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Gabi Helena T69 Propedêutica I Sinais Vitais Gabi Helena T69 Sumário Sinais Vitais .................................................................................................................................1 Pulsos Arteriais .........................................................................................................................1 Pressão Arterial .......................................................................................................................5 Erros ..........................................................................................................................................9 Temperatura ......................................................................................................................... 10 Frequência Respiratória ....................................................................................................... 11 1 Gabi Helena T69 SINAIS VITAIS PULSOS ARTERIAIS • Devem ser analisados: o pulso radial, o pulso capilar, as pulsações das artérias carótidas e das veias jugulares (pulso venoso) • Para papar a artéria radial, empregam-se as polpas dos dedos indicador e médio, variando a força de compressão até que seja obtido impulso máximo. O polegar se fixa delicadamente no dorso do punho do paciente. O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo do paciente, e vice-versa • Cuidado para não exercer pressão demais e colabar a artéria VARIÁVEIS • Volume de ejeção do ventrículo • Velocidade de ejeção • Complacência e capacidade do sistema arterial • Ondas de pressão do fluxo anterógrado de sangue • Pressão arterial CARACTERES PROPEDÊUTICOS DO PULSO RADIAL • Estado da parede arterial • Frequência • Ritmo • Amplitude • Tensão ou dureza • Tipos de onda de pulsos • Comparação com lado homólogo • Presença ou não de frêmitos 1 – ESTADO DA PAREDE: • Normal: facilmente depressível e sem tortuosidades, elástica • Idosos • Pacientes com HA • Aterosclerose X Arteriosclerose o Parede dura, irregular tortuosa = arterosclerose (“Traquéia de passarinho”) o Na artéria radial = dura, tortuosa = Mediosclerose de Mönckberg (não confundir com aterosclerose) • Manobra de Osler = palpação da artéria radial após a insuflação do manguito acima da PA sistólica o Positiva = artéria permanece palpável, mas sem pulsações o Significado clínico = sinal de alerta nos pacientes com HA → pois o paciente possui essa artéria rígida/dura, então mesmo com a 2 Gabi Helena T69 colabação da braquial, a radial continua sendo palpável mesmo sem pulso 2 – FREQUÊNCIA: • Normal: 60 < x < 100 bpm • > 100 bpm = taquisfigmia o Condições fisiológicas: exercício, emoções, gravidez... o Condições patológicas: Síndromes Hipercinéticas (febre, anemia, hipertireoidismo, insuficiência cardíaca, taquiarritmias, miocardites, choque, hipovolemia...) o Nem sempre o numero de pulsações periféricas corresponde ao número de batimentos cardíacos • < 60 bpm = bradisfigmia o Condição fisiológica: atleta/bom condicionamento físico → aumenta a fração de ejeção fazendo com que haja uma melhor perfusão dos tecidos o Condições patológicas: bradiarritmias (comprometimentos do nó- sinoarial, bloqueios atrioventriculares), hipertensão intra-craniana, febre tifóide ▪ Podem ser causas cardíacas ou extra cardíacas • Déficit de pulso: FC > pulso radial (Ex. ESV, FA) o A FC deve sempre ser igual a do pulso radial o Decorre do fato de algumas contrações ventriculares serem ineficazes, não impulsionando sangue para a aorta (não determinaram um déficit cardíaco satisfatório) o Arritmias cardíacas, principalmente a fibrilação atrial e a extra-sístole ventricular 3 – RITMO: • Regular: intervalo entre as pulsações são iguais • Pulso irregular: indica alteração do ritmo cardíaco – arritmia –, que