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1 CIRURGIA GERAL 14 Marina Prietto ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO CONCEITO: Define-se com um sangramento intra-abdominal; Clinicamente, apresenta achados de uma síndrome hemorrágica: - Palidez | Taquicardia | Hipotensão | Má perfusão | Anemia Sinais de peritonite surgem de forma tardia!! OBS: Sangramentos em retroperitônio pode não apresentar alterações abdominal exuberantes (paciente pode relatar dor no dorso); ETIOLOGIAS: ▪ Gastrointestinais; | Ginecológicas | Trauma; EXAMES COMPLEMENTARES - Estabilidade hemodinâmica? SIM; - Choque grau I ou II? DEPENDE; - Choque grau III ou IV? NÃO Quais exames preferenciais? - LABORATÓRIO: Hemograma, BETA HCG, TP e TTPA, gasometria arterial e lactato; Outros exames podem ser solicitados de acordo com a suspeita: Amilase, lipase etc; - IMAGEM: TC com contraste (na maioria das vezes), ou USG abdominal ou transvaginal; ANEURISMA ROTO DE AORTA ABDOMINAL Quadro clínico: Dor intensa (começou leve, mas agravou rapidamente); De localização mesogástrica ou lombar; Com sinais de perda sanguínea. Taquicardia e hipotensão podem estar associados. Massa abdominal pulsátil Diagnóstico: - É basicamente clínico; - Porém, pode ser complementado por uma TC ou USG; - O exame vai depender de 2 variáveis: 1. Paciente se apresenta estável ou instável? 2. Possui diagnóstico prévio ou não tem nenhum diagnóstico? CISTO OVARIANO HEMORRÁGICO Apresenta um quadro clínico inespecífico; - Dor em fossa ilíaca - Normalmente no meio do ciclo menstrual - Menor sangramento (não evolui com gravidade, sem instabilidade hemodinâmica); Diagnóstico: USG pélvico transvaginal; Na maioria das vezes a conduta é expectante + analgésicos; Paciente ASA 5 (provavelmente) 2 CIRURGIA GERAL 14 Marina Prietto GRAVIDEZ TUBÁRIA ROTA A clínica é basicamente de dor abdominal intensa + atraso menstrual; A dor se localiza em abdome inferior (é obrigatório fazer o diagnóstico diferencial com apendicite) Ao diagnóstico: solicitação do Beta HCG + USG pélvico transvaginal; CONDUTA: A conduta desses pacientes pode variar um pouco; Entretanto, se esse paciente começa a apresentar sinais de gravidade, é necessário a realização: 1. M.O.V.E – para a sala de emergência; Monitorização, Oxigenação, acesso Venoso e Exames 2. Cirurgia de emergência: Videolaparoscopia (idealmente, se estável) ou uma laparotomia exploratória; Instabilidade hemodinâmica, não fazer videolaparoscopia (o pneumoperitônio para entrada do vídeo pode comprimir a cava e gerar mais instabilidade no paciente); Tratamento conservador: - Hemodinâmica estável e ausência de sangramento ativo - Manter a monitorização e reavaliações; - Avaliar valores iniciais e seriar hematócrito e hemoglobina;
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