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THAÍS SILVA BATISTA PORTOFÓLIO Portfólio final, apresentado a Faculdade Santo Agostinho de Itabuna-Afya, como requisito de avaliação da Disciplina de Integração Ensino, Serviço e Comunidade (IESC II) da matriz curricular do curso de Medicina. Orientadora: Flavia Pavaneli Itabuna, 27 de Novembro de 2019 MEMORIAL 1 Entrei no curso de Medicina da Faculdade Santo Agostinho de Itabuna no primeiro semestre de 2019, minha trajetória desde a aprovação tem sido regada de muito encanto pela área escolhida, sensibilidade pelo convívio com o diferente, superação das minhas próprias dificuldades e entusiasmo pela futura formação. A turma II, da qual faço parte, foi a segunda a ser formada na instituição, e foi acolhida pela turma I, que durante uma semana se dedicou em tornar nosso primeiro contato com o mundo acadêmico um grande estimulo ao que nos espera nos próximos anos. Nesse contexto, espero que o curso me instrumentalize, teoricamente falando, na busca por uma medicina humanizada, que ele me assegure na construção da minha melhor versão como acadêmica, e futura profissional, que seja como um instrumento, através do qual eu possa revelar o meu melhor em tudo que a mim for dirigido a fazer e/ou aprender. Além disso, conjecturo que o curso seja o principal auxilio perante a necessidade de atuar na prevenção, diagnóstico, tratamento e cura de doenças. Diante do exposto, apesar de um ano ainda ser pouco para definir a provável dificuldade dos próximos cinco, é inquestionável que a formação em Medicina é complexa e carregada de obstáculos, os quais exigem imensa responsabilidade desde o inicio da graduação, uma vez que a vida e a saúde do próximo atuam como centro de atenção e objeto de conhecimento. Isso significa dizer que o bem estar do ser humano, em sua condição biopsicossocial, são o foco da nossa atuação desde a graduação até a futura formação profissional, e que essa caminhada deve ser preenchida de empatia, solidariedade e equidade. MEMORIAL 2 A disciplina Integração Ensino, Serviço e Comunidade (IESC) assume relevância extrema em nossa caminhada acadêmica, não apenas pelo contato direto com distintas realidades, ou com a prática médica (inicialmente em nível de observação), mas, sobretudo pela capacidade ofertada pela disciplina de criarmos uma visão ampliada e prática de cada esfera situacional que a Unidade Básica de Saúde oferece. Nesse sentido, a UBS, como elemento central da disciplina, instiga a apropriação de um referencial teórico capaz de explanar os princípios da UBS, bem como os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) priorizando a necessidade de construir uma medicina cada vez mais humanizada por meio do trabalho articulado de estudantes, professores e trabalhadores do cenário. Nesse contexto, creio que existe um somatório de habilidades individuais e que minha contribuição perpassa principalmente pela capacidade de ser sensível a necessidade do próximo, de ser empática e comunicativa dentro e fora da Unidade, dentre outras. Quanto às competências que espero da prática posso destacar a capacidade de analisar o individuo em seu contexto biopsicossocial de forma assertiva e equânime, além de aprimorar as técnicas ali permitidas que privilegiem as atividades acadêmicas e profissionais. E ainda aprimorar as competências já existentes na busca por um completo e satisfatório perfil profissional que seja principalmente humano e justo. IESC 14.08.2019 Primeira prática do segundo semestre, como de costume não tivemos muita ação durante a manhã e o médico chegou atrasado. A prática do dia 04 teve como objetivo definirmos a elaboração de um mapa que seria exposto na unidade com as devidas distribuições de agentes comunitários, levamos um esboço do barro retirado do Google maps, mas devido a sua desatualização, foi necessário destacar muitas mudanças a serem feitas. A importância desse mapa para uma Unidade Básica de Saúde perpassa pela extrema necessidade de conhecer e delimitar a área de abrangência e assistência da UBS, bem como aprimorar as demandas de cada localidade para melhor efetivação das atividades. Nesse sentido, a territorialização é descrita por Robert Sack (1986) como uma estratégia dos indivíduos ou grupo social de controlar, e delimitar uma área efetivando o poder de ação. Partindo dessa perspectiva, esse