pode ser fisiológica ou patológica • Amplitude Arritmia sinusal: • Consiste na alternância de pulsações, ora mais rápidas, ora mais lentas, quase sempre relacionadas com a respiração • Inspiração = aumenta FC • Expiração = diminui FC • Mais frequente: crianças • Fenômeno fisiológico: imaturidade do controle vagal do nó sinoatrial o Pode alcançar tal magnitude que desperta a suspeita de arritmia patológica. A ausculta cardíaca por si só possibilita o reconhecimento correto da arritmia sinusal. Extrassístole ventricular (ESV): É a arritmia mais comum • Nem sempre patológica • Falhas na sequência de pulso 3 Gabi Helena T69 • Palpam-se as pausas compensatórias o Não são as contrações extras que mais chamam a atenção do examinador • As extrassístoles costumam ser imperceptíveis no pulso porque, se ocorrem antes de o coração estar cheio de sangue, não vão obviamente acompanhar-se de uma onda no pulso plena. Todavia, às vezes, pode-se captar uma pulsação prematura, quase sempre de pequena amplitude, que corresponde à contração extrassistólica • Deve-se determinar quantas EV aparecem por minuto • ESV isolada: ocorre uma vez, entre pulsações normais • Pulso Bigeminado: intercalam-se com contrações normais • Pulso Trigeminado: intercalam-se a cada 2 contrações normais Bloqueio AV 2º. Grau: • Alguns estímulos elétricos do nó sinoatrial não atingem os ventrículos, determinando falhas na sequência de pulsações • Diferente do 1º e do 3º que não possuem irregularidades/falhas no pulso Fibrilação Atrial (FA): • Completa e constante irregularidade de pulso • Intervalos variam de uma para outra onda de pulso e a amplitude das ondas se modifica o tempo todo • Na vigência de fibrilação atrial, costuma-se observar déficit de pulso, principalmente quando a frequência cardíaca é alta 4 – AMPLITUDE: • Característica diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante a diástole • Pulso normal: pulso mediano • Pulso amplo ou magno: insuficiência aórtica (IAo), HA descompensada • Pulso pequeno ou parvus: estenose aórtica (EAo) 5 – TENSÃO DA PAREDE: • Pulso mole: normal • Pulso duro (HAS, tabagismo crônico, doença aterosclerótica...) • Técnica: compressão progressiva da artéria • Depende da pressão diastólica → PA = DC x RVP • Indica HA. Interrupção da onda exige forte compressão • Não deve ser confundida com o eventual endurecimento da parede arterial 6 – TIPOS DE ONDAS: • Todos são patológicos • Características das ondas pulsáteis • Relacionadas com diversas patologias • Ex: célere ou martelo d’água, parvus tardus... 4 Gabi Helena T69 TIPOS DE PULSOS: A- Pulso Célere ou Martelo d’água: (Sinal de Corrigan) • Ascensão abrupta seguida de rápido colapso • Reflete a facilidade de esvaziamento do VE com volume de ejeção anormalmente elevado e baixa RVP • Mais facilmente observado com a elevação do braço acima do nível da cabeça • Observado na IAo, Fístulas arteriovenosas, anemias graves e hipotireoidismo B- Pulso Alternante: • Alternância de pulsos fortes e fracos • Deve ser calculada para a percepção da onda mais débil • Sinal de depressão severa do VE, Insuficiência ventricular esquerda • Esse pulso tem melhor detecção durante a medida da PA C-Pulso Filiforme: • Pulso de pequena amplitude e mole • Indica: choque circulatório periférico D- Pulso Paradoxal: • Diminuição da amplitude das pulsações durante a inspiração forçada o Durante a inspiração forçada, há redução do DC, que se reflete perifericamente por uma pulsação mais fraca • Pode ser determinado através da aferição da PA = redução de 10mmHg da PA sistólica durante a inspiração profunda. • Pode estar presente: tamponamento cardíaco, derrame pericárdico volumoso, pericardite constritiva, enfisema pulmonar, gravidez, obesidade mórbida. E- Pulso Parvus-Tardus: • Pulso fino de pico sistólico tardio • Melhor avaliado pela