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Aula 1 – Técnica operatória Conhecimento da anatomia humana tratado humano corporis fabrica noções de ↳ – anatomia humana por meio de de cadáveres Paré (francês) propôs a catalogação de alguns ↳ instrumentos cirúrgicos utilizados para procedimentos rudimentares. Ele propôs que a hemorragia era importante de ser controlada, uma vez que ela era a principal causa de morte nos procedimentos da época primeira sala cirúrgica foi em uma sala em ↳ Londres durante as grandes guerras foi onde a parte ↳ cirúrgica teve grande avanço Histórico da cirurgia ↳ 2 marco no campo cirúrgico descoberta da – anestesia gás hilariante que é o oxido nitroso faz a pessoa ↳ rir, tem um efeito anestésico Antissepsia e assepsia na cirurgia ↳ morte grande em caso de pós operatório precoce Joseph Lister percebeu que eventualmente o ↳ simples fato de realizar partos em um ambiente e lavar as mãos entra um parto em outro diminuiu sensivelmente os óbitos maternos no estabelecimento, era aplicado o ácido carbólico para ter uma esterilização grosseira dos materiais Início do século XX ↳ Theodor Billroth Theodor Kocher↳ foram pioneiros de técnicas cirúrgicas importantes↳ William Halsted primeiro autor que propôs um ↳ – modelo de tutoria para os médicos que estavam no hospital começou a conceder o início do tratamento ↳ cirúrgico 2a guerra mundial Alfred↳ Blalock shunt de Blalock: para crianças – com cardiopatia congênita cianótica Cirurgia moderna ↳ procedimentos avançados cirurgia cardíaca ↳ transplante de órgãos↳ a medida que foram se passando os anos ↳ começaram os avanços tecnológicos e as cirurgias se tornam menos agressivas, como a cirurgia por vídeo e a cirurgia robótica Introdução à técnica operatória moderna ↳ cirurgia: decorrente de eras passadas, deriva do latim, prefixo grego que quer dizer mão (kheir: mão + érgon: trabalho), ou seja, trabalho feito com as mãos operação: latim operatio + onis = ato de ↳ procedimento cirúrgico, com o uso de instrumentos, com normatização relativa dos passos da operação cirúrgica para realizar um ato cirúrgico precisa se de uma ↳ equipe, que é variável de acordo com o tipo de procedimento existe um ambiente destinado para o ↳ procedimento, mas lógico que existem exceções Centro cirúrgico ↳ é um ambiente físico e com conotação de combinação de ambiente com regras e comportamentos e procedimentos engrenados entre si que dão esse caráter Centro cirúrgico – instalações e equipamentos ↳ vestiário: primeiro local que o profissional entra, onde troca a vestimenta de uso rotineiro, para que haja a diminuição de fungos, bactérias, etc ↳ pias de antissepsia: realização de manobras e procedimentos de antissepsia na parte que vai ter contato com paciente. PVPI, clorexidine ↳ gases e ar comprimido: necessários para os procedimentos: oxigênio puro, etc ↳ farmácia-satélite: medicamentos de uso continuo com agilidade e facilidade ↳ sala cirúrgica - espaço físico: importante para evitar contaminação, precisa de espaço Lara C. Micheletto TXX 01– - ventilação: não pode ser um ambiente claustrofóbico para evitar que ocorra a depuração de microrganismos. Aerossóis que ocorrem durante o procedimento também precisam ser depurados - temperatura e umidade: pode gerar hipotermia no paciente, é importante cuidar - mobiliário e equipamentos: carrinho de anestesia tem uma configuração, gavetas, etc - iluminação: precisa dispor de visualização completa para realizar procedimentos minuciosos Centro cirúrgico – regras roupas específicas, propés, máscara e gorro ↳ cirúrgico circulação da equipe, paciente e materiais: fluxo ↳ unidirecional expurgo ou área suja: descartar material ↳ contaminado, fluxo desse material também é unidirecional