processo, em uma comunidade que circunda a Unidade Básica de Saúde, assume imensa relevância no que se refere à possibilidade de qualificar e quantificar os serviços de forma positiva e direcionada, de acordo as necessidades de cada individuo. (Fiocruz, 2009). IESC 28.08.2019 Na manhã do dia 28 os dois grupos da professora Flávia estiveram reunidos na Igreja Assembléia (-----) e realizaram uma ação com a temática sobre a importância do aleitamento materno. Por motivo de saúde não pude estar presente, mas a partir de relatos dos próprios colegas o encontro foi muito positivo no que tange a efetivação do objetivo do dia, palestrar acerca do aleitamento. Em um primeiro momento os grupos se encontraram na UBS para definirem os últimos detalhes da ação, em seguida partiram para a Igreja onde seria explanada a palestra. A palestra foi conduzida pelas alunas Clara e Laura, além da contribuição das Enfermeiras Aline e Tercilia e de alguns ACS. O encerramento, num segundo momento, foi marcado pela partilha de alguns alimentos. IESC 04.09.2019 A prática do dia 04 foi marcada pela presença dos dois grupos e teve como objetivo principal acertarmos os últimos detalhes do mapa, que seria produzido por nós para UBS. Levamos um esboço do mapa e os ACS, com conhecimento que tinham da área, auxiliaram nas mudanças que precisariam ser feitas no mapa. A enfermeira Aline se prontificou a elaborar um esboço completo uma vez que a área de cada agente sofreu mudanças significativas devido ao falecimento de uma ACS. Em um segundo momento, buscamos por alguns dados epidemiológicos da unidade a cerca das efemeridades que acometem a população, mas por motivo da redistribuição de áreas, esses dados estavam escassos. Ainda assim, pegamos o que tinha. Em um ultimo momento, definimos como seria realizada a ação na creche Elzo Pinho no próximo dia 11, cuja temática era a higienização pessoal das crianças. Em consonância, a teoria da semana teve como norte o Documentário caminhos da reportagem: retrato da pobreza no Brasil e o capitulo 5 - Condições de saúde da população brasileira- do livro “Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil”. Ambos apontam que a pobreza no Brasil apresenta elevados patamares, e que grandes índices de desigualdade socioeconômica persistem, mesmo com o avançar dos tempos. Essa realidade demonstra também que a qualidade de vida e as condições de saúde que determinada população possui é resultado direto do contexto, dentro qual ela esta inserida, ou seja, uma comunidade em extrema pobreza é mais propensa ao acometimento por doenças do que uma comunidade com nível econômico elevado. A partir desse contexto foi possível relacionar os poucos dados que obtivemos com a realidade socioeconômica do bairro, uma vez que tanto a presença de doenças quanto a questão de higienização das crianças apresenta estreita relação com a realidade segundo a qual estão inseridos. E positivamente, quando comparados a outros Bairros do município, o Bairro Mangabinha não se configura com extremapobreza, essa realidade favorece o processo do “cuidar” estendido da UBS à população. IESC - 11.09.2019 Na pratica do dia 11 a ação foi realizada na creche Elzo Pinho do Bairro Mangabinha, e foi compartilhada pelos dois grupos do IESC além dos alunos de enfermagem da Unime. A creche atende crianças de até 3 anos de idade da comunidade auxiliando o papel da família no cuidado com o menor assume um importante papel em diversos contextos do desenvolvimento infantil. Em vista disso, tendo em vista a necessidade de frisar a necessidade de manter uma boa higienização pessoal, tanto dentro quando fora de casa, nos optamos por fazer uma apresentação lúdica e interativa. O objetivo do dia era de levar informações e instruções sobre a higienização para as crianças da creche, com praticas de escovação, lavagem de mãos e tutorial de banho, levamos para as crianças a importância de manter esses hábitos saudáveis desde pequenos. Em um primeiro momento, foram transmitidos dois vídeos com o passo a passo na hora do banho, em seguida, a lavagem de mãos foi realidade com tinta, e tudo na intenção de demonstrar para as crianças a importância de uma adequada higiene. Além disso, entregamos saquinhos com alguns itens, como escova de dente, creme dental e pente fino. De acordo com Almeida (2009), existe necessidade de se buscar nas escolas a importância