palpação dacarótida • Característico da EAo 7 – COMPARAÇÃO COM ARTÉRIA HOMÓLOGA • Verifica-se a igualdade ou desigualdade dos pulsos radiais, palpando simultaneamente as duas artérias radiais, procura comparar a amplitude • Insuficiências arteriais (constrições ou oclusões) 8 – PRESENÇA DE FRÊMITOS: • Frêmitos são sopros (quando auscultados) e quando sentidos são chamados de frêmitos • Causados pelo turbilhonamento do sangue devido a uma obstrução na artéria e gera uma certa vibração • Quando o diâmetro do vaso está ocluído em aproximadamente 50%, percebe- se um frêmito sistólico discreto. 5 Gabi Helena T69 • Obstruções maiores (80%) = aumenta a intensidade do frêmito • Sub-oclusões vasculares = desaparece o frêmito • O frêmito pode ser aumentado pelo aumento do fluxo sanguíneo regional (exercício localizado), ou por aumento do DC (Sd. hipercinéticas) • Itensidade do frêmito avaliada em cruzes (+ a ++++) PRESSÃO ARTERIAL PA = DC x RVP • DC = VS x FC • Lembrando que além do débito cardíaco e da resistência periférica, a elasticidade da parede dos grandes vasos, a viscosidade sanguínea e a volemia também influenciam na PA. • RVP: dada principalmente pela vasocontratilidade arteriolar (arteríolas possuem abundantes fibras musculares em sua camada média). Depende, em parte, da ação do SNS pelos receptores alfa e beta, além da ação dos hormônios, como as catecolaminas, angiotensina, prostaglandinas e cininas • Cada fator sofre influência do outro, portanto qualquer doença que altere um deles, terá consequências refletidas na PA PA = EQUILÍBRIO: VASOCONSTRIÇÃO X VASODILATAÇÃO • SNS o Receptores alfa: vasoconstritores o Receptores beta: vasodilatadores • Hormônios: o Angiotensina, catecolaminas: vasoconstritores o Prostaglandinas e cininas: vasodilatadores • Elasticidade da parede dos vasos: (Ao e grandes vasos) o Grande distensibilidade é uma das características dos grandes vasos, principalmente da aorta, em cujas paredes predominam amplamente as fibras elásticas o Em cada sístole o coração bombeia e o sangue é impulsionado para aorta, intermitentemente, acompanhado de uma grande absorção de energia cinética liberada a cada onda de pulso o Absorvem a energia cinética liberada a cada onda de pulso. o É determinante da PA sistólica • Volemia: O volume de sangue contido no sistema arterial interfere de maneira direta e significativa nos níveis das pressões sistólica e diastólica o Hipovolemia = redução da PA o Hipervolemia = aumento da PA 6 Gabi Helena T69 • Viscosidade Sanguínea: influência relativamente pequena o Relação com a velocidade das ondas de pulso e com a PA o Hiperviscosidade = ↑ PA (policitemia) o Hipoviscosidade = ↓ PA (anemia) FATORES REGULADORES DA PA: • Córtex cerebral • Hipotálamo (vasopressina- ADH) • Centros vasomotores • SNA (Simpático e Parassimpático) • Suprarrenais (aldosterona, corticóides, prostaglandinas) • Rins (Renina, angiotensina) • Barorreceptores VERIFICAÇÃO DA PA: • Manguito de tamanho adequado: 2/3 do comprimento do braço • Padrão: 14 a 20 cm de largura X 35 a 40 cm de comprimento • Manguito estreito: medida da PA mais alta que a real • Manguito largo: medida da PA mais baixa que a real • Método direto: melhor medida e menos usada por ser invasiva. Precisa fazer uma punção arterial, conectando o cateter à artéria do paciente, então cada fluxo de sangue que chega na ponta do cateter já informa a PA exata daquele momento. Utilizado quando precisamos saber a PA de forma imediata, como em situações cirúrgicas, UTI... • Método indireto: necessário colabar a artéria que está sendo verificada, para observar o retorno do fluxo de sangue • Esfigmomanômetros: mercúrio, anaeróide, eletrônico ou digital TIPOS DE APARELHOS • Coluna de mercúrio: padrão ouro • Aneróide: deve ser calibrado semestralmente • Eletrônicos ou Digitais: não são