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Slide de Abdome Agudo Pediátrico

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Abdome agudo na 
pediatria
Ligantes: Gabrielle Luciano e Karoline Lima
INTRODUÇÃO
01
O abdome agudo é caracterizado por uma dor
abdominal súbita e intensa, normalmente associada a
sinais e sintomas de envolvimento abdominal
Dor abdominal
Pode se tratar de uma condição 
autolimitada ou de uma emergência 
clínica ou cirúrgica
A dor abdominal é uma queixa 
frequente nas emergências 
pediátricas, e é importante que o 
médico realize a avaliação adequada 
para indicar a conduta necessária
Dor abdominal
Vômitos e sinais 
sistêmicos
Choro
Dor súbita e recidivante Interrompe 
brincadeiras
Despertar noturno
Alterações físicas e 
fisiológicas
Sinais de alarme na dor abdominal
• A idade é um importante fator a ser
considerado no diagnóstico diferencial;
• Além das causas, os sintomas também
podem variar de acordo com a idade, sendo
a anamnese indispensável, além da
observação de sinais e sintomas e da
avaliação clínica e radiológica, quando
necessária.
Diagnósticos diferenciais
Diagnósticos diferenciais
Idade Diagnósticos mais prováveis
< 2 anos
Gastroenterite, constipação, ITU, intussuscepção, volvo, hérnia encarcerada, doença de 
Hirschprung, estenose hipertrófica de piloro, atresia jejunal
2 a 5 anos
Gastroenterite, apendicite, constipação, ITU, intussuscepção, volvo, trauma, adenite 
mesentérica, pneumonia
5 a 12 anos
Gastroenterite, apendicite, constipação, ITU, trauma, pneumonia, adenite mesentérica, faringite 
aguda, púrpura de Henoch-Schönlein
> 12 anos
Apendicite, gastroenterite, constipação, dismenorreia, anexite, torção ovariana, gravidez 
ectópica, dor da ovulação, nefrolitíase
Conforme a faixa etária do abdome agudo na pediatria
AVALIAÇÃO CLÍNICA
02
Avaliação Clínica 
01 Descartar trauma e realizar 
estabilização hemodinâmica, 
juntamente com a coleta da 
história clínica do paciente. 
Os exames de laboratório e 
de imagem são ferramentas 
importantes no diagnóstico e 
devem ser solicitados em 
tempo hábil
02 Realizar exame físico 
minucioso do abdome, além 
de pesquisar causas extra-
abdominais
Exames complementares
Exame físico Avaliação cirúrgica
Condutas iniciais
Quando há suspeita de 
quadros cirúrgicos, deve ser 
solicitada a avaliação 
cirúrgica pra definição de 
condutas
04
03
Avaliação inicial e 
Estabilização. 01
Descartar trauma, reconhecer sinais 
respiratórios e hemodinâmicos de 
gravidade e estabilizar o paciente. 
Avaliação clínica
Avaliação rápida: 
Vias aéreas 
Respiração e circulação 
Nível de Consciência 
Aspecto da pela 
Estar atento aos sinais clínicos que justificam a avaliação 
cirúrgica urgente 
Estado geral do paciente 
Dor abdominal intensa e piorando
Vômitos com características de risco 
Rigidez Abdominal involuntária 
Sinal de líquido ou sangue na cavidade abdominal 
Avaliação Secundária 01
Após a estabilização, deve-se pensar em 
uma anamnese direcionada. 
Avaliação clínica
Sintomas principais 
Febre 
Vômitos Padrão de evacuações 
Ordenação cronológica dos sintomas 
02 Realizar exame físico 
minucioso do abdome, além 
de pesquisar causas extra-
abdominais
Exame físico
Avaliação clínica
Estado Geral 
Sinais vitais 
Exame abdominal completo. 
Exame Físico extra-abdominal
Pneumonia (murmúrio vesicular diminuído)
Pericardite (abafamento das bulhas ou atrito 
pericárdico). 