pela higienização e conscientização moral e intelectual acerca da higiene. Nesse contexto a higiene pessoal configura-se dentro de uma individual e familiar eu precisa ser somada ao papel da escola na ânsia de prevenir diversas doenças desde as parasitarias até toxinfecções. Dentro desse contexto Rocha (2010) afirma que cabe à escola como esfera da educação tentar demonstrar através de uma educação diária a importância de se obter conhecimentos necessários para que haja principalmente entre os alunos noções de hábitos de higiene pessoal. IESC - 18.09.2019 Na manhã do dia 18 esteve presente na unidade apenas o meu grupo. Foi uma manhã na qual treinamos aferição de pressão entre nós mesmos enquanto nos preparávamos para realizarmos visitas domiciliares sob a supervisão do ACS Giovane. As visitas foram realizadas em dupla, trio e individualmente e foram direcionadas à população hipertensa e diabética da área que o Giovane assiste. Portando um questionário com questões acerca do acompanhamento domiciliar por meio da unidade, da regulação da alimentação, do controle da pressão arterial, e do uso de remédios, dentre outras questões, seguimos de casa em casa completando cerca de aproximadamente 10 visitas ao todo. Partindo da necessidade de frisar a relevância dessa ação, vale ressaltar, que esse processo baseia-se na perspectiva de que em cada ambiente há uma recepção e uma realidade diferente, segundo a qual cada indivíduo administra uma forma de lidar com a doença. Isso significa dizer, portanto, que a visita domiciliar baseia sua importância na necessidade de se estabelecer um vínculo com a comunidade de forma à ofertar uma assistência compatível com suas necessidades de uma forma integral e facilitadora do planejamento das ações e saúde agindo como “suporte social às famílias”. (Cogitare Enferm. 2011 Jul/Set; 16(3):492-7). IESC – 09.10.2019 Um dos objetivos da pratica do dia 09 era que nos acompanhássemos algumas consultas do medico da unidade, mas infelizmente, como de costume, ele demorou de chegar e não se mostrou receptivo para ter nossa presença em sala durante o atendimento. Partindo dessa perspectiva, percebe-se Em um segundo momento, foram definidas as tarefas que cada grupo executaria na próxima quarta-feira, dia 16.10.2019, em que será realizada a Feira de Saúde na companhia da equipe de alunos de enfermagem da Unime e também a equipe da UBS. Além disso, um dos objetivos que concretizamos nesse dia 09 foi planejar o que cada grupo ficaria responsável em relação à pesquisa dos agravos e doenças de notificação compulsória, para posteriormente apresentarmos na UBS para toda equipe da unidade no dia 20.11.2019. Dentro desse contexto, em vista da dificuldade do profissional de saúde em mensurar a qualidade de vida da população na qual ele se insere, os Indicadores de Saúde surgem como um método capaz de facilitar a quantificação e a avaliação das informações produzidas nesse cenário. Em síntese, indicadores de saúde são medidas que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde, sua construção é um processo cuja complexidade pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doença, até o cálculo de proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados, como a esperança de vida ao nascer. (BVSRIPSA). Nesse sentido, a apresentação do dia 20 vai ser de suma importância para a comunidade como um todo, uma vez que todos da unidade passaram a ter uma visão mais clara e objetiva dos indicadores de saúde que os rodeiam. IESC 16.10.2019 A pratica do dia 16 foi marcada pela realização da Feira de Saúde que contou com a presença dos dois grupos do IESC em parceria com os alunos de Enfermagem da Unime e teve como temática principal o Outubro Rosa. Dentro desse contexto foram realizadas palestras com fins de educação nutricional, além de terem sido ofertadas fichas para agendamento de exames de mamografia. Além disso, foram realizados, durante toda a manha, exames de citologia e Testes Rápidos para verificar a presença de Hepatite B, Hepatite C, Sifilis e HIV em diversas mulheres. Para Mayara Marques, coordenadora de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids e Hepatites Virais da SES, a importância do teste rápido resume-se no fato de ser um meio capaz de permitir que as pessoas que possuem determinadas doenças possam ter acesso ao tratamento necessário. Pode ser