recomendados para uso hospitalar TÉCNICA • Repouso (3 a 5 min) 7 Gabi Helena T69 • Posição adequada do paciente (artéria braquial ao nível do coração) • Inicialmente palpar a artéria braquial • Manguito: 2 a 3 cm da fossa cubital (não pode ficar em cima) 1. Realizar método palpatório (artéria radial) 2. Realizar método auscultatório (insuflar de 40 a 50 mmHg acima da pressão sistólica determinada pelo método palpatório) • 1 a 3 min de intervalo entre as medições, pois quando colabamos a artéria do paciente, ela perde um pouco do tônus e necessita de um tempo para recuperar esse tônus • Nunca colocar o manguito sobre a roupa do paciente • O estetoscópio deve estar em cima da artéria braquial (e não na lateral) e nunca embaixo do manguito FASES DE KOROTKOFF • Sons de korotkoff: à medida que desinfla o manguito, volta a ocorrer a passagem do sangue pela artéria antes colabada, surgindo ruídos que definem 5 fases • Fase I (aparecimento de sons): primeiro som, claro, nítido, determinado pela velocidade, força e volume de sangue. A força da onda sistólica é maior que a resistência oferecida pelo manguito. Corresponde à PAS • Fase II (batimentos com murmúrio): murmúrio formado pela reverberação da contracorrente dos vasos • Fase III (murmúrio desaparece): os batimentos passam a ser mais audíveis e acentados • Fase IV: abafamento dos sons • Fase V (desaparecimento de sons): último som. Restabelece-se o calibre normal da artéria e o sangue não provoca mais ruídos. Corresponde à PAD • Hiato auscultatório: intervalo em que os sons não são audíveis, geralmente entre as Fases I e II, por aproximadamente 30 a 40 mmHg o É fonte comum de erro na medida da PA o Evita-lo realizando m. palpatório antes do auscultatório o Quando não se faz o método palpatório, não temos noção da pressão sistólica, podendo confundir o primeiro e o segundo som, assumindo erroneamente que o segundo som é a pressão sistólica, subestimando a PAS ou então superestimando a PAD. Para que isso não ocorra é 8 Gabi Helena T69 necessário sempre fazer o método palpatório para quando for ser realizado o método auscultatório, insuflar de 40 a 50 mmHg acima da PAS do método palpatório MEDIDA DA PAM • Reflete a perfusão tecidual e seu valor corresponde a uma média da PA sistólica e diastólica. • Duas formas de medição: Direta e Indireta PAM = PAd + (PAs – PAd) 3 PA EM CRIANÇAS • Usar manguito adequado ao comprimento do braço • Evitar medir a PA com a criança chorando (aumenta a PA em até 50mmHg) • Em crianças muito pequenas: determinar a PAS pelo método palpatório • Devido à dificuldade de ouvir os ruídos em crianças, muitas vezes, a pressão diastólica é determinada pela fase IV de Korotkoff PA EM IDOSOS • Devido à frequência de hipotensão postural nessa faixa etária, é recomendado sempre fazer a medida em duas ou três posições diferentes (sentada, deitada e de pé) o Hipotensão postural: acentuada queda da PA quando o paciente se levanta no leito ou assume a posição em pé (barorreceptores podem ter disfunções) o Pacientes com risco de queda • Sinal de Osler: palpação da artéria radial, mesmo com o manguito insuflado a ponto de ocluir a artéria braquial, indica endurecimento arterial e sugere a possibilidade de “pseudo-hipertensão arterial” o Esclerose, calcificação e endurecimento da artéria braquial podem levar o Os valores reais da pressão arterial são menores que os obtidos pelo esfigmomanômetro PA EM GESTANTES • A partir do 3º trimestre a posição da pessoa gestante afeta na verificação da PA o Alteração do retorno venoso • Deve-se verificar em decúbito lateral esquerdo com o braço ao nível do coração • Verificar a pressão com o/a paciente em decúbito lateral esquerdo PRESSÃO DIFERENCIAL: PAS – PAD • Normal: entre 30 – 60 mmHg 9 Gabi Helena T69 • Pressão convergente: < 30 → Hipotensão, EAo, Derrame