Miocardite (ritmo de galope e taquicardia)
Púrpura de Henoch-Schonlein (petéquicas, rashs
cutâneos)
Exames Subsidiários 03
1. Hemograma completo 
2. Exame qualitativo de urina
3. Teste de gravidez 
4. Exames de Imagem
Raio- X 
Ultrassonografia 
TC
Outros: Série contrastado do trato 
gastrointestinal superior 
Enema Contrastado 
Avaliação clínica
Exames Subsidiários 03
Avaliação clínica
Avaliação clínica
• Tratar o paciente – não o raio-x ou exames laboratoriais
• As crianças nem sempre se comportam como o espero
• Menor criança = Sintomas menos específicos
• Exames normais podem enganar
• Má-rotação, invaginação e apendicite podem matar 
Não esquecer! 
PRINCIPAIS CAUSAS
03
TERCEIRA
Maior causa de morte traumática na 
infância
8%
Das admissões em centros de trauma
Trauma abdominal
Particularidades 
anatômicas
As características anatômicas 
do corpo infantil em 
desenvolvimento são 
diferentes das do adulto, 
tornando as crianças mais 
vulneráveis ao trauma
A maior parte dos traumas na 
infância é fechada, 
correspondendo a 85% dos 
casos, devendo ser feita uma 
boa investigação através de 
sinais clínicos e de exames 
laboratoriais
As lesões de órgãos sólidos 
(baço e pâncreas) são mais 
frequentes, mas lesões de 
vísceras ocas também podem 
ocorrer, normalmente 
associadas a acidentes com 
guidão de bicicleta e com 
cinto de segurança ou a 
maus-tratos
Dificuldade de 
identificação
Lesões mais comuns
Trauma abdominal
Trauma abdominal
• Exame físico: resistência à palpação, 
equimoses, escoriações, hematúria e redução 
da pressão sistólica;
• Exames laboratoriais: hematológico global, 
coagulograma, amilase/lipase, 
aminotransferases e EAS podem guiar as 
próximas condutas;
• Exames de imagem: o ultrassom FAST, apesar 
da baixa sensibilidade, pode ser utilizado para 
auxílio no diagnóstico por sua praticidade, 
mas sempre associado aos dados do exame 
físico e dos exames laboratoriais. A TC 
proporciona melhor visualização de lesões.
Trauma abdominal
• Entre as lesões de órgãos sólidos, as lesões no 
baço são as mais comuns, manifestando-se 
com dor no ombro esquerdo, irritação 
peritoneal no QSE e hipotensão:
• Normalmente, ocorre a recuperação do órgão 
sem necessidade de intervenção cirúrgica (90 
a 98% dos casos);
• Lesões hepáticas também podem ser 
encontradas, sobretudo em acidentes 
automobilísticos e em casos de maus-tratos;
• As lesões renais são, comumente, 
parenquimatosas e não necessitam de 
intervenção cirúrgica, mas requerem 
acompanhamento por dois anos após o 
trauma;
• O tratamento conservador é regra no trauma 
abdominal fechado em crianças.
Apendicite 
● Causa mais comum de dor abdominal de 
origem cirúrgica na infância 
● Quadro clínico: dor inicialmente em cólica 
associada a febre e vômitos
A criança prefere ficar quieta. 
● Dificuldade diagnóstica: 
Taxa de perfuração: 80% ( menos que 4 anos ) e 
até 100% (menores de 1 ano) 
● Diagnóstico é clínico 
Apendicite 
● Raio-x: apagamento do músculo psoas e fecalino
em FID. 
● Ultrassonografia: apêndice com diâmetro > 6 mm
● Tratamento clínico ou cirúrgico 
Deve-se manter a criança sem dieta, hidratação 
venosa de manutenção e reposição de perdas, 
analgesia, antibioticoterapia e reavaliação periódica 
para acompanhamento da evolução do quadro 
clínico. 
Apendicite 
Divertículo de Meckel
• O divertículo de Meckel caracteriza-se pela 
involução incompleta do ducto 
onfalomesentérico no íleo terminal;
• Malformação congênita mais comum do 
trato gastrointestinal;
• Divertículo: protusão sacular da parede 
gastrointestinal
• Verdadeiro: possui todas as camadas 
da parede, como é o caso do 
divertículo de Meckel (formado por 
mucosas gástrica e pancreática);
• Falso: possui apenas as camadas 
mucosa e submucosa e, normalmente, 
é adquirido.