realizado em qualquer época do ano e é indicado para todas as pessoas que possuem vida sexual ativa. Importante lembrar que quanto mais cedo o vírus for descoberto mais cedo o tratamento terá inicio e a probabilidade de que o caso evolua para Aids acaba sendo reduzida, por isso é recomendado que todas as pessoas que desconhecem seu estado sorológico realizem o teste. A mamografia por sua vez é o exame de raio-x para detecção do câncer de mama realizado em um equipamento denominado mamógrafo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) sugere que a mamografia seja realizada, no máximo, a cada dois anos em mulheres de 50 a 69 anos. A detecção e diagnóstico precoce aumentam as chances de cura, além disso, a realização do tratamento clínico e cirúrgico na fase inicial da doença permite uma abordagem menos agressiva ou mutiladora. Ademais, é importante ressaltar que o auto-exame é de suma relevância para a percepção inicial de qualquer nódulo palpável que indique a necessidade de uma mamografia, ou seja, é importante frisar a necessidade de se tocar. Por fim, é importante ressaltar, que todos os alunos passaram por todas as etapas desse evento, desde o acolhimento das pessoas da comunidade, incluindo a efetivação das fichas e encaminhamento, até o acompanhamento nos exames de citologia e teste rápido. O que foi de suma importância para compreensão ampla do evento bem como de sua importância. O evento contou também com a participaçãode um grupo que acolheu a população com musicas e animação. Ao fim da manhã, encerramos o evento com um café da manhã. IESC 06.11.2019 Na manhã do dia 06 apenas o meu grupo composto por Clara, Ana Clara, Laura, Luiza, Thiago, Jonathan e eu, esteve presente na UBS. O principal objetivo do dia era acompanhar consultas com a enfermeira Tercilia e com uma das alunas de enfermagem da unime, sob supervisão da professora. Importante destacar que todos tivemos a oportunidade de acompanhar uma ou duas consultas, o que foi enriquecedor pra nossa experiência como acadêmicos. Apesar de alguns estudos afirmarem que a presença de um estudante durante o atendimento tende a limitar a privacidade do paciente, causar incômodo e constrangimento na revelação de informações, a percepção da maioria dos pacientes em relação a presença dos estudantes durante o atendimento é positiva, e de suma importância na formação do acadêmico. De acordo com Jaqueline Berwanger, a observação das condutas dos professores durante os atendimentos e o contato direto com os pacientes propiciam aos estudantes oportunidade essencial para sua formação científica e humanística. Sob esse viés, eu tive o prazer de assistir dois atendimentos comuns de monitoramento da medicação para duas pacientes hipertensivas, patologia comum no Bairro. Uma colega, Ana Clara, acompanhou um pré-natal de uma paciente, onde a professora da Unime pode demonstrar por meio de um papel como esse exame deveria ser feito, além de destacar sua importância para a gestante. Em um segundo momento, nos reunimos com os alunos de enfermagem da Unime, em uma das salas da unidade, para definirmos o evento do próximo encontro, dia 13, cuja temática seria o Novembro Azul. Por fim, ainda fui atendida pelo dentista da Unidade, por que semanas antes quebrei o dente e ele se prontificou para arrumar. Além disso nos demos conta da presença do mapa da área do bairro que acabou sendo produzido pelos colegas da Unime. IESC 13.11.2019 O IESC do dia 13 foi realizado na Praça João Mangabinha e contou, mais uma vez, com a participação de ambos os grupos da professora Flavia juntamente com os alunos da Unime. A pratica desse dia teve como temática o Novembro Azul e a relevância do exame de próstata. Nesse contexto, teve a realização d triagem, seguida de exame de glicemia e ainda foram realizados Testes rápidos, tudo especialmente em homens, uma vez que era o foco da ação. O Brasil está entre os países com alta taxa de incidência de câncer de próstata e na maioria dos casos o tumor apresenta um crescimento lento levando cerca de 15 anos para atingir 1cm³de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde responsável pela coordenação e execução desta Política de Prevenção e Controle. A incidência e a mortalidade aumentam, significativamente, após os 50 anos de idade, além disso, a história familiar, ou seja, pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença (Swaminathan V. 2012). A relevância desse evento se dá pela necessidade de alertar a população a cerca da importância dos exames de rastreamento para o câncer de próstata, uma vez que o mesmo está entre os cincos tumores malignos mais frequente no mundo. É necessário ressaltar também, que sua importância se da pela necessidade de eliminar a resistência ao exame que ainda prevalece em grande parte da população. O exame não foi realizado no dia devido a falta de recursos, privacidade, médico e lugar adequado, mas foram distribuídos panfletos a cerca dessa patologia. Por fim, é importante ressaltar, que todos os alunos passaram por todas as etapas desse evento, desde o acolhimento das pessoas da comunidade, incluindo a efetivação das fichas e encaminhamento, até o acompanhamento nos exames de citologia e teste rápido. O que foi de suma importância para compreensão ampla do evento bem como de sua importância. IESC 20.11.2019 A manhã do dia 20 contou com a participação dos dois grupos e marcou o encerramento do semestre. Objetivo do inicial era explanar para os funcionários, ACS, enfermeiras e médico da unidade alguns dados coletados do SINAM, mas apenas a enfermeira Tercilia pode estar presente, devido a falta de espaço da unidade para acomodar todos em um único lugar. Esses dados foram explanados por Milena e Admilson que a priori demonstraram que a dengue é o principal vilão do bairro. No momento da explanação dos dados foram relatadas as mazelas da unidade, sobretudo quanto à anuência do Médico, que inúmeras vezes mostrou-se inadimplente, negligente, e irresponsável para com a população, se abstendo da obrigação de fazer procedimentos básicos, como sutura, retirada de objetos estranhos ou ainda uma unha encrava. Essa realidade anula o projeto da UBS em sua própria definição de ser a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) e faz com que e processo de adesão e confiabilidade para com a unidade reduza significativamente. Os profissionais médicos que atuam nas UBS são do programa Mais Médicos, e compõe uma equipe com demais integrantes da atenção básica – dentista, ACS, enfermeira – assumindo o objetivo de atender cerca de 80% da população e quando houver necessidade encaminhar para os demais serviços mais ampliados. Destacar essa realidade é importante uma vez que uma maioria dos que compõem a UBS são especialistas em medicina de família e comunidade e assim como tal definição adianta, eles devem priorizar essa teoria a partir de uma ação consoante que infelismente não acontece na Unidade de Saúde Nilton Ramos. (Mais médicos.GF) . ANEXOS APÊNDICE 1 Mapa produzido pelos alunos de enfermagem da Unime DIAGNOSTICO SIATUACIONAL Como já exposto no presente portfólio, com base nos dados coletados do SINAM, um dos grandes problemas que afetam a área da Unidade Nilton Ramos é a incidência de Dengue e sua profilaxia é relativamente simples quando comparada as inúmeras complicações e doenças que o seu vetor, Aedes aegypt, pode causar. Por ser um mosquito domestico e de fácil proliferação em agua parada o vetor se dissemina facilmente, e requer uma atenção que perpassa a união de fatores sanitário, ambiental e comportamental, a partir dos quais a interação entre comunidade e população seja suficiente para anular essa realidade. É preciso que a unidade priorize campanhas em prol dessa erradicação e que a comunidade, como principal alvo, assuma sua parte como efetivador das profilaxias a partir de ações simples, que vão desde ao uso de telas em janelas até a manutenção da limpeza de calhas e vasos de plantas. 2 Fonte: DATASUS REFERENCIAS Dias GS.YukaRSC.O conhecimento sobre o câncer de mama e a mamografia das mulheres idosas frequentadoras de centros de convivência em São Paulo (SP, Brasil). Curso de Graduação em Gerontologia, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo Edirlei Machado dos Santos¹, Sandra Helena GomesMorais² A VISITA DOMICILIAR NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS. Cogitare Enferm. 2011 Jul/Set; 16(3):492-7 Almeida SM, Oliveira PP, Onofre PSC, Viegas SMF, Rodrigues AB Exames rastreamento câncer próstata Belinelo RGS, Miranda GM.Territorialização em saúde. 2009. Fiozruz. Acessado em 23/11/2019 às 02:10. Revista F@pciência, Apucarana-PR, ISSN 1984-2333, v.10, n. 1, p. 31 – 39, 2014
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