Pericárdico, PericarditeConstritiva, IC (durante o sono também diminui) • Pressão Divergente: > 60 → Hipertireoidismo, IAo, Fístulas arteriovenosas • Reflete a perfusão tissular periférica ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL (ITB) • Diagnóstico de doença arterial periférica • Prognóstico de eventos e mortalidade cardiovasculares • ITB = (PASt / PASb) • PASt: PAS do tornozelo • PASb: PAS do braço • ITB normal: 0,91 a 1,3 • ITB alterado: < 0,9 ou > 1,3 ERROS OBSERVADOR • Posição inadequada • Pressão excessiva do diafragma sobre a artéria • Inflação excessiva • Esvaziamento muito rápido • Colocar diafragma embaixo do manguito • Aguardar de 1-2 minutos para nova medida INDIVÍDUO • Evitar: fumo, álcool, café, cigarro, drogas, ansiedade, bexiga cheia, alimentação, dor para o procedimento • Braço ao nível do coração • Repouso de 5-10 minutos antes do procedimento INSTRUMENTO • Calibração • Largura do manguito: 40% CB 10 Gabi Helena T69 • Comprimento do manguito: 80% CB • Vazamento da valva • Integridade dos tubos de borracha TEMPERATURA • Temperatura central (variação de 0,6ºC) • Medidas de temperatura obedecem ritmo circadiano (máximo ao anoitecer entre 18 e 22 h e a menor às 2 – 4 h). • Valores térmicos aumentam: refeições, exercícios intensos, gravidez, ovulação • Temperatura Axilar: 35,5 – 37ºC o Higiene do termômetro e na região axilar • Temperatura Bucal: 36 – 37,4ºC o Região sublingual, termômetros individuais, respiração nasal, ingestão de alimentos • Temperatura retal: 36 – 37,5ºC o Mais precisa, culturalmente menos aceita, termômetros individuais, bulbo redondo • Membrana timpânica: local ideal, aparelho caro, sem boa aceitação • Sinal de Lenander: Diferencial axilo-retal > 1ºC (pelviperitonites) • Gráficos Térmicos: Normal, Febre Contínua, Febre Irregular ou Séptica, Febre Remitente, Febre Intermitente FEBRE • Febre contínua: aquela que permanece sempre acima do normal com variações de até 1°C e sem grandes oscilações. Ex: febre tifoide, endocardite infecciosa e pneumonia • Febre irregular ou séptica: picos muito altos intercalados por temperaturas baixas ou períodos de apirexia. Não há uma padrão nestas variações. São totalmente imprevisíveis e bem evidenciadas quando se registra a temperatura várias vezes ao dia; um exemplo típico é a septicemia. Aparece também nos abscessos pulmonares, no empiema vesicular, na tuberculose e na fase inicial • Febre remitente: há hipertermia diária, com variações de mais de 1°C e sem períodos de apirexia. Ocorre na septicemia, pneumonia, tuberculose • Febre intermitente: a hipertermia é ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal; isto é, registra-se febre pela manhã, mas esta não aparece à tarde; ou então, em 1 dia ocorre febre, no outro, não. Por vezes, o período de apirexia dura 2 dias. A primeira se denomina cotidiana, a segunda terçã e a última quartã. O exemplo mais comum é a malária. Aparece também nas infecções urinárias, nos linfomas e nas septicemias • Febre recorrente ou ondulante: período de temperatura normal que dura dias ou semanas até que sejam interrompidos por períodos de temperatura elevada. Durante a fase de febre não há grandes oscilações; por exemplo: brucelose, doença de Hodgkin e outros linfomas • Obs: aumento fisiológico da temperatura: ovulação durante o ciclo menstrual, após exercícios físicos e após as refeições 11 Gabi Helena T69 FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Controle: autônomo + voluntário Centros respiratórios da medula e bulbo Quimioceptores: pO2, pCO2, pH FR normal: 15 a 21 mpm Ritmo: o Regular o Irregular Frequência: o Taquipneia > 24 mpm o Bradipnéia < 14 mpm Técnica: observar os movimentos respiratórios do paciente (expansão torácica ou abdominal), sem tossir ou falar
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