sobrecarga por carboidratos;
Volvo abomasal;
Indigestão vagal;
Acidose ruminal- subaguda.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
@_marianaa_s
PREVENÇÃO
Esse material te
ajudou?
Curta e salve para
mais tarde!
Bom estudo!
Mariana Silva - Medicina Veterinária
Existem testes laboratoriais para
avaliar a atividade da flora bacteriana
ruminal, porém são menos utilizados;
Rações com grandes quantidades de
cereais podem ser utilizadas, desde
que o animal passe por um período de
introdução, adicionando aos poucos a
ração ou o alimento novo, ao que já é
utilizado;
A introdução gradual deve ser utilizada
para qualquer mudança na dieta de
ruminantes.
Baseia-se nos sinais clínicos,
anamnese, e informações sobre o
manejo alimentar da propriedade;
DIAGNÓSTICO

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