Divertículo de Meckel
• “Regra dos dois”;
• A maioria dos portadores é assintomática;
• O sintoma mais comum é a hemorragia 
indolor causada pela úlcera formada em 
decorrência da secreção de ácido clorídrico 
no intestino delgado – o sangramento pode 
ser episódico ou recorrente, causando 
anemia;
• Algumas complicações, como obstrução, 
perfuração e diverticulite, podem ser 
encontradas em alguns casos;
Divertículo de Meckel
• O exame padrão-ouro para diagnóstico é a 
cintilografia com tecnécio, com captação do 
contraste pela mucosa gástrica ectópica;
• Outros exames complementares, como a 
ultrassonografia, a radiografia e a 
endoscopia digestiva alta, também podem 
ser utilizados para descartar outras 
suspeitas;
• O tratamento é a ressecção cirúrgica.
Intussuscepção 
intestinal 
● Segunda causamais comum de dor abdominal de 
origem cirúrgica na infância 
Pico de incidência: 5 e 9 meses 
● Etiologia idiopática ou não 
Atenção: infecções precedentes e vacina por rotavírus
● Quadro clínico: cólico intermitente, súbita, severa, 
vômitos persistentes, evacuações com 
sangue/muco. 
Sinal de Sand 
Intussuscepção 
intestinal 
● Raio- X: Distensão abdominal, Níveis Hidroáreos, 
Edema de alças 
● Ultrassonografia: Sinal do “alvo”
“Pseudo-rim”
Intussuscepção 
intestinal 
● Enema opaco: Sinal de “casca de cebola ”
Pode ser tanto diagnóstico como terapêutico 
Taxa de sucesso na redução cirúrgica em 80%
● Cirurgia: Insucesso por enema
Presença de sinais de perfuração intestinal 
Choque 
QUESTÕES
04
Em relação à Intussuscepção, ou invaginação intestinal,
podemos afirmar:
1. É uma das causas menos frequentes de abdome
agudo obstrutivo no lactente.
2. Não existe correlação de uma maior frequência
dos casos em determinados meses do ano.
3. Ocorre na maioria dos lactentes desnutridos.
4. Pode ser encontrada, à palpação, no exame físico,
a fossa ilíaca direita sem preenchimento de alças
intestinais.
Em relação à Intussuscepção, ou invaginação intestinal,
podemos afirmar:
1. É uma das causas menos frequentes de abdome
agudo obstrutivo no lactente.
2. Não existe correlação de uma maior frequência
dos casos em determinados meses do ano.
3. Ocorre na maioria dos lactentes desnutridos.
4. Pode ser encontrada, à palpação, no exame físico,
a fossa ilíaca direita sem preenchimento de alças
intestinais.
Com relação à Apendicite Aguda na criança, assinale a
alternativa CORRETA:
1. É a principal causa de abdome agudo no período
neonatal.
2. Ocorre em 90% dos casos devido a obstrução da
luz apendicular por áscaris ou restos dealimentos.
3. Pode apresentar sintomas atípicos como tenesmo,
retenção urinária, disúria e nesses casos podeser
tratado clinicamente com antibióticos.
4. Quando não tratado cirurgicamente, o paciente
geralmente evolui para cura em sete a dez dias.
5. Tende a ser mais graves em crianças menores.
Com relação à Apendicite Aguda na criança, assinale a
alternativa CORRETA:
1. É a principal causa de abdome agudo no período
neonatal.
2. Ocorre em 90% dos casos devido a obstrução da
luz apendicular por áscaris ou restos dealimentos.
3. Pode apresentar sintomas atípicos como tenesmo,
retenção urinária, disúria e nesses casos podeser
tratado clinicamente com antibióticos.
4. Quando não tratado cirurgicamente, o paciente
geralmente evolui para cura em sete a dez dias.
5. Tende a ser mais graves em crianças menores.
FIM

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