antissepsia e posicionamento da equipe cirúrgica: ↳ depois que a antissepsia é feita, o profissional se posiciona de uma forma que não ocorra mais contaminação, para que ocorra a menor chance de se contaminar novamente: deve-se elevar os braços e as mãos entre a linha dos ombros e tronco, o fato de manter para cima faz com que o antisséptico utilizado escorra da ponta do dedo para o cotovelo, escorre da área esterilizada para a não esterilizada portas do centro cirúrgico normalmente sem ↳ trinca: portas vasculantes tem vidro para ver se – não tem outra pessoa do outro lado e se contaminar com o toque paramentação cirúrgica: avental cirúrgico passou ↳ por uma autoclave (elevar temperatura bruscamente a fim de deixar o avental estéril) manipulação dos materiais pela equipe ↳ paramédica: abertura de materiais sem ter contato para evitar contaminação equipe cirúrgica↳ - cirurgião: responsável direto pela execução do ato operatório - auxiliares: são médicos - instrumentador: pessoa com orientação técnica - anestesia - circulante de sala: paramédicos que auxiliam cirurgião pode variar entre lado direito e ↳ esquerdo, mas geralmente lado direito anestesista na cabeceira↳ auxiliar (primeiro) é o que auxilia diretamente o ↳ cirurgião e fica de frente para ele instrumentador fica caudal ao procedimento e de ↳ costas para o cirurgião porque o movimento do instrumentador é organizar a mesa cirúrgica e dispor o instrumental para o cirurgião, pega o material pela ponta para o cirurgião pegar da maneira correta Cirurgião responsável perante o paciente, a lei, à sociedade↳ e por tudo o que está acontecendo, é o responsável pelo erro, quem responde pelo procedimento é o cirurgião conhecimento pleno do paciente e sua doença↳ Auxiliares conhecer perfeitamente a operação↳ facilita o cirurgião a atuar↳ facilitar as manobras do cirurgião↳ aspirar sangue do campo operatório e hemostasia↳ apresentar as pinças para o cirurgião↳ Instrumentador dispõe e oferta o material necessário↳ atender ao cirurgião em primeiro lugar↳ estar familiarizado com a operação e conhecer ↳ sua sequência dominar a arte da instrumentação↳ ajudar a fazer curativos↳ Anestesista avaliação e prescrição pré anestésica↳ planejar em conjunto com o cirurgião o tipo de ↳ anestesia monitora funções vitais do paciente↳ Lara C. Micheletto TXX 01– verifica uso de medicações de uso contínuo, ↳ presença de alergias, etc controlar perda sanguínea se necessário↳ acompanhar o paciente em sua recuperação ↳ anestésica: pacientes monitorados na UTI informar o cirurgião sobre qualquer alteração do ↳ paciente: se estiver sangrando, paciente reagindo e sai do plano anestésico Operação ou intervenção cirúrgica – tempos fundamentais cirurgia de tireoidectomia ou de colocação de ↳ prótese de mama: tempos principais são iguais - diérese: adentrar no campo operatório, com instrumentos cortantes, geralmente bisturi - hemostasia: junto com ela começa a realizar o procedimento - síntese: fechamento do campo operatório Nomenclatura das operações - sufixação prefixo = órgão, geralmente do latim↳ sufixos indicam o procedimento sobre o órgão↳ – - tomia (corte) - stomia (boca): colostomia é uma boca no intestino - ectomia (ressecação) - anastomose (estabelecer continuidade) - centese (punção) - lise (dissolução): enterolise separar aderências do – intestino - plastia (modelar) - dese (colar) pleurodese colar as pleuras– - pexia (fixar) retropexia– - síntese (unir) osteossintese unir uma fratura– – - rafia (sutura) - tripsia (quebrar) - scopia (visualização) colonoscopia– Nomenclatura cirúrgica – epônimos quando se utiliza o nome próprio do idealizador da↳ técnica ou do instrumental cirúrgico - incisão de Mac-Burney Lara C. Micheletto TXX 01–